359 resultados para Amido de mandioca - Características físico-químicas
Resumo:
Solos dos tabuleiros costeiros do Estado do Espírito Santo foram estudados, com o objetivo de investigar e inter-relacionar suas características mineralógicas, químicas e micromorfológicas e fornecer subsídios para a reconstrução do ambiente pedogenético. Onze perfis de solos foram descritos, coletados e caracterizados analiticamente. Em amostras de perfis selecionados, determinou-se o Fe extraído pelo ditionito-citrato-bicarbonato de sódio. Determinou-se também o Fe menos cristalino pelo oxalato ácido de amônio e o Si amorfo pelo NaOH 0,5 mol L-1. Nas amostras de mosqueados e nódulos determinou-se a proporção de hematita e goethita e a substituição em Al na goethita. Análises mineralógicas foram realizadas por métodos óticos, difratometria de raios X e análise térmica diferencial. De amostras indeformadas dos horizontes subsuperficiais foram confeccionadas lâminas delgadas para análise micromorfológica. Constatou-se que o ambiente pedogenético atual está propiciando a estabilização da caulinita e formação de goethita, removendo a hematita e possivelmente sendo responsável pelo amarelecimento (xantização) dos horizontes superficiais. O processo de segregação de ferro é evidenciado pelo seu acúmulo nos nódulos e mosqueados em relação à matriz do solo, provavelmente por difusão, sendo a fonte a matriz. Os nódulos e mosqueados vermelhos estão em processo de destruição e não de formação. As gotículas de ferro, que com freqüência ocorrem no interior dos nódulos e concreções, constituem uma etapa do processo de formação ou destruição dessas estruturas.
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Com o objetivo de verificar a possibilidade do uso dos mingaus desidratados elaborados com canjiquinha e soja em diferentes proporções (100:0; 90:10; 80:20; 70:30; 60:40 e 50:50%), em produtos alimentícios, foram estudadas a solubilidade e as propriedades emulsificantes das misturas. Os processos utilizados para a obtenção dos mingaus foram: decorticagem dos grãos de soja, branqueamento, desintegração e homogeneização da canjiquinha e soja, bem como secagem por atomização. O aumento das proporções de soja (0 a 50%) causou aumento do N solúvel em água, do índice de solubilidade de N, da proteína dispersível em água, do índice de dispersibilidade de proteína, e provocou uma ligeira diminuição da atividade emulsificante e da estabilidade de emulsão. A atividade residual do inibidor de tripsina não foi detectada nos mingaus desidratados estudados.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar: (i) a relação entre a degradação de pastagens de colonião manejadas com queima, e as modificações nas propriedades físicas e morfológicas de um Argissolo Vermelho-Amarelo da Amazônia; (ii) o crescimento radicular de pastagens com diferentes níveis de degradação; (iii) o potencial de recuperação de pastagens degradadas de colonião com a introdução de andropógon. Numa propriedade rural da Região de Marabá, PA, foram estudados quatro tipos de pastagem: pastagem produtiva de colonião (Panicum maximum Jacq.); pastagem de colonião em declínio produtivo; pastagem de colonião degradada (capoeira); pastagem de colonião degradada e recuperada com andropógon (Andropogon gayanus Kunth). Como referência das propriedades do solo antes do desmatamento, estudou-se, também, uma reserva de mata nativa. A queima das pastagens foi prática usual, e apesar disso, estas não foram adubadas. A degradação da pastagem diminuiu a cobertura do solo e o deixou exposto à chuva e ao pisoteio do gado, o que resultou em aumento da densidade do solo na camada superficial e diminuição do grau de floculação da argila e da porosidade total. A diminuição da produção da parte aérea na pastagem degradada foi acompanhada de diminuição do número de raízes no perfil do solo, e da concentração do sistema radicular próximo à superfície. O andropógon demonstrou bom potencial para recuperação das áreas de pastagens degradadas, na Região Amazônica.
