339 resultados para Assistência a menores Legislação Brasil


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Este estudo teve como objetivo relacionar as variaes na riqueza e estrutura da comunidade arbrea com variveis edficas em um gradiente de floresta ciliar, no Parque Estadual da Mata Seca, Norte de Minas Gerais. Os estudos das variveis edficas e da diversidade e estrutura da vegetao arbrea (DAP ≥ 5 cm) foram conduzidos em 39 parcelas de 400 m, divididas equitativamente em trs trechos previamente selecionados, sendo eles: So Francisco (menor teor de umidade), Meio (alagamento durante a maior parte do ano) e Lagoa da Prata (alagamento durante a estao chuvosa). A anlise de solo superficial (0 a 20 cm) evidenciou diferenas significativas entre os diferentes trechos florestais. Nos trs ambientes foram amostrados 2.482 indivduos, pertencentes a 36 espcies, 31 gneros e 16 famlias botnicas. Houve diferena significativa nos diferentes trechos no ndice de diversidade de Shannon, nmero de indivduos, rea basal e dominncia absoluta. A distribuio diamtrica da comunidade apresentou grande nmero de indivduos nas menores classes, decrescendo gradualmente. Vale salientar que a rea basal e a densidade de indivduos obtiveram correlaes significativas com a maior parte das variveis edficas analisadas. Assim, a estrutura dos trs trechos estudados est correlacionada com os fatores texturais, qumicos e umidade do solo, ocasionando variaes fitossociolgicas nas comunidades estudadas.

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Este trabalho objetivou identificar a regenerao natural na fitofisionomia ombrfila densa da Floresta Estadual do Amap, descrevendo as relaes entre estratos verticais. A rea de estudo est localizada no Municpio de Porto Grande, AP, Amaznia oriental. Foram implantados trs conglomerados, equidistantes 2.500 m, para a estimativa da regenerao natural. Foram utilizadas 100 subparcelas de 10 x 10 m para o estudo das arvoretas (5,0 < dap (dimetro a 1,30 m do solo) < 10,0 cm) e varas (5 x 5 m) (2,5 < dap < 5,0 cm) por conglomerado. Coletaram-se as alturas e nomes populares. As alturas foram divididas em trs classes de regenerao, para a estimativa dos parmetros fitossociolgicos de frequncia e densidade, bem como da regenerao por classe de tamanho e total. A diversidade foi estimada pelo ndice de Shannon. Tambm, analisou-se a similaridade florstica entre as varas e arvoretas por conglomerado. O inventrio contemplou 2.700 indivduos, pertencentes a 38 famlias botnicas, 93 gneros e 141 espcies arbreas, com seis indeterminadas. O ndice de Shannon foi de 4,21 (arvoretas) e 4,11 nats.ind.-1 (varas). Foi constatada a ocorrncia de 33 espcies comuns nas trs classes de regenerao. A regenerao natural total apresentou variaes de 10,3 a 0,1% (varas) e 5,6 a 0,1% (arvoretas). As espcies com menores percentuais foram as Indeterminadas, Vouacapoua americana, Carapa guianensis, Virola calophylla e Manilkara huberi. Logo, fica evidente que as espcies esto desenvolvendo seu processo sucessional de forma eficiente, garantindo a conservao da fitofisionomia da regio.

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Este estudo teve por objetivo avaliar a evoluo da restaurao de duas reas degradadas em unidade de conservao de proteo integral, no bioma Mata Atlntica, no Sul do Brasil. Foram avaliados atributos da composio florstica e da estrutura da vegetao, assim como a atividade enzimtica do solo (amidase, urease, fosfatase e arilsulfatase), envolvida em processos ecolgicos, capazes de caracterizar diferentes reas em restaurao. A vegetao do estrato superior foi amostrada em 18 parcelas de 10 x 20 m em duas reas recuperadas (A1 e A2) e em 12 parcelas em trecho de floresta utilizada como referncia (AR). Nessas parcelas, o componente arbreo-arbustivo foi medido quanto ao dimetro, altura e cobertura de copa dos indivduos, e a regenerao natural foi estudada em subparcelas, atravs da obteno do dimetro do coleto e da altura at 1,0 m. A atividade enzimtica foi mensurada por meio da coleta de 10 amostras de solo, nas camadas de 0 a 5 cm e de 5 a 20 cm, em cada rea. Os resultados evidenciaram que as reas em restaurao apresentaram menor diversidade (H' = 2,31), em comparao com a rea de referncia (H' = 3,00), bem como menores valores de rea basal, altura e densidade. Conclui-se que a atividade enzimtica um bom indicador para o desenvolvimento em ambas as reas restauradas, que comparado rea de referncia, ocorrer a longo prazo, indicando a necessidade de manejo de A1 e A2, por meio da eliminao de gramneas e espcies arbreas exticas, fator determinante para o sucesso da restaurao.

