322 resultados para Crianças Doenças - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalência e gravidade de cárie em crianças brasileiras e sua associação com fatores individuais e contextuais. MÉTODOS: Foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010), em uma amostra de 7.247 crianças de 12 anos. Os dados foram coletados por meio de exames clínicos e entrevistas. As variáveis dependentes foram as prevalências de cárie (dentes permanentes cariados, perdidos ou obturados [CPOD] ≥ 1 e CPOD ≥ 4). Foram realizadas análises bivariadas (teste de Rao-Scott) e multinível (regressão de Poisson). As variáveis individuais foram sociodemográficas, condição periodontal e relato de incômodo ao escovar os dentes. Os fatores contextuais foram a presença de água fluoretada, a porcentagem de domicílios ligados à rede de abastecimento de água e a renda mediana do município. RESULTADOS: A prevalência de CPOD ≥ 1 foi 56,0%. O CPOD médio foi igual a 2,04 (IC95% 1,76;2,31) e 22,2% das crianças tinham CPOD ≥ 4. A experiência de cárie foi significantemente mais elevada em crianças de cor de pele preta, parda e amarela; em famílias com renda mais baixa; em crianças com cálculo dentário ou sangramento gengival; e naquelas que relataram incômodo ao escovar. Viver em cidades sem água fluoretada, com menor cobertura da rede de abastecimento de água e com renda mediana baixa foram fatores contextuais associados à doença. CONCLUSÕES: A prevalência de cárie em crianças brasileiras de 12 anos foi baixa, de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde. Houve significantes desigualdades geográficas e socioeconômicas nos níveis da doença.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a associação entre a prevalência de má oclusão em crianças aos 12 anos de idade com variáveis individuais e contextuais. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal analítico com dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010. O desfecho estudado foi a má oclusão, categorizada em ausente, definida, severa e muito severa. As variáveis independentes foram classificadas em individuais e contextuais. Os dados foram analisados por meio de modelo multinível, considerando nível de 5% de significância. RESULTADOS: A prevalência de má oclusão severa e muito severa nas crianças com 12 anos de idade não diferiu entre as regiões brasileiras, mas sim entre as cidades (p < 0,001). Crianças do sexo masculino (p = 0,033), de menor renda (p = 0,051), que consultaram o dentista (p = 0,009), com menor satisfação com a boca e os dentes (p < 0,001) e com vergonha de sorrir (p < 0,001) apresentaram má oclusão de maior gravidade. As características das cidades também afetaram a gravidade da má oclusão; cidades com mais famílias com benefício social por 1.000 habitantes, com menores notas do índice de desempenho do sistema de saúde e menor renda per capita foram estatisticamente associadas com a má oclusão. CONCLUSÕES: Associações significativas entre a presença e gravidade da má oclusão foram observadas em nível individual e contextual.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a influência de desigualdades sociais de ordem individual e contextual na experiência de cárie dentária não tratada em crianças no Brasil. MÉTODOS: Os dados sobre a prevalência de cárie dentária foram obtidos do Projeto Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010, levantamento epidemiológico de saúde bucal com amostra representativa para o país e cada uma de suas macrorregiões geográficas. Crianças de cinco anos de idade (n = 7.217) em 177 municípios foram examinadas e seus responsáveis responderam ao questionário. Características contextuais referentes aos municípios em 2010 (renda mediana, fluoretação da água e proporção de domicílios com abastecimento de água) foram informadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo de associação utilizou modelos multinível de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cárie não tratada foi de 48,2%; mais da metade da amostra apresentou ao menos um dente decíduo com experiência de cárie. O índice de cárie na dentição decídua ceo-d médio foi 2,41, sendo maior para as regiões Norte e Nordeste. Crianças de cor da pele preta e parda, e aquelas com renda familiar menos elevada tiveram maior prevalência de cárie não tratada. No nível contextual, renda mediana no município e adição de flúor na água de abastecimento associaram-se inversamente com a prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Desigualdades na prevalência de cárie não tratada persistem, afetando as crianças com dentição decídua no Brasil. O planejamento de medidas públicas para a promoção de saúde bucal deve considerar o efeito de fatores contextuais como determinante de riscos individuais.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a tendência de prevalência de fluorose dentária em crianças de 12 anos em contexto de exposição a múltiplas fontes de flúor. MÉTODOS: Realizou-se análise de tendência da prevalência de fluorose dentária no período de 1998 a 2010 na cidade de São Paulo, SP. As prevalências foram calculadas para diferentes anos (1998, 2002, 2008 e 2010), a partir de dados secundários obtidos em levantamentos epidemiológicos com amostras representativas da população de 12 anos de idade. A ocorrência de fluorose foi avaliada sob luz natural utilizando o índice de Dean, preconizado pela Organização Mundial da Saúde e categorizada em normal, questionável, muito leve, leve, moderada e severa. Em 1998 foram examinadas 125 crianças; 249 em 2002; 4.085 em 2008; e 231 em 2010. RESULTADOS: Em 1998 a prevalência de fluorose foi de 43,8% (IC95%35,6;52,8), em 2002 de 33,7% (IC95% 28,2;39,8), de 40,3% (IC95% 38,8;41,8) em 2008 e de 38,1% (IC95% 32,1;44,5) em 2010. As categorias muito leve + leve registraram 38,4% (IC95%30,3;47,6) em 1998, 32,1% (IC95% 26,6;38,2) em 2002, 38,0% (IC95% 36,5;39,5) em 2008 e 36,4% (IC95%30,4;42,7) em 2010. Não se observou fluorose severa com significância estatística. CONCLUSÕES: A prevalência de fluorose dentária em crianças paulistanas pode ser classificada como estacionária no período de 1998 a 2010, tanto em geral quanto ao se considerarem apenas as categorias muito leve + leve.