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O objetivo deste trabalho foi determinar índices de maturação adequados para avaliar a influência dos estádios de maturação nas transformações físico-químicas após a colheita de goiabas (Psidium guajava cv. Pedro Sato). Frutos colhidos nos estádios de maturação, segundo a cor da casca (1: verde-escura, 2: verde-clara e 3: verde-amarela), foram armazenados a 25±1ºC e 80±5% UR e avaliados quanto às transformações físicas e químicas e percentual de podridão. No momento da colheita, a cor da casca, a firmeza da polpa e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável apresentaram diferenças significativas entre os três estádios de maturação. Durante o amadurecimento, as transformações físico-químicas foram semelhantes entre os estádios de maturação. O período máximo de viabilidade do fruto para comercialização foi de dois, quatro e seis dias após a colheita, nos estádios 3, 2 e 1, respectivamente. Os teores de sólidos solúveis totais, acidez total titulável e ácido ascórbico apresentaram baixo coeficiente de correlação com as variáveis estudadas. A cor da casca, a firmeza da polpa e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável foram considerados índices de maturação adequados para a goiaba 'Pedro Sato'.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de características físico-hídricas dos solos em atributos diagnóstico de Latossolos. Realizou-se o levantamento de atributos morfológicos, químicos, físicos, mineralógicos e físico-hídricos de cinco perfis de Latossolos Vermelhos (LV) e cinco perfis de Latossolos Vermelho-Amarelos (LVA) petroplínticos, considerados representativos dessa classe de solos no Distrito Federal. Além da caracterização dos atributos diagnóstico, a oscilação do nível freático dos solos foi monitorada por meio de poços de observação de 2,5 m de profundidade, durante um ano. Os Latossolos estudados foram considerados semelhantes química e fisicamente. Contudo, diferiram quanto às caracterizações morfológica e mineralógica, com a presença de horizontes concrecionários e goethita nos LVA. A estabilidade da goethita nesses solos foi influenciada pela oscilação do lençol freático. Constatou-se menor condutividade hidráulica saturada e menor variação da profundidade freática nos LVA, em razão da deficiência de drenagem interna causada pela presença dos horizontes concrecionários. Os LVA apresentam, portanto, menor potencial agrícola que os LV, no Distrito Federal. As características físico-hídricas de Latossolos têm pouca influência sobre atributos diagnóstico, com exceção da mineralogia dos óxidos de ferro, que apresentam os teores de goethita aumentados em condições de baixa drenagem interna.
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A partir do extrato de semente de guaraná com 0,96% de cafeína, foram testadas várias formulações para obtenção de uma bebida, utilizando-se de suco de caju clarificado e concentrado, caramelo, aromatizantes artificiais de caju e guaraná e acidulante, tendo também como variável os diversos graus de doçura (ºBrix). As melhores formulações foram selecionadas de acordo com os resultados da avaliação sensorial, onde se utilizou o teste de ordenação. A formulação selecionada foi processada e envasada em embalagens de vidro. Para determinar a aceitabilidade, o produto final foi submetido a análises físico-químicas e sensoriais.
Resumo:
A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, cultivada na maioria dos países tropicais. As práticas de pós-colheita, muitas vezes, não são suficientes para garantir uma boa qualidade da fruta quando esta é comercializada em mercados mais distantes. O 1-metilciclopropeno (1-MCP) é um produto bloqueador da ação do etileno e tem sido utilizado com sucesso em flores, hortaliças e frutos. O objetivo deste trabalho foi retardar o amadurecimento da banana-'Prata' e aumentar a sua vida útil, testando diferentes níveis do 1- MCP . Os frutos da cultivar 'Prata-Anã', provenientes de Janaúba, Norte de Minas Gerais, Brasil, foram colhidos no estádio de maturação 1, que corresponde ao estádio verde, classificados como "extra", selecionados e separados em parcelas de 10 frutos, com 3 repetições para cada tratamento. Foram utilizados 4 níveis do produto 0; 10; 30 e 90 ppb. O 1-MCP foi utilizado na formulação pó, na concentração de 0,14% de ingrediente ativo. Os frutos foram armazenados em temperatura ambiente (24ºC e 78,5 % UR) e avaliados aos 0; 4; 8 e 12 dias após a aplicação do produto. As avaliações foram: cor, despencamento de dedos no buquê, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável e pH. Com 30 ppb, o amadurecimento foi retardado por 4 dias e, com 90ppb, por 8 dias. Essa técnica apresenta-se como uma alternativa para prolongar a vida útil dos frutos dessa cultivar.
