317 resultados para Maloclusão - Crianças com deficiência


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INTRODUCÃO: O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência e a disseminação de amostras de Pseudomonas aeruginosa resistente aos carbapenêmicos e produtoras de metalo-β-lactamases isoladas de hemoculturas (2000-2005) de pacientes do Instituto de Oncologia Pediátrica da UNIFESP (IOP-GRAACC). MÉTODOS E RESULTADOS: Cinquenta e seis amostras de Pseudomonas aeruginosa foram isoladas de 49 pacientes. Trinta e duas dessas amostras foram classificadas como resistentes aos carbapenêmicos pela técnica de disco difusão e submetidas a reação de PCR para detecção de genes de MBL. Dezoitos dessas 32 amostras evidenciaram o gene blaSPM-1. Oito amostras selecionadas em diferentes anos no período de estudo apresentaram o mesmo perfil genético por pulsed-field gel electrophoresis. A terapêutica antimicrobiana foi considerada adequada em apenas 23,5% dos pacientes com bacteremia por P. aeruginosa carreando blaSPM-1 e letalidade de 70,6% no período de até 30 dias após a bacteremia e uma inadequação inicial dos esquemas antibióticos utilizados CONCLUSÕES: Evidenciamos a presença de um clone de P. aeruginosa resistente aos carbapenêmicos carreando blaSPM-1 que persistiu em amostras de hemocultura pelo período de 6 anos na instituição, com alta letalidade, justificando uma vigilância epidemiológica rigorosa e uma readequação dos esquemas de terapia antimicrobianos na instituição.

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INTRODUÇÃO: Os rotavírus são considerados, importantes agentes etiológicos de gastroenterite aguda e ainda causa comum de hospitalização de crianças na faixa etária de zero a quatro anos de idade. No Brasil, a incidência de rotavírus nas crianças com gastrenterite é de 12 a 42%, e a distribuição da infecção esta relacionada à sazonalidade que aparentemente ocorre em diferentes períodos e intensidade de acordo com a região de ocorrência. O estudo pesquisou rotavírus do grupo A em amostras fecais de crianças com caso suspeito atendidas na rede pública de saúde do Estado de Pernambuco. MÉTODOS: O diagnóstico foi realizado através de ensaios imunoenzimático ELISA e teste imunoquímico de aglutinação em látex. RESULTADOS: Foram estudadas 171 amostras. Destas, 33 (19,3%) apresentaram positividade. Das amostras positivas 24 (72,7%) eram do sexo masculino e 09 (27,3%) do sexo feminino. Dentro da amostragem positiva 15,2% eram vacinadas. Quando comparamos os resultados obtidos entre o teste Elisa e aglutinação pelo Látex, houve 100% de concordância entre a positividade pelo Látex e o ELISA. CONCLUSÕES: A alta incidência desta infecção reforça necessidade de monitoramento desse vírus, definindo políticas de saúde relacionadas ao diagnóstico, profilaxia, melhores condições sócio-econômicas e aprimoramento da vacina.

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INTRODUÇÃO: Entre os Suruí de Rondônia foram registradas incidências médias de TB > 2.500/100.000 habitantes, entre 1991-2002. Aproximadamente 50% desses casos foram notificados em < 15 anos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico-epidemiológico que teve como objetivo descrever as características clínico-radiológicas em crianças e adolescentes identificados como contatos de doentes de TB. Além disto, aplicar o sistema de pontuação para o diagnóstico de TB na infância e verificar se as condutas adotadas no nível local foram concordantes com as diretrizes nacionais. RESULTADOS: Foram analisados 52 Rx de 37 indígenas. Deste conjunto, 48,1% foram normais e 51,9% anormais. Alguns dos Rx apresentaram duas ou mais alterações, totalizando 36 eventos independentes. Observou-se infiltrados (38,9%), calcificações (38,9%), cavitações (11,1%) e atelectasias/derrame pleural (11,1%). Nas imagens anormais, 22,2% eram TB provavelmente ativa e 33,3% sequelas. A confrontação com as diretrizes constatou 52,6% de condutas discordantes. CONCLUSÕES: A presença da infecção tuberculosa latente (ITBL) e TB ativa, entre crianças e adolescentes, são indicadores de transmissão ativa e continuada do Mycobacterium tuberculosis. Os Rx mostrando alta frequência de infiltrados e calcificações é compatível com primo-infecção em idade precoce. Entretanto, essas alterações não são diferentes daquelas observadas entre outros grupos, não sugerindo comprometimento imunológico. As discordâncias apontadas indicam que o momento ideal para o tratamento da ITBL passou despercebido. Conclui-se que é fundamental a utilização do sistema de pontuação para o correto diagnóstico de TB na infância, assim como a realização de baciloscopia e cultura de escarro em adolescentes capazes de expectorar.