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Este estudo teve por objetivo avaliar a composio do banco de sementes como indicador de restaurao em quatro mdulos de sistemas agroflorestais multiestratificados, com diferentes idades e em remanescente florestal nativo no Municpio de Amambai, regio Sudoeste do Estado de Mato Grosso do Sul. As coletas de solo foram realizadas em dezembro de 2012 e consistiram em 15 amostras de 20 cm x 20 cm, a 5 cm de profundidade, distribudas ao acaso, em cada mdulo do Sistema Agroflorestal e testemunha (mata), com descarte da serapilheira, totalizando 75 amostras. As amostras foram alocadas em estufa e acondicionadas em bandejas plsticas de 3 L, agrupadas lado a lado por rea de coleta. O monitoramento das plntulas ocorreu durante 180 dias, com irrigao diria. A maioria das espcies foi de herbceas (73%), representando as arbreas 14,2%. Entre as arbreas, trs se destacam: Trema micrantha (L.) Blume, Cecropia pachystachya Trecul e Solanum paniculatum L. Em relao densidade de sementes viveis no solo, ocorreu predomnio de espcies herbceas em todas as reas, e os valores no apresentaram diminuio em relao ao aumento em idade das reas; entretanto, os menores valores foram encontrados na rea de Mata. A densidade de sementes de espcies arbreas aumentou conforme o avano em idade das reas, sugerindo o avano sucessional dos sistemas agroflorestais multiestratificados estudados, de forma semelhante ao que ocorre em florestas em estdio secundrio de sucesso, evidenciando sua capacidade em restaurar reas degradadas.

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Objetivos: estudar a prevalncia de sfilis congnita (SC) em um hospital universitrio da regio sul do Brasil, destacando seu papel como indicador de qualidade da assistência pr-natal. Mtodo: estudo descritivo dos casos de SC ocorridos no HG-UCS, no perodo de 1 de junho de 2000 a 31 de maio de 2001, com base nos critrios diagnsticos propostos pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 1998). Resultados: a prevalncia de sfilis congnita observada foi de 1,5% (27 casos em 1739 nascimentos). O coeficiente de SC encontrado foi de 15,5 casos por 1000 nascidos vivos. Das 23 gestantes (85,2%) que relataram acompanhamento pr-natal prvio, em apenas 16 (69,6%) casos o diagnstico de sfilis materna foi realizado antes do parto. Somente 4 gestantes (17,4%) foram adequadamente tratadas durante o pr-natal, de modo a prevenir a transmisso vertical da doena. Em 8 casos (29,6%) constatou-se a associao da sfilis materna com outras doenas sexualmente transmissveis. O coeficiente de mortalidade perinatal por SC foi de 1,15 por 1000 nascidos vivos (2 mortes perinatais). Concluses: os autores reafirmam a importncia da SC como indicador de sade perinatal, visto ser uma doena totalmente passvel de preveno durante o pr-natal. A elevada prevalncia de SC observada permite questionar a qualidade da ateno pr-natal disponvel populao estudada.

