467 resultados para feijão duro


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A abundância e o potencial inseticida de Derris amazonica e a necessidade de controle de Cerotoma arcuatus Olivier (Coleoptera: Chrysomelidae) na cultura do feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp) estimularam a realização desta pesquisa, que objetivou avaliar a ação inseticida do extrato de D. amazonica a adultos de C. arcuatus em condições de laboratório. Os bioensaios testaram as vias de intoxicação por ingestão de folhas contaminadas, contato com superfície contaminada e aplicação tópica, com delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os valores de mortalidade e consumo foliar dos insetos foram submetidos à análise de regressão, sendo utilizada a análise de Probit para determinação das CL50, da DL50 e dos TL50. O extrato de D. amazonica, contendo 3,7% de rotenona, foi tóxico para adultos de C. arcuatus via ingestão de folhas contaminadas (CL50=15,14 µL do extrato.mL-1 de água), superfície contaminada (CL50=0,45 µL do extrato.cm-2) e aplicação tópica (DL50=1,44 µL do extrato.g-1 do inseto). Mortalidades de adultos de C. arcuatus superiores a 80% e os menores tempos letais médios foram obtidos na concentração de 5% (v v-1) do extrato em todos os bioensaios. O consumo foliar de adultos de C. arcuatus foi inversamente proporcional a concentração do extrato quando expostos por via de ingestão foliar ou aplicação tópica, sendo inclusive observada inibição da alimentação dos indivíduos. O extrato de D. amazonica é tóxico para C. arcuatus e inibe a alimentação dos insetos a partir da concentração de 1% (v v-1).

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Os indicadores convencionais de fertilidade de solo, mais comumente utilizados, enfatizam o balanço ácido-base e o conteúdo de elementos químicos, mas não consideram adequadamente as propriedades biológicas do solo, responsáveis por grande parte do seu funcionamento. Os indicadores biológicos, ainda pouco difundidos, levam em consideração a atividade microbiana do solo que é mais sensível à dinâmica do solo. Em Marapanim-PA, e utilizando um desenho experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, avaliou-se o comportamento dos indicadores do solo carbono e nitrogênio da biomassa microbiana, fosfatase ácida, matéria orgânica, carbono orgânico e fósforo disponível, em um solo com cultivo sequencial de mandioca e milho, preparo com corte-e-trituração da capoeira original. Os fatores corte-e-trituração, fosfato natural e adubação verde foram arranjados nos seguintes tratamentos: capoeira; testemunha; fosfato natural (FN); feijão-de-porco [Canavalia ensiformis (L.) DC] (FP); FN + FP; FN + guandu [Cajanus cajan (L.) Millspaugh]. (G); FN + titônia [Tithonia diversifolia (Hemsley) A. Gray] (T); FP + G; FP + T. Em quatro épocas de amostragens, foram tiradas amostras compostas do solo (0 - 10 cm) de cada parcela para análise dos indicadores. Os indicadores estudados foram influenciados pela época de amostragem do solo. Os indicadores fosfatase ácida, nitrogênio da biomassa microbiana e carbono da biomassa microbiana foram capazes de detectar os efeitos de maior número de tratamentos de recuperação do solo testados, enquanto a matéria orgânica do solo foi o menos capaz. Ao longo do tempo, a resposta dos indicadores variou em função dos fatores estudados.

