567 resultados para lagarta-da-folha
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de boro sobre o incremento do diâmetro do caule no ponto de enxertia, 5 cm acima do coleto, número e diâmetro de raízes laterais e estado nutricional de porta-enxertos para produção de toco enxertado de raiz nua. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x5: duas fontes (ulexita, 10% de B e ácido bórico, 17% de B) e cinco doses de B (0, 2, 4, 8 e 16 kg ha-1) com quatro repetições. Em condições edafoclimáticas locais, curvas de resposta indicam aumentos significativos, no incremento do diâmetro do caule, no ponto de enxertia, nas doses 6,5 e 16 kg ha-1 de B, e no número de raízes laterais, nas doses 13,9 e 16 kg ha-1 de B, com aplicação de ácido bórico e de ulexita, respectivamente. As doses de B não afetaram o número de raízes. O nível crítico de B na folha de mudas de seringueira, alcançado com aplicação de ácido bórico, é de 31,8 mg kg-1. As doses de B apresentam interações significativas com os teores foliares de B, Mn e Zn, enquanto os teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, Na, Cu e Fe não variaram significativamente em razão das doses de B.
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O objetivo deste trabalho foi monitorar a presença de pragas e seus inimigos naturais em diferentes regiões produtoras de milho. Foram coletadas 7.415 lagartas em plantas de milho, em municípios dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. Foi observada associação do parasitóide Exasticolus fuscicornis Cameron (Hymenoptera: Braconidae) com o hospedeiro, lagarta de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), em 1,54% das lagartas coletadas. O ciclo de vida do parasitóide foi de 23,31 dias. A longevidade de machos e fêmeas foi de 15 e 16,5 dias, respectivamente. A razão sexual foi de 0,36.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a assimilação de enxofre elementar (S0), aplicado nas folhas de soja, e sua eficiência comparada à adubação feita ao solo, de acordo com a dose e a natureza da fonte do nutriente. O S0 aplicado às folhas, independentemente da dose e fonte, foi assimilado pela planta, o que acarretou em aumento no teor de proteína total na folha. Todas as fontes de S aplicadas às folhas aumentaram a produção de grãos, semelhantemente à aplicação ao solo. Observou-se uma mesma produtividade com o uso de 20 kg ha-1 de S0 no solo ou de 6 kg ha-1 via foliar. A eficiência da aplicação de S via foliar, com base no conteúdo de proteína solúvel total, foi superior à da aplicação ao solo.
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A fotoinibição pode ser intensificada por fatores de estresse como alta temperatura. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da luminosidade e temperatura na fotossíntese e na recuperação da fotoinibição sob baixa irradiância em mogno (Swietenia macrophylla King) e acariquara (Minquartia guianensis Aubl.). As plantas cresceram sob baixa irradiância: 0,20 (acariquara) e 1,43 mol m-2 dia-1 (mogno). A fotossíntese líquida e as características da fluorescência foram avaliadas em duas irradiâncias, 1.000 e 1.700 mmol m-2 s-1 , e duas temperaturas foliares, 32 e 38ºC. A 32ºC, a fotossíntese máxima (Amáx) foi maior em mogno do que em acariquara. Em mogno, a exposição a 38ºC causou redução gradativa na fotossíntese, sendo a taxa fotossintética após 50 min similar à encontrada em acariquara. A 32ºC, o aumento na irradiância, de 1.000 para 1.700 mmol m-2 s-1 , intensificou a fotoinibição, mas Amáx não foi alterada. Em 1.700 mmol m-2 s-1, o aumento da temperatura, de 32 para 38ºC, não afetou a fotoinibição. Após 72 horas em baixa irradiância, a recuperação da fotoinibição foi de 80% em acariquara e 89% em mogno. Não houve efeito da temperatura da folha na fotoinibição.
