315 resultados para Sistemas de Informações em saúde


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Objetivos: realizar um censo sobre as condições de saúde das mulheres com idade entre 20 e 49 anos residentes na Vila Santos Dumont, Pelotas, RS. Métodos: utilizaram-se questionários padronizados para obtenção de informações sobre idade, escolaridade, vida conjugal e utilização de serviços de saúde (pré-natal, prevenção do câncer ginecológico e métodos contraceptivos). Resultados: entre as 411 mulheres entrevistadas, 343 (83,5%) haviam consultado médico no último ano. No momento do estudo, 18 (4,4%) mulheres estavam grávidas. Verificou-se que 80% das mulheres tinham exame citopatológico realizado nos últimos 3 anos e que 47,4% das mulheres tiveram suas mamas examinadas no último ano. Entre as 279 usuárias de métodos contraceptivos, 62,4% utilizavam anticoncepcionais orais, 14,0% ligadura tubária e 7,9% usavam DIU. Conclusões: este estudo incorporou o método epidemiológico ao serviço para que a partir do aprimoramento de processos, cuja efetividade até o momento é incontroversa na literatura médica, se possa produzir melhores resultados nas condições de saúde da população.

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OBJETIVOS: estimar a prevalência de depressão puerperal (DP) sua associação com transtorno mental comum (TMC) nas mulheres atendidas por duas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) da cidade de São Paulo e identificar os fatores de risco associados à DP. MÉTODOS: estudo de corte transversal com 70 puérperas atendidas nas Unidades do PSF, Fazenda da Juta II e Jardim Sinhá, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2004. Como instrumentos utilizaram-se: questionário com informações sociodemográficas econômicas e dados obstétricos e perinatais; Self-Report Questionnaire 20 (SRQ-20), para rastreamento de TMC e a Edinburgh Post-Natal Depression Scale (EPDS), para avaliação de DP. Para testar as associações entre variáveis explicativas (fatores de risco) e a presença de DP foram utilizados os testes t de Student, chi2 e chi2 de tendência linear, quando indicados. Para avaliar a concordância entre a EPDS e o SRQ foi utilizado o coeficiente de concordância kappa (kapa). RESULTADOS: a prevalência de TMC e de DP foi de 37,1%. As escalas apresentaram boa concordância (kapa = 0,75). As variáveis explicativas idade materna, cor, escolaridade, ocupação e estado civil, além de idade, ocupação e instrução do companheiro, renda familiar, número de gestações, paridade, abortamentos, filhos vivos, partos prematuros, idade gestacional, tipo do parto, planejamento da gestação, Apgar de 1º e 5º minuto, sexo e peso do recém-nascido e aleitamento materno não apresentaram significância estatística. Quanto maior a percepção de suporte social do marido, menor a prevalência de DP (p=0,03). CONCLUSÃO: devido à alta prevalência e impacto negativo sobre a mãe e seu filho, é valioso sensibilizar o profissional de saúde para a importância da DP.

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OBJETIVO: estimar a prevalência de infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus linfotrópicos de células T humanas (HTLV), vírus da hepatite B (VHB), Chlamydia trachomatis (C. trachomatis) e de sífilis em gestantes, bem como fatores de risco associados a essas infecções, na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMTAM). MÉTODOS: foi realizado um estudo transversal incluindo 674 gestantes atendidas consecutivamente da demanda espontânea da FMTAM no período de Março a Setembro de 2008. As informações demográficas, epidemiológicas, socioeconômicas, clínicas e obstétricas foram coletadas em um questionário específico. As pacientes tiveram uma amostra de sangue coletada de veia periférica para a realização de sorologias de HIV, HTLV, hepatite B e sífilis. Foi coletada uma amostra de secreção endocervical para a realização de teste de detecção de antígenos da C. trachomatis. A Odds Ratio foi utilizada para estimar a força de associação entre possíveis fatores de risco e infecção. A análise estatística foi feita com a utilização do teste t de Student, o teste do χ2 e o exato de Fischer. RESULTADOS: a média de idade foi de 23,9 anos (DP 6,3). As prevalências observadas foram de 0,6% para infecção por HIV; 0,7% para o HBsAg; 1% de sífilis e 2,7% para C. trachomati s. Todas as amostras foram negativas para HTLV. Não se evidenciaram variáveis associadas à infecção por HIV, VHB e sífilis. Observou-se associação estatisticamente significativa entre gestantes com idade inferior a 20 anos e de primigestas com infecção por C. trachomatis. CONCLUSÕES: o estudo evidenciou que a prevalência de infecção por HIV nas gestantes atendidas na FMTAM é semelhante aos valores descritos na literatura brasileira, enquanto que as prevalências de HTLV, VHB, sífilis e C. trachomatis na população estudada encontram-se abaixo das encontradas por outros autores. O principal fator de risco para a infecção por C. trachomatis foi ter menos de 20 anos de idade.

