422 resultados para População em Situação de Rua
Resumo:
OBJETIVO: Estudar a população de uma casa de custdia quanto a aspectos criminais, diagnstico clnico e perfil da vtima. MTODOS: Foram examinados os pronturios de 269 pacientes durante o ano de 2005. Considerou-se apenas a população do gnero masculino cujos casos j tinham laudo anexado ao pronturio psiquitrico-criminal. RESULTADOS: Foi encontrado predomnio de transtornos psicticos (58%). O crime mais freqente foi contra a vida (52,8%), sendo o grupo dos pacientes psicticos o que teve maior associao com esse tipo de crime (p < 0,05). Desses crimes, 89,7% resultaram em morte e em 34,5% a vtima era um parente prximo. Os sujeitos com retardo mental cometeram proporcionalmente mais crimes sexuais quando comparados com os pacientes psicticos e considerando somente crime sexual ou contra a vida (p < 0,05). Em 78,5% dos crimes sexuais as vtimas tinham idade inferior a 14 anos. CONCLUSO: A população estudada semelhante s de outras instituies com o mesmo perfil. Os achados em relao s caractersticas das vtimas, tanto nos casos de homicdio pelos psicticos como nos crimes sexuais dos sujeitos com retardo mental, indicam que aspectos da vtima tm papel importante no crime.
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Embora cresa o nmero de mulheres com abuso ou dependncia alcolica, elas ainda permanecem como alvo no prioritrio na tomada de deciso dos gestores de polticas pblicas. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil sociodemogrfico de mulheres com abuso ou dependncia do lcool, identificar o consumo alcolico, as intervenes teraputicas realizadas e alguns fatores que poderiam estar relacionados ao abandono precoce do tratamento nesta população. METDOS: Foram includas 192 mulheres que procuraram pela primeira vez tratamento na Unidade de Pesquisa em lcool e Drogas (UNIAD) da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP), no perodo de 2000 a 2006. As informaes foram coletadas nos pronturios das pacientes, as quais foram separadas em dois grupos, usando-se como critrio o abandono de tratamento. RESULTADOS: No houve diferena significativa nas caractersticas sociodemogrficas da população estudada. Em ambos os grupos houve predomnio de solteiras, com primeiro grau incompleto e situação de desemprego. O consumo dirio de destilados foi significantemente maior no grupo abandono gradual (p < 0,002). O grau de dependncia grave foi significantemente maior (p < 0,001) nos dois grupos em relao aos graus leve e moderado. A quantidade de lcool ingerida por semana, o uso de medicao coadjuvante e a necessidade de atendimento psiquitrico prvio foi significantemente maior no grupo abandono gradual (p < 0,001 e p < 0,002), respectivamente. CONCLUSO: Mulheres usurias de lcool que desistiram do tratamento no primeiro ms quando comparadas s no desistentes fizeram mais uso de fermentados ou a associao deste com destilados, consumiram menos unidades de lcool por semana, usaram menos medicaes coadjuvantes e procuraram menos tratamentos prvios.
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OBJETIVO: Buscou-se avaliar a prevalncia da sonolncia excessiva diurna (SED) na população geral de um municpio brasileiro. MTODO: Foram feitas 198 entrevistas domiciliares entre os adultos, em amostra representativa da população geral de Ribeiro do Largo, BA. A amostragem foi aleatria simples. Tinham SED as pessoas com 11 ou mais pontos na Escala de Sonolncia de Epworth (ESE). Usaram-se os testes de qui-quadrado, Fisher e ANOVA; nvel de significncia 5%. RESULTADOS: Tinham SED 21,5% da população (DP = 2,9%; IC 15,8% a 27,2%); no houve associao significativa entre SED e idade (p = 0,924), nem IMC (p = 0,197), sexo (p = 0,095), instruo (p = 0,700), estado civil (p = 0,414) e uso de hipnticos (p = 0,176). Houve associao com o despertar precoce (p = 0,046). CONCLUSO: Foi alta a prevalncia de SED na população estudada.
