441 resultados para Caracterização do tráfego


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Trinta e seis acessos de pereira representando diversas espécies, híbridos e seleções do banco de germoplasma do Instituto Agronômico (IAC) foram geneticamente caracterizados através de marcadores RAPD. Cada primer originou de 10 a 19 bandas, sendo que 26 deles forneceram 250 bandas polimórficas, de um total de 353. Os primers OPC02, OPC08, OPD02, OPD19, OPD20 e OPE06 revelaram bandas específicas para as peras orientais e OPA01, OPA11, OPC08, OPD04, OPD09 e OPD15 para as ocidentais. O dendograma obtido foi confirmado pela análise de coordenada principal, originando três principais agrupamentos: 1) Todas as pereiras lançadas pelo IAC, como 'Seleta', 'Triunfo', 'Primorosa', 'Tenra', IAC 16-41, 'Centenária', além de 'William's', 'Packham's Triumph', 'D'água', 'Hood', 'M. Sieboldt', 'Kieffer','Branca Francesa' e 'Schimidt'. 2) As pereiras asiáticas, como 'Okusankichi', 'Shinseiki', 'Atago', 'Hakko', 'Hosui', 'Nijiseiki', 'Kosui' e 'Ya-li', além de 'Nodji', 'Limeira' e todas as seleções IAC das séries 193; 293 e 393. 3) Todas as pereiras porta-enxertos da série Taiwan (P. calleryana D.), além de 'Manshu Mamenashi' (P. betulaefolia B.). Evidenciou-se que os cultivares IAC possuem maior proximidade genética com as peras ocidentais (Pyrus communis L.), mesmo sendo descendentes de 'Hood', material suspeito de ser híbrido interespecífico entre P. communis e P. serotina R.. Os resultados ratificaram a importância dos marcadores RAPD para a identificação de cultivares, seleções e híbridos pertencentes aos diferentes grupos botânicos, mostrando ser ferramenta de apoio adequada a programas de melhoramento genético de fruteiras.

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A variedade Superior Seedless, devido não somente às excelentes características morfológicas, mas também ao agradável sabor de seus frutos, tem se destacado nos últimos anos como a principal uva sem sementes cultivada no Vale do São Francisco.Este trabalho teve por objetivo caracterizar o comportamento fenológico e produtivo da variedade de uva Superior Seedless cultivada no Vale do São Francisco. As avaliações foram realizadas em uma área comercial, durante o segundo semestre de 1999 e primeiro semestre de 2000. A variedade Superior Seedless apresentou ciclo médio de 94 dias, sendo que, quando a poda foi realizada no primeiro semestre, ocorreu uma antecipação da colheita em 14 dias. A produtividade foi muito baixa (5,3 t.ha-1), mas as características qualitativas como diâmetro e comprimento de baga, sólidos solúveis totais e acidez total titulável, atendem aos padrões exigidos pelo comercio internacional.

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O bacurizinho é uma espécie frutífera do gênero Rheedia, nativa da Amazônia, e raramente cultivada, pois seus frutos, embora comestíveis, apresentam polpa escassa. Os estudos com o bacurizinho visam a sua utilização como porta-enxerto, redutor de porte para outras espécies do gênero Rheedia e Garcinia que apresentam altura elevada, como o bacuripari (Rheedia macrophylla Planchon et Triana- Clusiaceae) e o mangostão (Garcinia mangostana L.). Este trabalho teve como objetivo caracterizar, morfologicamente, a semente e a plântula dessa espécie. A semente é exalbuminosa, bitegumentada, com a testa de coloração marrom, apresentando vários feixes vasculares bem visíveis, distinguindo-se por sua coloração um pouco mais clara. O hilo é arredondado, de coloração escura, com pequena região mais clara ao centro, correspondendo no ponto de entrada de feixe vascular. A micrópila situa-se próxima ao hilo, sobre uma pequena protuberância triangular. O embrião é anômalo, hipocotilar e é representado unicamente por um longo eixo hipocótilo-radícula, sendo os cotilédones diminutos, aparecendo apenas na extremidade superior no lado oposto da micrópila. Durante a germinação, ocorre primeiramente a emergência de delgada raiz primária, no pólo oposto onde será originado o epicótilo. Essa raiz cresce aproximadamente 5-7cm e cessa, fenecendo posteriormente. Por ocasião da emergência do epicótilo, ocorre ao mesmo tempo a formação de uma raiz adventícia, na base do epicótilo, bem mais robusta que a anterior e que se constituirá no sistema radicular da planta. Precedendo a abertura do primeiro par de metáfilos, desenvolvem-se no epicótilo três pares de catafilos opostos e de coloração esverdeada. A germinação é hipógea e a plântula do tipo criptocotiledonar.

