438 resultados para sustentabilidade do meio
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a precisão das doses de radiação absorvidas na terapia de transplantes de medula óssea durante a técnica de irradiação de corpo inteiro. MATERIAIS E MÉTODOS: Utilizaram-se 200 pastilhas de sulfato de cálcio com disprósio compactado com teflon (CaSO4 + teflon), calibradas no ar e no "phantom", selecionadas aleatoriamente e dispostas em grupos de cinco no corpo dos pacientes. As leituras dosimétricas foram efetuadas pela leitora Harshaw 4000A. Nove pacientes foram irradiados no corpo inteiro em paralelos e em opostos laterais, utilizando-se unidade de cobalto-60, modelo Alcion II, com taxa de dose de 0,80 Gy/min a 80,5 cm, {campo (10 × 10) cm²}. A dosimetria dessa unidade foi realizada com dosímetro Victoreen 500. Para a determinação da dose média em cada ponto avaliado usaram-se os fatores individuais de calibração das pastilhas no ar e no "phantom", colocando-se um "build up" de 2 mm para superficializar a dose à distância de 300 cm. RESULTADOS: Em 70% dos pacientes obteve-se variação de dose menor que 5% e em 30% dos pacientes essa variação foi inferior a 10%, quando comparados os valores medidos com aqueles calculados em cada ponto. Na cabeça ocorre absorção, em média, de 14% da dose administrada, e nos pulmões, acréscimo de 2% na dose administrada. Nos pacientes com distância látero-lateral maior que 35 cm as variações entre as doses calculadas e medidas podem chegar a 30% da dose desejada, sem o uso de filtros compensadores. CONCLUSÃO: Os valores medidos das doses absorvidas nos diversos pontos anatômicos, comparados aos valores desejados (teóricos), apresentam tolerância de ±10%, considerando-se as diferenças anatômicas existentes, quando utilizados os fatores de calibração individuais das pastilhas.
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As malformações arteriovenosas do útero são entidades raras. Sua forma de apresentação clínica é muito diversa, devendo o ginecologista e o imaginologista estar atentos para esta possibilidade diagnóstica, para estabelecer o tratamento de forma precisa e rápida. O presente artigo visa mostrar um caso de malformação arteriovenosa uterina adquirida após doença trofoblástica gestacional, cujo diagnóstico foi bem estabelecido por meio da ultra-sonografia com Doppler colorido e correlação com angiorressonância magnética.
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OBJETIVO: Este estudo tem por finalidade obter um método diagnóstico angiográfico alternativo que possa ser utilizado em doentes com alto risco ao uso de meio de contraste iodado. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 26 doentes com insuficiência renal crônica, que tiveram suas fístulas analisadas, submetidos à angiografia digital - na primeira fase, utilizando o meio de contraste iodado e, na segunda fase, gás carbônico como meio de contraste, com registro em filme angiográfico. A angiografia foi avaliada por dois médicos independentes, que analisaram a opacificação, o diagnóstico radiológico e o calibre dos vasos; a análise comparativa das medidas da artéria, da veia e da freqüência respiratória antes e após a injeção de contraste foi realizada pelo autor. RESULTADOS: Os resultados obtidos pela analise estatística utilizando coeficiente kappa apresentaram concordância entre os dois médicos, referente à opacificação, de 0,3217, referente ao diagnóstico radiológico, de 0,5583, e referente à analise de calibre dos vasos, de 0,4298. A análise das medidas da artéria e da veia não apresentou diferença significativa pela medida de posição e dispersão, mostrando concordância na regressão linear, com p-valor de 0,3657 e de 0,2041; para a freqüência respiratória, as análises das medidas de posição e dispersão não apresentaram diferença significativa. CONCLUSÃO: Concluímos ser este método uma alternativa no estudo angiográfico em pacientes com antecedente alérgico ou com risco nefrotóxico.
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Com a difusão do uso de meios de contraste, avanços na tecnologia das bobinas de superfície e desenvolvimento de protocolos rápidos de aquisição de imagens, a ressonância magnética (RM) de mama com meio de contraste tem-se mostrado importante modalidade na detecção, diagnóstico e estadiamento do câncer de mama. Apesar desses avanços, existem alguns pontos não consensuais no que diz respeito aos aspectos técnicos e critérios de interpretação de imagem da RM contrastada de mama. Neste artigo fazemos revisão bibliográfica dos parâmetros de interpretação de imagens e aspectos técnicos da RM de mama, incluindo considerações sobre a "performance" do equipamento, bobinas de radiofreqüência dedicadas, modo de utilização de contraste paramagnético, técnicas de supressão de gordura, planos de aquisição, seqüências de pulso e fontes de artefato.