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A fixação biológica de nitrogênio que ocorre em leguminosas é realizada por um grupo de bactérias conhecidas como rizóbios. A sobrevivência destas bactérias no solo é influenciada por diversos fatores como a temperatura, umidade e fertilidade do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica da população de rizóbios em solo após o cultivo de soja, durante o período de estiagem no cerrado de Roraima. Foram amostradas três áreas: i) cerrado nativo como referência; ii) área cultivada uma vez com soja inoculada com rizóbio; iii) e área cultivada duas vezes com soja inoculada com rizóbio em anos consecutivos. O solo foi coletado na profundidade de 0-10 cm em cinco períodos a partir do inicio da estiagem no mês de setembro de 2006 coincidindo com a época de colheita da soja e prolongando-se até março de 2007 (0, 45, 90, 135 e 180 dias). A população de rizóbios no solo foi avaliada pela técnica do número mais provável (NMP) utilizando plantas de soja e de feijão-caupi como espécies isca. Foi observado que na área nativa praticamente não existiam bactérias nodulantes de soja, mas havia uma população capaz de nodular o feijão-caupi de até algumas centenas de rizóbios por gramas de solo. O cultivo da soja utilizando sementes inoculadas elevou a população de rizóbios no solo que foi constatada por ambas às espécies de plantas isca. Nas áreas cultivadas, constatou-se uma intensa redução da população de rizóbios no solo, em especial logo após a colheita da soja, continuando o decréscimo até o último período de avaliação. Conclui-se que o cultivo da soja inoculada com rizóbio eleva a densidade de rizóbios em solo do cerrado, mas durante a estiagem ocorre uma drástica redução dessa população, que pode chegar a mais de 99% considerando o início e final do período.

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OBJETIVO: Estudar a relação entre massa corporal e pressão arterial em população urbana de baixa renda. MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido em amostra representativa de uma comunidade urbana de baixa renda, no período de julho a dezembro/1998. De um total de 224 quadras, 67(30%) quadras foram selecionadas com indivíduos de ambos os sexos, com idade > 30 anos. A pressão arterial, o peso e a altura foram medidos, e através de questionário, obtidas informações sobre sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupação. Foi calculado o índice de massa corporal (IMC), dividindo-se o peso (quilograma) pela altura (metro) elevada ao quadrado e considerado normal IMC<25; como sobrepeso 25 30. Adicionalmente, excesso de peso foi definido como IMC> 25, hipertensão arterial foi definida como uma pressão sistólica > 140 mm Hg e diastólica > 90 mm Hg. RESULTADOS: Em 1078 domicílios, residiam 1.137 indivíduos elegíveis, e foram obtidas informações completas de 1.032 (91%) pessoas. A prevalência de hipertensão arterial e de excesso de peso foi 22,58% e 51,26% respectivamente. Antes de ajustar, o OR de hipertensão arterial foi 1,85 (IC 95%: 1,52-2,25) para os indivíduos com sobrepeso e 3,7 (IC 95%: 3,04-4,50) para os indivíduos obesos e, depois, respectivamente, 2,04 (IC 95%: 1,65-2,54) e 4,08 (IC 95%:3,30-5,08) CONCLUSÃO: Existe uma forte associação entre massa corporal e pressão arterial, que é independente do sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupação.

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FUNDAMENTO: A ocorrência de hiper-homocisteinemia parece ser freqüente após o transplante renal. Nenhum estudo até o momento avaliou o papel da homocisteína (Hcy) associada à dislipidemia no Brasil. OBJETIVO: Determinar a prevalência de hiper-homocisteinemia (Hcy sérica >15 mmol/l) em pacientes estáveis submetidos a transplante renal e avaliar o papel dos lipídios séricos e da função do enxerto nos níveis de Hcy sérica. MÉTODOS: Cento e cinco pacientes estáveis submetidos a transplante renal foram avaliados, levando-se em consideração idade, tempo pós-transplante, níveis séricos de colesterol, função do enxerto, proteinúria e uso de ciclosporina (analisados por regressão linear múltipla). A prevalência de hiper-homocisteinemia foi de 74,3%. Os pacientes foram divididos em dois grupos: hipercolesterolêmicos (colesterol total > 200 mg/dl, colesterol LDL > 130 mg/dl) e normocolesterolêmicos. RESULTADOS: Os pacientes hipercolesterolêmicos eram mais velhos, tinham menor tempo pós-transplante, menor depuração de creatinina endógena, maior proteinúria e níveis séricos mais elevados de Hcy. Os pacientes com hiper-homocisteinemia tinham níveis séricos de triglicérides significativamente mais elevados e função do enxerto significativamente pior; além disso, seus níveis de colesterol LDL apresentaram tendência a ser mais elevados. Houve uma correlação positiva entre os níveis séricos de creatinina e de Hcy (r = 0,32; p = 0,01). A análise de regressão linear múltipla revelou que tanto a dislipidemia quanto a função renal afetam de forma independente os valores de Hcy. CONCLUSÃO: Observamos uma alta prevalência de hiper-homocisteinemia em pacientes submetidos a transplante renal, especialmente em hipercolesterolêmicos, sugerindo que uma pior função do enxerto pode influenciar negativamente os níveis séricos de Hcy e colesterol. Estudos futuros deverão investigar se esse perfil metabólico adverso está associado com maior mortalidade cardiovascular no longo prazo.

