594 resultados para Transmissão vertical da doença
Resumo:
O reconhecimento da Febre Purpúrica Brasileira (FPB), em 1984, originou uma série de estudos que revelaram uma correlação desta doença com conjuntivites causadas por Haemophiliis aegyptius. A associação do aumento de conjuntivites em crianças e a maior densidade populacional de cloropídeos do gênero Hippelates já havia sido verificada desde o século passado. Este fenômeno está relacionado ao tropismo que estes insetos apresentam pelos olhos, secreções e feridas de onde se alimentam. Embora haja evidências do papel destes cloropídeos na transmissão mecânica de conjuntivites bacterianas, o isolamento de Haemophilus aegyptius a partir dos mesmos, no seu habitat natural, ainda não havia sido verificado. No presente trabalho obtivemos o isolamento de cepas invasivas de Haemophilus aegyptius, associadas à FPB, de duas coleções de cloropídeos, classificados como Liohippelates peruanus e uma espécie nova, Hippelates neoproboscideus, coletados ao redor dos olhos de crianças com conjuntivite.
Resumo:
The vertical transmission of the human T-cell lymphotropic virus type I (HTLV-I) occurs predominantly through breast-feeding. Since some bottle-fed children born to carrier mothers still remain seropositive with a frequency that varies from 3.3% to 12.8%, an alternative pathway of vertical transmission must be considered. The prevalence rate of vertical transmission observed in Japan varied from 15% to 25% in different surveys. In Brazil there is no evaluation of this form of transmission until now. However, it is known that in Salvador, Bahia, 0.7% to 0.88% of pregnant women of low socio-economic class are HTLV-I carriers. Furthermore the occurrence of many cases of adult T-cell leukemia/lymphoma and of four cases of infective dermatitis in Salvador, diseases directly linked to the vertical transmission of HTLV-I, indicates the importance of this route of infection among us. Through prenatal screening for HTLV-I and the refraining from breast-feeding a reduction of ~ 80% of vertical transmission has been observed in Japan. We suggest that in Brazil serologic screening for HTLV-I infection must be done for selected groups in the prenatal care: pregnant women from endemic areas, Japanese immigrants or Japanese descendents, intravenous drug users (IDU) or women whose partners are IDU, human immunodeficiency virus carriers, pregnant women with promiscuous sexual behavior and pregnant women that have received blood transfusions in areas where blood donors screening is not performed. There are in the literature few reports demonstrating the vertical transmission of HTLV-II.
Resumo:
Reports on children presenting symptoms compatible with the chronic phase of Chagas disease are sporadic. We report a case of a 7-year-old boy who had megaesophagus and megacolon, both of them a consequence of the trypanosomiasis. The etiology was established by means of laboratory and histological features. Based on epidemiological data, the authors concluded that vertical transmission was the most probable route of acquisition. This diagnosis should be considered in children presenting similar complaints, even those living away from endemic areas.
Resumo:
The most frequent pathway of vertical transmission of HTLV-I is breast-feeding, however bottle fed children may also become infected in a frequency varying from 4 to 14%. In these children the most probable routes of infection are transplacental or contamination in the birth canal. Forty-one bottle-fed children of HTLV-I seropositive mothers in ages varying from three to 39 months (average age of 11 months) were submitted to nested polymerase chain reaction analysis (pol and tax genes). 81.5% of the children were born by an elective cesarean section. No case of infection was detected. The absence of HTLV-I infection in these cases indicates that transmission by transplacental route may be very infrequent.