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INTRODUÇÃO: As enteroparasitoses representam um sério problema de saúde pública de cunho mundial. Essas afecções estão correlacionadas com condições precárias de saneamento básico aliado a ausência de noções básicas de higiene, observada, sobretudo na infância. Dentre esses parasitos, destaca-se o nematóide Ascaris lumbricoides, com alta incidência no Brasil e no mundo. A prevalência e a intensidade da infecção por esse patógeno foram analisadas mediante um estudo transversal em crianças residentes no município de Tutóia, no Estado do Maranhão, entre julho e dezembro de 2008. MÉTODOS: A população do estudo foi constituída por crianças entre um a doze anos de idade, num total de 220 indivíduos. As amostras fecais foram recolhidas nos domicílios em frascos contendo solução conservadora (MIF) e processadas por meio da técnica de sedimentação espontânea. Com cada pai ou responsável pela criança foi aplicado um questionário padrão, cujos resultados foram utilizados para análise descritiva da amostra estudada. RESULTADOS: A prevalência de infecção por A. lumbricoides foi de 53,6%. A análise dos questionários revelou resultados alarmantes no que diz respeito ao grau de insalubridade ao qual a população está inserida, bem como seus precários hábitos de higiene. CONCLUSÕES: O índice de parasitoses no presente trabalho é um reflexo claro da falta de saneamento básico da região estudada, indicando um estado epidemiológico preocupante. Dessa forma, faz-se necessária uma política pública de conscientização e combate dessa patologia.

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INTRODUCÃO: A dengue é uma arbovirose que vem causando sérios problemas de saúde pública, em regiões tropicais e subtropicais do planeta. MÉTODOS: Neste estudo, foram investigadas amostras de sangue de crianças, através da RT-PCR, com o intuito de se identificar sorotipos do vírus dengue nessa população infantil, em Manaus/AM, durante o ano de 2008. RESULTADOS: O DENV-3 foi o único sorotipo viral identificado. CONCLUSÕES: No presente estudo, 83% das crianças analisadas apresentaram resultado negativo para dengue através do RT-PCR sugerindo a ocorrência de outras doenças febris que necessitam ser esclarecidas.

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INTRODUÇÃO: A contagem de células CD4+ representa marcador da resposta imune celular em pacientes infectados pelo HIV-1. Testes cutâneos de hipersensibilidade tardia (DTH) podem ser empregados para avaliar in vivo respostas celulares a antígenos comuns. MÉTODOS: DTH para derivado proteico purificado de tuberculina (PPD), esporotriquina, tricofitina, candidina e estreptoquinase/estreptodornase foram realizados. Foram testados crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1 (n=36) e indivíduos saudáveis (n=56), soronegativos para HIV-1/HIV-2 pareados por sexo-idade, todos com cicatriz vacinal por BCG. Teste exato de Fisher foi aplicado (p<0,05). RESULTADOS: Entre as crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1, mediana de idade=8,1 anos; 20/36 eram do sexo masculino; 35 casos de transmissão vertical; 34 casos de AIDS sob terapia antirretroviral; mediana de carga viral = 3.04lc10 cópias/ml; mediana de contagem de células CD4+ = 701 células/μl. Entre os infectados e saudáveis a reatividade DTH a pelo menos um dos antígenos foi, respectivamente, 25% (9/36) e 87,5% (49/56) (p<0,001). Reatividade à candidina predominou nos infectados (8/36, 22%) e ao PPD nos indivíduos saudáveis (40/56, 71,4%). A reatividade ao PPD entre infectados foi de 8,3% (p<0,01). A mediana da induração ao PPD foi 2,5mm (variação: 2-5mm) entre infectados e 6,0mm (variação: 3-15mm) entre os saudáveis. Não observamos correlação entre positividade ao PPD e idade. No grupo de infectados, não observamos correlação entre contagens de células CD4+ e reatividade ao DTH. CONCLUSÕES: Respostas DTH significativamente diminuídas, incluindo a reatividade ao PPD foram observadas em crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1 comparadas com controles saudáveis, provavelmente refletindo doença avançada e supressão da imunidade mediada por células T.

