396 resultados para alterações hepáticas
Resumo:
OBJETIVO: Verificar os níveis de PSA total no Hamster Sírio, Mesocricetus auratus, jovem e adulto e demonstrar possíveis correlações entre esses níveis com as alterações histológicas dos anexos sexuais: próstata, vesículas seminais e testículos. MÉTODO: Foram examinados dez (n=10) Hamsters jovens, com idade inferior a sete semanas de vida e vinte (n=20) Hamsters com idade superior a um ano. Fez-se a dosagem do PSA e estudo histológico dos anexos sexuais em ambos os grupos e procurou-se a correlação entre o PSA encontrado e as alterações histológicas. RESULTADOS: A média de idade para os animais jovens, (grupo controle), foi de 46,7 dias (Desvio-Padrão-DP=1,16). Nos animais adultos, (grupo experimental), a média de idade não foi determinada, embora todos apresentassem idade acima de um ano no momento da morte. A média do peso dos animais jovens quando foram mortos foi de 57kg e dos animais adultos 126,5g. O PSA foi dosado no plasma de todos os animais adultos e em sete dos animais jovens. Em três animais do grupo jovem o PSA não foi detectado. A média do PSA nos animais jovens foi de 0,252ng/mL (nanogramo por mililitro) e nos animais adultos de 0,325ng/mL. Os animais jovens não apresentaram alterações histológicas nos anexos sexuais examinados. Entre os Hamsters adultos, quatorze (70%) animais apresentaram alguma alteração nos anexos sexuais: dez (50%) apresentaram Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP); um (5%) apresentou HBP, prostatite e inflamação das vesículas seminais; um (5%) inflamação supurativa das vesículas seminais; um (5%) apresentou infarto testicular e prostatite; um (5%) apresentou inflamação das vesículas seminais, sem HBP e prostatite. Não se detectou relação estatística entre os níveis de PSA e a ocorrência de HBP, embora os portadores da hiperplasia prostática exibissem médias de PSA bastante superiores às apresentadas pelos não portadores de hiperplasia. Não foram também determinadas relações estatísticas entre os níveis de PSA e as alterações das vesículas seminais e testículo. CONCLUSÕES: 1- O Hamster Sírio, Mesocricetus auratus, apresenta PSA sérico dosável e seu valor médio para o Hamster jovem é de 0,252ng/mL e no Hamster adulto é de 0,325ng/mL.2. Não foi possível correlacionar os níveis de PSA com as alterações histológicas encontradas nos anexos sexuais do Mesocricetus auratus.
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Patients with metastatic breast cancer, whereas liver is the only site of dissemination, may benefit from hepatectomy. Literature suggests that surgical treatment of these metastases may offer a longer survival rate than systemic chemotherapy and/or isolated homonal therapy. We report two cases of hepatic resection for liver metastases from breast cancer, with survival of 11 and 16 months without recurrence. One patient had a single metastases and the other two. No post-operative complications were observed.
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Injuries to the main hepatic veins carry a very high mortality rate, regardless of the technique used for repair. Isolated reports of survivors have, for the most part, been managed by hepatic vascular exclusion (EVE) techniques, usually with an atriocaval shunt. Herein we report a case of a severe intrahepatic major hepatic vein injury successfully managed with EVE.
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OBJETIVO: Realizar um estudo morfométrico comparativo da musculatura longitudinal e circular do intestino delgado de ratos submetidos à construção cirúrgica de um e de dois piloros no intestino delgado utilizando-se da técnica de criação de piloros proposta por Rena et al. MÉTODO: Foram utilizados 52 ratos Wistar machos divididos em três grupos. O Grupo A, destacado como controle, composto de 10 animas, cada um forneceu 20mm de segmento de intestino para o estudo. Os animais do Grupo B, composto de 32 animais, foram submetidos à construção de dois piloros, um a 100mm e outro a 150mm da válvula ileocecal e os animais do grupo C, composto de 10 animais, foram submetidos à construção de um piloro a 100mm da mesma. A eutanásia ocorreu no décimo dia. A morfometria das camadas musculares longitudinal e circular acima e abaixo dos piloros foi estudada com utilização do microscópico modelo "Axiostar plus" conectado à câmera "Axioncam Version 5.05.10" com objetiva X5 / 0,12 no o programa "AxioVision 3.1.2.1". RESULTADOS: As alças apresentaram aumento da espessura da camada muscular acima e abaixo do ponto da operação. O estudo morfométrico comparativo das camadas musculares longitudinal e circular mostrou aumento significativo em comparação ao controle, não demonstrando significância entre os grupos B e C. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo revelaram importante aumento de espessura das camadas musculares, porém, menos acentuados que aqueles descritos na literatura quando foram realizados em animais submetidos à estenose fixa. Esses dados indicam que a construção operatória de piloros pela técnica utilizada promove alterações musculares de menor monta, possivelmente, pela função valvular do piloro.