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Objetivo: estudar a influncia da assistência pr-natal e de fatores materno-fetais nas taxas de natimortalidade de um hospital universitrio da regio sul do Brasil. Mtodos: estudo caso-controle de 61 casos de natimortos ocorridos antes do incio do trabalho de parto no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul, RS, entre maro de 1998 e junho de 2001. Os controles (n=224) foram selecionados aleatoriamente entre os fetos nascidos vivos no mesmo perodo. A anlise da qualidade da ateno pr-natal baseou-se nos critrios estabelecidos pelo Programa de Humanizao do Parto e Nascimento do Ministrio da Sade (PNHPN, 2000). Para avaliar possveis fatores de risco de natimortalidade foi utilizado o odds ratio (OR). Eventuais fatores de confuso foram avaliados por meio de regresso logstica. Resultados: observou-se maior prevalncia de prematuridade entre os casos de natimortos (idade gestacional mdia de 31,7+4,7 vs 38,6+0,9 semanas). O peso mdio entre os natimortos foi de 1.705 g (+837 g) e de 3.080 g (+576 g) entre os controles. Acompanhamento pr-natal foi referido por 81,5% das mes dos natimortos e 91,6% do grupo controle. A anlise inicial revelou associao de trs fatores com o evento da natimortalidade: a ateno pr-natal inadequada quanto ao nmero de consultas mdicas e solicitao de exames complementares bsicos (43,6 vs 23,4%), a histria prvia de natimortalidade (6,6 vs 0,9%) e a idade materna (27+7,9 anos vs 24+6,4 anos). Todavia, aps o ajustamento desses resultados pela regresso logstica, apenas a idade materna manteve associao significativa com o bito fetal. Concluses: no presente estudo, a idade materna foi o fator mais fortemente associado com a natimortalidade.

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OBJETIVO: avaliar a experincia da implantao do Programa de Humanizao no Pr-natal e Nascimento (PHPN) no Brasil, por meio de estudo descritivo, populacional, com informaes referentes aos anos de 2001 e 2002. MTODOS: o estudo foi realizado a partir da anlise documental e dos dados gerados no SISPRENATAL, avaliando comparativamente entre os estados, regies e perodo, os indicadores relativos aos critrios para o acompanhamento pr-natal. RESULTADOS: at o final de 2002, 3.983 municpios aderiram no pas (72% de adeso) e, destes, 71% apresentaram produo, constituindo banco de dados com 720.871 mulheres. Em 2002, apenas 28% das gestantes estavam inscritas, das quais 25% at 120 dias de gestao. Cerca de 22% das mulheres tiveram seis consultas, 6% a consulta puerperal e os exames obrigatrios, apenas 4% tambm foram submetidas ao teste para HIV e receberam vacina antitetnica, e 12% tiveram dois exames para a sfilis. Houve importantes variaes regionais, geralmente com melhores indicadores para as regies Sudeste e Sul. CONCLUSES: apesar de os indicadores de qualidade de assistência mostrarem melhora de 2001 para 2002, os baixos percentuais registrados ratificam a necessidade de permanentes avaliaes e novas intervenes com o objetivo de melhorar a qualidade desta ateno, prioritariamente nas regies Norte e Nordeste.

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No Brasil, onde 90% dos partos ocorrem em hospitais, 67,1% das mortes so devidas a causas obsttricas diretas, predominando transtornos hipertensivos, enquanto as causas obsttricas indiretas so responsveis por um quarto do total. Como a morte materna um evento incomum, estimado em 76/100.000, o estudo da morbidade materna grave, seguindo a tendncia da literatura, pode contribuir para qualificar o cuidado obsttrico. A morbidade materna um continuum que termina na morte, podendo-se reconhecer um grupo de extrema gravidade, conhecido como "near miss". Embora os conceitos sejam claros, no h consenso na literatura quanto aos critrios definidores dos casos de morbidade grave ou mesmo morbidade extremamente grave ou near miss. Sua prevalncia pode variar, de 0,80-8,23%, a depender dos critrios de definio utilizados e da assistência sade oferecida na regio. A caracterizao da morbidade grave e, particularmente, do near miss, permite o monitoramento do processo de ateno obsttrica e pode qualificar o tratamento das urgncias e emergncias maternas, interrompendo o processo que pode levar ao bito.