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FUNDAMENTO: A hipertensão arterial constitui um grave problema de saúde pública, atingindo 20% a 25% da população adulta mundial e 12% a 35% da população brasileira. OBJETIVO: Avaliar associação entre hipertensão arterial e excesso de peso. MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido em 2005, com uma amostra probabilística da população >18 anos de Belém (PA), pelo SIMTEL (monitoramento de doenças crônicas por telefone). Considerou-se como variável desfecho: hipertensão; como variável explanatória: excesso de peso; como variáveis de confusão: idade, escolaridade e características de estilo de vida. As variáveis associadas com hipertensão arterial foram analisadas por regressão logística para cálculo de risco. RESULTADOS: A hipertensão arterial atingiu 16,2% dos homens e 18,3% das mulheres, e o excesso de peso, 49,3% e 34,0%, respectivamente. A prevalência de hipertensão arterial se associou diretamente com idade e com excesso de peso em ambos os sexos. Para os homens, se associou com consumo de frutas e hortaliças e baixo consumo de feijão; para as mulheres, com estado civil viúva ou separada e, inversamente, com escolaridade. O risco de hipertensão arterial aumentou com o peso em ambos os sexos (p<0,001), sendo na obesidade 6,33 vezes maior para os homens e 3,33 para as mulheres, comparativamente ao peso normal. CONCLUSÃO: O excesso de peso se associou com maior prevalência de hipertensão arterial, porém variáveis como idade, escolaridade e consumo alimentar interferem nessa associação, de modo a configurar contextos favoráveis à diminuição ou ao aumento desse risco.

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FUNDAMENTO: A estandardização do padrão de imagens utilizada dentro da medicina foi realizada em 1993 por meio do padrão DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine). Diversos exames utilizam esse padrão e cada vez mais são necessários softwares capazes de manipular esse tipo de imagem, porém esses softwares geralmente não têm o formato livre e de código aberto, e isso dificulta o seu ajuste para os mais diferentes interesses. OBJETIVO: Desenvolver e validar um software livre e de código aberto capaz de manipular imagens DICOM de exames de angiotomografia de coronárias. MÉTODOS: Desenvolvemos e testamos o software intitulado ImageLab na avaliação de 100 exames selecionados de forma randômica por meio de um banco de dados. Foram realizadas 600 análises divididas por dois observadores utilizando o ImageLab e um outro software comercializado junto a aparelhos de tomografia computadorizada Philips Brilliance, na avaliação da presença de lesões e placas coronarianas nos territórios do Tronco da Coronária Esquerda (TCE) e na Artéria Descendente Anterior (ADA). Para avaliar as concordâncias intraobservador, interobservadores e intersoftware, utilizamos concordância simples e estatística Kappa. RESULTADOS: As concordâncias observadas entre os softwares foram em geral classificadas como substancial ou quase perfeitas na maioria das comparações. CONCLUSÃO: O software ImageLab concordou com o software Philips na avaliação de exames de angiotomografia de coronárias especialmente em pacientes sem lesões, com lesões inferiores a 50% no TCE e inferiores a 70% na ADA. A concordância para lesão >70% na ADA foi menor, porém isso também é observado quando se utiliza o padrão de referência anatômico.