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OBJETIVO: Avaliar as alterações anatomopatológicas e histopatológicas da pleura e do parênquima pulmonar após a injeção de óleo de copaíba, extrato aquoso de crajiru e polivinilpirrolidona iodado (PVPI) no espaço pleural de ratos. MÉTODO: Foram utilizados 128 Rattus norvegicus var. Wistar, machos, com peso médio 198,9g (± 24,9g), randomizados em quatro grupos: copaíba, PVPI, crajiru e simulação. As substâncias foram injetadas no espaço pleural direito dos animais, os quais foram mortos em 24 h, 48 h, 72 h e 504 h, para análise macro e microscópica da pleura visceral e pulmão direito. RESULTADOS: Macroscopicamente, observou-se intensa reação pleuro-pulmonar no grupo copaíba com significância estatística (p= 0,001) em relação aos outros grupos e entre os diferentes momentos. Microscopicamente, a espessura pleural apresentou maior aumento no grupo copaíba com significância estatística nos tempos 72 h e 504 h. O PVPI provocou reação inflamatória aguda em 24 h e 48 h com melhora em 72 h, porém, na última observação, evidenciou-se lesão crônica pulmonar. O crajiru apresentou-se pouco irritativo e sem significância em relação aos demais. CONCLUSÃO: A copaíba mostrou-se muito irritante; o PVPI, moderadamente irritante, e o extrato aquoso de crajiru apresentou pouca reação inflamatória na pleura e parênquima pulmonar dos animais de experimentação.
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OBJETIVO: Descrever a, morbidade e a mortalidade em pacientes submetidos à hepatectomia. MÉTODOS: Avaliou-se o tipo de hepatectomia, necessidade de transfusão sanguínea peroperatória, permanência hospitalar, complicações e a mortalidade pós-operatórias. Para análise estatística utilizou-se o teste exato de Ficher, considerando-se significativos valores de p < 0,05. RESULTADOS: Foram realizadas 22 (31,43%) hepatectomias maiores, 13 (18,57%) hepatectomias direitas com uma alargada aos segmentos IVa e IVb; nove (12,86%) hepatectomias esquerdas, dentre estas, seis incluíram o segmento I. Foram feitas 48 (68,57%) hepatectomias menores, sendo 36 (51,43%) ressecções segmentares e 12 (17,14%) ressecções não anatômicas. A principal indicação para ressecção de metástases foi o adenocarcinoma colorretal em 27 (38,57%) pacientes. O tumor primário de maior incidência foi o carcinoma hepatocelular em 14 (20%) pacientes, seguido pelo colangiocarcinoma em seis (8,57%) pacientes. Entre as 13 (18,57%) ressecções para doenças benignas predominou a litíase intra-hepática (n=6). Seis pacientes (8,57%) foram hemotransfundidos no peroperatório. A permanência hospitalar variou de 2 a 28 dias (média = quatro dias). Oito (11,43%) pacientes desenvolveram complicações pós-operatórias. A mortalidade geral foi 8,57%, concentrando-se nos pacientes com carcinoma hepatocelular (5,71%). CONCLUSÃO: As metástases de adenocarcinoma colorretal foram as principais indicações cirúrgicas e as hepatectomias menores foram os procedimentos mais realizados. Apesar da baixa incidência geral de complicações pós-operatórias, evidenciou-se alta morbimortalidade em pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular.