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OBJETIVO: identificar as nomenclaturas diagnósticas dos exames citopatológicos cervicais utilizadas pelos laboratórios que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS) e participantes do Monitoramento Externo de Qualidade (MEQ). Avaliar as informações adquiridas de profissionais ginecologistas que atuam no SUS sobre os tipos de classificação diagnóstica que recebem nos laudos citopatológicos cervicais. MÉTODOS: foram avaliados 94 laudos citopatológicos liberados pelos laboratórios participantes do MEQ no Estado de São Paulo e 126 questionários aplicados aos ginecologistas que atenderam o SUS. RESULTADOS: dos 94 laboratórios, 81 (86,2%) utilizam uma única nomenclatura diagnóstica: 79 (97,6%) utilizam a Nomenclatura Brasileira para Laudos Citopatológicos (NBLC), 1 (1,2%) utiliza a classificação de Papanicolaou e 1 (1,2%) utiliza a de Richart. Dos 13 (13,8%) laboratórios que utilizam mais de uma nomenclatura, 5 apresentam 2 tipos, e 8, de 3 a 4, 9 dos quais incluem a classificação de Papanicolaou. O estudo demonstrou que 52 (55,3%) laboratórios apresentaram mais de um diagnóstico descritivo num mesmo laudo. Dos 126 ginecologistas que responderam ao questionário de avaliação dos laudos citopatológicos, 78 (61,9%) disseram receber laudos dos laboratórios com apenas uma classificação diagnóstica, 48 (38,1%), laudos com mais de uma classificação, e 2 receberam as 4 classificações. Entre os 93 (73,8%) ginecologistas que preferem uma classificação, 56 (60,2%) alegaram que a NBLC contribui para a conduta clínica, 13 (14,0%) optaram pela nomenclatura de Richart, 8 (8,6%), de Reagan e 16 (17,2%), a de Papanicolaou. De 33 (26,2%) ginecologistas que preferem mais de uma nomenclatura, 5 optaram pelas 4 classificações. CONCLUSÕES: Os dados obtidos mostram que ainda há resistência por parte dos patologistas no emprego da nomenclatura oficial nos laudos citológicos do SUS. Há uma discrepância entre informações que os ginecologistas gostariam que estivessem nos laudos e as que são fornecidas pelos médicos patologistas. Maiores esforços devem ser empregados no sentido de estimular o uso da nomenclatura oficial.

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OBJETIVO: Analisar comparativamente as condições de nascimento em Portugal e no Brasil, no período entre 1975 a 2007. MÉTODOS: Os indicadores de saúde materno-infantis, razão de morte materna, mortalidade neonatal, taxa de cesarianas e gastos públicos em saúde, foram retrospectivamente coletados nas bases eletrônicas de informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS), Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE), entre outras. Seus valores foram analisados descritivamente quanto a sua tendência e os cenários sanitários nos quais transcorreram foram apresentados e discutidos, comparando-se, sempre que possível, as informações dos dois países. RESULTADOS: Os nascimentos em Portugal caracterizaram-se por baixa mortalidade materna (12,2x76,2/100.000) e mortalidade neonatal (2,2x14,6/1000), comparativamente ao Brasil, na média dos anos 2004 a 2007. O histórico da conquista de indicadores materno-infantis de excelência em Portugal envolveu uma fase que transcorreu paralela às expressivas melhorias socioeconômicas e ao aporte crescente de recursos públicos em saúde, seguida de outra a partir da década de 1990, simultânea ao melhor aparelhamento das unidades de assistência à saúde. No Brasil, os índices de mortalidade materna e neonatal estão em queda, mas valores satisfatórios ainda não foram conquistados. A diferença histórica no montante do gasto público em saúde foi uma discrepância importante entre os países. A despeito das disparidades nos resultados maternos e neonatais, as taxas de cesariana mostraram-se igualmente ascendentes (34,5% em Portugalx45,5% no Brasil), na média do período 2004 a 2007. CONCLUSÃO: Os indicadores da morte materna e neonatal em Portugal e no Brasil alinharam-se às diferenças sociais, econômicas e aos aportes de investimentos públicos em saúde. As crescentes taxas de cesariana não explicam as discrepâncias no resultado materno e neonatal entre os países.

