776 resultados para umidade ponderal


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Fiambre de frango foi obtido com carne mista, separada manualmente do peito, coxas e pernas, através de elaboração de emulsão, cura e defumação. Foram utilizadas duas formulações (sem e com pele). O rendimento final na obtenção do produto foi de 110-122%, respectivamente, em relação à carne mista; em relação à carcaça resfriada, de 38-42%. A composição química do produto final apresentou pequena variação entre as duas formulações, com os seguintes valores médios aproximados: umidade, 64,9_; proteína, 18,4%; relação umidade/proteína, 3,5; gordura,12,6%; cloreto de sódio, 2,4%; nitrito de sódio, 63 ppm; pH, 6,1. O fiambre foi submetido à análise sensorial, não tendo havido diferença significativa entre as duas formulações, para os atributos de qualidade considerados; quanto à qualidade geral, o produto foi classificado entre bom e muito bom. O fiambre foi estocado a -25° C por 30 dias, sem alteração aparente da sua qualidade organoletica.

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O bicho do cesto, Oiketicus kirbyi (Lands.-Guilding, 1827), inseto extremamente polífago, é praga de várias culturas de importância econômica, principalmente na região sul do Brasil. Sua ocorrência em áreas reflorestadas com eucalipto é freqüente, embora não tenha causado, ainda, danos econômicos de monta. Este trabalho trata da biologia deste inseto em folhas de Eucalyptus spp., com a finalidade de trazer subsídios para o caso de eventuais surtos de O. kirbyi em florestas implantadas. O bicho do cesto foi criado em laboratório em temperatura de 25±3°C, umidade relativa de 70± 10% e fotofase de 13 h. Os seguintes valores médios foram obtidos: período embrionário de 43,1 dias, período larval de 140 dias (machos) e 151 dias (fêmeas), período pupal de 38,2 dias (machos), longevidade dos adultos de 3,0 dias (machos) e 3,9 dias (fêmeas) e período de oviposição 2,1 dias. Foram determinadas, também, as dimensões de ovos, pupas, adultos e das cápsulas cefálicas, o número de ínstares larvais, período de cópula, além da estimativa do dano foliar.

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É estudado o relacionamento entre a fisiografia e os solos evoluídos a partir de sedimentos cenozóicos, de textura e composição variáveis, depositados sob a ação do rio São Francisco e tributários. A região (vale do rio Jequitai, MG) é caracterizada por um clima sub-úmido, onde o regime de umidade do solo é ústico e o de temperatura isotérmico. Foram coletados 5 pedons dispostos numa topossequência. Na posição mais antiga (pleistocênica), o solo apresenta-se em um estágio de intensa alteração (Typic Haplustox). Os demais solos encontram-se sobre sedimentos holocênicos, compondo a planície aluvial do rio São Francisco e são, mineralogicamente, mais jovens, com horizonte argílico, representado por ultissol e molissol, ocorrência esta pouco comum em situações de planície aluvial recente. No pedon 1 (Typic Haplustox), os minerais primários intemperizáveis inexistem na fração grosseira. O pedon 2 (Plinthic Haplustult) apresenta na fração areia um acréscimo em profundidade de minerais de fácil alteração. Na fração silte, os feldspatos já estão em fase de alteração. Os pedons 3 (Oxic Plintaquult), 4 (Fluventic Plinthustult) e 5 (Fluventic Argiustol) mostram elevadas proporções de minerais primários de fácil alteração (placioclásios calco-sódicos, hornblenda), principalmente nas frações areia e silte. A ocorrência destes minerais associa-se a um processo deposicional recente, aliado às condições de clima e drenagem locais.

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Foi estudada a capacidade de fixação de fosfato na camada de 0-20cm em oito solos do município de Piracicaba e a disponibilidade do fosfato fixado. Inicialmente incubou-se por 15 dias porções de 200g de terra com doses crescentes de fósforo (0, 50, 100, 200 e 250ppm de P) mantendo-se a umidade igual a 50-70% de capacidade de embebiçao de cada terra. A seguir, porções de 4g dessas amostras foram agitadas horizontalmente durante 48 horas, com períodos de repouso eventuais, com solução de CaCl2 contendo 50ppm de P, procedendo-se, depois, a filtraçao da solução sobrenadante e a dosagem do teor de fósforo da mesma. A diferença entre os conteúdos de P da solução original e da obtida após a filtração foi considerada fixada. A partir do conhecimento das quantidades fixadas por cada terra foi calculada a quantidade de P que deve ser adicionada a cada uma a fim de anular-lhe o poder de fixação de fosfato. Procedeu-se, também, a extração do P disponível das terras incubadas com esse elemento e calcularam-se as quantidades do mesmo necessárias serem adicionadas para que as terras mantenham um teor médio de P assimilável. Os principais resultados foram os seguintes: Para anular a capacidade de fixação de fosfato dos solos estudados devem ser-lhes fornecidos de 62 a 2015ppm de P e a capacidade de fixação está relacionada com o teor de argila e o teor de Fe livre. Para que os solos em apreço possam manter um teor de 16 ou 40ppm na solução devem ser-lhes adicionados fosfatos solúveis nas doses que variaram de 6 a 51ppm ou 42-106ppm.