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OBJETIVOS: Verificar as alterações do peso e índice de massa corporal em pacientes obesos grau II e III com diabete melito tipo 2 nos períodos pré e pós-operatório e as alterações dos parâmetros laboratoriais de glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicada, insulina nos períodos pré e pós-operatório. MÉTODOS: Realizou-se estudo prospectivo selecionando 40 pacientes com obesidade grau II e III, submetidos à derivação gastrojejunal em Y-de-Roux sem anel. Analisou-se no pré e pós-operatório de 60 dias o peso, índice de massa corporal, glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicada e insulina. RESULTADOS: O peso médio pré-operatório foi de 107,3Kg diminuindo para 89,5Kg no pós-operatório. O índice de massa corporal médio inicial foi de 39,5Kg/m2 e 32,9Kg/m2 com 60 dias de pós-operatório. A glicemia de jejum no pré-operatório foi de 132 mg/dl e no pós-operatório diminuiu 40,4 mg/dl em média. A glicemia pós-prandial foi de 172 mg/dl no pré-operatório e 111,6 mg/dl no controle pós-operatório. A hemoglobina glicada inicial foi de 7% declinando para 5,7% no pós-operatório. A insulina pré-operatória foi 29,6 uIU/ml e a pós-operatória 13,9 uIU/ml. Todas as variáveis apresentaram significância estatística com p<0,001. CONCLUSÃO: Houve significante diminuição de peso e no índice de massa corporal entre os períodos pré e pós-operatórios e diminuição também significante dos parâmetros laboratoriais de glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicada, insulina entre os mesmos períodos.
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OBJETIVO: Avaliar por exame de tomografia computadorizada de pacientes submetidos à derivação gastrojejunal em Y-de-Roux, sem anel, para tratamento de obesidade mórbida. MÉTODOS: Estudaram-se 40 pacientes, encaminhados ao serviço de tomografia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba para avaliação diagnóstica. Encontravam-se em pós-operatório de cirurgia bariátrica tendo sido operados no mesmo hospital. Foram incluídos pacientes submetidos à operação laparoscópica com sintomas que necessitavam de avaliação tomográfica diagnóstica. Excluíram-se pacientes que tinham sido submetidos à cirurgia bariátrica por outras técnicas cirúrgicas; que tinham sido operados por outra equipe; que não concordassem com a administração de contraste iodado por via oral ou endovenosa; e que excediam o limite de peso da mesa de exame. Para análise estatística utilizou-se a média das variáveis. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram-se com idade entre 23 a 70 anos e eram 11 homens e 29 mulheres. Não houve alterações extra-abdominais detectáveis pela tomografia de abdômen total; dos 40 pacientes avaliados, 30 apresentavam achados tomográficos dentro do limite da normalidade. A presença de estenose na anastomose gastrojejunal foi encontrada em um paciente; hérnia interna ocorreu em cinco; fístula anastomótica em um e abcesso em três dos pacientes estudados. CONCLUSÃO: A tomografia de abdome total não conseguiu informar a causa dos sintomas dos pacientes operados em 87,5% dos pacientes que procuraram re-avaliação médica por sintomas pós-operatórios da cirurgia bariátrica.
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A hepatectomia em duas etapas utiliza a capacidade de regeneração do fígado, após uma primeira hepatectomia não curativa, para permitir uma segunda ressecção. Neste artigo relatamos os aspectos técnicos do manejo de uma doente de 37 anos de idade, com metástases colorretais sincrônicas, onde uma única hepatectomia não era suficiente para remover todas as lesões, mesmo em combinação com quimioterapia, embolização portal ou radiofrequência. Porém as metástases poderiam ser removidas por duas ressecções sequenciais.