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A presente experiência foi realizada afim de se constatar a influência de dois tipos de milho comerciais, com grãos coloridos de amarelo-laranja, como precursores de vitamina A no crescimento de pintos. Um deles, denominado "Cateto", duro, de côr laranja muito forte e outro, chamado "Armour", dente, de coloração amarelo-laranja. Para testemunha foi empregado o milho "Cristal", duro e branco. Uma análise dos pigmentos dos dois tipos de milho com gráos coloridos mostrou que o milho Cateto, com grãos de coloração laranja forte, tem aproximadamente o dobro de pigmentos, tanto total como quanto a parte ativa em relação à vitamina A, quando comparado com o milho dente amarelo-laranja. Três lotes de pintos de 3 semanas foram utilizados, cada um recebendo a mesma ração onde variava somente o tipo de milho. Nas três primeiras semanas os três lotes reagiram bem, sem quaisquer diferenças apreciáveis. Após a terceira semana, o lote que recebeu milho branco apresentou uma queda sensível de peso dos pintos, os quais apresentaram todos os sinais de avitaminose A. Os outros dois lotes que receberam ração contendo milho de grãos coloridos não apresentaram sinal de avitaminose A. Os resultados obtidos indicam assim que a) o milho "Armour", dente, de grãos amarelo-laranja, embora possua, em relação ao milho "Cateto", duro, de grãos coloridos de laranja forte, cerca da metade da quantidade de pigmentos ativos em relação a formação de vitamina A no organismo animal, é capaz de prevenir a avitaminose, quando empregado em cerca de 70% da ração, b) que a ração contendo o milho "Cristal", duro, de grãos brancos, é deficiente, produzindo uma acentuada avitaminose A, que deverá ser corrigida, na falta de milho de grãos amarelo-laranja, por alimento verde ou outro alimento fornecedor dessa vitamina e c) que sendo o milho "Cateto", mais caro de Cr.$2,00 a 8,00 por saco de 60 quilos, há vantagem econômica no emprego do milho tipo "Armour" na constituição das misturas para aves.

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O presente trabalho relata um experimento em que foram verificados os efeitos fitotóxicos do herbicida 2-cloro-2', 6'-dietil-N-(metoximetil) acetanilida (CP 50144) em plántulas de gergelim (Sesamun indicum L.) e feijão (Phaseolus vulgaris L.), cultivados em solução nutritiva 0,5-Hoagland. 0 herbicida foi aplicado às folhas, nas doses respectivas de lug/10l, 5ug/ 10l, 25yg/10l, 125ug/10l, 250yg/10l e 500ug/10l. Para o tratamento às raízes, ele foi adicionado à solução nutritiva, nas doses de 1 ppm, 5 ppm, 25 ppm, 125 ppm, 625 ppm e 3125 ppm, respectivamente. O tratamento foliar revelou penetração lenta, tanto nas fôlhas de gergelim como nas de feijão, com pequena translocação e forte ação de contato, especialmente nas concentrações mais elevadas, superiores à da saturação (148 ppm). A absorção pelas raízes e lenta, tanto para o gergelim como para o feijão. Entretanto, o gergelim mostrou-se altamente tolerante ao CP 50144, até a concentração de 125 ppm, inclusive, não tendo demonstrado nenhum sintoma de injuria. Acima dessa concentração, o gergelim foi fortemente injuriado, tendo mostrado fortes sintomas de ação de contato, nas raízes, e sintomas gerais de intoxicação, na parte aerea, que levaram as plantas a morte. O feijão mostrou-se bastante sensível à ação do CP 50144, tendo apresentado forte sintomatologia de intoxicação, tanto por contato como por translocação apoplástica. São descritos os sintomas de fitotoxicidade do herbicida, para as duas plantas. O herbicida CP 50144 e altamente seletivo para o gergelim, mostrando-se bastante promissor para essa cultura. O herbicida mostrou ação inibidora da distensão celular, nas folhas novas de feijão. É interessante que se realizem estudos fitoteratológicos e fitofisiológicos com este herbicida, cujo modo de ação ainda nao e bem conhecido.

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Para estudar os efeitos de doses crescentes de nitrogênio, na presença e ausencia de Rhizobium, na cultura da soja, foram instalados ensaios em dois solos arenosos pobres em mate ria orgânica dos municipios de Herculandia e de Regente Feijó. No ensaio de Herculandia constatou-se efeitos de Rhizobium, enquanto no de Regente Feijo houve efeitos linear e cúbico das doses de nitrogênio, nao sendo observado efeito de inoculação. Em ambos os casos notaram-se cloroses nos tratamentos sem nitrogênio, todavia no ensaio de Regente Feijo foi temporária enquanto no de Herculândia a clorose persistiu ate o fim do ciclo nas parcelas sem inoculaçao e sem nitrogênio.