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O uso de drogas entre estudantes universitrios est cada dia mais difundido. Os ndices de uso de lcool e drogas ilcitas podem ser maiores na população universitria do que na população em geral. OBJETIVO: Este trabalho procurou detectar quais so as drogas de abuso usadas pelos estudantes de medicina de universidade privada de Curitiba para posterior implementao de programa de preveno secundria nesta população. MTODOS: Durante 106 dias, em 2006, foi aplicada adaptao virtual do questionrio Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) aos 209 estudantes de medicina participantes do presente trabalho. RESULTADOS: Oitenta e oito (42%) estudantes participaram. A maioria era solteira (88%) e tinham entre 17 e 25 anos (85%). Setenta e oito por cento usou lcool pelo menos uma vez na vida. O uso na vida de tabaco foi de 39%; cannabis sativa 26%, inalantes 22% e estimulantes 11%. DISCUSSO: Os resultados encontrados so semelhantes aos de outras pesquisas em universidades e mostram alto nmero de usurios de drogas, especialmente o lcool. Essa uma situação preocupante e aponta a importncia da instituio educacional na preveno da dependncia qumica. CONCLUSO: O ambiente universitrio influencia o uso de drogas e novas estratgias de preveno so necessrias.
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OBJETIVOS: Estudar a população internada em um hospital de custdia no Rio de Janeiro quanto a aspectos demogrficos, diagnsticos e criminais. MTODOS: Todos os internos cumprindo medida de segurana detentiva no Hospital de Custdia e Tratamento Psiquitrico Heitor Carrilho, em dezembro de 2007, (n = 177) foram avaliados pelo censo sociodemogrfico aplicado por psiquiatras da instituio e tiveram seus pronturios analisados quanto a diagnstico, tratamento psiquitrico prvio e tipo de crime. Foi avaliada a relao entre vtima e perpetrador nos homicdios. RESULTADOS: A população preferencialmente masculina (80%), solteira (72%), com 30 a 39 anos de idade (34%), baixa escolaridade (69%) e inativa (56%). Os diagnsticos mais prevalentes foram transtornos psicticos (67%), seguidos por retardo mental (15,2%), transtornos em virtude de uso de substncias psicoativas (7,3%), de personalidade (4,5%) e outros (6,2%). A maioria (71%) j havia recebido tratamento psiquitrico prvio. O homicdio foi o crime mais comum (44%), seguido por crimes contra o patrimnio (26%), crimes sexuais (11%), crimes relacionados a entorpecentes (11%) e outros. O homicdio intrafamiliar predominou entre os psicticos e os portadores de retardo mental. Os ltimos cometeram proporcionalmente mais crimes sexuais do que os primeiros. CONCLUSO: O perfil da população foi compatvel com o descrito para outras populaes de internos em hospitais de custdia no pas.
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INTRODUO: Esta reviso sistemtica de literatura se prope a verificar os ndices de prevalncia dos transtornos mentais na população adulta brasileira. MTODOS: Foram pesquisadas as bases de dados Medline e Lilacs, no perodo de 1997 a 2009, utilizando os seguintes descritores: "transtornos mentais", "estudos de prevalncia", "Brasil" e seus correspondentes em ingls "mental disorders", "cross-sectional studies", "Brazil". Foram excludos os artigos: sem resumo/abstract, sem descrio de estudo tipo transversal, sem descrio ou referncia a estimativas que verificassem a prevalncia de transtornos mentais, estudos com populaes especficas, estudos com crianas, adolescentes e idosos e, ainda, os estudos escritos em outros idiomas diferentes do portugus, ingls e espanhol. Esses critrios resultaram na seleo de 25 artigos. RESULTADOS: Nos estudos analisados foram encontrados altos ndices de prevalncia geral de transtornos mentais na população adulta. Esses ndices variaram entre 20% e 56%, acometendo principalmente mulheres e trabalhadores. DISCUSSO: Os estudos analisados nesta reviso mostraram um panorama geral dos transtornos mentais na população adulta brasileira, descrevendo como se d a sua distribuio nessa população, apontando para taxas elevadas, muitas vezes associadas a sexo, idade, condies socioeconmicas, condies de trabalho e estilos de vida dos indivduos.
