478 resultados para Neoplasias Hematológicas


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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento da doença metastática em estádio avançado (N3) e sua relação com o prognóstico do carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço. MÉTODO: Foram revisados as informações de prontuários de 241 pacientes, com carcinoma espinocelular de boca, orofaringe, laringe e hipofaringe com metástases cervicais maiores que 6 cm (N3) submetidos à cirurgia e/ou radioterapia, no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital Heliópolis, Hosphel, São Paulo, de 1988 a 1998. Nos pacientes submetidos à cirurgia foi avaliada a radicalidade cirúrgica, macroscopicamente completa ou não, e naqueles tratados pela radioterapia, foi analisada a resposta do sítio primário e do pescoço imediatamente ao término do tratamento. A sobrevida livre de doença foi estimada pelo método de Kapplan Meier no grupo submetido à cirurgia. RESULTADOS: A irressecabilidade da lesão primária e metastática no pescoço justificou a indicação da radioterapia na dose média de 65 Gy, em 69 pacientes ocorrendo resposta completa no sítio primário em 24(36%), no pescoço em 12 (18%), e em ambos os sítios em 11 casos (16%). No grupo sumetido à cirurgia seguido de radioterapia, a dose média foi de 56 Gy. Dos 25 pacientes com ressecção macroscópica radical do pescoço, cinco (20%) recidivaram, e dos cinco com ressecção incompleta e radioterapia, dois tiveram sobrevida de sete a 12 meses após o tratamento, quando foram perdidos de seguimento. A sobrevida livre de doença em dois anos neste grupo foi de 58%. CONCLUSÕES: Para pacientes com linfonodo metastático N3, o esvaziamento cervical seguido de radioterapia foi eficiente no controle regional da doença enquanto que nos inoperáveis, a radioterapia é um tratamento paliativo.

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OBJETIVO: A doença causada pelo Papilomavírus Humano (HPV) tem alta incidência na população e é considerada pré-neoplásica. O objetivo deste trabalho é estudar um método que detecte o HPV anorretal na sua forma subclínica e suas alterações neoplásicas, a incidência em pessoas com até três parceiros sexuais por ano e o resultado do tratamento com o uso de podofilina, ácido tricloroacético, eletrocauterização e ressecção local. MÉTODO: Vinte e dois pacientes foram submetidos ao exame de anuscopia de alta resolução. Os pacientes foram divididos em três grupos: o primeiro, formado por dez pacientes com prurido anal persistente mesmo após eliminadas causas como diabetes, doenças orificiais, outras doenças sexualmente transmissíveis, verminoses e submetidos a cuidados locais e dietéticos; o segundo e o terceiro, formados por seis pacientes com condiloma anal e seis pacientes com HPV genital respectivamente, ambos com alta do tratamento há mais de seis meses. Nenhum deles apresentava manifestação clínica da doença no momento do exame. Os casos com resultado positivo foram tratados com podofilina 25% e ácido tricloroacético, e os com carcinoma "in situ" com ressecção local e eletrocauterização da lesão. RESULTADOS: O exame de anuscopia de alta resolução proporcionou a colheita dirigida do material nas áreas positivas, cujo resultado anátomo-patológico foi positivo para HPV em 100% dos pacientes, sendo dois deles com carcinoma "in situ" e oito com lesões intraepiteliais concomitantes. Apenas 9% dos pacientes, tinham mais de três parceiros sexuais por ano. Todos os pacientes tratados com podofilina e ácido tricloroacético mantiveram as atipias coilocitóticas no controle após seis meses do início do tratamento. A ressecção local e eletrocauterização nos pacientes com carcinoma "in situ" possibilitou o desaparecimento da neoplasia em todos, mas manteve as atipias coilocitóticas. CONCLUSÕES: O exame de anuscopia de alta resolução possibilitou o diagnóstico de HPV anorretal na forma subclínica e suas alterações neoplásicas em 100% dos pacientes. O uso de podofilina e ácido tricloroacético não foi eficiente na erradicação das alterações anátomo-patológicas decorrentes do HPV subclínico anal, no controle após seis meses do início do tratamento. A ressecção local e eletrocauterização dos casos de carcinoma "in situ" foi efetiva para erradicar a neoplasia , no entanto, com manutenção das atipias coilocitóticas.