Resumo:
Objetivou-se avaliar alterações físicas e físico-químicas, relacionando-as às taxas respiratória e de liberação de etileno, durante a maturação da graviola-'Morada'. Frutos colhidos na maturidade fisiológica foram armazenados (23,4 ± 1,1ºC e 81,8 ± 10,6% UR) e avaliados aos 0; 1; 2; 3; 4 e 6 dias, quanto a: atividade respiratória (RS), liberação de etileno (ET), perda de matéria fresca, cor da casca e da polpa, firmeza, pH, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e açúcares solúveis totais (AST). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos dois dias, iniciou-se rápido aumento na RS, resultando no primeiro pico (197,60mg CO2·kg-1·h-1), que foi seguido por queda e uma fase lag. Ao término desta, iniciou-se o aumento climatérico (pico = 298,82mg CO2·kg-1·h-1). ET só foi detectada por ocasião do primeiro pico respiratório, atingindo o máximo aos quatro dias. A cor da casca tornou-se mais clara, enquanto na polpa se observou apenas redução da luminosidade. Houve coincidência entre o primeiro aumento na RS, o pico de ET e as mudanças mais significativas na firmeza, na ATT e nos teores de SST e AST. Durante o período, a firmeza diminuiu de 60 para 0,9N, e a ATT aumentou de 0,18 para 0,88% de ácido cítrico.
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O presente trabalho teve como objetivo determinar a temperatura de armazenamento e o tipo de corte que proporciona melhor manutenção da qualidade de melões minimamente processados. Melões rendilhados, híbrido Bonus II, foram processados em câmara fria a 12ºC. Os frutos foram cortados manualmente em 8 fatias longitudinais. Em um dos tratamentos, as fatias foram divididas em pedaços de aproximadamente 3 cm de base e, no outro tratamento, foram utilizadas fatias inteiras. O produto minimamente processado foi acondicionado em embalagem rígida de politereftalato de etileno e armazenado a 3; 6 e 9ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial. Foram realizadas análises físico-químicas e sensoriais a cada 3 dias, por um período de 9 dias. A coloração e o teor de sólidos solúveis totais não foram afetados pelos tratamentos. O produto armazenado a 3ºC manteve maiores valores de firmeza, independentemente do tipo de corte. A aparência foi considerada boa até o 9º dia de armazenamento e o aroma, até o 6º dia, para melões a 3ºC. Em todos os tratamentos, houve declínio das notas atribuídas ao sabor durante o armazenamento. Pelos resultados obtidos, conclui-se que a qualidade de melões minimamente processados pode ser mantida por 6 dias a 3ºC, independentemente do tipo de corte.