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O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da aplicação de zinco em duas unidades de solos originalmente cobertas com vegetação de cerrado, classificadas como Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa e Areias Quartzosas, que ocorrem no Município de São Simão no Estado de São Paulo Foram feitas determinações químicas do zinco solúvel em HCl 0,1 N, em amostras de solos antes e depois de terem recebido a calagem. As determinações de zinco foram complementadas com o teste microbiológico do Aspergilus niger Simultaneamente, foram conduzidos ensaios de campo com milho (Zea mays L.) e feijão Phaseolus vulgaris L.) para estudar os efeitos da aplicação de zinco nas duas unidades de solo. Outros experimentos com milho foram desenvolvidos sob condições controladas, em casa de vegetação, para estudos de aplicação de zinco. As conclusões do trabalho foram as seguintes: 1. Os resultados dos ensaios microbiológicos mostraram boa concordância com os testes químicos e com a resposta do milho a aplicação de zinco em condições de campo. 2. A cultura do milho deu boas respostas a aplicação de zinco quando cultido nos solos Areias Quartzosas, correspondendo a uma dose econômica de 2,4 kg/ha de zinco. 3. Não houve efeito do zinco para o milho quando este foi cultivado no Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa. 4. Não houve efeitos do zinco na produção do feijoeiro nas duas unidades de solos. 5. O ensaio de vasos usando o milho como planta teste não foi eficiente na resposta dos solos as aplicações de zinco.

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O exame microscópico de 160 amostras de cereais (arroz, feijão, trigo, milho, a veia, ervilha e sorgo), 40% fornecidas pelo Instituto Adolfo Lutz e provenientes de distribuidores como COBAL, CIBRAZEM, PETROPACK, CEAGESP, DECOM e do 2º Exército, e 60% adquiridas em mercadinhos e armazéns na Grande São Paulo, feito no ato e após 42 dias de incubação a 25°C e 70% UR revelou que 49% das amostras apresentavam populações de ácaros primários de alimentos armazenados. Destas, 48% revelaram a presença de Tyrophagus putrescentiae (Schrank), 17,5% Aleuroglyphus ovatus (Troupeau), 6,8% Glycyphagus domesticus (DeGeer), 4,37% Chortoglyphus arcuatus (Troupeau), 3,8% Suidasia pontifica Oudemans, 3,12% Blomia tropicallis Bronswijck, Cook & Oshima, 1,25% Histiostoma sp. e Dermatophagoides pteronyssinus (Trouessart). Ácaros secundários também foram encontra dos destacando-se Tarsonemus sp., Cheyletus malaccensis Oudemans e Blattisocius dentriticus (Berlese), entre outros. As amostras originárias dos grandes distribuidores apresentavam bem menos ácaros do que aquelas dos pequenos armazéns onde a rotatividade de estoque é bem menor. O resultado positivo para ácaros de amostras mantidas em incubador por 42 dias quando seu exame no ato não os revelou, mostra que o simples exame de uma amostra de cereal num dado momento não exclui a hipótese dele estar contaminado por ovos de ácaros primários de alimentos. Dentre os insetos, o mais frequente foi o gorgulho Sitophilus orizae (L.) presente em amostras de arroz, milho e trigo.