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OBJETIVO: Descrever a técnica de avaliação do esvaziamento gástrico em crianças. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas 14 crianças voluntárias saudáveis, com idades de 2 a 11 anos. As crianças ingeriram leite modificado, na proporção de 200 ml/m² de superfície corporal. A área do antro gástrico foi medida em todos os pacientes no tempo zero, antes da ingestão do meio de contraste, e aos 60, 90, 120 e 150 minutos após a ingestão do meio de contraste. RESULTADOS: A dieta foi bem tolerada pelos pacientes. Foi observado que em 150 minutos após a ingestão do alimento, 85% dos pacientes apresentaram-se com esvaziamento gástrico total. CONCLUSÃO: A ultra-sonografia é método seguro e barato, sendo uma alternativa para o estudo do esvaziamento gástrico.
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OBJETIVO: Avaliar a ocorrência e a correlação de tromboembolismo pulmonar (TEP) e trombose venosa profunda (TVP) por meio de um protocolo único de angiotomografia computadorizada. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo realizado de julho de 2003 a junho de 2004 no Hospital Copa D'Or, Rio de Janeiro, RJ. Foram analisadas 116 angiotomografias de pacientes com suspeita clínica de TEP. Após o estudo do tórax, com um intervalo de três minutos e sem injeção adicional de contraste, foram obtidos cortes do diafragma até os joelhos, a fim de pesquisar TVP. RESULTADOS: De 116 pacientes, 23 (19,8%) cursaram com TEP, 24 com TVP (20,7%), 15 (12,9%) apresentaram tanto TEP quanto TVP e 9 (7,8%) apresentaram TVP na ausência de TEP. Dos 23 casos positivos de TEP, 15 apresentaram concomitantemente TVP (65,2%), enquanto em 8 (34,8%) foi visto apenas TEP. Dos 24 casos positivos de TVP, 15 (62,5%) apresentaram TEP associado, enquanto em 9 (37,5%) foi encontrada TVP isolada. CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram a forte relação entre TEP e TVP, a importância de pesquisar TVP nos casos com suspeita de TEP e a utilidade do uso combinado da angiotomografia de tórax e da venotomografia como alternativa de único exame de investigação de TEP e TVP simultaneamente.
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Várias lesões podem causar metatarsalgia, cujas manifestações clínicas podem ser inespecíficas. As imagens de ressonância magnética, associadas a outros métodos de imagem e dados clínicos, freqüentemente podem contribuir na detecção dessas lesões e possibilitar que um diagnóstico relativamente preciso seja considerado. Nosso objetivo é descrever e ilustrar, por meio de imagens de ressonância magnética, as principais doenças que causam metatarsalgia.
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OBJETIVO: Avaliar o comprimento do colo uterino por meio da ressonância magnética e comparar aos achados da ultra-sonografia transvaginal. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados exames ultra-sonográficos e de ressonância magnética do colo uterino em 20 pacientes com idade gestacional entre 19 e 30 semanas. As medidas do colo obtidas pelo exame de ressonância magnética foram aferidas por dois especialistas em diagnóstico por imagem, para calcular a variabilidade interobservador do método. RESULTADOS: O cálculo do coeficiente de correlação de Pearson entre as medidas do comprimento cervical indicou correlação significante entre os métodos (r=0,628; p<0,01). A aplicação do teste t pareado não evidenciou diferença significativa entre as medidas aferidas pela ultra-sonografia transvaginal e ressonância magnética (p=0,068). A análise da variabilidade interobservador das medidas do colo obtidas pela ressonância magnética demonstrou alta confiabilidade do método (a=0,96). CONCLUSÃO: A comparação entre os dois métodos de imagem na avaliação da biometria cervical não apresentou diferença estatística, o que reforça a aplicação do exame ultra-sonográfico. Entretanto, em situações nas quais a ultra-sonografia transvaginal apresenta contra-indicações, o exame de ressonância magnética poderá apresentar-se como segunda opção para a avaliação do comprimento cervical.
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OBJETIVO: Verificar se a mamoplastia de aumento pela via transaxilar apresenta potencial de prejudicar a identificação futura do linfonodo sentinela. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo controlado em que foram selecionadas 22 pacientes divididas em grupo pós-mamoplastia e grupo controle, totalizando 43 mamas (22 no grupo pós-mamoplastia e 21 no grupo controle) avaliadas por meio de linfocintilografia imediatamente após injeções periareolares de fitato-99mTc. Os testes estatísticos consideraram como diferenças significativas valores de p < 0,05. RESULTADOS: Todas as mamas do grupo pós-mamoplastia apresentaram drenagem linfática para a cadeia axilar, sem diferença com o grupo controle (p = 0,488). A média de linfonodos captantes foi de 1,27 ± 0,46 no grupo pós-mamoplastia e 1,33 ± 0,58 no grupo controle (p = 0,895). A média de tempo para visualização do primeiro linfonodo foi de 3,14 ± 4,42 minutos no grupo pós-mamoplastia e 5,48 ± 5,06 minutos no grupo controle, novamente sem diferença significativa (p = 0,136). CONCLUSÃO: A mamoplastia de aumento pela via transaxilar não acarretou prejuízo na identificação futura do linfonodo sentinela.