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As comunidades de anfíbios anuros, principalmente de regiões tropicais, são influenciadas diretamente pelas condições ambientais, as quais desempenham um papel importante na estruturação e regulação das comunidades. Esse estudo teve como objetivo determinar a diversidade de modos reprodutivos, a temporada de vocalização e testar a correlação das variáveis climáticas sobre a riqueza, a abundância dos anuros adultos e dos girinos e sobre a atividade de vocalização dos machos em 12 corpos d'água localizados no interior e entorno do Parque Nacional das Emas, sudoeste do estado de Goiás, Brasil. Foram realizadas 16 amostragens entre dezembro de 2005 e março de 2008. Um total de 25 espécies de cinco famílias foram registradas: Bufonidae (uma espécie), Hylidae (nove espécies), Leptodactylidae (oito espécies), Leiuperidae (seis espécies) e Microhylidae (uma espécie). Quatro padrões de atividade reprodutiva foram reconhecidos entre as espécies: contínuo, intermediário, prolongado e explosivo. A riqueza de anuros adultos, a abundância e atividade de vocalização dos machos foram positivamente relacionadas com a temperatura do ar, umidade e precipitação. A riqueza de girinos foi positivamente relacionada com a precipitação e com a temperatura da água, mas não houve relação da abundância de girinos com nenhum dos descritores climáticos. Foram registrados seis modos reprodutivos: 56% das espécies apresentaram modos reprodutivos aquáticos generalizados (modo 1 e 4), e 44% depositam os ovos em ninhos de espuma (modos 11, 13, 30 e 32). As espécies registradas no presente estudo apresentaram predominância de modos reprodutivos generalizados e padrão reprodutivo tipicamente associado ao período quente e chuvoso, como esperado para regiões tropicais sazonais. Entretanto, a segregação temporal entre grupos de espécies dentro do período chuvoso parece facilitar a coexistência de espécies generalistas típicas de áreas abertas e/ou antrópicas.

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A morfologia macro e microscópica da traqueia e pulmões de Amphisbaena vermicularis Wagler, 1824 e Amphisbaena microcephala (Wagler, 1824), assim como a ultraestrutura das câmaras respiratórias, foram descritas pela primeira vez neste estudo. A traqueia não se ramifica e seu segmento caudal, situado entre os pulmões, foi denominado brônquio. O pulmão esquerdo é alongado, saculiforme e unicameral, com parênquima faveolar na porção cranial e trabecular, na porção caudal. Câmaras respiratórias estão presentes em ambas as regiões do pulmão, mas é possível que a região caudal funcione também como reservatório de ar. O pulmão direito está reduzido nas duas espécies, no entanto em A. vermicularis a redução é bastante acentuada e apenas um vestígio deste órgão pode ser observado, mas em A. microcephala o pulmão direito é um órgão com limites definidos que se comunica com a porção caudal do tubo traqueal, através de dois orifícios. Pneumócitos tipo I e tipo II estão presentes nas câmaras respiratórias. As lâminas basais dos pneumócitos I e das células endoteliais encontram-se fundidas, de forma a diminuir a barreira ar-sangue, que é de aproximadamente 0,5 µm em A. microcephala. As características morfológicas descritas neste estudo podem representar adaptações que permitem a sobrevivência dos espécimes de Amphisbaenia nas galerias subterrâneas, onde passam a maior parte de suas vidas sob condições de baixa renovação de ar, níveis de umidade relativamente variáveis e partículas em suspensão.

