431 resultados para Nicarágua Relações exteriores Venezuela


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Foram estudadas duas toposseqncias na plancie litornea no rio Guaratuba (SP), definindo seqncia de evoluo pedolgica e de deposio/acumulao, utilizando a anlise macromorfolgica de solos por meio de tradagens. A primeira seqncia ilustra a transformao de Espodossolo Ferrocrbico (Podzol) sobre sedimentos arenosos marinhos para Organossolo (solo orgnico), enquanto a outra mostra a relao entre Gleissolo Hplico (solo glei pouco hmico) sobre sedimentos continentais e Espodossolo Ferrocrbico (Podzol) em sedimentos areno-quartzosos marinhos. A sedimentao marinha representada por feixes de restinga arenosos, com zonas embaciadas, propiciando o desenvolvimento de Espodossolos nas partes altas e Organossolos nas partes baixas. Morros isolados inferiores plancie funcionaram como antigas zonas de balizamento desses feixes, que limitaram o sistema deposicional continental, definindo o material marinho como anterior ao continental, onde ocorreu um encaixamento da drenagem prximo ao contato.

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Foram sintetizadas hematitas com diferentes graus de substituio isomrfica (SI) de Fe por Al at um mximo de 16Almol%. Os minerais foram caracterizados por difratometria de raios-X, anlise qumica total, extrao de ferro e alumnio solveis em oxalato cido de amnio (Fe o+Al o), determinao da capacidade de troca aninica (CTA) e rea superficial especfica (ASE). Os resultados das anlises mostraram que os mtodos de sntese resultaram em uma quantidade mnima de impurezas e que, de maneira geral, os valores de substituio isomrfica previstos foram alcanados. Os valores de ASE foram relativamente baixos para as hematitas com at 10% de Al e elevados para as hematitas com 13 e 16% de Al de substituio isomrfica. Foi observada estreita correlao entre a ASE e a CTA com os teores de Fe e Al solveis em oxalato cido de amnio (Fe o+Al o).

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Relações funcionais entre atributos dos solos podem ser utilizadas para associar certas propriedades fsicas com caractersticas desses solos. Este trabalho teve como objetivo determinar as relações entre algumas propriedades fsicas dos solos, especificamente densidade do solo (Ds), densidade de partculas (Dp) e capacidade de campo (θCC), ponto de murcha permanente (θPMP) e gua disponvel (θAD) e atributos rotineiramente determinados em levantamentos pedolgicos. No estudo, foram utilizados 18 perfis representativos dos solos ocorrentes nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, regio Sul do Brasil. Foram coletadas amostras deformadas e indeformadas nos horizontes A e B para a determinao de Ds, Dp, θCC, θPMP e θAD, granulometria, matria orgnica, xidos de ferro e alumnio. As relações obtidas (regresses mltiplas) demonstraram que Ds, Dp, θCC, θPMP e θAD foram influenciadas por um nmero reduzido de caractersticas dos solos, especificamente teores de argila, silte e teor de xidos de ferro e alumnio. Esses resultados preliminares podem servir para nortear o desenvolvimento de funes de pedotransferncia para a regio Sul do Brasil.

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Para avaliar um esquema de fracionamento de zinco em Argissolo arenoso e suas relações com a disponibilidade de Zn para Cynodon spp cv. Tifton-85, realizou-se um experimento em casa de vegetao, em esquema fatorial 5 x 2 x 2 (5 doses de Zn, 2 doses de calcrio e 2 pocas de amostragem), em delineamento inteiramente casualizado, com trs repeties. As doses de Zn foram de 0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 mg dm-3; metade dos vasos no recebeu calagem (V = 42 %) e metade recebeu a calagem com vistas em elevar o ndice de saturao por bases a 70 %. As pocas de amostragem foram 30 e 150 dias aps aplicao de Zn, respectivamente, antes do plantio e depois do 3 corte de Tifton-85. A aplicao de Zn resultou em aumento significativo do elemento nas fraes: trocvel, xidos de Mn, matria orgnica e xidos de Fe. O Zn ligado aos xidos de Mn aumentou significativamente com a calagem. Aps 150 dias de experimentao, houve diminuio do Zn trocvel, ligado aos xidos de Mn, matria orgnica e aos xidos de Fe, e aumento na frao residual. A distribuio de Zn nas fraes do solo foi: residual > xidos de Fe > xidos de Mn > trocvel > matria orgnica. As relações entre as caractersticas estudadas mostraram que tanto o Zn-DTPA quanto o Zn trocvel, ligado M.O. e aos xidos de Mn, foram eficientes para representar o Zn absorvido pela planta.