Resumo:
Características fisico-químicas de jabuticabas 'sabará', provenientes de 10 diferentes regiões de cultivo localizadas no Estado de São Paulo, foram analisadas de agosto a setembro de 2001 para determinação de sua qualidade. De cada local de cultivo foram colhidos 3 kg de frutos. Diferenças significativas foram observadas em todas as características avaliadas. A média de peso por fruto variou de 3,56 a 7,40g, e os frutos oriundos de pomar situado na cidade de Casa Branca - SP foram os que apresentaram os maiores pesos. As médias do índice de formato e do fruto e do diâmetro oscilaram de 0,962 a 0,990 e de 2,45 a 1,73 cm, respectivamente. A coloração dos frutos foi mais roxa-escura do que roxa. A firmeza dos frutos variou de firme a mole, e os frutos colhidos em pomares situados nas regiões de Casa Branca - SP, Pedregulho - SP e Miguelópolis -SP apresentaram-se mais firmes, sugerindo um maior potencial de conservação pós-colheita. O teor de sólidos solúveis totais variou de 11,6 a 17,9, o pH de 2,91 a 3,70 sendo maiores em jabuticabas colhidas em pomares situados nas cidades de Guaíra-SP e Ituverava-SP. A acidez total titulável, expressa em g de ácido cítrico por 100g, variou de 0,888 a 1,625, os teores de vitamina C variaram de 14,86 a 24,67 mg de ácido ascórbico por 100g, e os de carboidrato solúvel de 0,91 a 11,39g de glicose por 100g, respectivamente. Os resultados levam a concluir que as jabuticabas provenientes de pomares situados na cidade de Casa Branca-SP apresentaram melhor qualidade, sendo adequadas tanto para a indústria como para o consumo de fruta fresca e com maior potencial de conservação pós-colheita.
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O presente trabalho teve como objetivo determinar a temperatura de armazenamento que proporciona melhor manutenção da qualidade de tangores 'Murcote' minimamente processados. O processamento mínimo constou da separação do fruto em segmentos e acondicionamento dos mesmos em bandeja de polietileno rígida. O armazenamento foi realizado a 2, 6 e 12ºC. Foram realizadas análises físico-químicas e sensoriais a cada 3 dias, durante 9 dias. A aparência foi considerada boa até o 9º dia para os segmentos armazenados a 2ºC. A acidez total titulável (ATT), o teor de sólidos solúveis totais (SST) e a relação "SST/ATT" não foram afetados pelos tratamentos. A intensificação da coloração nos segmentos dos frutos ocorreu de forma gradual ao longo do armazenamento. A qualidade de tangores 'Murcote' minimamente processados pode ser mantida por até 9 dias de armazenamento a 2ºC.
Resumo:
Na composição do substrato para produção de mudas de mamoeiro, recomenda-se o uso de adubação orgânica, que traz como vantagens a melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento inicial das mudas, bem como boa resposta do mamoeiro. Os materiais orgânicos desempenham ainda um importante papel na nutrição das plantas como fornecedores de nutrientes. Contudo, observa-se que existe uma grande variação nas recomendações e quase sempre a adubação orgânica está associada à adubação mineral. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi o de verificar os efeitos do uso de esterco de curral associado ou não à adubação mineral no substrato sobre a formação de mudas de mamoeiro. O Experimento foi conduzido na FEP/UNESP/Câmpus de Ilha Solteira-SP. O delineamento utilizado foi em blocos, em esquema de parcelas subdivididas, sendo parcelas as cultivares e subparcelas os substratos. Cada parcela com 5 repetições e 10 plantas úteis por subparcela. Para a comparação das médias, utilizou-se o teste de Tukey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: a) Na formação das mudas de mamoeiro, o esterco de curral pode ser utilizado sem a necessidade de adubação mineral com o superfosfato simples e o cloreto de potássio; b) O esterco de curral foi capaz de fornecer às mudas de mamoeiro os nutrientes N, P, K, Ca, Mg e Cu, necessários para seu desenvolvimento até o transplantio para o campo.
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O manuseio inadequado na pós-colheita tem sido responsável pela desvalorização da banana no mercado interno e pela perda de oportunidade de exportação. Outro aspecto observado é que o comércio de banana é fortemente afetado pela má apresentação dos frutos e embalagens. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de frutos da bananeira Prata-Anã, por análises físico-químicas e sensoriais, comparando o armazenamento refrigerado (13ºC) e o realizado em temperatura ambiente, empregando-se diferentes tipos de embalagens (caixa de madeira tipo torito, com capacidade para 18kg, com revestimento de papelão para os frutos, caixa de madeira tipo ½ caixa, com capacidade para 13kg, com revestimento de papelão para os frutos e caixa de papelão com capacidade para 18kg). Também, foram avaliados os danos físicos que ocorrem na banana durante transporte até o centro de distribuição e após a climatização. A conservação em ambiente refrigerado aumentou sua vida útil. Não houve diferença significativa entre as embalagens quanto à conservação das frutas, tanto nos atributos indicativos de maturação, quanto no aumento dos danos físicos. Sendo assim, essas embalagens podem ser utilizadas como alternativa de proteção ao fruto.
