628 resultados para bloqueador da maturação
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar quanto às características químicas e físico-químicas frutos de 12 genótipos de acerola (Malpighia punicifolia L.), em processo de seleção pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, visando a identificar aqueles com altos teores de vitamina C e elevada relação Brix/acidez. Os frutos analisados foram colhidos no estágio de maturação "de vez", na safra de setembro a outubro dos anos de 1997 e 1998. Os resultados obtidos para vitamina C variaram de 835 a 1820 mg de ácido ascórbico por 100 g de polpa, para sólidos solúveis totais de 6,0 a 11,6%, para acidez total titulável de 0,69 a 1,65%, para relação Brix/acidez de 4,24 a 11,59 e para pH de 3,08 a 3,57. Dentre os genótipos analisados, o CMF022 e o CMF019 apresentaram os maiores teores de vitamina C e os menores valores para a relação Brix/acidez, enquanto os genótipos CMF015, CMF008 e CMF010 apresentaram a maior relação Brix/acidez, nos dois anos do experimento.
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Estimou-se o coeficiente de repetibilidade em caracteres do cacho de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) nas condições de Belém-PA, com o intuito de determinar a capacidade de eles expressarem a variabilidade genética dessa fruteira. Para tanto, foram colhidos quatro cachos por planta, todos apresentando completa maturação, em 30 genótipos pertencentes à Coleção de Germoplasma de Açaí da Embrapa Amazônia Oriental, onde foram mensurados seis caracteres: peso total do cacho (PTC), peso de frutos por cacho (PFC), número de frutos por cacho (NFC), número de ráquilas por cacho (NRC), peso médio do fruto (PMF) e rendimento de frutos por cacho (RFC). A análise da repetibilidade, do número de medições necessárias e do coeficiente de determinação para cada caráter foi obtida através do método da análise de variância, utilizando o modelo com dois fatores de variação. Verificou-se que todos os caracteres apresentaram diferenças significativas entre genótipos, com o número de frutos, número de ráquilas e peso médio do fruto, evidenciando diferenças ao nível de 1% de probabilidade. Porém, o maior coeficiente de repetibilidade foi registrado para peso médio do fruto, enquanto os demais caracteres apresentaram valores inexpressivos. Essa variável teve, também, o maior coeficiente de determinação; entretanto, o número de repetições desejável para esse caráter deve ser quase o triplo do usado nesse estudo. Pelo fato de o coeficiente de repetibilidade expressar o valor máximo de herdabilidade, conclui-se que o PMF pode ser usado como parâmetro de seleção em métodos de melhoramento menos rigorosos.
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O pequizeiro (Caryocar spp. - Caryocaraceae) é uma planta nativa do Cerrado e da Amazônia, cujo fruto é muito rico em óleo e proteína, e bastante apreciado pelos povos que vivem nestes ecossistemas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de produção do "pequizeiro-anão", (Caryocar brasiliense subsp. intermedium), em seu habitat. Foram realizadas duas prospecções botânicas na região Sul do Estado de Minas Gerais, em 1997 e 1998, em áreas de vegetação de cerrado, nas proximidades do município de Ingaí-MG, onde se observou a ocorrência de pequizeiro de porte baixo. Foi observado que os frutos apresentam deiscência e grande heterogeneidade em relação ao número de frutos/planta. Nas plantas com tronco, encontraram-se até 86 frutos/planta e, nas sem tronco, até 16 frutos/planta. A época de maturação dos frutos concentra-se nos meses de fevereiro e março. O fruto de cor esverdeada e polpa amarelo-alaranjada possui em média duas sementes/endocarpo, com peso médio de 8g. Em plantios realizados no Distrito Federal, foi observado que as plantas de "pequizeiro-anão", oriundas de sementes, iniciaram a frutificação com altura de 60 cm, aos 18 a 24 meses após o plantio, evidenciando que são também precoces. O "pequizeiro-anão" apresenta potencial para sua exploração em cultivos comerciais e em programas de melhoramento genético.