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O objetivo deste trabalho foi comparar o monitoramento do teor de N na planta com base no índice do teor relativo crítico de clorofila na folha (TRCC) e no índice de suficiência (IS), determinados pelo clorofilômetro, e avaliar a integração de características de planta e de solo no monitoramento de N no sistema solo-planta em milho. Foram conduzidos dois experimentos em Eldorado do Sul, RS. Os tratamentos foram sistemas de manejo de N, que diferiram quanto à época, dose e critério para decidir pela aplicação de N (com monitoramento e sem monitoramento). Nos sistemas monitorados, o TRCC e o IS foram usados para indicar a época de aplicação de N em cobertura e testou-se o monitoramento integrado, usando o TRCC e o teor de nitrato no solo. O rendimento e os incrementos no rendimento de grãos e na margem bruta, bem como as eficiências técnica, econômica e de uso do N foram maiores nos sistemas monitorados que nos sistemas sem monitoramento. A eficiência do monitoramento, com base no TRCC e no IS e na intregração entre o teor de nitrato no solo e o TRCC, foi similar. O monitoramento com base na integração entre o teor de nitrato no solo e o TRCC não incrementou a eficiência de uso do N no ambiente avaliado.
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O objetivo deste trabalho foi identificar híbridos, oriundos de hibridações controladas entre 'Folha Murcha' x 'Ponkan' e testá-los quanto à resistência a Alternaria alternata f. sp. citri. As plântulas foram obtidas via cultura in vitro de embriões. Utilizou-se o marcador molecular fAFLP para identificação dos híbridos e, em seguida, realizou-se o teste de patogenicidade nos híbridos com isolados de Alternaria alternata f. sp. citri, em condições de laboratório. Os pares de primers EcoRI AAG - MseI CAG e EcoRI ACC - MseI CAA foram os mais eficientes na identificação dos híbridos, os quais identificaram 48,5% de híbridos. Os híbridos F64, F108, F111, F113, F131 e F139 são potencialmente resistentes a Alternaria alternata f. sp. citri.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma dieta artificial para criação de Agrotis ipsilon em laboratório com base em parâmetros biológicos e na tabela de vida de fertilidade. A dieta artificial utilizada continha feijão, caseína, proteína de soja, levedura e germe de trigo como fontes protéicas. Os parâmetros biológicos duração e viabilidade das fases larval e pupal, peso de pupas, de ambos os sexos, com 24 horas de idade, razão sexual, longevidade dos adultos, período de pré-oviposição e número de ovos produzidos por fêmea e a tabela de vida de fertilidade foram avaliados. Foram observados seis ínstares larvais com duração de 25,4 dias e viabilidade de 93%. A duração da fase pupal foi de 12,4 dias e viabilidade de 96%. A viabilidade de ciclo total foi 72%. O peso de pupas foi 387 mg (machos) e 484 mg (fêmeas). A razão sexual foi 0,46. O período de pré-oviposição foi de um dia, com 1.806 ovos por fêmea. Na tabela de vida verificou-se que a taxa líquida de reprodução e a razão finita de aumento foram 616,9 e 1,14, respectivamente. A dieta artificial é adequada à manutenção da criação de A. ipsilon, em laboratório.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o cronograma de amostragem de plantas de alface hidropônica, para ajuste de curvas de crescimento durante o período vegetativo. Foram realizados dois cultivos de alface, variedade Regina, de 8/9/2004 a 19/11/2004 (primavera/verão) e 22/2/2005 a 24/5/2005 (verão/outono), em estufas de plástico do Dep. de Fitotecnia, da UFSM, Santa Maria, RS. A partir do ajuste do modelo co-seno com amostragem diária, registrada como padrão, diferentes intervalos entre as amostragens foram simulados para o ajuste do mesmo modelo. A fim de se encontrar o intervalo adequado, foi comparada a variância de falta de ajuste do modelo de amostragem diária com as variâncias de falta de ajuste dos modelos com diferentes intervalos de amostragens pelo teste F. Os cronogramas de amostragens para ajuste de curvas de crescimento de plantas de alface sob hidroponia, para experimentos de primavera/verão e verão/outono, possuem intervalos iguais a dois dias, para fitomassa seca total da planta e da folha; intervalos de quatro dias, para fitomassa de raiz; e, diariamente, para área foliar.