Resumo:
Estudo sobre a prevalência de doenças respiratórias alérgicas em escolares de seis a sete anos de idade, relacionadas com indicadores de poluição atmosférica. Questionário baseado no International Study of Asthma and Allergies in Childhood foi aplicado aos pais de alunos de escolas públicas, situadas em regiões urbanas diferentes, quanto ao fluxo de veículos. Houve correlação positiva entre frequência mensal de rinite e concentração de poluentes e negativa com a umidade relativa do ar. Resultados indicam que, mesmo com níveis de poluentes menores que os permitidos pela legislação, a prevalência de asma, rinite e sintomas associados tendeu a ser maior em alunos da escola da região central, onde há intenso tráfego veicular.
Resumo:
Os Autores apresentam dois casos de cardiopatia chagsica crnica na infncia, procedentes da regio limtrofe entre os Estados de So Paulo e Minas Gerais. O objetivo mostrar a possibilidade de contaminao natural da doena na rea rural da regio da qual as crianças so provenientes, assim como contribuir no entendimento fisiopatolgico da Doena de Chagas. Ambos os casos apresentaram insuficincia cardaca refratria aos recursos teraputicos atuais, evoluindo para o bito. So feitos comentrios gerais sobre a fisiopatologia da doena, com base na literatura pertinente.
Resumo:
Foi estudada a induo de anticorpos anti-sarampo em 223 crianças nutridas e desnutridas vacinadas entre 6 e 24 meses e naquelas que permaneceram soronegativas com 1 dose da vacina realizada antes dos 12 meses que foram revacinadas aps os 12 meses. A determinao de anticorpos anti-sarampo foi realizada pelas tcnicas de inibio da hemaglutinao e de soroneutralizao. Observamos que a taxa de soroconverso aumentou progressivamente com a idade, sendo de 43% aos 6 meses e de 80% aos 15 meses. A taxa de soroconverso em crianças marasmticas foi semelhante obtida em crianças nutridas, concordando com a literatura que vem demonstrando que crianças desnutridas no apresentam alterao na capacidade de resposta humoral vacina. Utilizando os dados de mortalidade por sarampo e as taxas de soroconverso vacina, idealizou-se um modelo hipottico para a avaliao da aplicao da vacina em diferentes idades e suas conseqncias em trmos de mortalidade, e observou-se que quando a vacina realizada em idades precoces (6-7 meses) o nmero de bito esperado inferior ao esperado quando a vacina realizada em idades posteriores (9-11 meses), indicando que a proposta atual do Ministrio da Sade de aplicar dose nica aos 9 meses, teoricamente aumentaria o risco de mortalidade. Considerando o nmero de crianças protegidas com 1 dose de vacina aplicada antes dos 12 meses e o nmero de crianças protegidas com a revacinao a taxa de soroconverso foi de 84,3%.
Resumo:
Reinfeces por rotavrus foram detectadas em 7 (9,2%) de 76 crianças habitantes da periferia de Belm, Par, Brasil, no decurso de seus primeiros 20 meses de vida. A presena de rotavrus classificados no subgrupo II ("long pattern") foi assinalada, tanta na primeira como segunda infeces, em cinco desses indivduos. Em duas situaes, a primeira infeco foi causada por rotavrus subgrupo II e, a reinfeco, por rotavrus de subgrupo no claramente caracterizado. Seis diferentes padres foram observados, no ocorrendo casos em que, numa nica criana, se tenham assinalado perfis homlogos. O maior intervalo de tempo registrado entre duas infeces no mesmo indivduo foi de 19 meses, enquanto que o menor, de 6. Formas sintomticas em ambos os processos infecciosos se apresentaram em cinco crianças; em duas, os primeiros episdios revelaram-se assintomticos, sucedendo-se quadros diarricos. Em seis dos sete indivduos, observaram-se soroconverses para rotavrus durante a segunda infeco; durante a primeira, entretanto, a elevao significativa nos nveis de anticorpos grupo-especficos se registrou em apenas um caso (Paciente F).