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Com o objetivo de avaliar a influncia da relao entre Ca e Mg na CTC do solo sobre o rendimento do feijoeiro, foi realizado um experimento em casa de vegetao, em vasos com 3,5 dm de amostras de um Latossolo Vermelho distrfico psamtico-LVdp e um Latossolo Vermelho aluminofrrico tpico-LVat. Os tratamentos, dispostos em blocos casualizados, com seis repeties, constaram das seguintes relações molares entre Ca e Mg: 1/2, 1, 2, 4, 6 e 8. Trs repeties foram colhidas no florescimento e as demais mantidas at colheita dos gros. Os rendimentos da matria seca do feijoeiro obtida no estdio de florescimento foram semelhantes nos dois solos, mas os rendimentos de gros obtidos no LVat foram 40 % superiores aos obtidos no LVdp. Entretanto, estas variveis no foram significativamente influenciadas pelas diferentes relações Ca:Mg no solo. As concentraes de Ca e Mg e suas relações no tecido da matria seca do feijoeiro, obtida no florescimento, apresentaram estreita relao com os teores e relações destes elementos no solo. Os resultados obtidos mostraram que em solos com teores adequados de Ca e Mg trocveis, a relao entre eles de importncia secundria para o desenvolvimento e rendimento do feijoeiro.

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A influncia de caractersticas fsicas e qumicas relacionadas com o fator capacidade de P (FCP) na determinao dos nveis crticos de P pelos extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e Bray-1 e na parte area de plantas foram estudadas em amostras superficiais de seis solos de Pernambuco cultivadas com Brachiaria brizantha (Hochst ex A. Rich.) Stapf. cv Marandu. O estudo foi realizado em casa de vegetao, com amostras de solos de diferentes teores de argila, nas quais foram aplicadas doses de P definidas pelos valores do P remanescente (P-rem). O experimento consistiu de um fatorial 6 x 6 (seis solos e seis doses de P), com os tratamentos distribudos em blocos ao acaso, com trs repeties. O teor de argila no foi to estreitamente correlacionado com o FCP, com o nvel crtico de P no solo, nem com os nveis crticos de P em B. brizantha. As caractersticas que melhor refletiram o FCP foram a capacidade mxima de adsoro de P (CMAP) e o P-rem. Como a CMAP uma anlise de difcil operacionalizao, a determinao do P-rem indicada para estimar o FCP do solo em laboratrio de rotina. Dentre os extratores utilizados para quantificar o P disponvel, o Bray-1 apresentou a maior recuperao do P aplicado e o Mehlich-1 a menor. Os extratores que melhor se correlacionaram com o P absorvido pelas plantas foram o Mehlich-1 e o Mehlich-3. Os valores dos nveis crticos nos solos variaram de 15,2 a 138,5 mg dm-3, no primeiro corte, e de 2,1 a 62,3 mg dm-3, no segundo corte. Caractersticas qumicas como CMAP e P-rem influenciaram os nveis crticos de P nos solos e planta. Os nveis crticos de P no solo e em plantas de B. brizantha foram menores em solos com maior CMAP e com menor P-rem.