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A mudança de cor da casca é uma das variáveis físicas mais utilizadas para avaliar os estádios de maturação de frutas. O mamão apresenta a característica de mudança gradual da cor da casca de verde para amarela. Essa mudança gradual e de maneira desuniforme dificulta a utilização de escalas nominais que estão sujeitas à interpretação e fadiga do observador. Neste trabalho, foram realizadas leituras no papaia 'Golden' tipo exportação. Neste trabalho, foram realizadas leituras dos parâmetros L, a, b e refletância da casca em 100 frutos para os estádios de maturação 2; 3; 4 e 5. Os resultados obtidos indicaram que os parâmetros de Hunter a e b e refletância na casca na região do amarelo e alaranjado são promissoras como medidas físicas objetivas para avaliar os estádios de maturação do papaia 'Golden'.

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O experimento foi instalado no município de Cardoso Moreira, região Norte do Estado do Rio de Janeiro, durante o ano de 2001, com o objetivo de descrever a fenologia da videira 'Itália' e estimar a necessidade térmica em graus-dia (GD), sob diferentes épocas de poda (abril, maio, junho e julho). Avaliou-se o comportamento fenológico para os seguintes períodos: poda à gema algodão, gema algodão à brotação, brotação ao aparecimento da inflorescência, aparecimento da inflorescência ao florescimento, florescimento ao início da maturação e início da maturação à colheita. Foi determinada a soma térmica, em graus-dia, para o ciclo poda-colheita. A duração do ciclo foi de 138; 151; 150 e 157 dias para podas realizadas nos meses de abril, maio, junho e julho, respectivamente. A soma térmica necessária foi de 1727GD para poda realizada em abril, 1564GD para poda realizada em maio, 1702GD para poda realizada em junho e 1840GD para poda realizada em julho, utilizando-se de temperatura-base de 12ºC.

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O presente trabalho objetivou caracterizar espécies e variedades de Citrus do grupo das microtangerinas de valor potencial como porta-enxertos, de modo a propiciar maior conhecimento desse grupo de plantas e oferecer subsídios para futuras pesquisas. Um total de 14 variedades/clones foram descritas, incluindo as seguintes espécies: C. reshni Hort. ex Tan., C. sunki Hort. ex Tan, C. pectinifera Tan., C. crenatifolia Lush., C. amblycarpa Och., C. tachibana Tan., C. lycopersicaeformis Hort. ex Tan., C. keraji Hort. ex Tan. e C. reticulata Blanco. A pesquisa foi conduzida no Departamento de Horticultura da FCA-Unesp, Botucatu-SP e os frutos foram obtidos dos BAGs de Citros da FCA-Unesp-SP, e do CCSM-IAC, Cordeirópolis-SP. Descritores físicos e morfológicos de frutos indicaram diferenças entre espécies/variedades. As microtangerinas apresentaram características semelhantes quanto ao pequeno tamanho dos frutos, forma oblata e coloração laranja dos frutos. C. amblycarpa, C. sunki e C. tachibana produziram os frutos de menor tamanho e espessura de casca. Elevado número de sementes por fruto foi encontado nas tangerinas 'Cleópatra', 'Sun Chu Sha Kat', 'Suen Kat' e 'Heennaran', enquanto 'Sunki' apresentou elevado número de sementes abortadas. Parece discutível a posição botânica de 'Suen Kat', ao que se propõe considerar a mesma como uma variedade de C. sunki.