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar as características estruturais, morfológicas e produtivas em pastos de capim-mombaça sob lotação rotacionada com três períodos de descanso, definidos conforme o número de novas folhas expandidas por perfilho: 2,5, 3,5 e 4,5 folhas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis repetições, num total de 18 piquetes. Foram avaliadas as características: biomassa total, taxa de crescimento cultural, altura do dossel, relação folha/colmo, índice de área foliar, interceptação da radiação, taxa de aparecimento e alongamento foliares, taxa de alongamento do colmo, densidade de perfilhos e coeficiente de extinção. As maiores taxas de acúmulo de forragem foram observadas em piquetes submetidos a período de descanso correspondente ao aparecimento de 2,5 folhas por perfilho. A menor biomassa de forragem por ciclo de pastejo deste tratamento foi compensada pelo maior número de ciclos observados. O índice de área foliar foi proporcional ao período de descanso, mas a interceptação da radiação ultrapassou o valor de 95% ao final do período de descanso em todos os tratamentos. O prolongamento do período de descanso resultou em comprometimento da estrutura do pasto, sinalizado por baixos valores da relação folha/colmo. O período de descanso em capim-mombaça não deve ultrapassar o tempo necessário para o aparecimento de três folhas por perfilho.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da redução do espaçamento no índice de área foliar, na senescência foliar, na radiação fotossinteticamente ativa interceptada e no rendimento de grãos de dois híbridos de milho em três sistemas de manejo. Três experimentos em delineamento em blocos ao acaso, em fatorial 2x2x2 foram conduzidos em campo em Eldorado do Sul, RS. Em cada experimento, os tratamentos constaram de espaçamentos de 0,4 e 0,8 m; híbrido de folha ereta e de folha decumbente; e duas densidades (5 e 6,6 plantas m-2, 6,2 e 8,3 plantas m-2 e 6,5 e 8 plantas m-2, respectivamente, nos sistemas de manejo médio, alto e muito alto). Níveis de adubação e disponibilidade hídrica variaram com o sistema de manejo. O índice de área foliar e a radiação fotossinteticamente ativa interceptada variam com o espaçamento, mas dependem de estádio fenológico, densidade e arquitetura foliar e sistema de manejo. A senescência foliar não variou de acordo com o espaçamento, independentemente de sistema de manejo, densidade e híbrido. Menores espaçamentos aumentaram o rendimento apenas no sistema de manejo muito alto. As características de dossel não seguiram o comportamento do rendimento de grãos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi testar uma metodologia para determinar doses ótimas de N a serem aplicadas em cobertura, no estádio V6 do milho, com base em características de solo e de planta, e verificar quais os indicadores mais precisos para a predição da dose de N a ser aplicada. O experimento foi conduzido em Eldorado do Sul, RS, em dois anos agrícolas. Os tratamentos consistiram de cinco doses de N, aplicadas em duas épocas. Além do rendimento de grãos, determinaram-se, no estádio V6, o teor relativo de clorofila na folha, as massas de matéria seca da folha e da planta, o teor e a quantidade de N acumulados na folha e na planta, teores de nitrato, amônio e N mineral no solo. As características de planta foram mais eficientes para a predição da dose de N em cobertura no milho, nos dois anos agrícolas, do que as características de solo, com destaque para massa de matéria seca e N acumulado na planta, seguidas pelo teor relativo de clorofila na folha. É possível desenvolver ou adaptar a metodologia testada, para predição de doses ótimas de N em cobertura em milho, a partir de características de planta e de solo, desde que se possua uma rede de ensaios com uma curva de reposta a esse nutriente.