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A diversidade de ecossistemas do sudeste do Brasil nem sempre pode ser relacionada com fatores edficos, geomorfolgicos ou hidrolgicos. Topos de elevaes, onde os solos so caracterizados pela unicidade de material de origem, podem constituir ambiente especial para estudos de gnese de solos e dataes de eventos cclicos relacionados com a dinmica do clima regional. Depois de um levantamento detalhado de solos no topo da Serra So Jos (Prados - Minas Gerais), dois perfis de solo (P1 e P2), originados de metarenitos da Formao Tiradentes e caracterizados por deposies sucessivas de camadas arenosas alternadas com camadas arenosas enriquecidas com matria orgnica, foram estudados, com intuito de encontrar testemunhos de paleoambientes. O pequeno plat localiza-se a 1.350 m acima do nvel de mar e 350 m acima do nvel topogrfico regional dominante. No P1, foram identificadas trinta e trs camadas enriquecidas com matria orgnica, alternadas com camadas de areia. Trs camadas no P1 (20-30, 70-80 e 100-110 cm), com contedo de C orgnico respectivamente de 0.5, 7 e 1 dag kg-1, apresentam idades radiocarbnicas < 40, 180 &plusmn; 60 e 350 &plusmn; 80 anos AP, respectivamente, e taxas de deposio de 0,177 cm ano-1 entre 110 e 70 cm e de 0,357 cm ano-1 entre 70 e 20 cm de profundidade. No P2, as camadas enriquecidas com matria orgnica so mais espessas (entre 10 e 130 mm) e apresentam descontinuidades abruptas. Situam-se entre 20-30, 80-90, 110-120 e 170-180 cm de profundidade, tm um contedo de C orgnico de 3, 2.5, 21 e 1.5 dag kg-1 e idade radiocarbnica de 3580 &plusmn; 80, 3750 &plusmn; 80, 21210 &plusmn; 180 e 24060 &plusmn; 130 anos AP, respectivamente. Suas taxas de deposio so de 0,352 cm ano-1, entre 20 e 80 cm; de 0,002 cm ano-1, entre 80 e 110 cm, e de 0,021 cm ano-1, entre 110 e 170 cm de profundidade. Nos dois perfis, a relao C/N aumenta com a profundidade e com a idade das camadas. Os teores de Ti e Zr, elementos de baixa mobilidade, so mais elevados nas camadas mais antigas dos perfis, enquanto o Cu e o Pb concentram-se nas camadas mais ricas em matria orgnica. Um fragmento de planta de 5 cm de dimetro e 62 cm de comprimento, situado na base de P2, foi datado de 32220 &plusmn; 290 anos AP e relacionado com o incio da gnese deste perfil. Os solos do topo da Serra So Jos so formados a partir de metarenitos da Formao Tiradentes, sem aporte de materiais de outra litologia. A gua pluvial o principal fator que adiciona energia a este ambiente, relacionando os atributos dos solos com o clima. P1 um solo holocnico (Neossolo Flvico Psamtico tpico), formado a partir de deposies episdicas de areia, alternadas com material enriquecido com matria orgnica. A formao de P2 (Paleossolo) iniciou-se no Pleistoceno, prolongou-se at o Holoceno e a morfologia de suas camadas enterradas de turfa relaciona-se com a oscilao do espelho d'gua de uma lagoa, decorrente de fases mais secas e mais midas do clima. As idades radiocarbnicas encontradas esto relacionadas com alternncias climticas pleistocnicas e holocnicas em P2 e holocnicas em P1. O perfil P2 est situado em um local propcio para realizao de estudos palinolgicos, com intuito de identificar ectipos que ocuparam a rea a partir do Pleistoceno tardio, relacionando-os com os paleoclimas.

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A rugosidade superficial do solo afetada, dentre outros fatores, pelo tipo de preparo, volume de chuva e estabilidade dos agregados estruturais diante da ao destrutiva da gua. Em um Inceptisol, num experimento de eroso sob chuva natural realizado h 15 anos, no Sul da regio do Planalto Catarinense, Brasil, avaliou-se a rugosidade superficial, a qual foi expressa por meio dos ndices: rugosidade (RR), tortuosidade (T) e diferena de elevao limite (LD), no cultivo do milho, em 2003, e no cultivo da aveia, em 2004, em cujos perodos experimentais precipitaram 229 e 350 mm de chuva, respectivamente. Alm disso, em 2004, entre os dois cultivos, avaliou-se a estabilidade dos agregados em gua, expressa pelo dimetro mdio ponderado (DMP) e dimetro mdio geomtrico (DMG) dos agregados. Os tratamentos de sistemas de manejo do solo foram: preparo convencional (PC) com uma arao + duas gradagens; cultivo mnimo (CM) com uma escarificao + uma gradagem, e semeadura direta (SD), ambos cultivados com milho e aveia, alm de um tratamento adicional sem cultivo do solo (SC) em preparo convencional com uma arao + duas gradagens. A rugosidade foi avaliada em cinco oportunidades no cultivo do milho e em quatro da aveia, sendo a primeira avaliao imediatamente aps o preparo do solo, e as demais, em intervalos sucessivos de 15 dias. A rugosidade inicial do solo foi alta e diminuiu com o aumento do volume das chuvas nos tratamentos SC, PC e CM, enquanto, na SD, a rugosidade foi alta apenas no cultivo da aveia e apresentou variao muito pequena com o aumento da chuva. O SC apresentou a maior reduo da rugosidade ao acaso, enquanto a menor reduo ocorreu na SD. A rugosidade superficial foi reduzida da condio original, na qual no se retiraram os efeitos da pendente e das marcas do preparo do solo, para a condio ao acaso, na qual esses efeitos foram retirados. A rugosidade superficial ao acaso relacionou-se inversamente com o volume das chuvas naturais. O decaimento mximo da rugosidade ao acaso relacionou-se inversamente com o DMP e com o DMG dos agregados estruturais.