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OBJETIVO: caracterizar a assistência pré-natal no contexto de Unidades Básicas de Saúde da Família e verificar a associação de sua adequação com características maternas, socioeconômicas e do saneamento ambiental, bem como a influência deste conjunto de fatores sobre o peso ao nascer das crianças. MÉTODOS: A população elegível para o estudo foi constituída por todas as mulheres que tiveram parto durante o ano de 2009 e residentes no município de Queimadas no momento da coleta de dados. As informações foram coletadas com o uso de entrevista com as mães nas Unidades Básicas de Saúde da Família ou no domicílio materno mediante aplicação de questionário. O índice de adequação pré-natal (variável desfecho) foi definido como adequado sempre que realizou-se seis ou mais consultas de pré-natal e iniciou-se o acompanhamento no primeiro trimestre da gravidez (<20 semanas). Realizou-se regressão logística hierárquica para estimar razões de chance de pré-natal inadequado e um modelo de regressão linear múltipla foi empregado para estimar o efeito da adequação do pré-natal e das variáveis maternas, socioeconômicas e do saneamento ambiental sobre o peso ao nascer. Foi considerada associação significante p valores <5% e o programa estatístico utilizado foi Rv2.10.0. RESULTADOS: De um total de 199 mulheres incluídas, 78,4% foram classificadas como de cuidado pré-natal adequado. Após ajustamento por outros preditores, manteve-se como variável explicativa do pré-natal inadequado a idade da mãe igual ou inferior a 19 anos (RC 4,2; IC95% 1,1 - 15,8). Mesmo após controle de variáveis, associaram-se com a redução do peso ao nascer das crianças o abastecimento de água por poço/nascente, o lixo queimado/enterrado e o lixo a céu aberto, respondendo por reduções de peso da ordem de 563,8, 262,0 e 951,9 g, respectivamente. CONCLUSÃO: A adequada assistência pré-natal pode amenizar a influência das desigualdades socioeconômicas relacionadas com a atenção à saúde. Ainda nessa situação, mães adolescentes apresentam maior possibilidade de pré-natal inadequado e o baixo peso ao nascer favorece-se por condições de saneamento inapropriadas (forma de abastecimento da água e destino do lixo).

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OBJETIVO: Avaliar o impacto da capacitação dos profissionais envolvidos no rastreamento do câncer do colo do útero (CCU) em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município de Goiânia (GO).MÉTODOS: Estudo de intervenção cujas variáveis estudadas foram: os dados pessoais da mulher, anamnese, exame clínico e identificação do profissional responsável pela coleta (informações contidas no formulário de requisição do exame citopatológico do colo do útero). A avaliação da capacitação dos profissionais foi realizada por meio da comparação dos formulários referentes ao período de janeiro de 2007 a abril de 2009, antes da capacitação, com os formulários de julho de 2010 a dezembro de 2012, após a capacitação. Para avaliar o resultado da capacitação foi utilizado o teste do χ2 de Pearson, com nível de significância de 5%.RESULTADOS: Após a capacitação, houve aumento significativo da frequência de preenchimento da escolaridade, de 67,2 para 92,6% (p<0,001), do telefone, de 78,9 para 98,7% (p<0,001), da inspeção do colo, de 86,8 para 96,6% (p<0,001) e sinais sugestivos de doenças sexualmente transmissíveis (DST), de 80,8 para 93,5% (p<0,001). Houve redução da frequência de realização do exame no intervalo menor que um ano (p<0,001) e de um ano (p<0,001). Houve redução da frequência de realização do exame citopatológico em mulheres com menos de 25 anos de idade, de 22,0 para 17,9% (p<0,001). Houve um aumento significativo da proporção de amostras satisfatórias, de 70,4 para 80,2% (p<0,001). Foi verificada redução da ocorrência de fatores obscurecedores. A frequência de dessecamento foi de 2,9% antes da capacitação e de 2,0% após a capacitação (p<0,001). Houve um aumento da frequência de representação de células endocervicais, de 79,5 para 88,5% (p<0,001).CONCLUSÃO: Após a capacitação, houve melhora expressiva no preenchimento do formulário de requisição, na realização do exame citopatológico, conforme a periodicidade e a faixa etária preconizadas pelo Ministério da Saúde, e na adequabilidade da amostra.

