335 resultados para Vida agrícola
Aconselhamento sobre modos saudáveis de vida na Atenção Primária e práticas alimentares dos usuários
Resumo:
Trata-se de estudo seccional para verificar a realização de aconselhamento sobre modos saudáveis de vida por profissionais de saúde e sua associação com a adoção de práticas alimentares saudáveis em serviço de Atenção Primária à Saúde. Participaram 417 usuários, a maioria mulheres (78,9%), com mediana de idade de 39 anos, elevada prevalência de excesso de peso (59,1%) e inadequações alimentares importantes, contrastando com a baixa frequência de aconselhamento (40,8%). Mas, ainda assim, os usuários aconselhados apresentaram maior adequação no consumo de balas/goma de mascar (p=0,031), refrigerante comum (p=0,036), salgados (p=0,037), temperos industrializados (p=0,005) e ovos (p=0,010). A adoção de práticas alimentares saudáveis foi mais frequente entre os mais velhos e as mulheres (p<0,05). Apesar da importância de aconselhamento frente ao perfil alimentar e de saúde identificado, este foi pouco frequente, sugerindo a necessidade de maior atuação dos profissionais de saúde, visando à prevenção, ao controle de agravos e à promoção da saúde.
Resumo:
Neste estudo mensuramos a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e a fadiga de filhos de profissionais da área da saúde, com idades entre 2 e 11 anos, e avaliamos os hábitos diários e o sono dessas crianças e dos respectivos pais. Foram incluídas no estudo crianças de uma escola pública. Dados demográficos e dados de hábitos diários foram colhidos. A QVRS, o sono e a fadiga foram mensurados por questionários. Participaram 249 pais - 63,5% referiram sono adequado e 47,4% acordavam cansados. A média da idade das crianças foi 5,6 anos - 62,2% assistiam televisão no quarto, 50% usavam computador (> 4 horas/dia) e 27,8% faziam atividades físicas extracurriculares. O escore do sono foi de 45,8 ± 12,2. Os escores de QVRS foram mais elevados no aspecto físico e mais baixos no emocional. Detectamos que o sono de pior qualidade dos filhos e dos pais pode estar relacionado à pior QVRS dos filhos. Concluímos que os hábitos inadequados dos pais, bem como das crianças, estão relacionados a uma diminuição da QVRS dos filhos, especialmente no aspecto emocional.
Resumo:
Este estudo compara a qualidade de vida das vítimas que apresentaram amnésia pós-traumática de longa duração com as demais e analisa a relação entre qualidade de vida e duração da amnésia pós-traumática, computando ou não o período de coma. Estudo de coorte prospectivo, com coleta de dados durante a internação hospitalar e avaliação da qualidade de vida no período de estabilidade da recuperação pós-traumática. Participaram desta investigação vítimas de trauma crânio-encefálico contuso, maiores de 14 anos, sem antecedentes de demência ou trauma crânio-encefálico, internadas em hospital de referência para atendimento de trauma nas primeiras 12 horas pós-evento. Os resultados referentes à qualidade de vida foram mais desfavoráveis em três domínios do grupo com amnésia de longa duração. Correlações entre duração da amnésia e domínios de qualidade de vida foram mais expressivas quando excluído o período de coma, indicando que este tempo não deve ser computado na duração da amnésia pós-traumática.
Qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus antes e após participação em programa educativo
Resumo:
Estudo quase-experimental com objetivo de avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas com diabetes mellitus, antes e após participação em um programa educativo de cinco meses. Participaram 51 sujeitos, com predomínio do sexo feminino (56,9%), média e desvio-padrão de 57,65 ± 11,44 anos de idade, em um serviço de atenção primária no interior paulista, em 2008. Para obtenção dos dados utilizou-se o questionário SF-36. O instrumento mostrou-se confiável para a população estudada, sendo os valores de alpha de Cronbach para os componentes físico e mental 0,83 e 0,89, respectivamente. Os resultados mostraram melhora discreta em quase todos os domínios, embora apenas o estado geral de saúde antes (63,96 ± 19,03) e após (70,59 ± 17,82) o programa educativo tenha apresentado diferença estatisticamente significativa t(50) = -2,16, p < 0,05. A participação dos sujeitos no programa educativo em diabetes mellitus também contribuiu para a melhoria da percepção acerca de seu estado geral de saúde.