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A susceptibilidade do solo compactao, avaliada pelo ensaio Proctor, torna-se menor medida que cresce a quantidade de material orgnico existente. Em geral, para um mesmo nvel de energia, quanto maior o teor de matria orgnica do solo, menor o valor de densidade mxima obtido e maior o teor de gua necessrio para atingi-lo. As caractersticas da palha, como sua baixa densidade, elasticidade e susceptibilidade deformao, tornam-na potencialmente capaz de atenuar as cargas aplicadas sobre o solo. O presente trabalho foi realizado para estudar o efeito da matria orgnica do solo no comportamento da curva de compactao e avaliar a capacidade dos resduos vegetais em dissipar a energia compactante. Amostras superficiais (0-0,05 m) de um Argissolo Vermelho-Amarelo arnico, de textura franco-arenosa, e de um Nitossolo Vermelho distrfico, de textura argilosa, ambos com variaes nos teores de matria orgnica, foram submetidas ao ensaio Proctor Normal, determinando-se a densidade mxima e a umidade crtica para compactao. Determinaram-se, tambm, os limites de liquidez e de plasticidade e o teor de carbono orgnico. Para avaliar a capacidade da palha em dissipar a energia de compactao, amostras do Argissolo foram compactadas com a aplicao de uma camada de palha sobre o solo, dentro do cilindro do aparelho de Proctor, em quantidades correspondentes a 2, 4, 8 e 12 Mg ha-1 de matria seca. O acmulo de matria orgnica nos solos, proporcionado por diferentes sistemas de manejo, reduziu a densidade mxima e aumentou a umidade crtica para compactao do solo, significando que o solo torna-se mais resistente compactao. A magnitude desses efeitos, contudo, foi dependente da granulometria do solo. A palha na superfcie do solo, durante a realizao do ensaio Proctor, dissipou at 30 % da energia de compactao utilizada, com reduo da densidade obtida, confirmando a hiptese de que a palha existente sobre o solo capaz de absorver parte da energia de compactao produzida pelo trnsito de mquinas e animais.

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Os objetivos deste trabalho foram estudar as relações solo-paisagem em uma litosseqncia de transio arenito-basalto e verificar a similaridade dos limites de superfcies geomrficas mapeados no campo com os limites mapeados a partir de tcnicas geoestatsticas. Foi realizado o mapeamento de uma rea de 530 ha, utilizando-se equipamento de GPS, e em seguida elaborou-se o Modelo de Elevao Digital, que possibilitou o estabelecimento da transeo de 2.100 m a partir do topo. Ao longo da transeo, o terreno foi estaqueado a intervalos regulares de 50 m, nos quais foram realizadas medidas da altitude para confeco do perfil altimtrico. As superfcies geomrficas foram identificadas e delimitadas conforme critrios topogrficos e estratigrficos, com base em intensas investigaes de campo. Coletaram-se amostras de solo em pontos laterais em 67 locais, nas superfcies geomrficas identificadas, nas profundidades de 0,0-0,25 m e 0,80-1,00 m. Alm disso, foram abertas trincheiras nos segmentos de vertente inseridos nas superfcies geomrficas mapeadas. As amostras coletadas foram analisadas quanto a densidade do solo, textura, Ca2+, K+, Mg2+, SB, CTC, V, pH (gua e KCl), SiO2, Al2O3 e Fe2O3 (ataque por H2SO4), xidos de Fe "livres" extrado com ditionito-citrato-bicarbonato e ferro mal cristalizado extrados com oxalato de amnio. A frao argila desferrificada foi analisada por difrao de raios X. A compartimentao da paisagem em superfcies geomrficas e a identificao do material de origem mostraram-se bastante eficientes para entendimento da variao dos atributos do solo. A anlise individual desses atributos por meio de estatstica univariada auxiliou na discriminao das trs superfcies geomrficas. O uso de tcnicas de geoestatstica permitiu a confirmao de que mesmo os atributos do solo apresentaram limites prximos aos das superfcies geomrficas.