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OBJETIVO: Verificar a concordância entre as informações registradas nos cartões das gestantes e nos prontuários da Atenção Básica sobre a assistência pré-natal do município de Vitória, Espírito Santo, Brasil.MÉTODOS: Foi considerada uma população de estudo de 360 puérperas residentes no município, entrevistadas em três maternidades onde os cartões foram copiados. Os dados referentes às informações da assistência pré-natal registrados nos prontuários foram coletados por meio de uma revisão dos mesmos nas unidades de saúde do município. As informações foram coletadas, processadas e submetidas aos testes de Kappa, Kappa Ajustado e McNemar para verificar a concordância e a tendência de discordância entre o cartão da gestante e o prontuário.RESULTADOS: Os níveis de concordância sobre a assistência pré-natal foram predominantemente moderados (Kappa=0,4-0,6). Nota-se uma tendência de maior registro do número de consultas nos cartões das gestantes (McNemar=22,3; valor p<0,01). A suplementação com ácido fólico e sulfato ferroso apresentou tendência a um maior registro da informação no prontuário (McNemar=70,8 e 69,8; respectivamente; valor p<0,01). A cobertura de vacinação antitetânica foi de cerca de 50%. Foi priorizado o registro dos procedimentos clínico-obstétricos e dos exames laboratoriais no cartão da gestante.CONCLUSÃO: O prontuário da Atenção Básica foi subutilizado como instrumento de intercomunicação entre os profissionais de saúde, evidenciando a precariedade dos registros. Os resultados sugerem uma reflexão sobre a garantia da realização dos procedimentos mínimos estabelecidos pela Política de Saúde Materna e Infantil e sobre a importância dos registros clínicos nos serviços de saúde, visto que há variação conforme a fonte de informação.

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OBJETIVO: Identificar padrões espaciais da distribuição da mortalidade neonatal nas microrregiões do estado de São Paulo e verificar o papel das causas evitáveis na composição desse indicador de saúde.MÉTODOS: Este estudo ecológico e exploratório utilizou dados sobre mortalidade neonatal obtidos do Departamento de Informações e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período entre os anos de 2007 e 2011. A malha digital das microrregiões do estado de São Paulo foi obtida do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram calculados os coeficientes de Moran, que indicam o grau de correlação espacial, para taxa de mortalidade neonatal total e para taxa por causas evitáveis; foram construídos mapas temáticos com essas taxas e com a diferença entre elas; foi construído o Box Map.RESULTADOS: A taxa de mortalidade neonatal total foi 8,42/1.000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade neonatal por causas evitáveis de 6,19/1.000 nascidos vivos. Os coeficientes de Moran (I) para essas taxas foram significativos (valor p<0,05) - para a taxa de mortalidade neonatal total I=0,11 e para taxa de mortalidade por causas evitáveis I=0,19 -, e os óbitos neonatais se concentraram na região sudoeste e no Vale do Paraíba. Se as causas evitáveis fossem abolidas, haveria uma redução significativa da taxa média de mortalidade neonatal total, de 8,42 para 2,23 óbitos/1.000 nascidos vivos, representando uma queda de 73%.CONCLUSÃO: Foi possível mostrar que, se as causas de mortes evitáveis fossem de fato abolidas, a taxa de mortalidade neonatal se aproximaria da taxa de países desenvolvidos.

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OBJETIVO:Analisar a tendência temporal das taxas das vias de parto de acordo com a fonte de financiamento.MÉTODOS:Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais de análise das taxas das vias de parto de acordo com a fonte de financiamento, no município de Maringá, Paraná, de 2002 a 2012. Para coleta de dados foram utilizadas as informações disponíveis no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). Para todas as taxas das vias de parto foram calculadas as médias móveis, para suavizar as oscilações aleatórias da série, feitos diagramas de dispersão entre os coeficientes e os anos de estudo, e a partir da relação funcional observada foram estimados modelos de regressão polinomial, com nível de significância de p<0,05.RESULTADOS:No decorrer dos 11 anos do estudo ocorreram 48.220 nascimentos. Desses, 77,1% foram parto cesáreo e apenas 22,9% parto vaginal. Os partos financiados pelo SUS totalizaram 22.366 procedimentos e desses, 54,6% foram cesáreas. A análise da tendência foi significativa para todos os modelos de regressão, evidenciando tendência ascendente para parto cesáreo e decrescente para parto vaginal nos dois tipos de financiamento. Observa-se que as taxas de cesárea não SUS foram sempre superiores a 90,0% e mais frequentes do que as cesáreas SUS, mesmo com o aumento de 36,0% dessas ao longo do período estudado.CONCLUSÃO:Pela análise de tendência, as cesáreas continuarão aumentando nos dois financiamentos de saúde se não forem implantadas novas ações e estratégias de redução envolvendo as características socioculturais, demográficas e obstétrica das mulheres, a formação e a atuação profissional na obstetrícia e a estrutura adequada dos serviços de saúde para atendimento ao parto vaginal.