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OBJETIVO: avaliar as atitudes e conhecimento dos obstetras das maternidades pblicas da cidade de Salvador (MPS) sobre as recomendaes do Ministrio da Sade para a profilaxia da transmisso vertical do vrus humano da imunodeficincia (HIV) e terapia antiretroviral em gestantes. Avaliou-se tambm a influncia das condies de trabalho, disponibilidade da testagem rpida e da terapia antiretroviral em relao aplicao destas recomendaes. MTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal entre agosto e novembro de 2005, envolvendo 129/152 (85%) dos obstetras de todas as MPS. Utilizou-se como instrumento um questionrio annimo, estruturado e auto-explicativo, com questes sobre as caractersticas da populao, condies de trabalho e disponibilidade de insumos, conhecimento e atitudes relacionadas ao aconselhamento e testagem para o HIV e condutas com as pacientes (uso da zidovudina (AZT), reconhecimento de fatores de risco, escolha e manejo da via de parto e cuidados no puerprio). RESULTADOS: dos obstetras, 69% referiram conhecer integralmente as recomendaes do Ministrio da Sade; 90,7% concordaram com a solicitao compulsria da testagem rpida para o HIV; 63,6% escolheram a cesariana para via de parto; 38% contra-indicaram o parto por via vaginal; 37,5% recomendaram isolamento das pacientes soropositivas e 58,1% indicaram laqueadura tubria. A maioria (90%) dos sujeitos referiram a existncia de fatores prejudiciais aplicabilidade das recomendaes, sendo que os mais apontados foram a realizao inadequada e a indisponibilidade das informaes do pr-natal na admisso. Embora a testagem rpida estivesse disponvel, apenas um tero dos entrevistados afirmou que o resultado estava sempre disponvel em tempo hbil. CONCLUSES: algumas atitudes relacionadas assistência gestante com HIV foram discordantes das recomendaes do Ministrio da Sade. Na opinio dos entrevistados a inadequao do pr-natal e a indisponibilidade do resultado da testagem rpida influenciam negativamente na aplicao das recomendaes para profilaxia da transmisso vertical do HIV.

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OBJETIVO: investigar os principais fatores associados a bitos fetais na cidade de Recife, no Pernambuco, Brasil. MTODOS: foi realizado um estudo observacional do tipo caso-controle, incluindo casos atendidos no perodo de 1 de Junho de 2004 a 31 de Maro de 2005. Foram includos 116 casos (natimortos) e 472 controles (nativivos), com parto assistido no servio. Os casos foram identificados no livro de registro da sala de parto. A partir do nome e nmero de registro, foram identificadas as purperas numa enfermaria de puerprio. Para seleo dos controles, foi obedecido ao critrio de vizinhana da enfermaria de puerprio, identificando-se os leitos com numerao imediatamente inferior (duas pacientes) e superior (duas pacientes), desde que tivessem parido nascidos vivos. Caso no concordassem em participar da pesquisa, eram abordadas sucessivamente as numeraes de leito consecutivamente menores ou maiores. Para testar a associao entre as variveis independente (preditoras) e dependente (natimortos), foi utilizado o teste do &#967;2 de associao e o exato de Fisher, quando indicado, considerando-se o nvel de significncia de 5%. Para determinao da fora da associao, foi utilizada a estimativa do risco relativo para os estudos de caso-controle, Odds Ratio (OR), calculando seu intervalo de confiana (IC) a 95%. Foi realizada anlise de regresso logstica seguindo o modelo hierarquizado para controle dos fatores de confuso. RESULTADOS: a taxa de mortalidade fetal correspondeu a 24,4 por 1.000 nascimentos. Depois da anlise multivariada, as variveis que persistiram significativamente associadas ao bito fetal foram: presena de malformaes (OR=7,5; IC=3,2-17,4), nmero de consultas durante o pr-natal menor que seis (OR=4,4; IC=2,5-7,5), sndromes hemorrgicas (OR=2,9; IC=1,4-5,7), atendimento em outra unidade hospitalar nas 24 horas que antecederam a admisso da paciente na instituio (OR=2,9; IC=1,8-4,6), idade materna maior ou igual que 35 anos (OR=2,2; IC=1,0-4,9) e escolaridade menor que oito anos de estudo (OR=1,6; IC=1,02-2,6). CONCLUSES: foi encontrado um elevado coeficiente de mortalidade fetal, sendo os principais fatores associados aos bitos: malformaes, o nmero de consultas de pr-natal menor que seis, as sndromes hemorrgicas, histria de atendimento anterior admisso, idade materna ou igual que 35 anos e escolaridade menor que oito anos de estudo.