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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a fora de associao entre as variveis autorrelato de adeso medicao e uso problemtico de lcool em uma população de indivduos com AIDS que fazem uso de HAART. MTODO: Foram entrevistados 103 pacientes com AIDS, em uso de HAART h pelo menos seis meses, que frequentavam o ambulatrio do Instituto de Doenas Tropicais Natan Portela (IDTNP), localizado na cidade de Teresina, PI. A varivel independente estudada foi o uso problemtico de lcool, alm de variveis sociodemogrficas. O questionrio utilizado para avaliar o uso problemtico de lcool foi o AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test). A varivel dependente avaliada neste estudo foi o autorrelato de adeso ao tratamento para o HIV. Para sua mensurao, optou-se por utilizar o QSAM (Questionrio Simplificado de Adeso Medicao), por tratar-se de um questionrio bastante simples e de fcil aplicao. RESULTADOS: A frequncia de AUDIT > 08 foi de 33%; j o autorrelato de adeso, avaliado pelo QSAM, foi positivo em 45% da amostra. Testada a associao entre a frequncia de QSAM positivo e o AUDIT positivo, encontrou-se forte associao entre essas variveis (p = 0,004). CONCLUSO: Conclui-se deste estudo que o autorrelato de falha na adeso ao HAART aferido por meio do QSAM um fator de risco para a presena de uso problemtico de lcool.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de casos suspeitos de transtornos mentais comuns em uma população assistida por uma equipe do Programa Sade da Famlia e investigar os fatores associados ocorrncia dessa morbidade. MTODOS: Pesquisa de levantamento, de corte transversal. A amostra, composta por 277 sujeitos, foi obtida por meio do mtodo de amostragem aleatria do tipo sistemtica. Para a coleta de dados, foram aplicados o Self Report Questionnaire (SRQ-20) e um questionrio sociodemogrfico. RESULTADOS: A prevalncia global de casos suspeitos de transtornos mentais comuns na população alvo foi de 43,70%. O sexo feminino apresentou uma taxa de prevalncia significativamente mais elevada (48,37%), quando comparado ao sexo masculino (34,41%). A varivel "renda familiar" apresentou uma relao inversa com a prevalncia de transtornos mentais comuns. A anlise de regresso logstica indicou que apenas as variveis "uso de medicamento" e "renda familiar" estavam associadas significativamente suspeita de casos de transtornos mentais comuns. CONCLUSES: Os resultados apontaram uma elevada prevalncia de transtornos mentais comuns nessa população alvo, comparativamente aos dados de outros estudos semelhantes, indicando a necessidade de um cuidado especial por parte da Ateno Primria Sade, em particular para as famlias caracterizadas pelos fatores associados ao transtornos mentais comuns apontados nesta investigao.
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OBJETIVO: Comparar o uso de drogas entre os universitrios e a população geral brasileira, assim como com os universitrios norte-americanos, identificando possveis diferenas de uso pela interferncia da cultura. MTODOS: Para comparar o uso de drogas na vida entre as populaes de interesse, foram utilizados os dados pblicos de levantamentos estatsticos brasileiros realizados com universitrios e a população geral, assim como levantamento estatstico norte-americano, por meio da comparao de intervalos de confiana (IC 95%). RESULTADOS: O uso de drogas na vida mais frequente entre os estudantes norte-americanos, que relatam usar mais tabaco, tranquilizantes, maconha, ecstasy, alucingenos, cocana, crack e herona que os universitrios brasileiros. Em contrapartida, os universitrios brasileiros relatam usar quase duas vezes mais inalantes do que os universitrios norte-americanos. Esse padro se repete ao se analisarem as diferenas intragnero. A isso se soma que os universitrios brasileiros parecem envolver-se com mais frequncia no uso de bebidas alcolicas, maconha, tranquilizantes, inalantes, alucingenos e anfetamnicos que seus pares da população geral brasileira. CONCLUSES: Conhecer as particularidades do uso de drogas entre os universitrios de suma importncia para a deteco precoce desse consumo. Investimentos nesse segmento e diferenas de sexo devem ser contempladas nas polticas preventivas, assim como na elaborao de estratgias para a reduo e o controle desse consumo, como programas de triagem e interveno breve, uma vez que possuem a melhor relao custo-benefcio.