Resumo:
Estudaram-se o efeito de diferentes tipos de embalagens e a ação do dióxido de enxofre (SO2) na conservação pós-colheita de uvas finas de mesa var. "Crimson Seedless" e "Itália". Os frutos, colhidos em propriedade agrícola situada no município de Boa Vista-RR (Lat. 2º 50' 06" N e Long. 60º 40' 28" W), apresentavam, no momento da colheita, sólidos solúveis (SS) médios de 16,50 e 14,80°Brix, para as variedades "Crimson Seedless" e "Itália", respectivamente. Antes da confecção dos tratamentos, os cachos foram higienizados em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 100 mg.L-1, previamente acidificada, por dez minutos. Utilizaram-se, para a atmosfera modificada passiva, sacolas de polietileno de baixa densidade (PEBD), sem perfuração, com 0,010; 0,015 e 0,020mm de espessura,e acondicionadas em embalagens secundárias de papelão (4kg) e de madeira (7,5kg). Para a geração do SO2, foram utilizados papéis Kraft de liberação rápida, com 3 e 8g de metabissulfito de sódio (Na2S2O5). Após a confecção dos tratamentos, os frutos foram armazenados em câmara frigorífica a 4 ± 1°C e 95 ± 3% de umidade relativa (U.R.). As avaliações foram realizadas no momento da colheita e, 7; 21; 35; 42 e 56 dias de armazenamento refrigerado, quanto à porcentagem de perda de massa fresca, taxa de desgrana e de bagas deterioradas, qualidade do engaço e teor de SS dos frutos. Após oito semanas, foi realizado teste de preferência para as duas variedades. Verificou-se, em ambas as variedades, que as uvas submetidas à ação do gerador de SO2 , contendo 3g de metabissulfito de sódio e acondicionamento em embalagens de PEBD de 0,020mm de espessura, independentemente do tipo de embalagem secundária, apresentaram a menor perda de massa fresca, menor taxa de desgrana e de bagas deterioradas, e melhor qualidade do engaço. Os resultados da análise sensorial concordaram com os resultados das análises físico-químicas. Não foram detectadas diferenças nos teores de SS entre os tratamentos, em ambas as variedades. (Apoio: Roraima Agrofrutas).
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar diferentes substancias: cera de carnaúba, látex de seringueira, cloreto de cálcio e fécula de mandioca na conservação pós-colheita do maracujá-amarelo armazenado sob temperatura ambiente. Frutos colhidos, selecionados, lavados e sanitizados com água clorada a 150 mg L-1 foram submetidos aos seguintes tratamentos: 1 - controle, lavados e sanitizados; 2 - cera de carnaúba; 3 - látex de seringueira diluído 1:3 (v/v); 4 - cloreto de cálcio a 1%; 5 - fécula de mandioca a 2%. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, sendo a parcela principal formada pelo tempo de armazenamento, e as subparcelas pelos tratamentos, com 3 repetições de 4 frutos cada. O revestimento do maracujá-amarelo com cera de carnaúba, látex de seringueira, cloreto de cálcio e fécula de mandioca não influenciou nos resultados de massa fresca do fruto e da polpa, AT, SS, SS/AT e ácido ascórbico. O látex de seringueira, semelhantemente ao produto comercializado cera de carnaúba foram as coberturas mais eficientes, reduzindo a perda de massa e o índice de murchamento, e aumentando em 4 e 3 dias, respectivamente, a vida de prateleira dos frutos.