426 resultados para genótipo suplementar


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Objetivou-se quantificar o teor de carboidratos em gemas e ramos de um ano de macieira cv. 'Imperial Gala', com ou sem frio suplementar, durante o outono e inverno, cultivada em região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em Porto Amazonas-PR, em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08), e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas, à temperatura de 4 a 7° C. As análises de carboidratos foram realizadas em gemas e porções de ramos adjacentes às mesmas. Os carboidratos solúveis totais foram determinados pelo método do fenol-sulfúrico, realizando-se a leitura por espectrofotometria (absorbância a 490 nm). Os carboidratos insolúveis totais foram estimados pelo rendimento da fração de tecido vegetal insolúvel em álcool e solúvel em álcali, após liofilização. Os carboidratos solúveis mais os insolúveis representaram de 13,8 a 20,2 % da matéria seca de gemas e 9,9 a 15,3 % da matéria seca de ramos de um ano de macieira. Em gemas de macieira, houve maior porcentagem de carboidratos solúveis na entrada em dormência e maior porcentagem de carboidratos insolúveis na dormência mais intensa. A ocorrência de frio precoce antecipou o acúmulo de carboidratos insolúveis nas gemas enquanto o frio, durante a endodormência, promoveu o acúmulo de carboidratos solúveis. Houve aumento do conteúdo de carboidratos solúveis em ramos com o desenvolvimento da endodormência enquanto as variações do conteúdo de carboidratos insolúveis não foram significativas.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a dinâmica da dormência de gemas em ramos de dois anos de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e inverno, cultivadas em Porto Amazonas - PR, região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas, à temperatura de 4 a 7° C. A avaliação da dormência foi realizada pelo teste biológico de estacas de nós isolados (temperatura de 25° C e fotoperíodo de 16 horas) por meio dos parâmetros: tempo médio para brotação (TMB), velocidade de brotação (VB), taxa final de brotação (TF), taxa de brotações vigorosas (TBV) e tempo médio para aparecimento de folhas abertas (TMFA). A dormência mais intensa de gemas de dois anos ocorre no final de maio, com oscilações até o início de agosto. A aplicação de 1.440 horas de frio suplementar de 4 a 7° C altera a dinâmica da dormência das gemas de dois anos, reduzindo o seu tempo médio de brotação. Uma vez propiciada a brotação de gemas não-dormentes de dois anos, as mesmas possuem boa capacidade para se desenvolver.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar as características físicas dos frutos e a produção de doze genótipos de aceroleiras do Banco Ativo de Germoplasma da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Frutos colhidos nas safras Inverno/1999, Verão/2000 e Verão/2001 foram avaliados quanto a massa, altura e diâmetro médio, bem como as características de produção e o número médio de frutos/genótipo. A análise conjunta (média das safras) revelou uma variação média na massa de 3,88 a 7,11g, na altura de 1,74 a 2,07cm e no diâmetro de 1,94 a 2,46cm. A variação na produção anual dos 12 genótipos, no ano de 1999, compreendeu valores entre 3,23 e 10,31kg de fruto/planta, enquanto no ano de 2000 esta variação foi de 6,73 a 44,70kg de fruto/planta. Nos anos de 1999 e 2000, cerca de 50% da produção anual ficou concentrada nos meses de outubro, novembro e dezembro. Os genótipos 012-CPA, 013-CPA e 014-CPA destacaram-se como potencialmente promissores por terem sido os mais produtivos além de terem apresentado características físicas, referentes à massa e do diâmetro dos frutos, exigidas pelas indústrias de transformação.

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Objetivou-se analisar as variações do conteúdo de carboidratos em gemas e ramos de dois anos de idade de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e inverno, cultivadas em região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em Porto Amazonas-PR, em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas à temperatura de 4 a 7° C. As análises de carboidratos foram realizadas em gemas e porções de ramos adjacentes às mesmas. Os carboidratos solúveis (CS) totais foram determinados pelo método do fenol-ácido sulfúrico, realizando-se a leitura por espectrofotometria (absorbância a 490 nm). Os carboidratos insolúveis (CI) totais foram estimados pelo rendimento da fração de tecido vegetal insolúvel em álcool e solúvel em álcali, após liofilização. Existem significativas variações do conteúdo de carboidratos em gemas e ramos de dois anos durante a dormência. O aumento da intensidade de dormência no outono está associado à redução do conteúdo de CS em gemas. O tratamento com 1.440 horas de frio suplementar modifica significativamente as variações do conteúdo de CS em ramos e de CI em gemas.