Resumo:
Estudou-se o efeito do ácido giberélico (AG3) e do cloreto de cálcio CaCl2, aplicado em pré-colheita, no controle da maturação e na qualidade pós-colheita de caquis, cv. Fuyu. Para os tratamentos a campo, selecionaram-se parcelas de quatro plantas, que foram pulverizadas com: a)AG3 a 30ppm; b)CaCl2 a 1%(m/v); c)CaCl2 1% + AG3 a 30ppm; e d) água. A colheita foi efetuada quando as frutas apresentavam coloração verde-amarelada. O armazenamento foi realizado à temperatura ambiente, em sala aberta e em caixas plásticas. Na instalação do experimento e a cada 4 dias, durante 20 dias, avaliaram-se a perda de peso, firmeza de polpa, acidez total titulável, produção de etileno, o teor de sólidos solúveis, clorofilas e de carotenóides. O AG3agiu retardando a colheita em 15 dias e aumentando o potencial de conservação dos frutos. O uso do CaCl2 não retardou a maturação e, quando combinado, reduziu os efeitos benéficos do AG3 após a colheita.
Resumo:
Estudou-se o efeito de diferentes embalagens de polietileno em figos cv. "Roxo de Valinhos", sob condições de frigoconservação. Os frutos colhidos no início do estádio de maturação, foram limpos e selecionados, sendo após embalados em filmes plásticos de polietileno de diferentes espessuras, constituindo assim os tratamentos: 1(controle), 2 - PEBD com 6 µm de espessura, 3 - PEBD com 10 µm de espessura, 4 - PEBD com 15 µm de espessura, 5 - PEBD com 22 µm de espessura. Os frutos foram então armazenados em câmara fria com temperatura de -- 0,5 °C e 85-90 % de UR, por oito dias. As análises foram realizadas diariamente, avaliando-se os seguintes parâmetros: perda de massa fresca, aspecto visual, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. Ao final, verificou-se que os frutos embalados em PEBD de 22 µm apresentaram maior firmeza de polpa, melhor aspecto visual, menores teores de sólidos solúveis totais, maiores níveis de acidez total titulável e menores valores na relação SST/ATT, quando comparados aos demais tratamentos. No parâmetro perda de massa fresca, todos os tratamentos foram estatisticamente superiores ao controle.
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A "mancha-chocolate" constitui-se de um novo problema surgido na cultura do abacaxi, cuja causa não foi ainda determinada. Caracteriza-se pelo escurecimento da polpa, tornando o fruto impróprio para a comercialização. A proposta desse trabalho foi caracterizar as transformações físico-químicas e químicas que ocorrem em um fruto afetado pela "mancha-chocolate" a fim de subsidiar futuras pesquisas. Estudaram-se frutos da cultivar Pérola, provenientes de Miranorte'- Tocantins, em quatro estádios de maturação (estádio 1- verde; estádios 2 e 3 -- intermediários; e o estádio 4- maduro). Todos os frutos foram cortados no sentido vertical, sendo posteriormente efetuada uma avaliação visual das lesões decorrentes da "mancha-chocolate", separando-se frutos afetados e aparentemente sadios. Os frutos afetados foram separados em três categorias: frutos com manchas fracas (MF), frutos com manchas moderadas (MM) e frutos com manchas intensas (MI) . Foram feitas as seguintes avaliações: teores de compostos fenólicos, polifenoloxidase, peroxidase, vitamina C, acidez titulável, sólidos solúveis, pH, açúcares totais, redutores e não redutores. Verificou-se que os sintomas da "mancha-chocolate" se intensificaram nos frutos mais maduros e caracterizavam-se por apresentar um aumento acentuado no teor de compostos fenólicos e maiores atividades para as enzimas polifenoloxidase e peroxidase, o que conferiu ao problema um distúrbio de natureza fisiológica. Menores teores de vitamina C e de açúcares totais também foram observados nos frutos com manchas severas, quando comparados aos frutos com manchas fracas e os aparentemente sadios.