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OBJETIVO: Avaliar o valor prognóstico da invasão de cartilagens (tireóide, cricóide) no câncer de laringe, com relação à sobrevida livre de doença. MÉTODO: Foi realizada uma análise retrospectiva de 102 pacientes com câncer de laringe atendidos no período de 1992 a 1994 no Hospital do Câncer - INCA/MS-RJ, que foram divididos em quatro grupos: pacientes com tumores T3N0M0, estádio III (excluídos os pacientes com tumores T3N1M0); T4N0M0 (com invasão tumoral de cartilagem do laringe sem extravasamento); T4N0M0 (com extravasamento neoplásico pelo compartimento laríngeo); e pacientes com linfadenopatia cervical metastática (T3N2-3/T4N1-2-3). Foram realizadas curvas de sobrevida para cada grupo e comparada a diferença de sobrevida entre estes grupos, utilizando o método de Kaplan-Meier. O valor da significância estatística da diferença de sobrevida dos quatro grupos foi avaliado pelo método de Wilcoxon-Gehan. RESULTADOS: Os pacientes que apresentaram apenas invasão tumoral de cartilagem de laringe, sem extravasá-la (T4N0M0), se comportam como os pacientes com tumores T3N0M0, sem diferença estatística com relação à sobrevida (p=0,36). Os que apresentam apenas invasão neoplásica de cartilagens de laringe (T4N0M0) tiveram melhor prognóstico com relação à sobrevida, do que aqueles com extravasamento neoplásico pelo compartimento laríngeo (T4N0M0) (p=0,02). A presença de linfonodos metastáticos foi o fator que apresentou maior impacto adverso no prognóstico com relação à sobrevida (p=0,002). CONCLUSÃO: Os achados deste estudo questionam a validade da atual classificação TNM em estadiar tumores T4N0M0 de laringe. Novos estudos, com uma casuística maior, são necessários para que os resultados obtidos sejam corroborados.

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OBJETIVO: Analisar as indicações cirúrgicas e o seguimento pós operatório, ressaltando as complicações e efetividade da abordagem multidisciplinar, para os tumores avançados da base do crânio. MÉTODO: Análise retrospectiva de 46 prontuários de pacientes submetidos à ressecção de tumores invadindo a fossa craniana anterior e reconstruídos com retalhos microcirúrgicos, operados entre março de 1990 e julho de 2002. Todos os pacientes foram operados pelo núcleo de cirurgia de base do crânio do INCA. RESULTADOS: As estruturas mais envolvidas na ressecção foram por ordem: a órbita (76,5%), seio maxilar (76,5%), seio esfenoidal (63,8%), paredes da cavidade nasal (59,5%) e palato (42,5%). A dura-máter estava acometida em 32,6% dos casos. A reconstrução microcirúrgica utilizando os retalhos do músculo reto abdominal foi empregada em 93,5 % dos casos. A taxa de sucesso dos transplantes livres foi de 97,8%. As complicações ocorreram em 58,6% dos pacientes e as mais freqüentes foram: infecções locais (21,7%), fístulas liquóricas (15,2%), meningite (6,5%) e hematoma (6,5%). CONCLUSÕES: A reconstrução com técnica microcirúrgica permite que se realizem ressecções alargadas destes tumores com limites seguros e índices de complicações aceitáveis, permitindo a estes pacientes uma melhoria da qualidade de vida e da sobrevida, com baixo índice de recidiva.

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OBJETIVO: Estudar, a curto e médio prazos, o resultado e complicações da coledocoduodenostomia (CDD) realizada por via laparoscópica. MÉTODO: Estudo prospectivo de 20 pacientes com indicação de coledocoduodenostomia vídeo-laparoscópica operados na DIGEST no período de 1991 a 2003. RESULTADOS: Dos 20 pacientes com indicação para CDD laparoscópica, quatro tinham coledocolitíase associada à litíase vesicular, oito litíase residual de colédoco, dois estenose benigna e seis tumor periampolar. Houve duas conversões para ressecção de colédoco. Dentre as 18 CDD, todos tinham via biliar acima de 1,5 cm de diâmetro. Foi observado vazamento biliar pelo dreno cavitário em quatro casos (duração máxima de quatro dias) resolvidos espontaneamente, uma infecção de ferida e uma morte súbita no 2º. dia de pós-operatório. Os seis portadores de tumor periampolar tiveram sobrevida média de 7,2 meses evoluindo sem prurido ou icterícia até o óbito. CONCLUSÕES: Além da demonstração da viabilidade do método laparoscópico na realização da CDD, evidenciou-se que o posicionamento de trocarte adicional facilita a confecção da anastomose. Acredita-se que, a ocorrência de vazamento da anastomose possa diminuir com a experiência e que a CDD seja alternativa interessante na paliação dos tumores periampolares.