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A ocorrência do distúrbio fisiológico conhecido como "Mancha Fisiológica do Mamão" (MFM) tem comprometido a qualidade do mamão (Carica papaya L.) produzido no Brasil. A obtenção de material genético tolerante à MFM faz parte das estratégias de ação de médio a longo prazo para minimizar os prejuízos decorrentes da ocorrência desse distúrbio. No presente trabalho, buscou-se avaliar a tolerância de vinte e dois híbridos de mamão à ocorrência da MFM, na região norte do Estado do Rio de Janeiro. Os frutos foram colhidos de um ensaio de competição instalado na Estação Experimental da PESAGRO-Rio, no município de Macaé-RJ. O ensaio consistiu de quatro repetições, num delineamento em blocos ao acaso, sendo que cada parcela foi constituída de oito plantas. Os dados foram submetidos a uma análise de variância e teste de média. Efetuou-se, inicialmente, uma análise conjunta, envolvendo os dois estádios de maturação avaliados - verde-maduro e ¾ maduro; considerando a significância da interação Estádio x Genótipo, procedeu-se a uma análise específica, por estádio de desenvolvimento do fruto. Em função da análise de variância, também, foi calculado o coeficiente de determinação genotípica (H²) para o caráter em estudo, o qual demonstrou que a avaliação do nível de severidade da MFM, no estádio ¾ maduro, caracteriza melhor as diferenças genotípicas. Com base nesses resultados, inferimos que há uma expressiva variabilidade genética, para o caráter MFM, dentre os genótipos avaliados. Isto sugere um bom potencial em se obter, através do melhoramento genético, material vegetal (híbridos e variedades) com maior tolerância à MFM. O melhoramento genético associado ao manejo do ambiente poderá permitir o cultivo do mamoeiro sem as limitações advindas da ocorrência da MFM.

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Cinco cultivares de bananeira resistentes a Sigatoka Negra foram cultivadas na área experimental da Universidade Federal de Goiás, no município de Jataí, localizado na região Sudoeste do Estado. O objetivo foi introduzir genótipos resistentes a Sigatoka Negra no Estado, bem como fazer a caracterização morfológica desses materiais nessas condições climáticas. O trabalho foi realizado por meio da avaliação, em três ciclos produtivos, dos seguintes componentes de produção: intervalo em dias entre o plantio e o florescimento, número de folhas no florescimento e na colheita, número de pencas por cacho, frutos por cacho e frutos por penca, comprimento do cacho e dos frutos e peso do engaço, das pencas e do cacho. As cultivares falsa FHIA-18 e Caipira produziram em média aos 393 dias, apresentando maior precocidade em relação às demais cultivares. Como era esperado, a FHIA-21, que é uma bananeira tipo Terra, apresentou um ciclo maior (488 dias). O clima e a altitude de Jataí-GO podem ter contribuído para o aumento do ciclo das cinco cultivares quando comparado com outras regiões. Para as características de produção, a FHIA-01 e a falsa FHIA-18 se destacaram das demais. Para o número de pencas, a Thap Maeo se destacou nos três ciclos, mostrando a característica deste genótipo. As maiores alturas na floração foram observadas nas cultivares FHIA-21 e Thap Maeo, que também foram as que mais sofreram com os efeitos do vento.

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O estabelecimento de protocolos para regeneração de plantas in vitro é essencial para o uso de técnicas de transformação genética no melhoramento de citros. Visando à obtenção de um protocolo eficiente de regeneração in vitro para laranja-azeda (Citrus aurantium), laranjas 'Natal' e 'Pêra' (C. sinensis), limão 'Volkameriano' (C. volkameriana) e citrange 'Carrizo' (Poncirus trifoliata x C. sinensis), avaliou-se a resposta morfogênica de diferentes regiões do epicótilo (basal, mediana e apical) em relação a distância do nó cotiledonar, na presença (1,0 mg/L-1) ou ausência de 6-BAP, em meio de cultura MT. Após 60 dias, avaliaram-se a porcentagem de explantes responsivos e o número de gemas adventícias por explante. A resposta morfogênica em função da região do epicótilo e da presença ou ausência da citocinina (6-BAP) foi influenciada pelo genótipo. A presença de 6-BAP no meio de cultura promoveu aumento na porcentagem de explantes responsivos para citrange 'Carrizo'. A suplementação do meio de cultura com a citocinina 6-BAP proporcionou aumento no número de brotos por explante para citrange 'Carrizo', laranja 'Natal' e limão 'Volkameriano'.