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Aproximadamente metade dos pacientes portadores de câncer colorretal apresenta metástases hepáticas durante a evolução de sua doença que afetam diretamente o prognóstico e são diretamente responsáveis por 2/3 dos óbitos relacionados à doença. Nas últimas duas décadas o tratamento das metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR) proporcionou ganho expressivo na sobrevida quando todas as opções terapêuticas são colocadas à disposição do paciente. Nesse contexto, o tratamento cirúrgico persiste como a única possibilidade de cura com índices de sobrevida em cinco anos de 25 a 58%. No entanto, apenas 1/4 dos pacientes tem doença ressecável ao diagnóstico. Por essa razão, um dos pontos fundamentais no manejo atual dos pacientes com MHCCR é o desenvolvimento de estratégias que possibilitem a ressecção completa das lesões hepáticas. O advento e aperfeiçoamento dos métodos ablativos expandiram as possibilidades da terapêutica cirúrgica, além disto, o surgimento de novos esquemas quimioterápicos e a introdução das terapias-alvo proporcionou altas taxas de resposta e alteraram definitivamente o manejo destes pacientes. O tratamento multimodal e a utilização da experiência de diversas especialidades médicas permitiram que o tratamento das MHCCR se aproximasse cada vez mais do tratamento ideal, ou seja, individualizado. Baseado em uma extensa revisão da literatura e na experiência de alguns dos centros especializados mais importantes do Brasil, o Clube do Fígado de São Paulo iniciou um trabalho de discussão multi-institucional que resultou nas recomendações que se seguem. Essas recomendações, no entanto, não visam ser absolutas, mas sim ferramentas úteis no processo de decisão terapêutica desse grupo complexo de pacientes.
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Objetivo: estudar a ocorrência de dano térmico tissular nos espécimes excisados por cirurgia de alta freqüência e avaliar qualitativa e quantitativamente o dano térmico sobre o epitélio ectocervical e o endocervical e a provável influência do estado menstrual sobre sua gênese. Método: estudo prospectivo de 100 pacientes com lesão cervical intra-epitelial de alto grau. O dano térmico encontrado foi subdividido em três graus, leve, moderado e grave, de acordo com os critérios de Messing et al.¹ Resultado: a análise estatística permitiu avaliar que o dano térmico ocorreu em todos os casos, porém em 91% das vezes ele foi insignificante, permitindo a correta avaliação histopatológica. A extensão da alteração térmica tecidual sobre o epitélio endocervical foi de 271,6 mi, ao passo que a extensão no epitélio ectocervical foi de 254,8 mi, mostrando desta forma que a extensão do dano térmico é significantemente maior no epitélio endocervical. Das 100 pacientes avaliadas, 80 estavam no menacme e 20 na menopausa. O grau e a extensão do dano térmico tissular não variaram com o estado menstrual. Conclusão: não se observou qualquer diferença significativa na avaliação tanto do ponto de vista qualitativo quanto quantitativo. Por outro lado, evidenciou-se que na prática cotidiana não há necessidade de se fazer a mensuração do dano térmico.
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É apresentado um caso de prolapso do útero de 2º grau em paciente de 18 anos, virgem. Durante o ato cirúrgico corretivo (cirurgia de Gillian) foram recolhidas amostras dos ligamentos e fáscias para avaliação do sistema de fibras elásticas. Foram demonstradas alterações estruturais nas fibras elásticas semelhantes às que ocorrem no envelhecimento, o que promove o enfraquecimento do tecido conjuntivo induzindo ao defeito de suporte do assoalho pélvico.
Resumo:
Objetivo: avaliar as alterações hemodinâmicas e estruturais cardíacas maternas nos três trimestres da gestação e relacioná-las com a classificação do recém-nascido, de acordo com o peso/idade gestacional. Métodos: foi realizada avaliação ecocardiográfica em 22 gestantes, sem patologias, para estudo do débito cardíaco, pressão arterial média, diâmetro do átrio esquerdo e resistência periférica, em três períodos da gestação: antes da 12ª , na 26ª e na 36ª semanas de gestação. Dezessete gestantes deram à luz recém-nascidos com peso adequado, quatro, recém-nascidos pequenos, e uma gestante, recém-nascido grande para a idade gestacional. Resultados: nas mães que deram à luz recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, o débito cardíaco e o diâmetro do átrio esquerdo mantiveram-se inalterados, com tendência de elevação da pressão arterial média e aumento de 28% da resistência periférica, durante a gestação. As mães que deram à luz recém-nascidos adequados para idade gestacional tiveram aumento médio do débito cardíaco de 19% entre o primeiro e segundo trimestres e de 8% entre o segundo e terceiro trimestres da gestação. O diâmetro do átrio esquerdo elevou-se próximo de 9% durante a gestação, com manutenção da pressão arterial média e tendência de queda da resistência periférica. Conclusões: os resultados obtidos nesse trabalho suportam a associação entre adaptação hemodinâmica e peso do RN