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Esse estudo descreve a variação genética de 55 acessos de Passiflora spp., constituídos de P. edulis, P. alata, P. coccinea, P. caerulea, P. foetida, P. giberti, P. macrocarpa, P. macrocarpa x alata, P. serrato digitata, P. suberosa e um acesso Passiflora sp. Vinte e dois descritores morfológicos foram avaliados sobre plantas isoladas em sistema de espaldeira e permitiram estruturar a diversidade encontrada. As relações filogenéticas entre os acessos, avaliadas pela análise de componentes principais e de distâncias genéticas, mostraram existir ampla diversidade entre as espécies estudadas. Algumas espécies mostraram caracteres monomórficos. Importante variabilidade foi observada dentro de P. alata e de P. edulis, e pequenas divergências foram encontradas entre os acessos da forma flavicarpa.

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Marcadores moleculares têm sido amplamente utilizados nas mais variadas espécies frutíferas para análise de "fingerprinting", para o processo de certificação de material vegetal e como ferramenta auxiliar em programas de melhoramento genético, para acessar a variabilidade genética entre genótipos. Dado a importância da cultura da ameixeira para a região Sul do Brasil, o presente trabalho teve por finalidade contribuir para a caracterização genético-molecular de 17 cultivares. As cultivares foram analisadas com 12 marcadores RAPD, que produziram 187 polimorfismos. O marcador OP A20 foi o mais polimórfico, produzindo 26 perfis diferentes. A análise de agrupamento, realizada com o método UPGMA, produziu um dendrograma que permitiu uma clara separação das cultivares em três grupos, correspondentes às suas respectivas espécies, Prunus salicina, Prunus domestica e Prunus cerasifera. O alto grau de polimorfismo detectado pelos marcadores RAPD confirma o potencial da técnica na análise de "fingerprinting" e sua utilidade na estimativa da variabilidade genética entre cultivares de ameixeira.

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Frutos de gravioleira dos tipos 'Morada', 'Lisa' e 'Comum', produzidos na região Sul do Estado da Bahia, foram avaliados quanto às características físicas e químicas. Com relação às características físicas, não foram detectadas diferenças de peso entre os tipos Morada (3,21kg), Lisa (2,82kg) e Comum (2,39kg). Os frutos do tipo 'Lisa' apresentaram maior rendimento de polpa (85,85%) em relação aos frutos dos tipos 'Morada' (83,57%) e 'Comum' (83,12%). A menor razão entre o comprimento e o diâmetro, dos frutos tipos 'Morada' e 'Lisa', os caracteriza como cordiformes. Quanto às características químicas, não houve diferença entre os frutos, à exceção do maior valor de açúcares solúveis totais apresentado pelos frutos do tipo Lisa (14,55g/100g. Os valores médios apresentados foram: ºBrix 13,11; acidez 0,94 g/100g; pH 3,46, e vitamina C 37,25mg/100g. Estes valores, com exceção do pH, superaram os valores mínimos estabelecidos no Padrão de Identidade e Qualidade do Ministério da Agricultura, para polpa de graviola.

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Foi realizada a caracterização genética das cultivares de pêssego Tropical e Douradão pelo método RAPD, em comparação com 'Dourado-1', 'Tutu', 'Maravilha', 'Rubro-sol', 'Flordaprince', 'Aurora-1' e 'Talismã' do Banco Ativo de Germoplasma de Frutas de Caroço do IAC, mantido no Núcleo de Agronomia de Capão Bonito, utilizando DNA extraído de folhas jovens. Foram obtidos 31 marcadores genéticos a partir dos primers altamente polimórficos OPAD10, OPAE04, OPAE07, OPAE09, OPAE11, OPAJ04 e OPAJ06, selecionados de 96 primers avaliados. Os marcadores RAPD utilizados indicaram eficientemente o grau de parentesco entre cultivares, exceto em cultivares originadas de polinização livre. Verificou-se que, mesmo entre as cultivares irmãs como 'Tutu' e 'Talismã', encontrou-se certa distância genética (0,29), mostrando que por RAPD é possível caracterizar-se germoplasma aparentado. 'Tropical' e 'Douradão' foram bem caracterizados em relação aos parentais e demais cultivares, com as distâncias genéticas variando de 0,26 a 0,89.