Resumo:
Revisa se inicialmente a identidade bsica do Programa Integrado de Doenças Endmicas (PIDE), iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), destinado ao fomento diferenciado nas reas de Doena de Chagas, Esquistossomose, Malria, Leishmanioses e outras endemias relevantes (I). Descrevem-se, a seguir, procedimentos e resultados da avaliao exploratria de sua sexta fase bienal (PIDE VI): os aspectos cientficos propostos para investigao foram atividade, produtividade e progresso; dados primrios foram coletados atravs de questionrios respondidos por 73,3% dos responsveis pelos 195 projetos financiados, complementando os com informaes institucionais disponveis (II); apurou-se, ao final, volume, custo global e custo mdio de projeto por rea- distribuio das alocaes por regies geogrficas e universidades do pas mais freqentemente contempladas. Tais indicadores revelaram alta atividade e produtividade, sobretudo na rea de Doena de Chagas, regio Sudeste e cinco Universidades brasileiras (III). A explorao desses comportamentos observados nos projetos, aparentemente mais afeitos s caractersticas dos estudiosos do que dos estudados, constitui o objeto da discusso (IV).
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo caracterizar a desnutrio protico-energtica associada a parasitose intestinal em grupo de 149 crianças de ambos os sexos, na faixa etria de 3 a 72 meses, da cidade de Mirassol D'Oeste, na regio do Projeto Polonoroeste em Mato Grosso. De cada criana foram coletados os seguintes dados: sexo, peso, idade e amostra de fezes para exame parasitolgico. Os dados peso/idade obtidos foram analisados pelos critrios de GOMEZ. Utilizou-se como padro de referncia o National Center for Health Statistic (NCHS). Para diagnstico dos parasitas intestinais executou-se o mtodo de Hoffman, Pons e Janer. O grupo estudado constitui-se em sua maioria de crianças desnutridas, sendo a forma leve de desnutrio mais comum que as formas moderada e grave. As enteroparasitoses foram encontradas em 69% das amostras examinadas. A "Giardia lamblia" foi o protozorio mais comum e o "Ancilostomdeo" o helminto mais encontrado. O teste X no mostrou relao de dependncia entre o estado nutricional e a freqncia de enteroparasitoses.
Resumo:
A ocorrncia de Clostridium difficile foi analisada em amostras de fezes de 175 crianças com idade variando de 1 a 35 meses. Para o isolamento primrio do microrganismo foi empregado o meio de cultura seletivo diferencial "CCFA" (cicloserina-cefoxitina-frutose-agar). Num grupo de 67 crianças sem distrbios gastrintestinais e que no estavam sob uso de agentes antimicrobianos a ocorrncia do C. difficile foi de 22,4%, enquanto que num outro grupo de 28 crianças nas mesmas condies, porm, sob tratamento com antimicrobianos a ocorrncia do microrganismo foi de 50%. Num terceiro grupo de 58 crianças com diarria e sob antibitico-terapia a ocorrncia de C. difficile atingiu 13,8%. Este mesmo percentual foi encontrado num quarto grupo de 22 crianças com diarria, porm, sem tratamento com agentes antimicrobianos. De um modo geral, os maiores ndices de ocorrncia de C. difficile foram encontrados em crianças com idade variando entre 1 a 12 meses (28,1%). ndices inferiores foram verificados entre crianças com idade superior a 1 ano. Outrossim, os resultados evidenciam que crianças com distrbios gastrintestinais apresentam menor incidncia deste microrganismo nas fezes. Por outro lado. no houve diferena estatsticamente significativa entre os grupos de crianças com e sem terapia antimicrobiana.
Resumo:
Foi realizada uma pesquisa na regio de Campinas, SP, Brasil, sobre a presena de Escherichia coli enterotoxignica (ETEC), rotavrus e Clostridium perfringens enterotoxignico em fezes diarricas de crianças com at 2 anos de idade. Dos 132 espcimens fecais examinados quanto presena de ETEC 27 (20,45%) foram positivos. Destes foram isoladas 41 amostras de ETEC, das quais 40 produziram apenas a enterotoxina termolbil (LT) detectada pelo teste de imuno hemlise radial modifi cado. Entre as 183 amostras de fezes examinadas para rotavrus, 29 (15,84%) foram positivas pelas tcnicas de eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) e ensaio imunoenzimtico (EIE), sendo que destas, 15 (51,7% ) foram provenientes de materiais coletados nos meses de inverno. Todas as amostras pertenciam ao grupo A e, atravs da tcnica de PAGE, pode-se observar que o tipo eletrofortico mais freqente (9 amostras) foi designado Ib, IIc, Illb, IVa, de acordo com a classificao por ns adotada. Apenas 113 amostras de fezes foram examinadas para a presena de C. perfringens enterotoxignico. Para a deteco da enterotoxina nos sobrenadantes das culturas foram utilizadas as tcnicas de hemaglutinao passiva reversa e inoculao intravenosa em camundongos, sendo encontradas 12 (10,61%) amostras entero-toxignicas. Diante destes resultados chamada a ateno sobre o valor apenas relativo de uma coprocultura convencional para fins de diagnstico, ressaltando-se a importncia da criao de mtodos simplificados que favoream a deteco e identificao dos grupos de agentes enteropatognicos estudados na presente pesquisa.