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Objetivando caracterizar os efeitos das diferentes concentrações de fósforo e da presença de outros íons na cinética de absorção de radiofósforo, foram conduzidos ensaios em solução nutritiva, em condições ambientais controladas. Foram empregadas raízes destacadas de arrroz e feijão para os estudos com diferentes concentrações de fósforo no meio (10-7 M até 5 x 10-2 M) e para avaliar as interações promovidas por Mg+2, Al+3, K+, NH4+, N-NO3-, N-urêia no mecanismo de absorção por períodos de uma hora e meia a duas horas. Em plantas inteiras de arroz procurou-se avaliar os efeitos da presença de Mg e/ou alumínio na absorção e transporte de fósforo quando variava a concentração externa (1 ppm, 5 ppm, 10 ppm e 20 ppm) por um período de 17 horas. Foi constatado um mecanismo duplo de absorção com as duas fases seguindo a cinética simples de Michaelis-Menten, e com ponto de transição entre 1-50x10-5. A transformada de dados segundo Hofstee adaptou-se melhor à interpretação dos dados experimentais. Feijão foi mais eficientes na absorção que arroz para a primeira fase (maior Vmax). Alumínio apresentou efeito estimulatório nítido na absorção de fósforo, promovendo porém, a fixação do ânion na raiz quando consideradas as concentrações mais baixas. Em concentrações altas de P, este último efeito não foi evidenciado. Magnésio não promoveu maior absorção, nem maior transporte do que K+; o mesmo aconteceu com as diferentes formas de nitrogênio. Uréia poderia ter um efeito depressivo maior, embora não significativo. Discutem-se os prováveis mecanismos envolvidos nestas respostas.

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É apresentada uma revisão das recentes aquisições na anemia ancilostomótica, assinalando a importância de alimentação qualitativamente deficiente junto á infestação helmíntica na gênese desta doença. Acentuou-se que a anemia ancilostomótica é uma doença de carência. Profilaxia clássica da Ancilostomose resume-se em evitar a infestação do homem pelos ancilostomídeos. Critica-se a aplicabilidade destas medidas e eficiência das mesmas no que diz respeito á incidência da anemia. O presente trabalho mostra aquisições preliminares sôbre fundamentos de uma profilaxia de carência (tipo profilaxia do bócio endêmico) da anemia ancilostomótica, baseada na administração de alimentos contaminados por um sal de ferro. As misturas sulfato ferroso-farinha de mandióca e citrato férrico amoniacal-caldo de feijão, mostraram-se eficientes em prevenir a queda das cifras hemáticas durante largos períodos de tempo em indivíduos maciçamente infestados (6-8 meses). Não foi verificada a dose diária mínima eficiente dêstes sais, obtendo-se resultados satisfatorios mesmo com 0.1 g diária de sulfato ferroso (correspondendo a 0.037 g de ferro metálico). Numerosos alimentos e sais de ferro foram experimentados com resultados infrutíferos por diferentes razões. A influência dos helmintos, pela hemorragias intestinais que acarretam poude ser mais uma vez estudada, nos casos de sais de ferro administrados em doses ineficientes ou em períodos de prova sem medicação marcial. É proposta nova classificação de intensidade de infestação, levando em consideração o conhecido fato de ser a atividade dos helmintos, exclusivamente expoliadora. Em conclusão, nos parece exequível a profilaxia da anemia ancilostomótica mediante ingestão de alimentos contaminados por quantidades eficientes de sais de ferro. Êste método profilático extremamente econômico será na prática, provàvelmente, muito superior aos métodos de profilaxia anti-helmíntica, que além de onerosos são pouco práticos, pois interferem em hábitos enraizados nas populações rurais.

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Em operarios pertencentes à Emprêsa Nacional de Contruções Civis e Hidraulicas, os autores administram sais de ferro misturados á alimentos. A um primeiro grupo (88 homens) fornecem sulfato na dose de 0.5g diária por homem, de mistura com farinha de mandióca durante 30 dias. A um segundo grupo (35 homens), depois de um período semelhante, administraram citrato ferrico amoniacal pardo, no dóse de 0.7g por homem, diariamente, de mistura com caldo de feijão, por mais trinta dias. Na tabela abaixo podemos apreciar os resultados: Com a diminuição do número de indivíduos com baixo teor de hemoglobina, no final da prova, as curvas hemogloninicas do segundo grupo tornaram-se visivelmente leptokurticas em relação á cuva normal. Concluindo verifica-se portanto, á administração marcial, nas dóses indicadas uma maior sensibilidade dos indivíduos de teor baixo de hemoglobina do que os indivíduos que possuem uma taxa de hemoglobina próxima da normal.