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O presente trabalho teve como objetivo comparar os ciclos de vida entre amostras de populações de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) coletadas em dez municípios localizados no semiárido paraibano. Os ciclos de vida foram estudados a uma temperatura de 26 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas. Diariamente foram avaliados os períodos de desenvolvimentos e as viabilidades das fases de ovo, larva e pupa, bem como a razão sexual, longevidade, tamanho e fecundidade dos adultos. Foi realizada uma análise de agrupamento, utilizando-se uma matriz de distância euclidiana através do método da média não-ponderada. As durações e viabilidades para as fases de ovo, larva e pupa apresentaram respectivamente, uma variação média de 3,7 a 4,7 dias e 82,8% a 97,7%, 9,1 a 10,8 dias e 91,2% a 99,2% e de 2,1 a 2,5 dias e 93,5% a 98,4%. O comprimento alar foi de 5,13 a 5,34 mm para as fêmeas e de 4,18 a 4,25 mm para os machos. A menor fecundidade (153,6 ovos/fêmea) ocorreu na população de A. aegypti oriunda de Pedra Lavrada, enquanto que a maior fecundidade (310,6 ovos/fêmea) foi constatada para A. aegypti de Campina Grande. A análise de agrupamento com base na similaridade dos dados biológicos revelou a formação de dois grandes grupos distintos, onde as populações de A. aegypti de Serra Branca e Cuité apresentam maior similaridade entre si. As diferenças de ciclos biológicos verificadas entre as populações de A. aegypti demonstra a capacidade dessa espécie de sofrer variações na sua biologia e se adaptar às diferentes condições ambientais, favorecendo a permanência deste inseto nessas áreas com aumento do risco de transmissão do vírus da dengue.

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O conhecimento dos aspectos biológicos e morfológicos dos moluscos terrestres é importante para o desenvolvimento de medidas de controle de pragas e de estratégias de conservação de espécies. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os padrões de biologia e conquiliomorfometria de Dysopeas muibum Marcus & Marcus, 1968 e verificar o efeito do isolamento sobre seu ciclo de vida e a morfometria da concha, em condições de laboratório. Foi realizado o acompanhamento do crescimento da concha, da liberação de filhotes e da mortalidade de 80 moluscos, dos quais 40 foram mantidos isolados e 40 agrupados (10 moluscos por grupo) em condições naturais de temperatura, umidade relativa e fotoperíodo, desde o nascimento até 180 dias de vida, quando então foram aferidas as medidas da concha. Os moluscos foram criados em terrários plásticos vedados com tecido de algodão e elástico, tendo como substrato terra vegetal esterilizada e alimentados com ração para frangos enriquecida com carbonato de cálcio. Foi verificado que os indivíduos possuem a concha pequena, alongada e são capazes de se reproduzir por autofecundação. Possuem crescimento indeterminado, iteroparidade, baixa mortalidade antes e após a maturidade sexual e a fecundidade aumenta de acordo com o tamanho corporal. O isolamento atuou na fecundidade, embora não tenha influenciado o crescimento, o alcance da maturidade sexual, a relação crescimento-reprodução, a mortalidade e a conquiliomorfometria.

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A diversidade biológica e os processos ecológicos do bioma Cerrado ainda são pouco conhecidos. Neste estudo são apresentadas informações acerca da estrutura da anurofauna do município de Barro Alto, estado de Goiás (Brasil Central). Cinco corpos d'água foram amostrados entre os anos de 2007 a 2010 (outubro-março), três deles associados à área florestal e dois associados à área aberta. Registraram-se 39 espécies de anuros, caracterizados como especialistas de hábitat aberto, florestal ou generalistas. A curva de acumulação de espécies apresentou a formação de uma assíntota, evidenciando que as técnicas e esforço de amostragens foram adequados para se estimar a riqueza de espécies de anuros na região. A riqueza foi influenciada pela umidade e temperatura, já que a maioria das espécies se reproduz na estação quente e chuvosa. Diferenças significativas na composição de espécies entre os sítios reprodutivos de áreas florestais e abertas foram registradas. A fauna de anuros no Cerrado parece ser constituída a partir da heterogeneidade horizontal dos hábitats no espaço. Assim, hábitats contrastantes no espaço são importantes para a manutenção da riqueza da anurofauna, e portanto, relevantes em termos conservacionistas.

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Neste estudo teve-se como objetivo avaliar o efeito do fotoperíodo sobre o ciclo de vida e a morfometria da concha de Dysopeas muibum Marcus & Marcus, 1968 em condições de laboratório. Para tal, foram acompanhados o crescimento da concha, a liberação de filhotes e a mortalidade de 40 espécimes submetidos a condições naturais de temperatura, umidade relativa do ar e fotoperíodo, e 80 submetidos a condições controladas (40 com dias longos e 40 com dias curtos), desde o nascimento até 180 dias de vida, quando foram aferidas as medidas da concha. Verificou-se que o fotoperíodo não teve efeito sobre o padrão de crescimento indeterminado, a relação entre reprodução e crescimento, a iteroparidade e a baixa mortalidade antes e após a maturidade sexual. As condições controladas de temperatura, umidade relativa do ar e fotoperíodo favoreceram o crescimento, maiores valores conquiliomorfométricos e o rápido alcance da maturidade sexual, enquanto a diminuição do comprimento do dia favoreceu a fecundidade.