Resumo:
Estudo descritivo, transversal desenvolvido com objetivo de associar aspectos socio demográficos e clínicos aos domínios de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), para avaliar pacientes onco-hematológicos submetidos à quimioterapia. Na coleta de dados utilizou-se um instrumento sociodemográfico e clínico e o European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC) QLQ-C-30. A amostra foi constituída de 32 pacientes, sendo oito (25%) com diagnóstico de linfoma de Hodgkin, nove (28,12%) linfoma não Hodgkin e 15 (46,87%) leucemia. Os dados foram analisados pelo software Statistical Package for Social Science (SPSS). O QLQ-C-30 mostrou média das funções física, cognitiva, emocional, social e desempenho de papel de 54,81 a 41,18, demonstrando um nível pouco satisfatório. Nas escalas de sintomas, houve predomínio de fadiga média 64,57 seguida de insônia (56,90) e perda de apetite (50,71). Esses sintomas interferiram nas funções físicas, emocionais e cognitivas demonstrando que efeitos colaterais do tratamento influenciam negativamente na QVRS dos pacientes.
Resumo:
Este estudo objetivou descrever as variáveis sociodemográficas e comparar as morbidades e a qualidade de vida (QV) dos idosos com diabetes mellitus (DM) residentes nas zonas urbana e rural. A amostra foi composta de 271 idosos da zona urbana e 104 da rural que autorreferiram DM. Utilizou-se análise descritiva e, na comparação das localidades, realizou-se ajuste para a idade por meio de regressão logística e linear múltipla (p < 0,05). Os idosos da zona rural eram mais jovens, casados e possuíam maior escolaridade e renda em relação àqueles da área urbana. Além disso, apresentaram maior escore de QV nos domínios físico e relações sociais e nas facetas autonomia, atividades passadas, presentes e futuras e intimidade, em relação aos do espaço urbano, nos quais se verificou maior número de comorbidades. Os idosos com DM da zona rural apresentaram, de forma geral, melhores condições de saúde em comparação aos que residiam na área urbana.
Resumo:
Inquérito domiciliário, transversal e analítico que objetivou descrever as características sociodemográficas, de saúde e a qualidade de vida de homens idosos e verificar os fatores socioeconômicos e de saúde associados à qualidade de vida. Participaram 804 homens idosos. Os dados foram coletados pelos instrumentos: Older Americans Resources and Services(OARS), World Health Organization Quality of Life - Bref (WHOQOL-BREF) e Health Organization Quality of Life Assessment for Older Adults(WHOQOL-OLD). Foram realizados análise descritiva, teste t-Student, correlação de Pearson e regressão linear múltipla (p <0,05). Predominaram idosos com 60├ 70 anos, casados, 4├ 8 anos de estudo e renda de um salário mínimo. Os menores escores de qualidade de vida foram no domínio físico e na faceta autonomia e estiveram associados a ausência de companheira e de escolaridade, baixa renda, maior número de morbidades e incapacidade funcional. A incapacidade funcional foi o que mais influenciou a qualidade de vida, excetuando-se o domínio físico e a faceta intimidade.
Resumo:
Este estudo tem por finalidade revisar os componentes do diagnóstico de enfermagem Estilo de vida sedentário (EVS) propostos pela NANDA-I em indivíduos com hipertensão arterial. A revisão foi desenvolvida a partir da análise de conceito, com o auxílio do método da Revisão Integrativa da Literatura a partir de 43 artigos pesquisados em cinco bases de dados (LILACS, CINAHL, PUBMED, SCOPUS E COCHRANE). Foram utilizadas as seguintes combinações de descritores e equivalentes nas línguas inglesa e espanhola: Estilo de vida sedentário and Hipertensão e Sedentarismo and Hipertensão. O processo de revisão conduziu aos seguintes resultados: modificação da definição do EVS, de nomeações de alguns indicadores clínicos e acréscimo de outros. Considera-se que o estudo subsidiou uma direção para a eficiência diagnóstica de indicadores clínicos do EVS, contribuindo para o refinamento e o aprimoramento desse diagnóstico e seus componentes.