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Um inquérito nutricional foi realizado na população ribeirinha do rio Negro, no Estado do Amazonas, numa área de baixíssima densidade populacional. Todas as famílias com crianças abaixo de 6 anos, num trecho de 20OKm entre a foz do rio Branco e a cidade de Barcelos foram estudados num total de 60 famílias e 121 crianças. Este número de crianças representa cerca de. 4,8% das crianças da área rural, dos Municípios envolvidos. Todas as crianças foram submetidas a exame clínico, medidas e pesadas e, de 66 crianças, foi colhido sangue por punção digital para determinação de, hematócrito e, hemoglobina. Foram coletadas amostras de fezes de 78 crianças, para exame panasitológico. Todas as mães foram também medidas e pesadas, além de entrevistadas quanto a hábtos de higiene, alimentação da criança e alimentos por ela ingeridos nas últimas 24 horas, De 42 mães, foi colhido sangue pana determinação de hematúcrito e hemoglobina.As condições de higiene da população local são bastante primitivas. A água. é consumida diretamente do rio, e a defecação efetuada ao nível do solo, em torno das casas. A natimortalidade for estimada em 80/1000 nascimentos, abortos espontâneos de 66,7/1000 gestações e mortalidade infantilde 93,2/1000 nascidos vivos. Todos esses índices são elevados para as condições locais. 0 período de amamentação na área é prolongado e o desmame ocorre em torno de 16 meses, com 72% das crianças amamentadas por mais de 1 ano. Metade das mães introduzem outros alimentos na dieta infantil em torno de 6 meses, principalmente papa de farinha de. mandioca. De acordo com os critérios de Gomez, 63,3% das crianças são malnutridas, enquanto que segundo os critérios de Waterlow, 70% apresentavam nanismo nutricional e 18% atrofia nutricional. No primeiro se -mestre de vida, o nanismo nutricional, atingiu somente 15,8% das crianças, enquanto que no segundo semestre esse valor se eleva para 63,6%. Apesar da amamentação prolongada , 25% das crianças, no primeiro ano de vida, apresentaram diarréia no momento do exame. Os picos na prevalência de diarréia foram observados no segundo semestre e. segundo ano de vida, coincidindo com a alta prevalência de desnutrição aguda (atrofia nutricional).A desnutrição crônica (nanismo nutricional) foi significantemente mais prevalente nas crianças com histórias de quadros diarréicos freqüentes. Parasitas intestinais foram encontrados em 84,6% das crianças cujas fezes foram coletadas, sendo que A. lumbricoides, Ancilostomideo e T. trichiura afetando mais de 60%. Os sinais clínicos de deficiências de ferro e possivelmente vitaminas, tais como riboflavina e vitamina A, foram as mais freqüentemente observados.Níveis de hemoglobina abaixo de 11 g% e concentração de Hemoglobina Corpuscular média abaixo de 30% foram observados em 71,2% das crianças, sugerindo que anemia feropriva é altamente prevalente na área.Obesidade foi mais freqüentemente encontrada nas mães do que emagrecimento, sugerindo que o consumo total de energia e alimentos não é limitante nessa população. Peixe foi consumido nas últimas 24 horas por 75% das mães e 50% consumiu de mandioca é altíssimo. O consumo de frutas foi limitado, principalmente bananas, e o uso de vegetais limitado a condimentos. Os níveis de hemoglobina foram baixos em 62% das mães, sugerindo que a deficiência de ferro é um problema na área, apesar da dieta ser alta em proteinas e baixa em fibras e fitato.

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Avaliou-se o perfil nutricional de 26 crianças em idade pré-escolar (2-5 anos) e 56 crianças em idade escolar (6-14 anos), residentes em Palmeiras do Javari, AM. Na caracterização do estado nutricional da população estudada, utilizou-se os parâmetros antropométricos, inquérito alimentar recordatório de 24 horas em conjunto com o da pesagem direta dos alimentos, determinação da hemoglobina e o parasitológico. Os resultados indicaram que dos 26 pré-escolares estudados, 11,5% apresentavam desnutrição de grau I. Em relação aos escolares 41 % e 9% apresentaram, respectivamente, desnutrição de grau I e Π de acordo com a classificação de GOMEZ. Em relação à alimentação oferecida pela escola, os dados são sugestivos de uma suficiência na ingestão de proteína de origem animal e vitamina C pelos pré-escolares em quase 100%, e uma deficiência de 49% e 69%, respectivamente, para vitamina A e ferro. Quanto aos escolares, houve uma deficiência na ingestão de calorias de 65%, Vitamina A 76%, BI 65%, niacina 60% e ferro 75%, de acordo com as recomendações diárias (NAS-NRC 1980). Verificou-se que mais de 50% das crianças estudadas eram anêmicas, o que nos leva a situar a anemia, como uma das deficiências nutricionais, associadas a alta prevalência de parasitoses intestinais.