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Fatores ambientais podem atuar como reguladores da expansão das populações de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762). Este trabalho objetivou avaliar a influência da temperatura, umidade relativa do ar, e precipitação pluviométrica na flutuação populacional de Ae. aegypti. A pesquisa foi conduzida em Boqueirão, Campina Grande e Remígio, Estado da Paraíba, compreendendo um período de 12 meses, utilizando-se o método de coleta por armadilha de oviposição e de pesquisa larvária. A flutuação populacional de ovos e de outras formas imaturas, bem como os índices de infestação para ovos e larvas foi correlacionada com os dados climáticos utilizando-se a análise de correlação de Pearson. Os testes do qui-quadrado e de Tukey foram utilizados para comparar a infestação entre as áreas de estudo e a eficiência entre os métodos de pesquisas com armadilha de oviposição e de coletas de larvas. Não foram encontradas correlações entre as variáveis climáticas e a flutuação populacional de Ae. aegypti, nem com os índices para armadilha de oviposição (IAO) e de Breteau (IB). O IAO foi considerado alto, com média de 54,9; 59,53 e 59,51%, enquanto que o IB foi muito baixo com média de 1,55, 1,69 e 3,64, para os municípios de Boqueirão, Campina Grande e Remígio, respectivamente. A análise do qui-quadrado para o número de imóveis positivos foi altamente significativa, podendo-se inferir que o método de coleta por armadilha de oviposição foi mais eficiente que a pesquisa larvária na detecção da infestação pelo Ae. aegypti. Os resultados indicam que os fatores avaliados não podem ser considerados isolados na análise ecológica da distribuição desta espécie, já que não foram estabelecidas correlações entre a presença do vetor e fatores climático, como temperatura, umidade relativa do ar e precipitação pluviométrica. Assim na análise ecológica da distribuição do Ae. aegypti deve ser considerados os múltiplos fatores condicionantes e determinantes da sua infestação.

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Besouros da família Staphylinidae são comuns em zonas costeiras inundáveis pelas marés, como praias arenosas, manguezais, estuários e marismas. O objetivo desse trabalho foi estudar a distribuição espacial e a variação temporal da abundância ao longo de um ano, das espécies ocorrentes em duas praias arenosas (Assenodi e Cem) no Pontal do Paraná, Paraná, Brasil. Coletas semanais com um cilindro de PVC com 15 cm de diâmetro (0,017 m²) enterrado a 5 cm de profundidade, foram realizadas de janeiro a dezembro de 2012. A praia Assenodi apresentou altos valores de umidade de sedimento no supralitoral e pós-praia. Nesta praia, Bledius bonariensis foi dominante, mas também houve registro de B. fernandezi, ambas distribuídas nas porções superiores do perfil praial e ocorreram ao longo de todo o ano. A praia Cem apresentou valores altos de umidade do sedimento apenas no mesolitoral, em decorrência da subida e descida da maré, neste estrato B. hermani, foi a espécie dominante. Bledius bonariensis teve ocorrência ocasional em alguns meses do outono e inverno, associada a um aumento nas precipitações. A variação na abundância de B. hermani foi grande, sendo os maiores valores associados às altas temperaturas do verão. As espécies de Bledius mostraram uma clara separação espacial relacionada a distintos requerimentos ambientais, o que possibilita a coocorrência das três espécies na mesma praia em função de variações ambientais ao longo do ano.

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Em continuação a um artigo anterior (I), são apresentados os valores médios mensais das seguintes observaçõs: efeito do abrigo, temperaturas extremas, amplitude térmica diária, temperatura do solo, radiação global, velocidade do vento e déficit de saturação. O exame, dos gráficos e tabelas contidos no texto, mostra que: 1 - Enquanto em locais livremente expostos ao vento a diferença entre a temperatura lida dentro do abrigo tipo "Stevenson" e a obtida com o psicrômetro ventilado, só excepcionalmente tem significado estatístico, na mata as diferenças médias da ordem de 0,5ºC são comuns, em qualquer das horas de observação. 2 - As maiores médias das temperaturas máximas foram sempre as obtidas ao ar livre. Na mata elas são mais elevadas no vale e mais baixas no alto da elevação. 3 - As diferenças entre as temperaturas mínimas só são nítidas no inverno, quando em alguns pontos da mata elas são mais baixas e em outros mais altas do que as observadas ao ar livre. Nos meses mais frios a inversão noturna póde provocar, na mata, uma diferença médias de 3ºC para um desnível de 100 m. 4 - A não ser no vale, onde foram registrados alguns valores médios iguais aos observados aos ar livre, a amplitude térmica diária é sempre menor na mata. 5 - A evolução da curva da temperatura do solo é influenciada pela situação topográfica e pela proteção oferecida pela vegetação. 6 - A atenuação da velocidade do vento é provocada principalmente pelas copas das árvores. Abaixo dess estrato, praticamente não foi registrada variação nos valores médios da velocidade do vento. 7 - Para o estudo do estado higrométrico do ar, dentro da mata, o déficit de saturação fornece melhors informações do que a umidade relativa.