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OBJETIVO: Relatar os resultados do tratamento conservador do carcinoma de canal anal com radioterapia e quimioterapia do Centro de Tratamento e Pesquisa Hospital do Câncer A.C. Camargo. MÉTODO: De março de 1993 a dezembro de 2001, 47 pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma do canal anal foram tratados de forma conservadora. A dose mediana de radioterapia na pelve e no tumor primário foi respectivamente de 45 e 55 Gy. A quimioterapia foi realizada com 5- Fluorouracil e Mitomicina-C, com doses medianas de 1000 mg/m² por quatro dias e 10 mg/m² por ciclo, respectivamente. Trinta e oito (80,8%) pacientes não receberam radioterapia em região inguinal. O tempo de seguimento mediano foi de 40 meses (oito dias a 116 meses). RESULTADOS: A resposta completa foi alcançada em 40 pacientes (85,1%). O controle local foi obtido em 31 (66%), e a função esfincteriana foi preservada em 38 (80,9%) casos. Metástases à distância foram detectadas em sete (14,9%) pacientes. A sobrevida global e sobrevida livre de doença em cinco anos foram de 61,5% e 50,1%, respectivamente. A sobrevida global e a sobrevida livre de doença em cinco anos para os pacientes que tiveram controle local foram 77,8% (p < 0,001) e 74,4% (p < 0,001). A sobrevida global e livre de doença em cinco anos para os pacientes com linfonodo inguinal clinicamente tumoral foi de 70,7% e 56,7%, respectivamente (p = 0,0085 e p = 0,0207). Doze (25,5%) pacientes necessitaram de interrupção temporária do tratamento. Cinco pacientes tiveram complicações crônicas leves. CONCLUSÃO: O tratamento realizado foi efetivo tanto para preservação do esfíncter anal quanto para controle local de doença. A presença de linfonodo inguinal clinicamente tumoral e a ausência de recidiva foram os principais fatores prognósticos para sobrevida global e sobrevida livre de doença. A taxa relativamente alta de recidiva em região inguinal sugere a necessidade de radioterapia eletiva nessa região.

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Gastric carcinoid occurs in less than 1% of gastric neoplasias and around 2% of carcinoids tumors. They are classified into three forms: type 1, associated with atrophic gastritis, type 2, associated with multiple endocrine neoplasia 1 and Zollinger Ellison syndrome, and type 3, a sporadic tumor. This study report a case of gastric carcinoid type 1, which manifested with chronic anemia, dyspeptic symptoms and hypergastrinemia. A 44 years old female patient, presented multiple lesions with diameter between 3 and 20 mm, with lynphonodal metastases. A total gastrectomy was performed associated with lymphnodes ressection and Y Roux reconstruction.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento de resgate das recidivas locais nos pacientes com carcinoma epidermóide das vias aerodigestivas superiores submetidos a tratamento cirúrgico. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de 943 pacientes submetidos à ressecção do tumor primário e esvaziamento cervical entre 1977 e 1996, e selecionados 107 pacientes com recidiva no sítio primário. Foram avaliados os resultados do tratamento de resgate, bem como os motivos para a não realização do mesmo. RESULTADOS: A principal queixa no diagnóstico da recidiva foi dor. O tratamento de resgate foi realizado em 45% dos pacientes e o principal motivo para a não realização do mesmo foi a extensão da recidiva. Foram resgatados 54% dos pacientes com recidiva no estádio rT1T2 em comparação com 31% dos pacientes rT3T4 (p = 0,04). Apenas quatro (8%) dos pacientes resgatados estavam assintomáticos por período superior a 12 meses após o re-tratamento, todos resgatados com cirurgia. O intervalo de tempo entre o tratamento inicial e a recidiva apresentou mediana de oito meses e as novas recidivas ocorreram na mediana de cinco meses. CONCLUSÃO: As recidivas locais após tratamento cirúrgico extenso apresentam prognóstico reservado.

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OBJETIVO: Discutir as indicações e resultados da meso-hepatectomia (hepatectomia central), um procedimento raro, trabalhoso e desafiador. MÉTODO: Estudo de três pacientes portadores de hepatopatia e diagnóstico de tumor de localização central no parênquima hepático, submetidos à meso-hepatectomia. Para realização do procedimento, empregou-se a abordagem glissoniana aos pedículos dos segmentos a serem ressecados, sem clampeamento do hilo hepático. RESULTADOS: Apenas um paciente necessitou de transfusão de glóbulos durante a operação. O tempo médio da operação foi de quatro horas. Não se observaram complicações pósoperatórias e o tempo médio de internação foi de seis dias. CONCLUSÕES: A meso-hepatectomia é um procedimento que apesar de trabalhoso pode ser padronizado e realizado com segurança em pacientes com tumores centrais e hepatopatia associada. A preservação do parênquima, tem papel importante na boa evolução dos pacientes e, o acesso glissoniano, é um procedimento útil, tanto do ponto de vista técnico como para evitar a isquemia do parênquima remanescente.

