315 resultados para Planta inseticida


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A grande incidência de criptococose em decorrência do aumento crescente de indivíduos imunodeprimidos e os efeitos colaterais aos fármacos utilizados para o tratamento desta infecção, tem incentivado a pesquisa de novos agentes antifúngicos. Através da técnica de diluição em ágar, foi verificada a atividade antifúngica (in vitro) de diferentes constituintes de Caryocar brasiliensis sobre Cryptococcus neoformans. Verificou-se que a cera epicuticular retirada da folha, coletada em período de baixo índice pluviométrico (170,8mm de água), foi a parte mais ativa da planta, inibindo o crescimento de 91,3% (21/23) dos isolados de Cryptococcus neoformans em concentração < a 250µg/mL.

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A análise do controle de doenças transmitidas por vetores no Brasil necessita considerar três aspectos: a urbanização da população, a transformação do caráter eminentemente rural dessas doenças em concomitante transmissão urbana ou peri-urbana e a descentralização do controle para municípios. A imensa maioria da população está vivendo nas cidades. Algumas doenças passaram a ser transmitidas em áreas peri-urbanas ou urbanas, graças à emergência ou re-emergência de seus vetores nessas áreas, como dengue, leishmaniose visceral e malária. Há dificuldades para o controle: as atividades em áreas rurais são operacionalmente mais efetivas, pois atingem coberturas mais elevadas; são mais bem aceitas pela população do que as exercidas em áreas urbanas. A descentralização do controle para os estados e municípios está em implementação e há também dificuldades, pois o controle vetorial não fazia parte da prática desses entes federativos. Para um controle mais efetivo, há necessidade de determinação política, ações multi-setoriais e uso racional de inseticida.

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A armadilha de oviposição acrescida de inseticida pode funcionar como novo método de controle de fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Fêmeas de Aedes aegypti foram colocadas em contato com ovitrampas letais envelhecidas e a mortalidade variou de 60,3% a 100% sendo significativo o efeito do envelhecimento das palhetas impregnadas com deltametrina no percentual de mortalidade.

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Comemora-se em 2008 o centenário de nascimento do Dr. Emmanuel Dias, cuja vida foi intensamente dedicada ao estudo, reconhecimento e controle da doença de Chagas. Esta súmula se incorpora às diversas homenagens feitas no Brasil e no Exterior, resgatando alguns elementos históricos na trajetória do cientista e o enorme impacto social resultante direta e indiretamente de seu trabalho. Afilhado e assistente de Carlos Chagas, Emmanuel foi considerado por Chagas Filho como o mais profícuo dos seguidores de seu pai. Em trinta anos de atividades, Dias iniciou-se como brilhante protozoologista depois passando ao enfrentamento da doença humana. Trabalhou intensivamente em diagnóstico, epidemiologia, clinica e controle. Idealizou estratégias de prospecção, mapeou a doença nas Américas, participou diretamente da sistematização da cardiopatia crônica e descreveu o primeiro inseticida eficaz contra os triatomíneos, também formatando a estratégia de seu controle. Mais ainda, estendeu suas atividades para toda a área endêmica, divulgando a doença e seu controle, de um lado, e impulsionando autoridades sanitárias e centros de decisão com vistas a implantação de ações, de outro. De seu trabalho resultaram programas nacionais e regionais que reduziram significativamente a transmissão da doença humana em todo o Continente. Foi recentemente considerado como o cientista que teve o maior impacto no enfrentamento desta tripanossomíase, em todos os tempos.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial do cajuzinho do cerrado (Anacardium humile) sobre larvas de Aedes aegypti. Os extratos hexânico, etanólico, aquoso e o óleo das folhas foram obtidos do material vegetal coletado em fragmento de cerrado. Estes foram testados nas concentrações 1%; 0,5%, 0,25%, 0,125%, 0,05% e 0,0125% diluídas em dimetil sulfóxido 1%. A contagem das larvas mortas foi realizada após 24 horas. Utilizou-se o método Probit de análise para obtenção das CL50 e respectivos intervalos de confiança. Conclui-se que apenas o óleo extraído de folhas de Anacardium humile causa 100% de mortalidade em larvas de 4º estádio de Aedes aegypti nas concentrações até 0,125%, o que parece indicar que os ingredientes ativos estão na fase mais apolar. O que indica a potencialidade de uso da planta como larvicida de Aedes aegypti, entretanto, novos testes deverão ser conduzidos utilizando outros órgãos vegetais, assim como outros métodos e solventes utilizados na extração.

