455 resultados para Uso de álcool
Resumo:
Os autores relatam caso clínico de paciente com esquistossomose mansônica, tratado com oxamniquine oral em dose única de 15 mg/kg, que apresenta como efeito colateral um bloqueio átrio-ventricular incompleto tipo Mobitz I, com parada sinusal e escape ventricular. Concluem que, apesar de a oxamniquine ser eficaz e segura, pode ser determinante de cardiotoxicidade
Resumo:
Os autores fazem um estudo comparativo da imunização antitetânica em um grupo de crianças, utilizando toxóide fluido contendo 20 Lf/cm3 e toxóide precipitado pelo alúmen contendo 2 Lf/cm3. O esquema utilizado foi de 3 doses com intervalos de 21 dias entre cada dose, aplicando o toxóide fluido na dose de 1 em3 em um grupo de crianças; 0,5 cm3 em outro grupo e em um terceiro grupo o toxóide tetánico precipitado pelo alúmen na dose de 1 cm3. Foram realizadas dosagens de antitoxinas no 7" e 21" dia após cada aplicação dos toxóides. Os autores obtiveram níveis protetores em todos os casos após a 3.ª dose com ambos os toxóides. Com o toxóide tetánico precipitado pelo alúmen observaram que os níveis protetores surgiram já com a 2.ª dose. enquanto que com o toxóide fluido houve necessidade da 3.ª dose para serem atingidos níveis protetores na totalidade dos casos. A titulagem realizada após a 3.ª dose não mostrou diferenças significativas entre os títulos obtidos com 2 Lf do toxóide precipitado e os obtidos com 20 Lf do toxóide fluido, sendo porém, alcançados níveis menores com a dose de 10 Lf do toxóide fluido. Não observaram para efeitos graves com nenhum dos toxóides, sendo referido, contudo, manifestações dolorosas no local da aplicação do toxóide precipitado.
Resumo:
É apresentado um caso de chagásico crônico, portador de doença de Hodgkin, tratado com imunossupressores, no qual foi observado parasitismo incomum do esôfago e do miocárdio. É dada ênfase à raridade da localização esofágica de ninhos de leishmânias na doença de Chagas crônica do adulto, bem como às dimensões do parasito e às características das formas amastigotas.
Resumo:
Foi avaliado o emprego de metanosulfonato de hycanthone em dose única via intramuscular em pacientes esquistossomóticos crônicos, nas condições de ambulatório da Seção de Parasitoses da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Estudaram-se 790 pacientes submetidos ao tratamento com 2,5 mg/k peso corporal, quantificando-se as reações colaterais referidas em função da forma clínica da esquistossomose, ao sexo e à idade dos pacientes, bem como em relação ao tempo de surgimento e à duração de cada reação. Os pacientes foram tratados após exame clínico e, em alguns casos, provas laboratoriais, sendo vetados ao tratamento ambulatorial cerca de 4% dos pacientes que buscaram o tratamento. De modo geral esta rotina tem-se mostrado bastante simples e destituída de maiores riscos, com mais de 12.000 tratamentos realizados sem uma única reação grave evidenciada. Dos 790 pacientes avaliados, 37,8% não referiram nenhuma reação colateral. Dentre as reações detectadas, as mais freqüentes foram as náuseas, os vômitos e as tonturas, geralmente surgindo no mesmo dia da injeção e com desaparecimento espontâneo nas 24 ou 48 horas subseqüentes. Relativamente às formas clínicas, não houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo hépato-esplênico e os demais, talvez por problemas de ordem amostra. Foi significativamente maior a freqüência de reações colaterais entre o sexo feminino, acima dos 15 anos de idade. Com relação aos grupos etários, verificou-se a ocorrência significativamente maior de vômitos entre os pacientes de 5 a 14 anos, contrastando com a predominância de tonturas e anorexia nas faixas superiores.
Resumo:
Os autores apresentam um caso de convulsão associada ao uso de oxamniquine, comentando sobre a necessidade de se adquirir mais segurança no manuseio da droga, antes de se recomendar o seu emprego em massa.
