402 resultados para White Spot Virus
Resumo:
No figado de um Macacus rhesus inoculado por BEAUREPAIRE ARAGÃO com sangue deum caso benigno de febre amarella e no qual elle descreveu symptomas e lesões typicas semelhantes ás obidas por STOKES, BAUER e HUDSON pela inoculação com o virus africano no mesmo animal, encontrámos alterações nucleares da mesma natureza das assignaladas, no herpes zoster, herpes symptomatico, varicella e virus III do coelho e descriptas ora sob o nome de "inclusões acidophilas intranucleares" (LIPSCHÜTZ, GOODPASTURE), ora sob o de "degeneração oxychromatica" (LAUDA e LUGER). Alterações nucleares semelhantes da cellula hepatica encontrámos, posteriormente em 13 M. rhesus e 2 M. cynomolgus inoculados com e virus brasileiro da febre amarella o qual fôra isolado independentemente por BEAUREPAIRE ARAGÂO e depois por A. MARQUES DA CUNHA e J. MUNIZ de dois casos benignos de febre amarella, tendo sido um dos macacos injectado directamente com o sangue do doente; dois macacos foram inoculados com Aedes aegypti infectados em homem e em macaco; os animais foram anímaes empregados em passagens em serie do virus pelo macaco, e talvez esse facto explique até certo ponto, as notaveis differenças por vezes encontradas nas alterações histopathologicas do figado, visto como, em condições naturaes, o virus nunca passa directamente de homem para homem. A intensidade com que se apresenta a degeneração oxychromatica de modo algum está na dependencia das alterações do conteúdo gorduroso, necrose e necrobiose encontradas; em um caso, ella era a unica alteração presente no figado, sendo então particularmente intensa. As inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica) não foram encontradas em diversos M. rhesus não inoculados e mortos por causas obscuras; no entanto, em taes figados eram presentes infiltração e degeneração gordurosas associadas a alterações de necrose e necrobiose. Alguns estadios (figuras intranucleares "em borboleta" e "em ameba", v. fig. g e h, Est. colorida) sendo abundantes, facilitam, em virtude de sua configuração especial, o reconhecimento da degeneração oxychromatica em córtes feitos segundo uma technica rapida (pequenos fragmentos de figado fixados em formol aquecido a 60°C.-trinta minutos, córtes em congelação, hematoxylina, eosina, alcool absoluto, phenol-xylol-creosoto, xylol, balsamo), não tendo, afóra isso, importancia especial. Ao passo que a degeneração e infiltração gordurosa, bem como a necrose e a necrobiose da cellula hepatica apresentam variações consideraveis em sua intensidade de um para outro animal em uma passagem em serie não interrompida do virus pelo M. rhesus, chegando mesmo a faltar interamente em dois animaes cujo figado, no entanto, mostrou-se capaz de reproduzir symptomas e lesões typicas na passagem seguinte, as inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica), de regra, se encontram com muito maior regularidade...