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O presente trabalho teve por objetivo determinar o efeito de genótipos de maracujazeiro quanto à atratividade e à não-preferência para alimentação de lagartas de Dione juno juno, em diferentes idades, através de testes com e sem chance de escolha. Os experimentos foram conduzidos no Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP de Jaboticabal-SP, sob condições ambientais controladas (T=26=±=1°C=U.=R.= 60 ± 10% e fotofase = 14 horas), utilizando-se dos genótipos Passiflora edulis, P. gibertii, P. alata, Sul Brasil, IAC-275, Flora FB 300, P. serrato-digitata, P. edulis f. flavicarpa, Maguary FB-100 e P. foetida. Para o teste com chance de escolha, foram utilizadas placas de Petri, onde foram distribuídos, de forma eqüidistante, um disco foliar (3,2 cm) de cada genótipo estudado e liberando-se em seguida, no centro da placa, 5 lagartas recém-eclodidas ou uma lagarta com 10 dias de idade por material. No teste sem chance de escolha, foi colocado apenas um disco de cada genótipo por placa de Petri (9 cm de diâmetro), mantendo-se o mesmo padrão de infestação utilizado no teste com chance. As avaliações foram realizadas em duas etapas, sendo que, na primeira, avaliou-se a atratividade, contando o número de lagartas em cada material a 1; 3; 5; 10; 15; 30; 60; 120; 240 minutos e 24 horas após a liberação das mesmas. Na segunda etapa, observou-se o consumo foliar 24 horas após o início do teste. O genótipo menos atrativo às lagartas recém-eclodidas e de 10 dias de idade foi P. alata em testes com e sem chance de escolha. O genótipo P. alata foi o menos consumido em teste com chance de escolha, sendo que, no teste sem chance, P. alata e P. foetida destacaram-se como os menos consumidos para as duas fases larvais.

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O trabalho objetivou avaliar a influência do tempo de permanência em meio de enraizamento sobre o crescimento in vitro e ex vitro de plantas de bananeira. Como explantes, foram utilizadas brotações axilares provenientes do estabelecimento e multiplicação in vitro de ápices caulinares das cultivares Caipira (AAA), Preciosa (AAAB) e Japira (AAAB). Para o enraizamento, empregou-se o meio MS reduzido a 50% da concentração de sais, adicionado de 30 g.L-1 de sacarose, 1 mg.L-1 de AIB e 6 g.L-1 de ágar. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x4, com três cultivares (Caipira, Preciosa e Japira) e quatro períodos de enraizamento in vitro (7; 14; 21 e 28 dias), num total de 12 tratamentos. Ao final de cada período, a altura da parte aérea, o número e o comprimento de raízes foram avaliados, e as plantas, submetidas ao processo de aclimatização por 90 dias. Após esse período, as plantas foram avaliadas quanto à sobrevivência, número e comprimento de raízes, diâmetro do pseudocaule e massa seca de raízes, parte aérea e total. De modo geral, observou-se que a fase de indução de raízes nas brotações de bananeira in vitro ocorreu até os 14 dias de cultivo em meio de enraizamento, havendo apenas crescimento em tamanho das raízes após esse período. Entre as cultivares, verificou-se que, com exceção do diâmetro de pseudocaule, a cultivar Caipira apresentou crescimento vegetativo in vitro e durante a aclimatização (altura de plantas, número e comprimento de raízes e massa seca da parte aérea, raízes e total) superior às cultivares Preciosa e Japira. Após 21 dias de permanência em meio de enraizamento, a taxa de sobrevivência das plantas, observada em casa de vegetação, alcançou 100%, independentemente da cultivar testada.