Resumo:
Life table analyses have been developed to understanding the impact of various sources of intrinsic and extrinsic mortalities on the rate of population growth. The understanding of the population increase of the parasitoids related to their hosts is important in biological control programs. This work had as objective to evaluate the survival and fertility of the parasitoid Lysiphlebus testaceipes (Cresson, 1880) on Schizaphis graminum (Rondani, 1852) as a host under fertility life table. The experiment were carried out in a climatic chamber at 25 ± 1ºC, RH 60 ± 10% and 10h photophase. To determine the immature mortality, the development time and the sex ratio of the parasitoid, 12 females of the parasitoid (less than one day old) and 240 nymphs of S. graminum (3 days old) were used. To evaluate the longevity and fertility of L. testaceipes, 15 females (less than one day old) were used. Nymphs of S. graminum (3 days old) were offered for each parasitoid female daily, until the female died, being in the 1st day - 300 nymphs; 2nd day - 250 nymphs; 3rd day - 200 nymphs; 4th day - 150 and in the other days a number of 50 nymphs. L. testaceipes had an immature mortality of 22,2%, and a development time of males and females of 9.0 and 9.1 days, respectively. The females of L. testaceipes laid, in it first life day, 257.8 eggs, and they survived up until seven days. The net reproduction rate (Ro) and the intrinsic rate of increase (r m) were respectively, 301.9 and 0.513. The finite rate of increase (l) was 1.67 females per day, the mean length of a generation (T) was 11.13 days and the time to duplicate the population (TD) was 1.35 weeks. The parasitoid L. testaceipes have a high potential of population growth on S. graminum as a host under the analyzed conditions.
Resumo:
Duas espécies de Goeldichironomus foram criadas em condições de laboratório (21ºC -26ºC), com alimento para peixes do tipo TetraMin® e alimento para aves Avemicina Purina®, para se obter informações bionômicas e analisar a viabilidade de cultivo para fins de bioensaios. As massas ovígeras das duas espécies, foram mantidas em placas de Petri até a eclosão das lárvulas. A duração média do desenvolvimento larval até a emergência dos adultos foi de 28 (23-34) dias para Goeldichironomus maculatus Strixino & Strixino, 1991 e 20 (18-22) dias para Goeldichironomus luridus Trivinho-Strixino & Strixino, 2005. Os estádios larvais para as duas espécies foram determinados através da relação entre o tamanho da cabeça e o tamanho do corpo. Essas medidas foram usadas para determinar as curvas de crescimento e estimar a taxa de crescimento diário das duas espécies. As criações ocorreram de forma satisfatória, com rápido crescimento larval e baixa taxa de mortalidade, mas, não houve acasalamento em condições de laboratório.
Resumo:
Alguns aspectos do comportamento e da biologia de Phaedon confinis Klug, 1829 foram avaliados em Senecio brasiliensis (Spreng.) Less. Os insetos adultos foram coletados em Ponta Grossa (Paraná, Brasil) e mantidos a uma temperatura média ambiente de 20,03º C. Os ovos de P. confinis são alongados e amarelados, obtendo-se um total médio de 756,75 ± 50,19 ovos por fêmea, com média de 7,54 ± 0,99 ovos por postura. O período de incubação médio foi de 7,38 ± 0,21 dias e a viabilidade média dos ovos de 44,69% ± 7,45. As larvas têm coloração castanho-escura, com cerdas curtas distribuídas por todo corpo e a forma foi semelhante nos três estágios larvais, aumentando de tamanho em cada ecdise. Os três estágios duraram em média 5,81 dias, 4,82 dias e 21,84 dias, respectivamente; e a sobrevivência média alcançada no 3º estágio foi de 5,27%. O estágio de pupa apresentou duração média de 5,58 dias e sobrevivência média de 3,88%. A longevidade média das fêmeas foi de 229 dias e dos machos de 213,75 dias.