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O objetivo deste experimento foi avaliar alturas de manejo do pasto (20, 40, 60 e 80 cm) em capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq.), em regime de lotação contínua, nas características do dossel e acúmulo de matéria seca. Os animais utilizados foram novilhos Nelore (Bos indicus), e a taxa de lotação foi variável. Foram avaliados: a massa de forragem, a massa de lâmina de folha verde, a razão folha:colmo, a composição morfológica e a taxa de acúmulo de matéria seca. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com duas repetições. A massa de forragem aumentou linearmente com o aumento da altura do pasto. As médias de massa de forragem foram 2.767, 3.105, 3.657 e 4.436 kg ha-1, respectivamente, para as alturas de 20, 40, 60 e 80 cm. As taxas de acúmulo de matéria seca, a 20, 40, 60 e 80 cm, foram, respectivamente, 104, 108, 90 e 81 kg ha-1 por dia, o que indica que houve redução dessas taxas com a elevação da altura do pasto. A razão folha:colmo decresceu linearmente com o aumento da altura do pasto. Pastagens de capim-tanzânia, sob lotação contínua ao final da primavera e durante o verão, devem ser utilizadas entre 40 e 60 cm de altura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a deposição das gotas de pulverização, dotadas de carga elétrica (eletrostática), em comparação à técnica de pulverização convencional em crisântemo, com uso de diferentes pontas de pulverização. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso, com oito tratamentos: combinação das pontas TXVK-3, AXI 110015, AXI 12002 TWIN e AXI 11003, com duas técnicas de pulverização (com e sem eletrostática), e quatro repetições. Cada repetição foi representada por 12 plantas, às quais foram afixados papéis do tipo mata-borrão na superfície abaxial e adaxial dos folíolos, e em duas posições da planta: ápice e base. Um corante marcador (Rodamina B) foi pulverizado na proporção de 5 g por 100 L d'água em cada um dos tratamentos. Os depósitos do marcador foram quantificados por fluorometria. As pontas com gotas de menor diâmetro mediano volumétrico (TXVK-3 e AXI 110015) apresentaram maiores depósitos na superfície abaxial da folha, quando se utilizou a pulverização eletrostática. Esse fato não foi observado, quando foram pulverizadas gotas com maior diâmetro mediano volumétrico e desprovidas de carga elétrica, nas diferentes partes da planta.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos componentes do rendimento e caracteres da planta, na produção de grãos, em trigo sob desfolha, por meio da decomposição das correlações por meio de análise de trilha. O experimento foi conduzido em Viçosa, MG, em 2004. Os tratamentos constituíram-se de três níveis de desfolha e uma testemunha, com três variedades de trigo - Anahuac, BRS 207 e BR 24 -, com quatro repetições. A desfolha foi realizada com a retirada do limbo da folha bandeira, das segunda e terceira folhas superiores. Avaliaram-se: rendimento de grãos, peso do hectolitro, massa de mil grãos, número de espigas por parcela, número de grãos por espiga, biomassa seca do colmo, biomassa seca da palha da espiga, biomassa seca total, rendimento de grãos por espiga, biomassa seca do colmo individual, biomassa seca da palha da espiga individual e biomassa seca total por planta individual. A redução da biomassa seca do colmo levou a menores perdas de rendimento de grãos, pela remobilização de fotoassimilados com a desfolha. A massa de mil grãos e o número de grãos por espiga foram os principais componentes de rendimento. A seleção direta para esses caracteres é estratégia eficiente para aumentar o rendimento de grãos em trigo sob desfolha.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi simular o aparecimento de folhas em genótipos de arroz cultivados e em biótipos de arroz-vermelho por meio da adaptação do modelo de Wang e Engel, modificado por Streck et al. Dois experimentos foram conduzidos em Santa Maria, RS, em 2004/2005 e 2005/2006. Foram utilizadas as cultivares IRGA 417 e EEA 406, um híbrido e dois biótipos de arroz-vermelho. O modelo de aparecimento de folhas foi ajustado para os genótipos usando-se dados de estágio de Haun (HS), de cinco épocas de semeadura, em 2004/2005, e a avaliação do modelo foi feita com dados de HS medidos em três épocas de semeadura, em 2005/2006. Realizou-se também um experimento numérico utilizando-se dados de temperatura de 2003/2004 e de 2006/2007, e comparou-se o HS simulado dos genótipos cultivados em relação aos biótipos de arroz-vermelho. O modelo apresentou bom desempenho para simular o HS com raiz do quadrado médio do erro geralmente menor do que uma folha. A emissão de folhas na haste principal foi maior nos genótipos modernos - IRGA 417 e híbrido - do que no genótipo tradicional EEA 406. A emissão de folhas é diferente em distintos biótipos de arroz-vermelho.