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Avaliou-se o efeito de genótipos de maracujazeiro no desenvolvimento de Dione juno juno (Cramer) (Lepidoptera: Nymphalidae). O experimento foi conduzido em laboratório, sob condições ambientais controladas (temperatura de 26 ± 1ºC, U. R. de 60 ± 10% e fotofase de 14 horas). Lagartas recém-eclodidas foram alimentadas com folhas de genótipos de maracujazeiro: Passiflora edulis Sims., P. alata Dryand., P. serrato-digitata L., P. edulis f. flavicarpa Deg. ('Sul Brasil'), P. edulis f. flavicarpa, P. edulis f. flavicarpa ('Maguary FB-100') e P. foetida L. Para cada genótipo estudado, utilizaram-se 50 lagartas, provenientes de ovos coletados no campo. Essas lagartas foram mantidas em ramos de maracijazeiro, no interior de tubos de PVC até a pupação. Observações e reposição do alimento (ramos), diárias, foram realizadas. Os parâmetros avaliados foram duração e viabilidade das fases larval e pupal, peso das lagartas, peso das pupas e longevidade do adulto. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com sete tratamentos e dez repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e quando observadas diferenças, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os genótipos P. alata, P. serrato-digitata e P. foetida não são adequados ao desenvolvimento de D. juno juno, impossibilitando a sobrevivência das lagartas, o que mostra o alto grau de antibiose desses materiais. Entre os demais, P. edulis, P. edulis f. flavicarpa, Maguary FB-100 e Sul Brasil foram mais adequados.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de pêssegos das cultivares 'Aurora-1' e 'Régis' e das seleções 'Jab 484' e 'Jab 694', produzidos na microrregião de Jaboticabal-SP. As plantas foram enxertadas no porta-enxerto 'Okinawa', propagado por sementes, mantidas em condições de campo em Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico de textura arenosa média e conduzidas no espaçamento 6 x 4m. No segundo e terceiro anos após o transplantio das mudas (2005 e 2006), procedeu-se à colheita dos frutos no estádio maduro, conforme a época de maturação e a coloração de cada genótipo. No laboratório, foram realizadas análises de coloração (luminosidade, ângulo de cor e cromaticidade) do epicarpo e mesocarpo, firmeza, teor de sólidos solúveis e acidez titulável, além do índice de maturação. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições de quatro frutos. Nas condições experimentais adotadas, conclui-se que os frutos da cultivar Aurora-1 apresentam epicarpo avermelhado (menor ângulo de cor), menor acidez e maior índice de maturação (gosto); dentre os genótipos de dupla finalidade, as seleções 'Jab 484' e 'Jab 694' apresentam frutos com maiores teores de sólidos solúveis e acidez titulável, conferindo-lhes melhor característica para a industrialização.

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A rizogênese é considerada uma fase crítica na regeneração de plantas in vitro, pois determina a sobrevivência das mesmas durante a aclimatização. Dentre os fatores determinantes na indução e na formação de raízes in vitro, destacam-se o genótipo e as auxinas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações do ácido 4-indol-3-butírico (AIB) no enraizamento in vitro de dois genótipos de jenipapeiro (Genipa americana L.) JRB59 e JRB69, bem como no processo de aclimatização das microplantas utilizando diferentes substratos. Para o enraizamento, brotos com aproximadamente 2,0 cm de comprimento, provenientes do cultivo em meio de cultura com 6-benzilaminopurina (BAP), nas concentrações de 2,22; 8,87; 17,74 e 26,76 µM mais a testemunha com ausência do BAP, foram introduzidos em meio de cultura MS, suplementados com 4,9; 9,8 e 14,7 µM de AIB mais a testemunha com ausência de AIB. Quanto ao processo de aclimatização, utilizaram-se como substratos areia lavada, Plantmax® HT e Ecoterra®. As variáveis analisadas foram: porcentagem de enraizamento, número de raízes adventícias, comprimento da maior raiz, porcentagem de sobrevivência e altura das plantas na fase de aclimatização. Os resultados mostraram que a auxina AIB, na concentração de 9,8 mM, foi mais eficiente para indução do enraizamento, com percentual acima de 70%, para o genótipo JRB69, e 43,3% para o genótipo JRB59. O substrato Ecoterra® influenciou significativamente na qualidade do sistema radicial e qualidade da parte aérea.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância de frutos de pessegueiro aos danos ocasionados pela geada. A geada ocorreu no dia 5 de setembro de 2006, sendo que a temperatura mínima, a 1,5 m do solo, foi de - 1,06ºC. Foram avaliados 28 genótipos de pessegueiro em diferentes estádios fenológicos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três repetições (plantas de pessegueiro), procedendo-se à avaliação em seis ramos por planta. No dia em que ocorreu a geada, foram mensurados o número de frutos por ramo, diâmetro sutural médio dos frutos, número total de gemas vegetativas, percentual de brotação e percentual de brindilas formadas a partir das gemas brotadas. Uma segunda avaliação foi realizada 15 dias após a primeira, para avaliar o percentual de queda de frutos e o diâmetro sutural médio dos frutos remanescentes. Genótipos bem enfolhados e cujos frutos apresentavam endocarpo endurecido, no momento da ocorrência da geada, foram tolerantes ao dano ocasionado pelo frio; frutos com diâmetro sutural inferior a 20 mm foram suscetíveis à geada, enquanto frutos com diâmetro sutural superior a 30 mm apresentaram boa tolerância, independentemente do genótipo avaliado.