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OBJETIVO: Observar o comportamento do fator de necrose tumoral-a (TNFalfa) e da proteína C reativa (PCR) em cirurgias simultâneas de fígado e intestino. MÉTODO: Para este objetivo foi desenvolvido um modelo experimental, no qual foram operados quarenta ratos da raça Wistar, divididos em quatros grupos: grupo controle, grupo 1 com ratos submetidos à hepatectomia a 70%, grupo 2 com ratos submetidos à colectomia e grupo 3 com cirurgia simultânea de hepactetomia e colectomia. Em todos os grupos foram dosados TNFalfa e PCR uma hora após o procedimento. Os animais foram mortos em seguida. RESULTADOS: Os valores encontrados mostraram alteração nas dosagens desses elementos nos diversos grupos, sendo que no grupo 3 houve aumento significativo do TNFalfa e queda de PCR. CONCLUSÃO: Quanto mais complexo se tornou o ato cirúrgico os níveis sangüíneos de TFNalfa aumentaram e os níveis sangüíneos da PCR diminuíram significativamente.

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OBJETIVO: A ocorrência de carcinoma papilífero da tireóide (CPT) em doentes com hiperparatireoidismo (HPT) suscita dúvidas quanto a ser apenas coincidência ou apresentar relação causal. O objetivo deste trabalho é verificar se a incidência de CPT em diferentes formas de HPT é semelhante entre si e à incidência de CPT em achados de necropsias, assim como em doentes submetidos à tireoidectomia na mesma região. MÉTODO: Os dados de 222 pacientes consecutivos tratados por HPT foram revistos e foi analisada a incidência de CPT. Os pacientes foram estratificados em HPT primário (107) e HPT secundário (115). Os laudos anatomopatológicos foram revistos, a incidência de CPT foi pesquisada e suas características nesses indivíduos foram estudadas. Esses dados foram comparados a dados encontrados em casos de necrópsia e em 89 casos de bócio compressivo/mergulhante. Empregou-se o teste exato de Fisher e o teste t não pareado. RESULTADOS: Os laudos foram passíveis de análise em 103 casos de HPT primário, com 10 pacientes com CPT (9,7%) e em 111 portadores de HPT secundário, com três CPT associados (2,7%). Houve diferença entre o HPT primário e HPT secundário (p=0,04). Essa diferença também foi significativa em relação aos 1% de CPT achados em necrópsia na região (p=0,0001). Não houve diferença com relação à incidência de 11,2% de CPT no grupo operado por compressão e também em relação às características dos tumores, apesar de haver 80% de multicentricidade no CPT de doentes com HPT primário. CONCLUSÕES: A ocorrência de CPT em HPT primário é maior que em HPT secundário e que em achados de necropsia.

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OBJETIVO: Estudar as possibilidades técnicas e resultados obtidos com pequenas incisões para tratar doenças do cólon. MÉTODO: Vinte e seis pacientes, 12 do sexo masculino e 14 do feminino foram submetidos a laparotomias com incisões menores que 10cm. As minilaparotomias variaram entre 3,6 e 10cm (média - 7,11cm), paramedianas e realizadas sobre a área tumoral localizada por palpação ou colonoscopia. Várias operações foram realizadas: hemicolectomias direitas, sigmoidectomias, colectomias segmentares e colotomias. As doenças tratadas foram: adenocarcinoma (20), lipoma (1), pólipo adenomatoso (1), carcinóide (1), Crohn íleo-cecal (1), adenoma viloso (1) e mucocele (1). RESULTADOS: Vinte e cinco enfermos evoluíram sem complicações. Uma paciente de 90 anos, com câncer de cólon ocluído e disseminado faleceu com broncopneumonia e com função intestinal normal. As funções intestinais retornaram cedo: emissão de gases no 2º e 3º dias, evacuações no 3º e 4º dias. CONCLUSÕES: Tumores menores que 8cm puderam ser facilmente operados através de minilaparotomias. Tumores maiores ou fixos não devem ser operados por pequenas incisões. Princípios oncológicos foram respeitados como na cirurgia convencional. A recuperação dos doentes foi confortável e sem queixa de dor significativa. O efeito cosmético foi excelente.