Resumo:
Relata-se o quadro clnico de 27 pacientes com doena de Chagas aguda, acompanhados no ambulatrio da Clnica de Doenças Infecciosas e Parasitrias do Hospital das Clnicas da FM-USP no perodo de 1974 a 1987. As vias de transmisso envolvidas foram: vetorial em 7 casos, transfusional em 9, transplante de rim e/ou transfusional em 4, acidental em 1, via oral em 3, provvel aleitamento materno em 1, congnita ou aleitamento materno em 1, congnita ou transfusional em 1. Pacientes com infeco por via vetorial eram procedentes da Bahia e Minas Gerais, tendo 6 apresentado a doena de 1974 a 1980 e um em 1987. J os pacientes infectados por via transfusional adquiriram a doena na Grande So Paulo, 7 deles aps 1983. O quadro clnico foi oligossintomtico ou assintomtico em 4 pacientes, sendo 3 deles imunodeprimidos por doena de base ou por medicamentos. Em outros 2 pacientes imunodeprimidos ocorreu miocardite grave com insuficincia cardaca congestiva. O quadro clnico foi tambm mais grave em 5 de 6 crianças menores de dois anos de idade, qualquer que fosse a via de transmisso. A avaliao de 16 pacientes tratados na fase aguda com benzonidazol (4-10mg/kg/dia) por 30 a 60 dias mostrou falha teraputica em 4/16 (25,0%), possvel sucesso teraputico em 9/16 (56,2%), sendo inconclusivos os resultados em 3/16 (18,8%). A reao de LMC foi concordante com o xenodiagstico em 18 e 22 casos (agudos e na fase crnica inicial), e se negativou mais precocemente que as RSC. No seguimento ps-teraputico, observou-se aparecimento de doena linfoproliferativa em um paciente com anemia aplstica e que recebia corticosteride 6 anos aps o emprego de benzonidazol.
Resumo:
O ttano integra o elenco das doenças de notificao compulsoria no Estado de So Paulo, desde 1978, e o seu comportamento, desde ento, revela as seguintes tendncias: incidncia declinante, embora ainda superior a existentes em reas de maior riqueza social, e letalidade elevada, ainda que constante. Neste contexto, estudou-se 133 casos de ttano acidental ocorridos em residentes do Estado de So Paulo, em 1989, investigados e confirmados pelo Sistema de Vigilncia Epidemiolgica. As informaes analisadas so as que constam da ficha epidemiolgica do referido Sistema. A incidncia foi de 0,41 por 100.000 habitantes e a letalidade de 44,36%. A partir da interpretao dos dados descritivos foi possvel identificar a existncia de grupos sob maior risco: pessoas idosas, residentes nas regies noroeste e oeste do Estado, e pertencentes s categorias ocupacionais de "atividades domsticas", "lavrador" e "aposentados", propondo-se, desse modo, que sejam objeto de ateno especial, ao lado dos j conhecidos grupos de gestantes e crianças. Destaca-se ainda a existncia de 18,3% de casos nos quais no se identificou um traumatismo em data definida (como, por exemplo, os doentes com leses por Tunga penetrans). Em relao ao tempo, a maior incidncia ocorreu no ms de maio. Examinou-se, tambm, a letalidade ocorrida no Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP), o nico do Estado a manter Unidade de Terapia Intensiva destinada especificamente ao tetnico, comparando-a com a letalidade ocorrida no conjunto dos Hospitais do Estado; a letalidade no HCFMUSP foi de 34,5% e no Conjunto dos Hospitais de 49,5%, sendo que esta diferena no se revelou significante, estatisticamente. Discutiu-se os requisitos necessrios para um aprofundamento do estudo do papel da ateno mdica na evoluo do doente com ttano - destacando-se a necessidade de se considerar, simultaneamente, a gravidade da doena e as caractersticas do tratamento - buscando-se, assim, contribuir para o encaminhamento de aprimoramentos no atendimento ao paciente com ttano.