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O abacaxi cv. Pérola, variedade mais plantada no Brasil, forma um número excessivo de mudas tipo filhote durante o mesmo período de desenvolvimento do fruto. Em plantio comercial da região do litoral Norte da Bahia, foi desenvolvido estudo com o objetivo de avaliar o efeito do desbaste de mudas tipo filhote sobre aspectos vegetativos e produtivos da cultura, desenvolvida sob condições de sequeiro. Nesta segunda parte, são apresentados os efeitos sobre o acúmulo de matérias fresca e seca nos diversos órgãos da planta e analisadas as correlações entre caracteres vegetativos e do fruto. Em delineamento em blocos completos ao acaso, em parcelas subdivididas, com sete repetições, foram estudados seis tratamentos, sendo a testemunha (sem desbaste) e cinco níveis de intensidade de desbaste de mudas tipo filhote, e três épocas de avaliação. Por meio da análise de variância, teste de comparação entre as médias e coeficientes de correlação, foram avaliados caracteres de crescimento vegetativo em pesos fresco e seco (planta inteira, raiz, caule, pedúnculo, folhas e mudas) aos 90; 120 e 150 dias após o tratamento de indução floral, e a sua correlação com caracteres do fruto. O desbaste favoreceu o acúmulo de matéria seca nas mudas tipo filhote remanescentes e na coroa do fruto, que é outro tipo de muda. A eliminação de todos os filhotes determinou a alteração da correlação entre o peso do fruto e o peso da coroa de negativa para positiva. A distribuição de matéria seca entre os órgãos mostrou partição em favor do fruto, com redução do peso seco de caule, folhas e pedúnculo na fase de maturação do fruto, a partir de 120 dias após o tratamento de indução floral.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar os efeitos de thidiazuron e de ácido giberélico nas características dos cachos de uvas 'Rubi', foi conduzido um experimento, utilizando-se de thidiazuron a 5 e 10 mg.L-1 e ácido giberélico a 20mg.L-1, combinados ou não. As aplicações dos produtos foram realizadas aos 14; 21 ou 28 dias após o pleno florescimento, por meio de imersão dos cachos. Todos os tratamentos com reguladores de crescimento aumentaram a massa dos cachos. A massa dos bagos e dos engaços foi identicamente influenciada pela aplicação dos produtos, porém menos evidente, quando as aplicações foram realizadas aos 28 dias após o pleno florescimento. As aplicações de thidiazuron a 5mg.L-1, aos 14 ou 21 dias após o florescimento, não diferiram das aplicações de ácido giberélico para as variáveis estudadas. Não houve diferenças significativas para as variáveis teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, porém os tratamentos com thidiazuron retardaram a maturação em até 7 dias.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar, física e quimicamente, produtos minimamente processados de abacaxi-'Pérola', "rodelas" e "metades", armazenados sob diferentes temperaturas (3ºC, 6ºC e 9ºC). Frutos selecionados, quanto ao grau de maturação e ausência de danos, foram lavados, desinfeccionados com cloro (200 mg.L-1) e armazenados a 10ºC, por 12 horas, antes do processamento. O produto minimamente processado foi embalado em bandejas de isopor recobertas com filme de PVC esticável ("metades") ou bandejas de tereftalato de polietileno ("rodelas") e armazenado sob refrigeraç ;ão, com avaliação a cada 3 dias, quanto à textura, coloração, pH, e conteúdos de sólidos solúveis totais, acidez total titulável, ácido ascórbico e de açúcares, solúveis e redutores. Durante o armazenamento, o produto tornou-se menos firme, e sua polpa apresentou escurecimento. Os conteúdos de açúcares solúveis e redutores e de sólidos solúveis totais não foram afetados pelo tipo de preparo, temperatura ou embalagem. Os teores de acidez total titulável aumentaram e foram influenciados pela temperatura, sendo que os mantidos a 9ºC apresentaram os maiores teores, havendo, como conseqüência, decréscimo no pH. Os produtos armazenados a 9ºC também apresentaram evolução mais rápida no escurecimento, na redução do teor de ácido ascórbico e menor vida útil (6 dias), enquanto, para os armazenados a 3ºC e 6ºC, este período foi de 9 dias. Os resultados obtidos permitiram concluir que a temperatura de armazenamento foi o fator limitante para a vida útil destes produtos.