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O comportamento fenológico e requerimentos térmicos de variedades de uvas sem sementes foram estudados nas condições do Vale do São Francisco durante os anos de 2001-2002, em seis diferentes datas de poda (12/2000, 04/2001, 06/2001, 10/2001, 01-02/2002 e 04/2002). O experimento foi realizado no Campo Experimental de Bebedouro, em Petrolina-PE. As variedades utilizadas foram Superior Seedless (Festival), Thompson Seedless, Catalunha, Perlette e Marroo Seedless, enxertadas sobre porta-enxerto IAC 572 ('Jales'). Avaliou-se a duração em dias dos estádios fenológicos, gemas dormentes (data de poda) a gemas inchadas (1), gemas inchadas a início de brotação (2), início de brotação a 5-6 folhas separadas (3), 5-6 folhas separadas a início de floração (4), início de floração à plena-floração (5), plena-floração a "chumbinho" (6), "chumbinho" à "ervilha" (7), "ervilha" a ½ baga (8), ½ baga a início de maturação (9) e início de maturação à maturação plena (10). Os requerimentos térmicos foram obtidos em termos de graus-dia (GD) necessários para atingir cada fase fenológica a partir da poda. O ciclo fenológico médio variou de 89 dias e 1.315 GD na variedade Superior Seedless a 105 dias e 1.514 GD na variedade Perlette, destacando-se as variedades Superior Seedless e Marroo Seedless como precoces e as demais com ciclo intermediário. Os períodos compreendidos entre o início e final da maturação, ½ baga a início de maturação e 5 a 6 folhas separadas a início de floração apresentaram a maior duração entre todos os subperíodos em todas as variedades.

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Características fisico-químicas de jabuticabas 'sabará', provenientes de 10 diferentes regiões de cultivo localizadas no Estado de São Paulo, foram analisadas de agosto a setembro de 2001 para determinação de sua qualidade. De cada local de cultivo foram colhidos 3 kg de frutos. Diferenças significativas foram observadas em todas as características avaliadas. A média de peso por fruto variou de 3,56 a 7,40g, e os frutos oriundos de pomar situado na cidade de Casa Branca - SP foram os que apresentaram os maiores pesos. As médias do índice de formato e do fruto e do diâmetro oscilaram de 0,962 a 0,990 e de 2,45 a 1,73 cm, respectivamente. A coloração dos frutos foi mais roxa-escura do que roxa. A firmeza dos frutos variou de firme a mole, e os frutos colhidos em pomares situados nas regiões de Casa Branca - SP, Pedregulho - SP e Miguelópolis -SP apresentaram-se mais firmes, sugerindo um maior potencial de conservação pós-colheita. O teor de sólidos solúveis totais variou de 11,6 a 17,9, o pH de 2,91 a 3,70 sendo maiores em jabuticabas colhidas em pomares situados nas cidades de Guaíra-SP e Ituverava-SP. A acidez total titulável, expressa em g de ácido cítrico por 100g, variou de 0,888 a 1,625, os teores de vitamina C variaram de 14,86 a 24,67 mg de ácido ascórbico por 100g, e os de carboidrato solúvel de 0,91 a 11,39g de glicose por 100g, respectivamente. Os resultados levam a concluir que as jabuticabas provenientes de pomares situados na cidade de Casa Branca-SP apresentaram melhor qualidade, sendo adequadas tanto para a indústria como para o consumo de fruta fresca e com maior potencial de conservação pós-colheita.