Resumo:
Avaliar o potencial de crescimento de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) é importante para seu uso em programas de controle biológico de pulgões. Este trabalho teve como objetivo determinar a tabela de vida de fertilidade de L. testaceipes em Rhopalosiphum maidis (Fitch) e Aphis gossypii Glover. Na avaliação da mortalidade de imaturos, do desenvolvimento e da razão sexual foram utilizadas 12 fêmeas do parasitóide e 480 ninfas de cada pulgão testado. Na avaliação da longevidade e da fertilidade foram utilizadas 15 fêmeas do parasitóide e uma colônia por dia de cada pulgão, até a morte da fêmea do parasitóide, sendo 300 (1º dia); 250 (2º dia); 200 (3º dia); 150 (4º dia); 100 (5º dia) e 50 ninfas nos demais dias. L. testaceipes apresentou taxas de mortalidade de imaturos de 5,6% em R. maidis e de 9,2% em A. gossypii, desenvolvimento de 10,2 e 10,1 dias e razão sexual de 0,71 e 0,66, respectivamente. L. testaceipes apresentou fecundidade de 498,2 ovos em R. maidis e de 327,8 ovos em A. gossypii. Os parâmetros de crescimento de L. testaceipes em R. maidis e A. gossypii foram, respectivamente, R O= 205,38 e 164,08 fêmeas; r m= 0,449 e 0,431 fêmeas/fêmeas/dia; lambda = 1,57 e 1,54 fêmeas/dia; T= 11,86 e 11,83 dias e TD= 10,78 e 11,27 dias. L. testaceipes apresenta alto potencial de crescimento em R. maidis e A. gossypii. R. maidis mostrou ser hospedeiro adequado aos propósitos de criação massal e utilização em sistema de criação aberta para L. testaceipes.
Resumo:
A traça-do-tomateiro apresentou maior oviposição ao colonizar tomateiros cultivados em sistema convencional em relação ao orgânico em estudos prévios realizados no campo. Visando confirmar e entender o padrão observado no campo, aspectos bioecológicos como oviposição e mortalidade de imaturos foram comparados em condições semi-controladas de casa de vegetação com plantas cultivadas em vasos com solo proveniente do sistema orgânico e convencional. Adultos da traça-do-tomateiro foram liberados na casa de vegetação e após 24h, as plantas infestadas foram transferidas para outra casa de vegetação, para acompanhamento de coortes horizontais. Os ovos naturalmente depositados pela traça-do-tomateiro foram localizados na planta e demarcados. Em seguida, a folha foi ensacada. Diariamente as plantas foram observadas, registrando a fase de desenvolvimento do inseto e a ocorrência de morte, até que todos os insetos completassem seu ciclo de vida. A oviposição pela traça-do-tomateiro em plantas com solos oriundos do sistema convencional foi duas vezes maior do que em plantas com solos do sistema orgânico. A curva de sobrevivência da fase imatura e a tabela de vida da traça-do-tomateiro em casa de vegetação mostraram que a sobrevivência em plantas com solo orgânico e convencional não apresentaram diferenças. Assim as diferenças no comportamento de padrão de oviposição observadas a campo provavelmente não estão relacionadas com o desempenho da progênie e podem ser influenciado pelo ambiente proporcionado pelo sistema orgânico de produção.
Resumo:
Objetivou-se estimar as tabelas de esperança de vida e de fertilidade para Sipha flava (Forbes, 1884) alimentados com capim-elefante, em diferentes temperaturas. Foram utilizadas câmaras climatizadas a 12, 16, 20, 24, 28 e 32ºC, UR 70 ± 10% e fotofase de 12 horas, contendo 150 insetos em cada condição térmica. Foi constatada mortalidade gradual em todas as temperaturas. A maior longevidade e maior esperança de vida dos afídeos foi a 12ºC. As taxas líquidas de reprodução (Ro) e o tempo necessário para a população duplicar em número (TD) também foram maiores a 12ºC. A sobrevivência (l x) começou a diminuir a partir de 3,5 dias a 24ºC e a partir do primeiro dia nas demais temperaturas, seguindo uma redução gradativa com o desenvolvimento do inseto. O intervalo de tempo entre cada geração (T) diminuiu com o aumento da temperatura, até 28ºC. A maior fertilidade específica (m x) e a maior fecundidade total média ocorreram a 24ºC. A capacidade inata de aumentar em número (r m) foi menor a 12ºC. A razão finita de aumento (λ) foi maior a 20 e 24ºC. A temperatura de 24ºC mostrou-se mais adequada para o desenvolvimento de S. flava em capim-elefante por proporcionar maiores valores para os parâmetros reprodutivos.