Resumo:
Estudou-se o efeito do manejo do solo mantido com cobertura vegetal, na linha de plantio, na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos constaram de frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal (aveia) e com cultivo tradicional (sem cobertura), em três estádios de maturação. O armazenamento foi feito em câmara fria a 0ºC e umidade relativa do ar acima de 90%. As avaliações da presença de fisiopatias e fitopatias, análise sensorial e análise de nutrientes foram feitas na colheita e após 6; 12 e 18 dias de armazenamento, mais três dias de simulação de comercialização. A análise sensorial demonstrou que as frutas colhidas em pomares com manejo do solo com cobertura vegetal apresentaram aparência, aroma, qualidade e sabor ao final do período de armazenamento superior às frutas de cultivo tradicional. Os atributos aceitação comercial e desidratação não apresentaram diferenças significativas. A coloração demonstrou ser superior em pêssegos provenientes de pomar com manejo do solo tradicional. A análise de nutrientes demonstrou maior conteúdo de N, Ca e B em frutas provenientes de pomar com manejo do solo com cobertura vegetal.
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Avaliou-se a eficiência do cálcio (CaCl2) na conservação de caquis Fuyu armazenados em temperatura ambiente (TA), atmosfera refrigerada (AR) e modificada (AM). Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os caquizeiros foram tratados com 1% de CaCl2, em pulverizações de cobertura total, a cada 15 dias, a partir de 90 dias antes da data prevista para a colheita. Para a testemunha, pulverizaram-se as plantas com água destilada. As frutas foram colhidas com 65-75mm de diâmetro, coloração verde-amarelada e armazenadas em: 1 - TA (23±3ºC e 75±5%); 2 - AR (0±0,5ºC e 90±5% de umidade relativa); e 3 - AM (filme de polietileno de baixa densidade 33µm, 29x46cm, 0±0,5ºC e umidade relativa 90±5%), durante 80 dias. As frutas foram submetidas a avaliações de perda de peso, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais e escurecimento da epiderme. As avaliações foram efetuadas 24 e 96 horas após as frutas serem retiradas da câmara. Para as frutas armazenadas em TA, as análises foram realizadas a cada 4 dias, durante 20 dias. A aplicação de CaCl2 em pré-colheita melhorou o potencial de armazenamento, e a AM teve efeito sinérgico ao CaCl2 na melhoria do potencial de conservação dos caquis.
Resumo:
Estudou-se o efeito do manejo do solo, mantido com cobertura vegetal, na linha de plantio, na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos constaram de frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal (aveia) e com cultivo tradicional (sem cobertura) em três estádios de maturação. O armazenamento foi a 0ºC e umidade relativa do ar acima de 90%. As avaliações de firmeza, acidez (ATT), sólido solúvel total (SST) e coloração foram feitas na colheita e após 6; 12 e 18 dias de armazenamento, mais 3 dias de simulação de comercialização. As frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal apresentaram maiores firmezas que as do cultivo tradicional. O teor de SST foi maior em pêssegos produzidos em pomares com manejo do solo tradicional. Já a acidez e a relação SST/ATT não foi influenciada pelo manejo do solo. Os pêssegos produzidos em pomar com aveia apresentaram predomínio da coloração mais esverdeada no início do armazenamento.
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O experimento foi instalado no município de Cardoso Moreira, região Norte do Estado do Rio de Janeiro, durante o ano de 2001, com o objetivo de descrever a fenologia da videira 'Itália' e estimar a necessidade térmica em graus-dia (GD), sob diferentes épocas de poda (abril, maio, junho e julho). Avaliou-se o comportamento fenológico para os seguintes períodos: poda à gema algodão, gema algodão à brotação, brotação ao aparecimento da inflorescência, aparecimento da inflorescência ao florescimento, florescimento ao início da maturação e início da maturação à colheita. Foi determinada a soma térmica, em graus-dia, para o ciclo poda-colheita. A duração do ciclo foi de 138; 151; 150 e 157 dias para podas realizadas nos meses de abril, maio, junho e julho, respectivamente. A soma térmica necessária foi de 1727GD para poda realizada em abril, 1564GD para poda realizada em maio, 1702GD para poda realizada em junho e 1840GD para poda realizada em julho, utilizando-se de temperatura-base de 12ºC.