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Objetivo Refletir sobre as possíveis diferenças entre os termos “violência contra mulher” e “mulheres em situação de violência” com base na análise da ocorrência de violência íntima. Métodos Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 640 mulheres com idade entre 20 e 64 anos, em quatro unidades de Saúde da Família do município de Nova Iguaçu (RJ). Para aferição do evento, foi utilizada a versão em português do instrumento Revised Conflict Tactics Scales, que avaliou as formas – e suas interseções – de violência física, psicológica e sexual sofridas e perpetradas pelas mulheres ao menos uma vez na vida. Resultados Estimou-se a prevalência das três formas de violência íntima praticadas contra a mulher (9,8%; IC95%: 7,5/12,1), pela mulher (4,5%; IC95%: 2,9/6.1) e nos casos que a mulher foi vítima ou perpetradora dos atos (13,1%; IC95%: 10,5/15,7), assumindo-se neste trabalho como violência no casal. Conclusão Na tentativa de melhor entender a dinâmica da violência íntima, seria oportuno considerar a mobilidade de papéis na relação do casal para além da demarcação de gênero – histórica e por vezes imobilizadora – entre vítima e agressor.
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Objetivos Identificar a condição tabágica dos idosos e verificar os fatores sociodemográficos e econômicos associados ao hábito de fumar nessa população. Métodos Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, observacional e analítico, com 980 idosos da zona urbana do município de Uberaba-MG. Utilizaram-se os instrumentos Miniexame do Estado Mental (MEEM) e Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional e Multidimensional (BOMFAQ). Os idosos foram classificados como tabagistas, ex-tabagistas e não tabagistas de acordo com as Diretrizes para Cessação do Tabagismo. As análises procederam por meio do software SPSS-17. A condição tabágica dos idosos foi descrita por meio de frequências simples e absolutas. Aplicou-se o teste Cramer’s V (p ≤ 0,05) na análise bivariada e em seguida a Regressão Logística Multinomial Múltipla (p ≤ 0,05) ajustados para sexo e faixa etária de acordo com a classificação tabágica. Resultados Encontraram-se 122 (12,4%) idosos tabagistas, 320 (32,7%) ex-tabagistas e 538 (54,9%) não tabagistas. Os idosos tabagistas apresentaram-se com 3,57, 2,36 e 1,82 mais riscos de chances de ser do sexo masculino (p < 0,001), estar na faixa etária de 60 a 69 anos (p = 0,004) e não ter companheiro(a) (p = 0,008), respectivamente. Para os idosos ex-tabagistas, também foi encontrada maior chance de risco (5,34) para o sexo masculino (p < 0,001). Conclusão Os resultados evidenciam que o sexo, a faixa etária e a situação conjugal são fatores associados ao tabagismo na população idosa.