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Investigou-se as causas do nascimento de crianças com défict ponderal, enfatizando-se como determinante do Baixo Peso ao Nascer (BPN), o sinergismo entre algumas variáveis sociais, econômicas, culturais e ambientais. A população estudada compreendeu 371 mães, com seus respectivos recém- nascidos vivos não gemelares, cujos partos ocorreram no período de setembro de 1998 a maio de 1999, em uma maternidade pública de Manaus. Constatou-se a predominância de Recém- Nascidos de Peso Adequado (69,5%), sendo que 8,9% e 21,6%, das crianças se enquadraram nas categorias de Baixo Peso e Peso Insuficiente, respectivamente. Como principais fatores maternos foram detectados a baixa idade, baixa estatura e baixa escolaridade. A análise dos resultados obtidos permite concluir que é elevada a ocorrência de déficit ponderal ao nascer em Manaus, sendo seus principais determinantes (p< 0,05): gravidez na adolescência, início de realização do pré-natal e ganho de peso durante a gestação. Merecem destaque também o comportamento das variáveis: baixa escolaridade materna, ausência paterna, precariedade na assistência materno- infantil, possivelmente em decorrência de um pré-natal mal conduzido, baixo poder aquisitivo das famílias, agravado pelo número excessivo de seus integrantes, o que determina a diluição do poder de compra de alimentos intrafamiliar.

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Vinte plantas de abacaxi "Pérola" foram cultivadas em vasos de plástico de 10 L, em casa de vegetação, com o objetivo de caracterizar os sintomas visuais de deficiência de B nas plantas e nos frutos. Os vasos continham areia de rio lavada cinco vezes com água comum e depois duas vezes com água desionizada. Dez plantas foram irrigadas com solução completa e, de outras dez, o B foi suprimido da solução cinco meses após o plantio. As plantas apresentaram crescimento vegetativo normal e formaram frutos normais. Após a colheita dos frutos, acompanhou-se a formação das mudas do tipo rebento e rebentão basal, onde se observou que as plantas cultivadas sem B formaram mais mudas do tipo rebento do que as plantas cultivadas com B. Na formação das mudas do tipo rebentão basal, não se observou o efeito da supressão do B. No cultivo da planta-soca e em rebentões basais, cultivados em solução nutritiva sem B, observaram-se sintomas de deficiência de B somente no período reprodutivo. Os sintomas de deficiência de B se caracterizaram por: frutos deformados e menores, com formação de excrescência cortiçosa ou secreção de goma entre os frutilhos, rachaduras entre estes preenchidas com excrescência cortiçosa. As mudas tipo filhote formadas nas plantas-soca apresentaram folhas com falhas na borda e pontas secas.

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O presente estudo teve como objetivo avaliar a anemia em grávidas, associando os resultados da dosagem de hemoglobina e hematócrito com a análise de marcadores do perfil sérico do ferro. Participaram do estudo 92 grávidas que estavam realizando pré-natal em unidades de atendimento à saúde no Município de Manaus, Amazonas, Brasil. Foi aplicado um formulário para obtenção dos dados antropométricos e informações sobre estilo de vida, além de serem realizadas dosagens dos níveis séricos de ferro, capacidade latente de ligação do ferro (CLLF), capacidade total de ligação do ferro (CTLF), índice de saturação da transferrina (IST), transferrina, ferritina e níveis sanguíneos de hemoglobina e hematócrito por metodologia automatizada utilizando kits comerciais disponíveis. Foram encontradas 26,1% de grávidas com níveis de hemoglobina abaixo de 11 g/dL. Observou-se que 17,4% das grávidas com níveis normais de hemoglobina apresentavam níveis inadequados de ferro sérico e 9,8% apresentavam níveis baixos de ferritina sérica. Os níveis de ferritina e de hemoglobina apresentaram diferença significativa entre os trimestres de gestação (p < 0,05, ANOVA). Os resultados sugerem que a dosagem da hemoglobina juntamente com outros marcadores do perfil sérico do ferro pode trazer uma avaliação mais precisa da deficiência de ferro na gravidez.