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OBJETIVO: descrever os resultados do tratamento da sndrome de transfuso feto-fetal grave com a ablao vascular placentria a laser em um centro universitrio do Brasil. MTODOS: estudo observacional retrospectivo que incluiu pacientes tratadas na Universidade Estadual de Campinas entre 2007 e 2009. A ablao vascular placentria foi realizada em casos de transfuso feto-fetal grave (estgios II, III e IV de Quintero) diagnosticados at a 26 semana de gravidez. As principais variveis avaliadas foram a idade gestacional no parto, a sobrevida (alta do berrio) de pelo menos um gmeo e o comprometimento neurolgico nos sobreviventes. Regresso logstica foi utilizada para investigar a influncia do comprimento do colo uterino, da idade gestacional e do estgio da doena (antes da cirurgia) sobre o parto/abortamento e o bito fetal aps a interveno, sobre o parto pr-termo extremo e a sobrevida. RESULTADOS: em toda a amostra, pelo menos uma criana sobreviveu em 63,3% dos casos (19/30). Entre as gestantes que no tiveram parto/abortamento aps cirurgia, a sobrevida de pelo menos um gmeo foi 82,6% (19/23). Nesse subgrupo (n=23), a idade gestacional mdia no parto foi 31,9 semanas e o comprometimento neurolgico ocorreu em um neonato (1/31; 3,2%). O comprimento do colo uterino influenciou na ocorrncia de parto/abortamento aps a cirurgia (valor de p=0,008). Entre sete pacientes (7/30; 23,3%) que apresentaram essa complicao, cinco (5/7; 71,4%) tinham medidas do colo uterino menores do que 15 mm. Entre as 23 gestantes que no tiveram parto/abortamento aps a cirurgia, os estgios mais avanados da doena (III e IV) aumentaram o risco de parto antes de 32 semanas (valor de p=0,025) e diminuram a chance de sobrevida de ambas as crianas (valor de p=0,026). CONCLUSES: os resultados so semelhantes aos descritos na literatura. Na presente amostra, os principais fatores associados a piores resultados foram o colo uterino curto (menor do que 15 mm) e os estgios mais avanados da doena (III e IV) no momento em que o tratamento foi realizado.

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O Brasil est entre os pases com as mais elevadas taxas de cesrea, sobretudo na sade suplementar. No entanto, tanto no setor pblico, como no privado, algumas caractersticas so semelhantes para os anseios e expectativas das gestantes em relao ao parto. Existe preferncia para o parto vaginal entre as mulheres de todos os nveis social, econmico ou cultural, o que desloca o foco da influncia negativa da mulher para os outros sujeitos envolvidos na assistência ao parto. Nenhum fator isoladamente capaz de justificar a complexidade da deciso pelo parto por cesrea, porm o mdico e o tipo de hospital so os maiores fatores associados. Os diversos efeitos prejudiciais da realizao no criteriosa de parto cesrea so cientificamente comprovados. fundamental a conscientizao de mdicos e demais profissionais sobre as consequncias reais dessa deciso, os desvios ticos quando condutas so tomadas sem que o foco seja exclusivamente a sade do paciente e a necessidade de capacitao e atualizao constantes para o manejo das diversas situaes possveis para o nascimento.

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OBJETIVO: Analisar comparativamente as condies de nascimento em Portugal e no Brasil, no perodo entre 1975 a 2007. MTODOS: Os indicadores de sade materno-infantis, razo de morte materna, mortalidade neonatal, taxa de cesarianas e gastos pblicos em sade, foram retrospectivamente coletados nas bases eletrnicas de informao do Sistema nico de Sade (DATASUS), Instituto Nacional de Estatstica de Portugal (INE), entre outras. Seus valores foram analisados descritivamente quanto a sua tendncia e os cenrios sanitrios nos quais transcorreram foram apresentados e discutidos, comparando-se, sempre que possvel, as informaes dos dois pases. RESULTADOS: Os nascimentos em Portugal caracterizaram-se por baixa mortalidade materna (12,2x76,2/100.000) e mortalidade neonatal (2,2x14,6/1000), comparativamente ao Brasil, na mdia dos anos 2004 a 2007. O histrico da conquista de indicadores materno-infantis de excelncia em Portugal envolveu uma fase que transcorreu paralela s expressivas melhorias socioeconmicas e ao aporte crescente de recursos pblicos em sade, seguida de outra a partir da dcada de 1990, simultnea ao melhor aparelhamento das unidades de assistência sade. No Brasil, os ndices de mortalidade materna e neonatal esto em queda, mas valores satisfatrios ainda no foram conquistados. A diferena histrica no montante do gasto pblico em sade foi uma discrepncia importante entre os pases. A despeito das disparidades nos resultados maternos e neonatais, as taxas de cesariana mostraram-se igualmente ascendentes (34,5% em Portugalx45,5% no Brasil), na mdia do perodo 2004 a 2007. CONCLUSO: Os indicadores da morte materna e neonatal em Portugal e no Brasil alinharam-se s diferenas sociais, econmicas e aos aportes de investimentos pblicos em sade. As crescentes taxas de cesariana no explicam as discrepncias no resultado materno e neonatal entre os pases.