Resumo:
In the absence of intervention, the rate of vertical transmission of HIV can range from 15-45%. With the inclusion of antiretroviral drugs during pregnancy and the choice of delivery route this amounts to less than 2%. However ARV use during pregnancy has generated several questions regarding the adverse effects of the gestational and neonatal outcome. This study aims to analyze the risk factors for vertical transmission of HIV-1 seropositive pregnant women living in Rio Grande and the influence of the use of ARVs in pregnancy outcome. Among the 262 pregnant women studied the rate of vertical transmission of HIV was found to be 3.8%. Regarding the VT, there was a lower risk of transmission when antiretroviral drugs were used and prenatal care was conducted at the referral service. However, the use of ART did not influence the outcome of pregnancy. However, initiation of prenatal care after the first trimester had an influence on low birth weight, as well as performance of less than six visits increased the risk of prematurity. Therefore, the risk factors analyzed in this study appear to be related to the realization of inadequate pre-natal and maternal behavior.
Resumo:
A finding of vertical transmission of the DEN 3 virus in male specimens of Aedes aegypti, collected in the 2009 fall-winter period, in Puerto Iguazú city, Misiones, Argentina, using the RT-PCR technique in a 15-specimen pool is reported. This result is analyzed within the context of the epidemiological situation of Argentina's northeast border.
Resumo:
O autor apresenta uma revisão sôbre o estado atual das possibilidades de controle da esquistossomose no Brasil. Baseado em experiências anteriores sôbre o assunto no Brasil e em outros países, apresenta a descrição de um plano pilôto, visando a iniciar um programa de controle organizado com a finalidade de solucionar problemas de natureza médica social, não somente favorecendo o desenvolvimento agrícola do País como também evitando a disseminação do foco a áreas não endêmicas. O propósito basico do projeto é a interrupção da transmissão da doença, utilizando vários métodos, isolada ou associadamente, de acôrdo com as diferentes con-dições epidemiológicas.
Resumo:
Estudando uma microepidemia de peste ocorrida recentemente na localidade denominada Barracão dos Mendes, no município de Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro, na qual das 8 pessoas acometidas pela doença 2 vieram a falecer, os autores analisam, à luz dos conhecimentos atuais, o problema da persistência dos chamados "focos inveterados" de peste no Brasil, entre os quais situa-se uma área limitada no município fluminense de Teresópolis com a ocorrência de pequenos surtos em 1941, 1952, 1960 e o atual em abril/maio de 1967, na fronteira de Nova Friburgo com aquele município. Após uma introdução em que fazem um esbôço histórico da penetração da peste no continente sul-americano, de acôrdo com conhecimentos vigentes, relembram a invasão das cidades litorâneas brasileiras pela doença, que depois veio a fixar-se no interior do País, onde se mantem em focos de resistência, com surtos de evolução cíclica. Em seguida estudam minuciosamente do ponto de vista clínico e laboratorial os 6 pacientes sobreviventes da recente micro-epidemia, discutindo a situação atual e as perspectivas futuras de pesquisa e controle dos focos residuais da doença no Brasil. Finalmente, dando especial ênfase ao problema da persistência, limitação geográpca e aparente autonomia dos diversos focos de peste no Brasil, consideram-nos perfeitamente dentro da concepção dos "focos naturais circunscritos" de Pavlovsky. Entretanto, acreditam os autores que na dependência de condições ecológicas peculiares e de "estímulos" que regulam a movimentação e interrelações das diversas espécies da fauna componente da biocenose regional. possa haver "irradiação adaptativa", com localização dêsses focos em áreas vizinhas e ocorrência de surtos "salpicados" da doença, aparentemente independentes, porém mantendo-se sempre dentro da mesma área fisiográfica.
Resumo:
Estudo biométrico de 10 amostras de Trypanosoma cruzi isoladas de casos humanos da doença de CHAGAS, nove mantidas em camundongos brancos jovens e uma mantida em ratos brancos jovens, mostrou a existência de grandes variações amostrais. Assim os valores do comprimento total médio das diferentes amostras variaram entre 16,3μ e 21,8μ., enquanto os valores do índice nuclear médio oscilaram entre 0,93 e 1,52. Êstes resultados ampliam os limites de variações amostrais até agora observadas no T. cruzi, especialmente os que se referem ao índice nuclear médio.