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Objetivando avaliar a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii, em caprinos leiteiros do estado de São Paulo, e verificar possíveis associações com idade, sexo, presença de gatos, problemas reprodutivos e potenciais riscos à saúde pública, foram considerados soros de 923 caprinos, de ambos os sexos e idade acima de três meses, provenientes de 17 propriedades de diferentes municípios. Para o diagnóstico, utilizou-se a reação de imunofluorescência indireta (RIFIe"16) e, também, um inquérito sobre saúde, a fim de se coletarem informações epidemiológicas e de esfera reprodutiva de todos os capris. Os resultados foram discutidos no nível de 5% de significância. Do total das 17 propriedades, foram diagnosticados 15 focos de T. gondii, com positividade entre 2,70% e 81,25%. Não foram verificadas associações entre freqüência de soropositividade e sexo dos animais nem ocorrência de falhas reprodutivas, nos capris. Constatou-se influência positiva na taxa de anticorpos anti-T. gondii pelo aumento da idade dos caprinos e presença de gatos, nos capris. Além de a enfermidade encontrar-se amplamente difundida no estado de São Paulo, o risco eminente de transmissão de T. gondii à saúde pública também deve ser considerado, uma vez que se encontraram focos onde se comercializavam produtos "in natura", como leite e carne.

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Oito propriedades de leite caprino do semiárido paraibano foram acompanhadas, multidisciplinarmente, durante dois anos, com os objetivos de identificar os principais fatores limitantes da produção, assim como propor e avaliar estratégias de intervenção. Utilizou-se um questionário para obtenção de informações sobre as propriedades e práticas de manejo. Avaliou-se o balanço forrageiro de cada propriedade e foram feitas propostas para correção. Os animais foram identificados para que se viabilizasse a escrituração zootécnica e o controle da produção individual de leite. O diagnóstico das principais enfermidades foi estabelecido. Para análise dos dados, utilizou-se análise de variância, regressão linear múltipla e o teste t. O número médio de animais nos rebanhos era 53 cabeças (início do estudo), 62 (final do primeiro ano) e 49 (último ano). Nenhum rebanho tinha padrão racial definido. Na análise do balanço anual de forragem do primeiro ano, sete propriedades tiveram déficit forrageiro na seca, enquanto apenas duas apresentaram déficit durante o período chuvoso. No segundo ano, após as intervenções, seis das oito propriedades apresentaram déficit durante a seca e duas durante a chuva. Entretanto, em seis propriedades, se fossem armazenadas forragens no período da chuva, a quantidade de alimento produzida durante a chuva seria suficiente para manter os animais durante a estação seca. A média da produção de leite diária nas propriedades foi 1,19 litros por cabra. Os problemas mais graves de instalações foram identificados nos cabriteiros. No início do estudo, nenhum produtor realizava escrituração zootécnica, a qual foi gradativa e parcialmente implantada. As principais enfermidades diagnosticadas foram parasitoses gastrintestinais, linfadenite caseosa, mastite subclínica, ectima contagioso e ceratoconjuntivite. A prevalência de linfadenite, mastite e parasitoses gastrintestinais foram reduzidas, após a adoção de práticas adequadas. Problemas reprodutivos foram relatados por 75% dos proprietários. Em quatro propriedades, as taxas de mortalidade de animais jovens foram maiores do que as aceitáveis (8%). Após análise dos dados, observou-se que a assistência técnica permanente e multidisciplinar pode minimizar os fatores limitantes à caprinocultura leiteira. O estudo demonstrou que os produtores aceitam a implantação de novas tecnologias, desde que estas sejam gradativamente implantadas e adequadas aos sistemas de produção.