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Um dos desafios para construo de modelos agrcolas que se referenciam pela sustentabilidade a utilizao de conhecimentos cientficos adequados a singulares situaes sociais. Para isso, necessrio considerar saberes acumulados por agricultores no espao e no tempo. No caso do recurso 'solos', pouco desse saber considerado no ensino em cincia do solo e nos trabalhos de pedologia. Por isso, a aplicao de tecnologias geradas com base no conhecimento cientfico limitada quando destinada a grupos tradicionais, principalmente pela no-adequao s necessidades por eles reconhecidas. O objetivo deste estudo foi apresentar uma abordagem integrada entre os saberes de pedlogos e de agricultores, utilizando-se a hierarquizao de ambientes no Cerrado pelos agricultores como ferramenta para compreender as bases sob as quais essa relao pode ocorrer. O estudo baseou-se em caractersticas ambientais e sociais da Comunidade gua Boa 2, em Rio Pardo de Minas (MG), onde, por trabalho de campo, foi possvel analisar a terminologia local e, assim, descrever os ambientes, classificar as terras e constituir dilogos acerca do ambiente do Cerrado e dos solos.

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O acmulo e a estabilidade da matria orgnica do solo esto relacionados com a declividade de vertentes. Por essa razo, foram avaliadas quantitativamente relações entre a declividade e o grau de humificao de cidos hmicos, o contedo de fragmentos de carvo e suas idades radiocarbnicas. Foram amostrados quatro Latossolos situados nas posies de topo, ombro, meia encosta e sop de uma toposseqncia com pastagens, de uma rea cratnica do Sul de Minas Gerais. Os Latossolos so originados de gnaisses do Complexo Cristalino, da Era Pr-Cambriana, e apresentam regime hdrico dico e regime trmico isotrmico. Foram coletadas amostras de horizontes e sub-horizontes dos quatro perfis, para caracterizao qumica e fsica, extrao de cidos hmicos e determinao do contedo dos radicais livres do tipo semiquinona. Fragmentos de carvo foram coletados nesses mesmos sub-horizontes, para quantificao gravimtrica, avaliao dos teores de C e N e para dataes radiocarbnicas. Os resultados deste estudo demonstram que, em toposseqncias de Latossolos do Sul de Minas Gerais, a acumulao e o grau de humificao da matria orgnica do solo esto fortemente correlacionados com a declividade da vertente, enquanto a quantidade e a idade radiocarbnica de fragmentos de carvo esto relacionadas a processos de gnese dos solos e posio na vertente.

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O comportamento fsico e hdrico do solo fundamenta as prticas de seu uso e manejo. O objetivo deste trabalho foi avaliar as inter-relações entre as propriedades fsicas e os coeficientes da curva de reteno de gua de um Latossolo Vermelho distrfico sob diferentes sistemas de uso. Em 2004, foram selecionadas trs reas contguas utilizadas por mais de vinte anos com mata (nativa), pousio (Brachiaria decumbens) e cultivo (culturas anuais). Foram coletadas 25 amostras de solo com estrutura no deformada na camada de 0-0,15 m de profundidade, que foram utilizadas para determinao das curvas de reteno de gua do solo. As curvas de reteno de gua foram ajustadas pela equao de van Genuchten, obtendo-se os coeficientes qs, qr, a e n. Tambm foram mensuradas as variveis densidade do solo, teor de C orgnico e teor de argila do solo (grupo I). Essas variveis e os coeficientes das curvas de reteno do solo (grupo II) foram submetidos s anlises de correlações cannicas. Verificou-se que a intensificao do uso do solo (mata, pousio e cultivo) resultou em maiores valores de densidade do solo e na reduo dos teores de C orgnico e argila. O primeiro par das variveis cannicas indicou dependncia de qs em relao a densidade, e o segundo par distinguiu os sistemas de uso do solo verificado pela dependncia de qr em relao aos teores de argila e de C orgnico. As modificaes dos teores de C orgnico e da densidade do solo sugerem a degradao da qualidade fsica e hdrica do solo.