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O extrativismo dos frutos de pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) (Caryocaraceae) é uma importante opção de renda, alimento e emprego para as populações que vivem nas regiões de Cerrado em todo Brasil. Entretanto, a oferta natural desses frutos encontra-se ameaçada por diversos fatores, entre estes, destaca-se uma séria praga, Carmenta sp. (Lepidoptera: Sesiidae), que os torna impróprios para o consumo. Diante disso, o presente estudo objetivou conhecer algumas características do inseto responsável, bem como a forma de ataque aos frutos de pequizeiro, os danos causados e sintomas característicos. Este trabalho foi realizado através da análise de frutos de pequizeiro coletados aleatoriamente, tanto na planta como no solo, na vegetação do tipo Cerrado nos municípios de Montes Claros, Norte de Minas e Itumirim, Sul de Minas, em Minas Gerais. No primeiro município foram colhidos frutos aproximadamente entre 80-120 dias após a antese (DAA), enquanto no segundo, em duas épocas, 45 e 90 DAA. Em cada município, época e local de coleta (planta ou solo) foram coletados 50 frutos para análise. As características avaliadas foram: diâmetro longitudinal e transversal, percentagem de frutos danificados, número de lagartas por fruto e número de crisálidas por fruto. Após a análise dessas características, foram anotados e documentados fotograficamente os estágios de desenvolvimento do inseto quanto ao comprimento, coloração e morfologia, bem como os sintomas do ataque. A partir desse trabalho pode-se concluir que a lepidobroca dos frutos de pequizeiro pode provocar danos à produção superior a 50%, destruindo todo o interior dos frutos que se tornam imprestáveis para o consumo. Os frutos mais atacados são os mais jovens, sendo mais comum encontrar uma só lagarta em seu interior.

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Vinte e quatro variedades de abacate provenientes da coleção de abacateiros, situada no Núcleo Experimental de Campinas e pertencente ao Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), foram analisadas quanto às proporções dos componentes dos frutos (polpa, casca e caroço) e quanto aos teores de lipídeos e umidade da polpa fresca. Determinaram-se, na maioria das variedades, o perfil de ácidos graxos dos óleos extraídos da polpa e, em algumas das variedades, a composição química dos caroços dos frutos. As variedades mais indicadas para serem cultivadas, visando à utilização industrial dos frutos para a extração de óleo, baseando-se nos teores de lipídeos encontrados na polpa fresca e estabelecidos acima de 18%, foram: Anaheim, Carlsbad, Collinson, Fuerte, Glória, Hass, Itzamna, Mayapan, Ouro Verde e Wagner. O período de colheita dessas variedades estendeu-se por sete meses, iniciando em maio e terminando em novembro. Houve correlações lineares negativas, altamente significativas, entre as proporções de polpa com caroço e casca dos frutos, entre os teores de umidade e lipídeos nas polpas e entre os teores de umidade e amido nos caroços dos frutos. Ocorreram grandes variações na composição de ácidos graxos constituintes do óleo das polpas e na composição química das sementes.

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O maracujá (Passiflora edulis) é originário da América Tropical, muito cultivado no Brasil, rico em vitamina C, cálcio e fósforo. Cascas e sementes de maracujá, provenientes do processo de corte e extração da fruta para obtenção do suco, são ainda, atualmente, em grande parte descartadas. Como este descarte representa inúmeras toneladas, agregar valor a estes subprodutos é de interesse econômico, científico e tecnológico. Neste trabalho, realizou-se um estudo para caracterizar e verificar um melhor aproveitamento das sementes excedentes do processamento do suco do maracujá na alimentação humana. Procedeu-se, para tanto, à separação das partes da fruta, com posterior quantificação gravimétrica. As sementes obtidas foram secas em estufa, e posteriormente moídas para a obtenção de um farelo. O óleo do farelo obtido foi extraído em soxhlet e caracterizado através da metodologia oficial da AOCS (1995). O farelo desengordurado obtido foi também caracterizado por métodos físico-químicos, através da determinação do teor de umidade, proteínas, lipídeos, fibras, cinzas e carboidratos por metodologia oficial AOAC (1984). O óleo extraído das sementes apresentou elevado teor de ácidos graxos insaturados (87,54%), com predominância do ácido linoléico, com índice de iodo de 136,5g I2/100g. O farelo desengordurado obtido apresentou teor da 10,53% de umidade; 15,62% de proteínas; 0,68% de lipídeos; 1,8% de cinzas, um elevado teor de fibras de 58,98 e 12,39% de carboidratos.