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OBJETIVO: Comparar a mortalidade por doenas do corao e pela doena coronria (DC) nas faixas etrias dos 45 aos 64 anos, no perodo 1984-87, em capitais brasileiras com outros pases. MTODOS: Foram utilizadas as estatsticas oficiais de mortalidade de 8 capitais com boa qualidade de informao: Belm, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, So Paulo, Curitiba e Porto Alegre e analisadas as doenas do corao [DC (410-414), mais insuficincia cardaca (428), mais hipertenso (401-404)] e, isoladamente, a DC. A população foi a determinada nos Censos Demogrficos de 1980 e 1991. RESULTADOS: A comparao com outros pases mostrou que: a) as taxas de mortalidade por doenas do corao situam algumas cidades brasileiras na posio intermediria (Hungria, Rio de Janeiro, Finlndia, Porto Alegre e Polnia) e entre as mulheres no topo (Rio de Janeiro, Curitiba, Hungria, Porto Alegre, Inglaterra e Gales); b) DC apresentou o mesmo padro (intermedirio alto) das doenas do corao entre os homens (Finlndia, Hungria, Inglaterra e Gales, Porto Alegre e Rio de Janeiro). Entre as mulheres, repetiu-se a situação das doenas do corao (Rio de Janeiro, Curitiba, Hungria, Porto Alegre, Inglaterra e Gales). CONCLUSO: A comparao com outros pases das taxas de mortalidade ajustadas por idade na faixa etria dos 45-64 anos no perodo 1984-87 mostrou que as cidades brasileiras estudadas tm altas taxas de mortalidade para as doenas do corao, principalmente entre as mulheres, em valores to ou mais elevados do que os da Europa e dos Estados Unidos.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS) na população urbana da cidade de Passo Fundo (RS). MTODOS: Estudo observacional, descritivo e transversal de base populacional de uma amostra aleatria significativa da população em estudo. O critrio para HAS foi 160/95mmHg. A mdia das ltimas trs aferies da presso arterial (PA) foi utilizada nas anlises. A amostra foi composta por 206 indivduos. Houve correo dos nveis pressricos em relao ao dimetro do brao. A entrevista foi feita com questionrios estandardizados. RESULTADO: A prevalncia da HAS foi de 21,9% (IC=19,3 a 24,5) utilizando o critrio de 160/95 somado aos pacientes normotensos em uso regular de medicao anti-hipertensiva. Dos 45 indivduos hipertensos, 53,3% tomavam medicao anti-hipertensiva regularmente, sendo que 20% estavam com a PA controlada. Da população em estudo, 4,4% eram diabticos, 33,0% fumantes, 31,4% mulheres usando anticoncepcional oral, 2,9% abusando de lcool, 29,6% obesos. Encontramos associao significativa com a HAS, em relao idade, obesidade e diabetes mellitus e no a encontramos com referncia ao sexo, cor, abuso de lcool, fumo e uso de anticoncepcional oral. CONCLUSO: A prevalncia da HAS em Passo Fundo est dentro dos limites esperados para tal; no entanto, o grau de controle desta população est em um nvel muito aqum do satisfatrio.
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OBJETIVO: Realizar levantamento de fatores de risco para aterosclerose na população > ou = 20 anos de So Jos do Rio Preto, e comparar os dados obtidos com os coletados, em levantamento similar, em 1991. MDOTOS: Pesquisa quantitativa com amostragem estratificada por sexo e idade. Os entrevistados (646 indivduos, 303 homens) foram abordados em Postos de Sade e outros pontos de afluxo da população, distribudos por zona geogrfica e por classe social dos bairros. A margem de erro foi de 4%, e o intervalo de confiana (IC) de 95%. RESULTADOS: A) Nveis mdios de HDL-colesterol (apenas em 1997): homens 43,715mg/dL, mulheres 49,613,5mg/dL (p<0,001, 95% IC 3,7 a 8,1); B) nveis mdios de colesterol total em 1991 vs 1997: população global 192,548,9mg/dL vs 190,542,5mg/dL (p=NS); homens 187,653,3 vs 190,542,5mg/dL (p=NS); mulheres 196,840mg/dL vs 187,637,8mg/dL (p=0,008, 95% IC 2,4 a 15,9). C) Em anlise de regresso, as variveis que se correlacionaram significativamente com nveis de colesterol, em ambas as pesquisas, foram: idade (p<0,001), presso arterial sistlica (p<0,001) e diastlica (p<0,001), dieta (p<0,001). Sexo feminino correlacionou-se apenas em 1991 (p=0,011) e sedentarismo apenas em 1997 (p=0,014). CONCLUSO: Os nveis de colesterol na população adulta de So Jos do Rio Preto so bastante aceitveis, sendo que no sexo feminino diminuram, de maneira significativa, na pesquisa atual, em relao realizada em 1991.