Resumo:
No presente estudo camondongos "Swiss" foram submetidos a tratamento com a droga Ro 7-1051 (N-Benzil-2-Nitro-imidazolacetamida) antes de sua inoculação com a cepa Colombiana do T. cruzi e comparados com animais inocuiados com a mesma cepa e tratados em fase inicial de infecção. Com avaliação feita por parasitemia periférica, xenodiagnõstico, sub-inoculação em camondongos recém-nascidos e exame histopatológico foram obtidos melhores resultados com os animais submetidos a tratamento prévio, tendo-se verificado que 55,5% dos animais permaneceram negativados durante o curso da experiência, enquanto os tratados precocemente tiveram um índice de cura de 28,5%.
Resumo:
Foram estudadas as diferenças de interação (diferenciação e multiplicação) das cepas Ye CL de Trypanosoma cruzi, consideradas polares", junto a Triatoma infestans, Panstrongylys megistus e Dipetalogaster maximus. Concluiu-se que o T. infestans apresenta em suas populações cerca de 40% de indivíduos com acentuada resistência à infecção pela cepa Y. O P. megistus foi considerado um bom vetor onde se verificou pequena perda de infecção para ambas as cepas e boa diferenciação. Melhor desenvolvimento e diferenciação para ambas as cepas foi observado em D. maximus e daí sua indicação para xenodiagnósticos. Os autores concluem pela possibilidade da presença de fatores de resistência à infecção e também de inibidores de diferenciação como responsáveis por uma boa ou má interação parasito-vetor.
Resumo:
Foram tratados pela Cloroquina, 1500mg (em três dias) e Primaquina, 75mg (adulto 15mgx 5 dias) 1232 pacientes acometidos de malária por Plasmodium vivax, na Ilha de São Luís-MA, no período de janeiro de 1984 a dezembro de 1985. Destes casos, 499 (40,5%) concluíram o tratamento; 164 (13,3%) encontram-se em fase de verificação de cura e 569 (46,2%) que o abandonram. Dentre os pacientes (10%) concluíram 448 (90%) curaram-se, e 51% recaíram. Estes responderam ao curso de tratamento com o mesmo esquema.
Resumo:
Colônias de células de mosquito Aedes albopictus C6/36 foram infectadas com 23 arbovirus, sendo 19 destes existentes no Brasil, pertencentes às famílias Togaviridae, Flaviviridae, Bunyaviridae e Rhabdoviridae. A Replicação virai foi detectada por imunofluorescência indireta com todos os vírus estudados enquanto que o efeito citopático foi observado durante a infecção por alguns destes. No teste de imunofluorescência indireta utilizou-se fluidos ascíticos imunes de camundongos, específicos para os vírus estudados. A replicação virai caracterizada por grande produção de antígeno recomenda a utilização de células C6/36 na propagação e em tentativas de isolamento desses arbovirus. A técnica de imunofluorescência ofereceu importantes subsídios na classificação e identificação de vírus que replicam nestas células.
Resumo:
Foram pesquisados 405 sanitários sendo 11 de praças, 2 da estação ferroviária, 4 da estação rodoviária, 55 de bares e restaurantes, 146 de escolas estaduais, 116 de escolas municipais, 8 de escolas particulares, 36 de postos de saúde, 16 de centros esportivos, 8 de orfanatos e 3 de shopping. Foram usadas lâminasde microscopia comfita adesiva. O material foi coletado pela colagem da fita nos seguintes elementos: 4 campos do assento, maçanetas interna e externa, trinco, registro de torneira e descarga (botão epuxador). Dos 405 sanitários pesquisados, 22 (5,43%) estavam contaminados. Foram encontrados ovos de: Ascaris lumbricoides, ancilostomídeos, Enterobius vermicularis, Taenia sp e Hymenolepis nana, sendo que em 2 sanitários foram encontrados, concomitantemente, ovos de 2 parasitas.