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OBJETIVO: Analisar e comparar o conhecimento e opinies de estudantes dos cursos de Direito e Medicina sobre a questo do aborto no Brasil. MTODOS: Foi realizado estudo transversal envolvendo 125 alunos concluintes do ano de 2010, sendo 52 de Medicina (grupo MED) e 73 de Direito (grupo DIR), com uso de questionrio construdo com base em estudos publicados sobre o tema. As variveis dependentes foram: acompanhamento do debate sobre aborto, conhecimento sobre situaes em que o aborto permitido por lei no Brasil, opinio sobre situaes em que concorda com a ampliao do permissivo legal para interrupo da gestao e conhecimento prvio de algum que j induziu o aborto. As variveis independentes incluram dados sociodemogrficos como sexo, idade, renda familiar e curso de graduao. Anlise estatstica: testes do &#967; e exato de Fisher, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados relatou acompanhar a discusso sobre o aborto no Brasil (67,3% do grupo MED e 70,2% grupo DIR, p>0,05). Na avaliao do conhecimento sobre o tema, os estudantes de Medicina demonstraram percentual de acerto significativamente superior aos estudantes de Direito (100,0 e 87,5%, respectivamente; p=0,005), em relao legalidade do aborto na gravidez resultante de estupro. Elevados percentuais de acertos tambm foram observados nos dois grupos, em relao gravidez impondo risco de vida gestante, mas sem significncia estatstica (94,2 e 87,5% para os grupos MED e DIR, respectivamente). Percentuais significativos dos entrevistados declararam-se favorveis ampliao legal do aborto em outras situaes, com destaque para: anencefalia (68%), gravidez com prejuzos graves sade fsica da mulher (42,1%) e para feto com qualquer malformao congnita grave (33,7%). CONCLUSO: Os resultados demonstraram um conhecimento satisfatrio dos concluintes dos cursos de Direito e Medicina quanto legalidade do aborto no Brasil, aliado a uma tendncia favorvel ampliao do permissivo legal para outras situaes no previstas em lei. Ressalta-se a importncia da incluso dessa temtica nos currculos de graduao e do desenvolvimento de estratgias de ensino interprofissional.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e identificar fatores associados ao no rastreamento voluntrio para citopatolgico (CP) de colo uterino entre purperas em Rio Grande (RS). MTODOS: Entrevistadores previamente treinados aplicaram questionrio padronizado, ainda na maternidade, em busca de informaes sobre caractersticas demogrficas da gestante, nvel socioeconmico da famlia e tipo de assistência recebida durante o pr-natal para todas aquelas residentes nesse municpio que tiveram filhos entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2010. Foram utilizados o teste do &#967; para comparar propores e a regresso de Poisson com ajuste robusto da varincia na anlise multivarivel. RESULTADOS: Dentre as 2.288 entrevistadas, 33% no se submeteram ao CP de colo uterino. Destas, dois teros disseram desconhecer a necessidade de realiz-lo, 18% no fizeram este exame por medo ou vergonha e as demais por outras razes. Aps ajuste para diversos fatores de confuso, as maiores razes de prevalncia (RP) para no buscar por CP ocorreram entre aquelas de menor idade (RP=1,5; IC95% 1,25 - 1,80) e escolaridade (RP=1,5; IC95% 1,12 - 2,12), que viviam sem companheiro (RP=1,4; IC95% 1,24 - 1,62), fumantes (RP=1,2; IC95% 1,07 - 1,39), que no planejaram a gravidez (RP=1,3; IC95% 1,21 - 1,61), que completaram menos de seis consultas durante pr-natal (RP=1,4; IC95% 1,32 - 1,69) e usurias de contraceptivo oral (RP=1,2; IC95% 1,04 - 1,38). CONCLUSES: Quanto maior o risco para cncer de colo uterino, menor a probabilidade de a gestante se submeter ao CP de colo uterino. Isso, certamente, tem contribudo para o aumento da morbimortalidade por esta doena nesta localidade.