Resumo:
O maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) é uma das principais espécies cultivadas do gênero Passiflora. Seus frutos são ricos em minerais, vitaminas e apresentam aroma e sabor agradáveis. O presente trabalho teve como objetivos determinar a produção de etileno e atividade enzimática da ACCoxidase (ACCO) em maracujá-amarelo colhido em diferentes estádios de maturação. A determinação do estádio de maturação foi realizada com o auxílio de um colorímetro, que, por meio da radiação ultravioleta, estabeleceu valores absolutos da cor dos frutos de cada um dos grupos (I, II e III). A produção de etileno e a atividade da ACCoxidase foram realizadas por cromatografia gasosa. Os frutos do grupo I são predominantemente verdes, de acordo com os valores absolutos da cor obtidos. Os frutos do grupo II são predominantemente, coloridos, ou seja, em um estádio de maturação intermediário, e os frutos do grupo III, totalmente coloridos, apresentando-se, portanto, em início da senescência. Os frutos do grupo I apresentaram atividade da ACCO predominantemente mais elevada do que os frutos do grupo III, ocorrendo também o mesmo comportamento com a produção de etileno, com um valor médio de 7,25 nL. g-1. h-1, bem acima do nível máximo estabelecido para espécies classificadas como fracamente produtoras de etileno (0,5 nL. g-1. h-1). Assim, o maracujá-amarelo difere quanto à produção de etileno e atividade da enzima ACCO, de acordo com o estádio de maturação. A espécie foi considerada, em comparação com outras espécies, como produtora intermediária de etileno. A atividade enzimática da ACCO é mais elevada em frutos predominantemente verdes, mas ela é limitada e necessita de co-fatores enzimáticos para sua atividade máxima.
Resumo:
Objetivou-se determinar o potencial do uso da tomografia de ressonância magnética, como método não-destrutivo, para avaliar os efeitos das injúrias mecânicas em goiabas. Foram utilizados frutos no estádio de maturação "de vez" das cultivares Paluma e Pedro Sato. Na injúria por impacto, os frutos foram deixados cair, em queda livre, de uma altura de 1,20 m, sofrendo dois impactos, em lados opostos de sua porção equatorial. Na injúria por compressão, os frutos foram submetidos a um peso de 29,4 N, por 15 minutos. Para a injúria por corte, foram efetuados dois cortes, no sentido longitudinal dos frutos, de exatamente 30 mm de comprimento por 2 mm de profundidade. Os frutos injuriados foram armazenados sob condições de ambiente (22 ± 2 °C e 40 %UR). Foram realizadas análises com tomógrafo de ressonância magnética Varian Inova de 2 Tesla. As imagens foram obtidas a partir da detecção dos prótons de hidrogênio (¹H). Para cada fruto, foram obtidos tomogramas simétricos a partir do centro do fruto. A tomografia de ressonância magnética nuclear mostrou-se uma ferramenta eficaz na detecção de injúrias internas de frutos. O estresse físico causado pelo impacto produziu um colapso interno nos lóculos desses frutos (internal bruising), levando à perda da integridade celular e a conseqüente liquefação dos tecidos placentários. A cultivar Pedro Sato mostrou uma suscetibilidade maior à injúria por impacto que a 'Paluma'. A injúria por compressão tornou-se mais evidente no pericarpo externo do fruto, de ambas as cultivares. A injúria por corte levou a lignificação dos tecidos no local injuriado e deformações superficiais devido à perda acentuada de matéria fresca no local da lesão, evidentes no sexto dia de avaliação.