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Neste segundo trabalho da série "Dermatozoonose pela picada de Culicoides em Salvador, Bahia", os Autores apresentam dados sôbre a bionomia das espécies encontradas em Salvador, em condições naturais. Salientam que devido a localização geográfica e das condições de clima e umidade a cidade de Salvador apresenta condições ótimas para a proliferação do díptero. Cêrca de 98% dos espécimens de Culicoides coletados em tôda a cidade foi representado pelo Culicoides (O.) paraensis (Goeldi, 1903), sendo, por êsse motivo, levado em maior consideração. O C. paraensis distribui-se por tôda a cidade, descrevendo sua densidade ao nível dos mangues, onde predomina o C. flavivenula. Inicia sua atividade entre 5 e 6 horas, tendo 3 picos de maior ocorrência durante o dia: 7 horas, 12 horas e predominantemente às 15 as 17 horas. Desaparece entre 18 e 19 horas. O C. limonensis só ocorre entre 6 e 8 horas, junto ao C. paraensis. o C. paraensis incide durante o ano inteiro, tendo uma variação estacional nítida. Sua densidade máxima corresponde aos meses chuvosos e mais frios. Não foi encontrado o criadouro natural das larvas, porém os autores julgam que se criem em ambientes de alta umidade, ou em águas coletadas em tronco de árvores, lixeiras e vasilhames diversos abandonados em terrenos baldios. em relaççao aos hábitos hematófagos, salienta-se que o C. paraensis os tem acentuadamente antropófilos. Foi observado que certos indivíduos possuem uma atratividade especial para o culicoides. Em adição, a espécie tem preferências para sugar os membros inferiores. Para a explicação d~este fato, os autores julgam que o vôo rasteiro, a proteção contra aluz e correntes aéreas, e a maior exposição das pernas do hospedeiro, favoreçam uma característica específica que o C. paraensis possua para picar os membros inferiores.

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Analisando dados sôbre a distribuição vertical das Bromeliáceas onde se criam Anopheles do subgênero Kerteszia, o autor obteve as seguintes conclusões: 1 - A influência da luminosidade, na distribuição das Bromeliáceas, e a umidade, com respeito áquelas que são criadouros de Kerteszia, se bem que conspícuas, não se apresentam da maneira esquemática como foram observadas em Trinidad F.I.O); 2 - As alturas preferenciais das três espécies de kerteszia variam de acôrdo com as condições de umidade reinantes na mata, porém, na maior parte da área de distribuição dêsses mosquitos, o A. bellator é uma espécies dos níveis mais elevados, o A. homunculus prefere as bromeliáceas mais baixas e o A. cruzii prolifera em qualquer nível, sendo, entretanto, mais encontradiço nas alturas preferenciais das duas outras espécies; 3 - Como foi mostrado, anteriormente por PITTENDRIGH (1950a) em Trinidad, a densidade de cada espécie está na dependência da amplitude da faixa de alturas que ela pode explorar e, portanto, do número de criadouros de que dispõe; assim, apesar da predominância quase total do A. cruzii, o A. bellator é abundante na orla litorânea, onde pode se criar até ao nível do solo, e o A. homunculus chega a ser a espécie mais numerosa em algumas várzeas da área de relêvo movimentado, onde os seus criadouros são encontrados até nos esgalhamentos das árvores; 4 - As distribuições de freqüência das Bromeliáceas em geral e daquelas que são criadouros de Kerteszia, apresentaram diferenças estatísticamente significativas; 5 - O fato do A. cruzii apresentar duas alturas preferenciais e o de sua distribuição vertical ser significativamente diferente daquela observada para as bromeliáceas das mesmas matas, sugere a hipótese de tratar-se de duas entidades biológicas difíceis de serem distinguidas pelos caracteres morfológicos, atualmente, utilizados na classificação dêsses mosquitos.