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A cultura da aceroleira despertou um grande interesse do mercado consumidor, tendo em vista o alto teor de vitamina C (ácido ascórbico), que varia entre 1.325 a 2.250 mg por 100 mL de suco. Com a expansão da cultura, surgiram problemas fitossanitários, entre os quais a infecção das raízes da aceroleira por nematóides. Os produtos químicos utilizados no controle dos nematóides são agressivos ao meio ambiente, e a seleção de genótipos resistentes e tolerantes constitui-se na melhor alternativa para a solução do problema. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação com 18 genótipos de aceroleira, com o objetivo de encontrar genótipos resistentes e tolerantes a Meloidogyne incognita raça 2 assistida por marcadores isoenzimáticos, para indicar plantas destinadas a porta-enxerto. A avaliação foi realizada 60 dias após a inoculação mediante análise das variáveis: número de ovos por planta e por grama de raiz, índice de galhas e massa de ovos, biomassa fresca relativa do sistema radicular e biomassa fresca relativa da parte aérea. Os resultados permitiram identificar o genótipo 023-CMF como menos suscetível, e os genótipos 027-CMF e 035-CMF, como mais suscetíveis. Estudos realizados através da eletroforese isoenzimática com os sistemas α esterase, fosfatase ácida e peroxidase, 20; 40 e 60 dias após a inoculação com ovos de M. incognita raça 2, possibilitaram relacionar a expressão de proteínas com a suscetibilidade. Os genótipos mais próximos geneticamente, com índice de similaridade 0,941, foram 027-CMF e 026-CMF, 046-CMF e 026-CMF, e 041-CMF e 026-CMF. O menor índice de similaridade genética (0,115) foi observado entre os genótipos 002-SPE e 036-CMF.

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O objetivo deste trabalho foi de avaliar as características físico-químicas de cinco genótipos de maracujazeiro-azedo cultivado no Distrito Federal nas épocas de fevereiro, março e abril de 2005. O experimentofoi conduzido na área experimental da Fazenda Água Limpa da UnB, Brasília-DF. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, cinco genótipos, três épocas de avaliação e sete plantas úteis por parcela. Foram avaliados os cinco genótipos: Rubi-Gigante, EC-3-0, EC-L-7, Redondão e Gigante-Amarelo. Os frutos produzidos em abril/2005 apresentam maior comprimento, massa fresca do fruto, da polpa, do suco, acidez titulável, pH e número de sementes. O genótipo Rubi-Gigante apresentou frutos com menor comprimento e maior teor de sólidos solúveis. Os genótipos Redondão e Rubi- Gigante apresentaram as menores relações comprimento/diâmetro. Os genótipos Gigante- Amarelo e Redondão apresentam frutos com menor espessura da casca e maior cavidade ovariana e, consequentemente, maior quantidade de polpa. Este último genótipo também obteve frutos com maior diâmetro, teor de sólidos solúveis e menor pH, sendo esta última característica importante para o processamento, pois frutos com elevada acidez conferem uma diminuição na adição de acidificantes no suco. O formato alongado predomina nos frutos dos cinco genótipos, nas três épocas analisadas.