Resumo:
Os autores relatam o caso de uma paciente por êles acompanhada desde o período inicial da infecção chagásica até o óbito, num período de cinco anos. Apresentou, durante o período inicial, manifestações radiológicas e eletrocardiográficas de comprometimento cardíaco, espontaneamente reversíveis, não mais sendo observadas ao fim de 16 meses. Posteriormente, desenvolveu a forma digestiva da doença, tendo os sintomas de averistalsis do esôfago se iniciado cêrca de quatro meses após o período inicial da infecção, e os de megacolo, cêrca de quatro e meio anos. Faleceu no pós-operatório de retossigmoidectomia. Os principais dados de necropsia consistiram em dilatação do esôfago e do colo sigmóide, infiltrado inflamatório ao nível da musculatura do esôfago, jejuno, íleo, sigmóide e coração, bem como acentuada diminuição do número de neurônios ao nível da musculatura esofagiana. Não foram encontrados ninhos de leishmânias.
Resumo:
Em hansenianos internados num sanatório em Bambui, Minas Gerais, área endêmica de doença de Chagas, encotrou-se 38.63% de positividade da reação de Guerreiro & Machado, realizando-se exames clínicos, radiològicos e eletrocardiográficos em pacientes do grupo positivo e negativo. Os resultados são comparados a outros dados da região, sugerindo que o tratamento sulfônico. nestes casos, não interferiu na positividade daquela reação. Não parece ter havido influência do processo leprótico sobre a evolução da doença de Chagas e nem desta sóbre a lepra. Os estudos realizados sôbre o grupo não chagásico deixam entrever a possibilidade da existência de conseqüências cardiovasculares da hanseniase, aparentemente mal delimitadas e pouco estudadas na literatura.
Resumo:
Os autores apresentam estudo sorológico e eletrocardiográfico em 100 indivíduos idosos residentes desde a infância, 95 por cento, ou desde a juventude, 5 por cento, em região endêmica para Doença de Chagas, situados entre a sexta e a décima décadas, pertencendo a maioria, 60 por cento, às sétima e oitava décadas de vida. A reação de Fixação de Complemento segundo a técnica de FULTON e ALMEIDA foi positiva em 31 por cento da amostra. A análise geral dos eletrocardiogramas mostrou alterações em 77 por cento dos casos assim distribuídos: alterações de formação do estímulo em 27 por cento; alterações da condução em 27 por cento; alterações primárias da repolarização ventricular em 36 por cento; alterações sugestivas de fibrose ou necrose em 15 por cento; sobrecarga de cavidades em 31 por cento; baixa voltagem do QRS em 6 por cento e outras alterações em 15 por cento. Comparativamente nos grupos com RFC positiva e negativa foi constatada uma nítida prevalência da alteração da condução do estímulo no primeiro grupo (48,6 por cento e 17,4 por cento, respectivmente). Não houve diferença nítida na incidência dos demais tipos de alterações nos dois grupos. O BCRD, principalmente com SAQRS desviado para a esquerda, foi a alteração da condução do estimulo mais freqüente no grupo com RFC positiva seguido pelo BAV de primeiro grau. A análise dos resultados obtidos é muito sugestiva da presença de cardiopatia chagásica crônica neste grupo etário, fato que ilustraria o caráter de benignidade com que pode evoluir a cardiopatia em pauta. Por outro lado, a prevalência do BCRD sôbre outras alterações também comuns na cardiopatia chagásica crônica como extrassístoles ventricular, bloqueio aurículo ventriculares do segundo e terceiro graus, ilustra o caráter de benignidade desta alteração quando ocorre isoladamente.
Resumo:
Os autores, efetuando um inquérito sorológico baseado na reação de Guerreiro-Machado para o diagnóstico da doença de Chagas em 136 candidatos não selecionados a doadores do Banco de Sangue do Hospital das Clínicas da FM.U.F.Pe., Brasil, encontraram seis (4,41%) com reações positivas.