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OBJETIVO: Avaliar a relação da expressão da caderina-E com o intervalo livre de doença (ILD), com a sobrevida (S) e com o estadiamento de doentes operados por adenocarcinoma colorretal. MÉTODO: Foram estudados 89 doentes (41 homens e 48 mulheres) com média de idade de 62,3 anos. A distribuição segundo o estadiamento TNM foi: estádio I - 13 (14,6%) doentes, estádio II - 29 (32,6%), estádio III - 23 (25,8%) e estádio IV - 24 (27,0%). Sessenta e sete doentes foram submetidos à operação radical e acompanhados por um período médio de 37,9 meses. Os tumores foram examinados por técnica imuno-histoquímica e classificados como positivos ou negativos em relação à expressão da caderina-E. RESULTADOS: A caderina-E foi positiva em 49,4% e negativa em 50,6% dos doentes. A recidiva ocorreu em 22,4% dos doentes e não esteve relacionada à expressão da caderina-E. Não foi observada relação da caderina- E com intervalo livre de doença e com a sobrevida. Também não foi verificada a associação da caderina-E (p = 0,958) com o estadiamento TNM. CONCLUSÃO: Os resultados verificados nesta pesquisa não permitem relacionar a expressão tissular da caderina-E com o estadiamento e o prognóstico do adenocarcinoma colorretal.

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OBJETIVO: O Estado de Goiás deixou de ser oficialmente considerado como região endêmica de bócio em 1995. O objetivo deste estudo é verificar a correspondência entre os diagnósticos das doenças tireoidianas (bócio endêmico, tireoidites e câncer), observados nos laudos anátomo-patológicos e nas observações dos inquéritos epidemiológicos. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 1399 pacientes submetidos a tireoidectomias na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia de 1993 a 2003, e que resultaram em 1610 diagnósticos anátomo-patológicos. RESULTADOS: Os resultados dos exames anátomo-patológicos dos pacientes revelaram: a) adenoma folicular 155 (9,63%); b) outros adenomas 29 (1,8%); c) bócio adenomatoso 87 (5,4%); d) bócio colóide 981 (60,9%); e) carcinoma folicular 36 (2,24%); f) carcinoma indiferenciado 3 (0,19%); g) carcinoma papilífero 93 (5,78%); h) cistos 9 (0,56%); i) bócio difuso tóxico 75 (4,66%); j) outras tireoidites 12 (0,75%); l) outras neoplasias malignas 6 (0,38%) e m) tireoidite linfocítica 124 (7,71%). CONCLUSÕES: O perfil observado com uma prevalência alta de tireoidite linfocítica e carcinoma papilífero se correlaciona realmente com região não endêmica.

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OBJETIVO: Avaliar a morbimortalidade, sobrevida e os fatores prognósticos dos sarcomas primários do retroperitônio. MÉTODO: Análise retrospectiva de 59 pacientes com sarcoma de retroperitônio, operados na Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do Instituto Nacional de Câncer no período de junho de 1992 a julho de 2003. RESULTADOS: As queixas mais comuns foram dor abdominal e massa abdominal. A taxa de ressecabilidade foi de 74,57% e a de radicalidade entre os ressecados de 48,88%. Houve dois óbitos pós-operatórios (3,38%) e 12 complicações pós-operatórias (20,33%). Os leiomiossarcomas e os lipossarcomas foram os mais incidentes. O grau de diferenciação tumoral mais freqüente foi o G3 (38,98%) e o diâmetro tumoral médio, de 20,4 cm. A sobrevida global foi de 49% em dois anos e 20% em cinco anos, e a mediana de sobrevida livre de doença foi de 23 meses. À análise univariada, o diâmetro do tumor (> ou < = 12 cm), o grau de diferenciação tumoral ([G1 + G2] X [G3 + G4]), a ressecção radical (R0) ou paliativa (R1 + R2), a hemotranfusão no ato operatório e a re-ressecção, mesmo que paliativa, nos casos de recidiva ou persistência de doença (n = 52), foram significativos para sobrevida (p = 0,0267, 0,048, 0,0001, 0,022 e 0,0003, respectivamente). CONCLUSÃO: No momento, somente o diagnóstico precoce, a cirurgia radical R0, a ausência de hemotransfusão intra-operatória e a re-ressecção nos casos de recidiva ou persistência de doença possibilitarão a sobrevida a longo prazo.