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Esse estudo teve como objetivo determinar os teores de vitamina A no Leite Humano Materno (LHM), de 50 mães doadoras do Banco de Leite Humano (BLH), da Maternidade Ana Braga, em Manaus-AM. As amostras foram coletadas semanalmente e mantidas congeladas até a pasteurização. As análises de retinol e β-caroteno no leite humano foram realizadas antes e após o tratamento (pasteurização), mediante o método cromatográfico. Foram retiradas alíquotas de 5 mL aproximadamente de leite de cada amostra. Os pesos dos bebês ao nascer das mães doadoras de leite incluídos no estudo foram > 2500g. A concentração de vitamina A no leite tanto antes quanto após o processamento, não foram suficientes para suprir o requerimento (46,75 ± 6,28 μg/dL e 31,55 ± 8,29 μg/dL, respectivamente), de crianças que se alimentam exclusivamente do leite do BLH, notadamente as pré-termo, cujos requerimentos de vitamina A são maiores e a capacidade de ingerir leite é menor do que os nascidos a termo. A perda de vitamina A pelo processamento, em nosso estudo foi de 32,51%. Para garantir a formação de reservas hepáticas e a proteção contra deficiência de vitamina A, seriam necessárias concentrações dessa vitamina no leite superiores a 80 μg/dL.

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OBJETIVO: Avaliar, através da aplicação do questionário de auto-avaliação Children's Depression Inventory (CDI), a presença de sintomas depressivos, ideação suicida e medo da dor em crianças e adolescentes com hemofilia, comparando-os com um grupo-controle sem hemofilia. MÉTODOS: Aplicação do CDI em 40 crianças e adolescentes do sexomasculino, com idades entre 7 e 15 anos, sendo 20 com hemofilia e 20 do grupo-controle. RESULTADOS: O escore médio do CDI no grupo com hemofilia foi 11,55 ± 7,51 e no grupo-controle, 5,3 ± 2,7, diferença estatisticamente significativa (p = 0,0003). Ao aplicar o ponto de corte 13, 35% do grupo com hemofilia situou-se na faixa indicativa de sintomas depressivos clinicamente relevantes, enquanto no grupo-controle nenhum indivíduo situou-se nessa faixa, diferença que foi estatisticamente significativa (p = 0,008). Na análise da presença de ideação suicida, o índice do grupo com hemofilia foi 25% e no grupo-controle 10%, uma diferença estatisticamente considerada não-significativa. Na análise do medo de sentir dor, o índice no grupo de hemofílicos foi 85% e no grupo-controle 25%, diferença estatisticamente significativa (p = 0,0002). CONCLUSÕES: Crianças e adolescentes com hemofilia em nossa amostra clínica apresentam maiores índices de sintomas depressivos e mais medo de sentir dor do que crianças e adolescentes da população geral.

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O transtorno do déficit de atenção e/ou hiperatividade (TDAH) é uma doença de alta prevalência em crianças em idade escolar. Erroneamente entendido anteriormente como um diagnóstico de baixa morbidade, o TDAH é reconhecido atualmente como uma condição importante, não só pelo forte impacto funcional e social como também pela alta prevalência de comorbidades psiquiátricas. Déficits cognitivos globais e transtornos invasivos do desenvolvimento assim como transtornos do aprendizado são condições complexas que, quando estão associadas aos sintomas de TDAH, têm seus quadros agravados, requerendo maior atenção e estratégias de tratamento mais individualizadas. O objetivo deste artigo é uma discussão sobre esses diagnósticos diferenciais que representam um desafio na prática clínica.

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OBJETIVO: Investigar a presença de transtornos depressivos em crianças portadoras de leucemia linfoide aguda (LLA) e insuficiência renal crônica terminal (IRCT) atendidas no IMIP. MÉTODO: Estudo descritivo do tipo série de casos, composto por 52 crianças entre 8 e 15 anos portadoras de LLA e de IRCT. RESULTADOS: Três (5,8%) casos preenchiam os critérios para episódio depressivo maior (EDM), sendo dois portadores de IRCT e um portador de LLA. Oito (15,4%) preenchiam os critérios para transtorno distímico (TD), todos eles portadores de IRCT. A associação entre faixa etária e EDM não foi significativa (p=0,327). Entretanto, a faixa etária foi significante em relação ao TD (p=0,014), todos os seus portadores tinham entre 12 e 15 anos de idade. A associação entre os transtornos depressivos e o tempo de evolução da doença de base não foi significante. Contudo, observou-se uma tendência a quanto maior o tempo de evolução da doença de base, maior a associação com o TD. CONCLUSÃO: A frequência de EDM ficou dentro da faixa encontrada na literatura para escolares saudáveis, entretanto, a de TD foi mais alta. Não foram encontradas diferenças significantes entre as faixas etárias no diagnóstico de EDM. Porém, corroborando a literatura, a faixa etária maior prevaleceu em relação ao TD.