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Objetivou-se estudar as informações nutricionais de carnes ovinas comercializadas, comparativamente às determinadas por análises laboratoriais, utilizando-se 18 ovinos Ile de France x Ideal (cordeiros não castrados, ovelhas adultas de descarte e capões adultos de descarte). Os cordeiros foram desmamados com 17 kg e abatidos aos 32 kg. As ovelhas e capões, com 55 kg. As informações nutricionais dos rótulos de carne ovina embalada foram obtidas através do contato direto com 19 empresas que comercializam carne ovina. A maioria das empresas avaliadas não utiliza a informação nutricional na rotulagem da carne ovina embalada e também não descrimina a categoria ovina dos cortes da carcaça disponibilizados para venda. Os valores das informações nutricionais, analisadas laboratorialmente, da carne ovina evidenciaram, de modo geral, diferenças entre as categorias ovinas e seus respectivos cortes da carcaça para: valor calórico, teor de carboidratos, proteínas, gorduras totais, colesterol, cálcio e ferro. As empresas estudadas, de maneira geral, desconhecem ou ignoram tais diferenças entre as categorias e os cortes da carcaça ovina quanto às informações nutricionais, sendo necessário melhorar os rótulos comerciais dos cortes da carcaça ovina, a fim de informar o consumidor, de maneira mais simples, sobre o produto que está sendo adquirido para o consumo.

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A presença dos produtos orgânicos nas gôndolas das grandes redes de supermercados indica que existe um potencial de mercado para esses produtos, no entanto poucas são as informações técnico-científicas sobre eles. Em razão disso, o presente trabalho teve como objetivo determinar a qualidade do tomate de mesa cultivado nos sistemas convencional (SC) e orgânico (SO) comercializado na Região Metropolitana de Curitiba. As amostras foram avaliadas pela massa, peso específico, cinzas, sólidos totais, sólidos solúveis totais, acidez titulável total, relação sólidos solúveis totais/acidez titulável total, pH, vitamina C, nitratos, nitritos, multirresíduos, benzimidazóis e ditiocarbamatos. Os resultados da análise físico-química mostraram que somente na umidade os tomates não apresentaram diferença significativa ao nível de 5% quando comparados pelo Teste de Tukey. Em relação à análise toxicológica, não foram detectados multirresíduos e benzimidazóis até os limites de 0,04 mg.kg-1 e 0,1 mg.kg-1 de carbendazim, respectivamente. Nos resíduos de pesticidas do grupo químico ditiocarbamatos, foi identificado 0,01 mg.kg-1 (CS2) nas amostras de SC3 e SC4 do tomate de mesa cultivado no sistema convencional, abaixo do limite máximo recomendado (LMR) de 2,0 mg.kg-1 (CS2) de mancozebe.

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ResumoIntrodução:A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública e, no Brasil, ainda são identificadas carências de dados sobre características de um dos principais tratamentos, a hemodiálise.Objetivo:Determinar, por meio da descrição do consumo de recursos para o tratamento e suas complicações, o custo associado à hemodiálise e às terapias medicamentosas suplementares em pacientes financiados pelo SUS.Métodos:Métodos de análise observacional transversal e coorte prospectiva foram utilizados considerando dados públicos, dos quais foram coletadas informações referentes a procedimentos hospitalares e ambulatoriais, além de características dos pacientes. Os custos foram calculados a partir dos recursos descritos. Na análise transversal foram considerados indivíduos que realizaram hemodiálise entre janeiro de 2008 e novembro de 2012 e na coorte prospectiva, iniciada em 2009. Análises descritivas foram conduzidas.Resultados:Um total de 91.475 e 118.847 procedimentos de hemodiálise foram realizados em 2008 e 2012, respectivamente, e, para o ano 2017, foi estimado um aumento de 24,8%. A análise por unidade federativa mostrou que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro representam quase metade dos procedimentos, com média de custo, por paciente, de US$ 7.932,52 em 2008, e de US$ 9.112,75 em 2011. Na coorte, composta por 96.600 indivíduos, o medicamento mais utilizado foi a alfapoetina, além de 8% da amostra utilizar calcitriol 1,0 mcg. Foi observada a ocorrência de complicações em 28,2% dos pacientes.Conclusão:Após análise dos dados, diferentes aspectos da utilização da hemodiálise foram demonstrados, sendo observado um aumento na quantidade de procedimentos e, também, nos gastos decorrentes do procedimento.