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A recente mudana no sistema de cultivo do solo ocorrida no Brasil, passando do preparo convencional (PC) para o sistema plantio direto (SPD), altera o funcionamento do solo. No solo cultivado no SPD, as relações se estabelecem no tempo e so preservadas aumentando a complexidade do funcionamento do sistema, enquanto no PC estas relações so freqentemente destrudas. Assim, devido formao de gradientes de acidez, de matria orgnica e de nutrientes a partir da superfcie do solo possvel que se altere a magnitude das relações entre os tipos e os indicadores de acidez e que a camada de 0-20 cm de profundidade no seja a mais adequada para representar o estado de fertilidade de solo no SPD. Por essa razo, este trabalho foi conduzido com o objetivo de estudar as relações entre os tipos de acidez e os seus principais indicadores em duas camadas de solo em lavouras no SPD consolidado na regio do Planalto Riograndense. Foram selecionadas seis lavouras, coletando-se, em cada uma, amostras de solo em 20 locais, nas camadas de 0-10 e 0-20 cm de profundidade, para a determinao dos tipos e dos indicadores de acidez. As relações entre os tipos e os indicadores de acidez do solo no se diferenciaram nas camadas avaliadas. Assim, para a regio estudada e para o sistema de cultivo utilizado, qualquer das camadas (0-10 ou 0-20 cm) pode ser utilizada para fins de recomendao de calagem.

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A degradao das terras na regio semi-rida resulta de processos naturais, que podem ser induzidos ou catalisados pelo homem por meio do uso inadequado dos recursos naturais, produzindo a deteriorao da cobertura vegetal, do solo e dos recursos hdricos. Visando relacionar os processos de degradao da vegetao e dos solos na zona do agreste de Pernambuco, foram caracterizados os solos e o recobrimento vegetal em doze parcelas representativas de ambientes conservados, moderadamente degradados e degradados, no municpio de Jataba. Para caracterizar a vegetao, os indivduos foram classificados em trs estratos verticais ou classes de altura: 3- indivduos com altura superior a 3,0 m (lenhosas altas), amostrados em toda a rea da parcela (200 m); 2- indivduos com altura variando de 0,51 a 3,0 m, amostrados em subrea de 100 m (lenhosas baixas); 1- indivduos com altura igual ou inferior a 0,5 m, amostrados em 18 miniparcelas de 25 x 50 cm (estrato da regenerao). Os solos de cada parcela foram caracterizados morfologicamente e as amostras coletadas por horizonte para realizao das anlises fsicas, qumicas e mineralgicas. A vegetao no segundo estrato vertical apresentou significativa diminuio da densidade absoluta de acordo com a intensidade de degradao dos solos. As espcies com maiores densidades relativas foram: Neoglaziovia variegata (caro) e Cordia leucocephala (moleque duro), no ambiente conservado; Bromelia laciniosa (macambira), Aspidosperma pyryfolium (pereiro) e Caesalpinia pyramidalis (catingueira), no ambiente moderadamente degradado, e C. pyramidalis e Sida galheirensis (malva branca), no ambiente degradado. As caractersticas dos Planossolos mais bem relacionadas com a vegetao preservada foram: os maiores contedos de cascalho nos horizontes superficiais, a maior espessura dos horizontes A + E e os teores mais elevados de CO. A ocorrncia de encrostamento superficial e eroso e os elevados teores de Na trocvel foram observados mais intensamente nos ambientes degradados, sendo mais severos onde a vegetao se encontrava mais esparsa.