Resumo:
1. - As seguintes especies de Triatomideos não puderam transmitir pela picada o virus da febre maculosa das Montanhas Rochosas a cobayas normaes, nos seguintes prazos após a sucção de animal infectado: Eutriatoma uhleri, 33, 47, 75 e 141 dias (1 exemplar); Triatoma protracta, 15 e 37 dias (1 exemplar), Triatoma infestans, 8 dias (15 exemplares), e Rhodnius prolixus, 2 dias (1 exemplar). Foi demonstrado por inoculaçao que o ultimo insecto ainda continha o virus vivo. 2. - Experiencias de transmissão mechanica, por picada interrompida em animal infectado e continuada immediatamente em animal são, foram tambem negativas, com as especies T. protracta e R. prolixus. Um unico insecto da primeira especie picou 2 vezes cada animal, emquanto que 22 exemplares da segunda especie picaram de 1 a 3 vezes cada cobaya. 3. - A inoculação de gottas de dejecções de um R. prolixus eliminadas 2 dias depois de sugar animal infectado, não produziu a infecção em cobaya normal, não obstante ter sido demonstrada a presença do virus no organismo do barbeiro, por inoculação do conteúdo estomacal em outra cobaya. 4. - Foram feitas experiencias para determinar o tempo de sobrevivencia do virus nos barbeiros, inoculando-se conteúdo intestinal a diversos intervallos depois da sucção de cobayas infectadas, com os seguintes resultados: T. infestans: positivo 1 vez em 24 horas e 2 vezes em 48 horas; negativo 2 vezes em 72. 96, 120 e 192 horas. P. megistus: positivo 3 vezes em 24 horas, 2 vezes em 48 horas e 1 vez em 72 horas; negativo 1 vez em 72 e 96 horas; resultado duvidoso ou sem valor (infecção intercorrente) 1 vez em 48 horas e 2 vezes a 72, 96 e 144 horas cada um. R. prolixus: positivo 1 vez em 24, 48 e 72 horas e negativo em 96 horas. 5. - Em vista dos resultados destas experiencias, feitas com 5 especies pertecentes a 4 generos de Triatomideos, torna-se muito pouco provavel que estes Hemipteros possam transmitir pela picada o virus da febre maculosa das Montanhas Rochosas, ou retel-o em seu organismo, em estado virulento, por mais de 2 a 4 dias.
Febre maculosa: identidade imunologica dos virus de Minas Gerais, São Paulo e das Montanhas Rochosas
Resumo:
The classification of salmonellae in accordance with the Kauffmann-White schema accepted by the
Resumo:
Resume-se a literatura sobre encefalomielite equina no Brasil. Dos vários agentes infecciosos isolados de epizootias dessa doença somente um foi identificado com certeza e era o virus da raiva (Cunha). Exames feitos neste Laboratório com soros de equídeos que haviam passado por uma epizootia de encefalomielite no município de Peçanha, Minas Gerais, durante o fim de 1940 e princípio de 1941 revelaram que a maioria possuia anticorpos neutralizantes para o virus de encefalomielite equina de leste. Estes achados indicam que esse virus ocorre tambem no Brasil não sendo, portanto, restrito à América do Norte.
Resumo:
The brazilian wild rabbit (Sylvilagus minensis) is sensible to the virus of the mixomatosis but the desease takes on it a mild character, lasts for long time and generally do not kill the animal. The tumors are generally smaller and less numerous than those of the domestic rabbit, but sometimes there were noted large and flat lesions (fig. 3). The natural infection of the wild rabbit may be quite common not only because many rabbits caught in the country were found to be immune as also because it was found among the animals caught in the country near Rio, one that was infected with mixomatosis. The experimental infection of the Sylvilagus may be easily obtained by cutan, subcutan or conjuntival way and also when a health wild rabbit is placed in the same cage with a sick domestic animal. It is also possible to obtain the infection of the wild and domestic rabbits by the bite of infected blood sucking insects as fleas and mosquitoes. The infected mosquito can transmit the disease 2 or 3 times til 17 days after an infective meal on a sick rabbit. The transmission is a mecanical one and only the proboscis of the insect contains the virus as it was shown by the inoculation of emulsions of the proboscis, thorax and abdomen of the mosquito. Though mecanical this kind of transmission acts as an important epidemiological mean of dissemination of the deseasse and splains the suddendly outbreaks of mixomatosis in rabbits breedings where no new rabbits were introduced since very long time. The transmition of mixomatosis by fleas (Slenopsylla) was at first demonstrated by us, then S. Torres pointed out the capacity of Culex fatigans to transmit the desease and now we have proved that Aedes scapularis and Aedes aegypti were also able to transmit it (Foto 1 and 2). The virus of the mixomatosis (Chlamidozoon mixoma) is seen on the smeavs of the tumors of the wild reabbit with the same morphology, as in the material of the domestic animal.