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INTRODUÇÃO: No município de Porteirinha, Estado de Minas Gerais, foram registrados 23 casos humanos de leishmaniose visceral (LV) nos anos de 1998 e 1999. MÉTODOS: Foi realizado um estudo envolvendo a tríade de ações preconizadas no controle da LV. Pacientes com leishmaniose humana foram tratados e cães sorologicamente positivos foram eutanasiados, trimestralmente. O inseticida piretróide α-cipermetrina foi aplicado nos bairros onde casos humanos foram registrados. RESULTADOS: Houve uma redução da soroprevalência canina e de flebotomíneos capturados, após a implementação das medidas de controle, refletindo na diminuição de casos humanos de leishmaniose visceral. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram a eficiência destas medidas quando empregadas em conjunto.

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Em 1943, a partir da criação do "Centro de Estudos e Profilaxia da Moléstia de Chagas" da Fundação Oswaldo Cruz de Bambuí em Minas Gerais, são concebidas as bases tecnológicas e metodológicas para o controle extensivo da enfermidade. Para isso foi decisivo o advento de um novo inseticida (o gammexane, P 530) e a demonstração de sua eficácia no controle dos vetores da doença de Chagas. Como resultado prático desses acontecimentos em "maio de 1950 foi oficialmente inaugurada, em Uberaba, a primeira campanha de profilaxia da doença de Chagas, no Brasil". Mesmo que se dispusesse desde então de meios para fazer o controle da transmissão vetorial da endemia chagásica, não se dispunha dos recursos financeiros exigidos para fazê-lo de forma abrangente e regular. O baixo nível de prioridade conferida a essa atividade se expressava em sua inserção institucional. Em 1941, foram criados os Serviços Nacionais, de malária, peste, varíola, entre outros, enquanto a doença de Chagas fazia parte da Divisão de Organização Sanitária (DOS), que reunia enfermidades consideradas de menor importância. Em 1956 o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) incorporou todas as chamadas grandes endemias em uma única instituição, mas na prática isso não significou a implementação das ações de controle da doença de Chagas. Com a reestruturação do Ministério da Saúde em 1970, a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) abarcou todas as endemias rurais, e a doença de Chagas passou a ter o status de Divisão Nacional, na mesma posição hierárquica daquelas outras doenças transmitidas por vetores antes consideradas prioritárias. Essa condição determinou a possibilidade de uma repartição de recursos mais equilibrada, o que efetivamente ocorreu, com a realocação de pessoal e insumos do programa de malária para o controle vetorial da doença de Chagas. Em 1991, a Fundação Nacional de Saúde sucedeu a SUCAM no controle das doenças endêmicas, congregando ademais todas as unidades e serviços do Ministério da Saúde relacionados à epidemiologia e ao controle de doenças. Já então a tendência era a descentralização operativa destes programas, o que no caso das doenças transmitidas por vetores representava uma drástica mudança no modelo campanhista até então vigente. À época, coincidentemente, foi formada a Iniciativa dos Países do Cone Sul para o controle da doença de Chagas, com o trabalho tecnicamente compartido entre os países da região, com metas e objetivos comuns, o que de algum modo contribuiu para que fosse preservada a doença de Chagas como prioridade entre os problemas de saúde. Desde 2003 as atividades de controle da doença no nível central nacional estão sob responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Em uma população de maxixe (Cucumis anguria. L.), representada por 64 progênies, foram esitimados alguns parâmetros, genéticos referentes à produção. A variância genética entre famílias (σp2) foi superior à variância ambiental (σp2), exceto pana peso médio de frutos. As herdabilidades (coeficiente de herdabilidade) baseadas em médias de famílias h2 foram estimadas em 79, 38%, 33,17% e. 71,00% respectivamente paro número pese e produção de frutos por planta. Os ganhos esperados com a seleção de 5% das melhores progênies, em relação à população original foi na ordem de 4,033%; 5,066% e 41,613%.0 estudo de correlações genotípicas e fenotípicas detectou valores altos e positivos para. número X produção e peso X produção. A seleção de plantas através do caráter, número de frutos ou frutos de maior peso deverá ser eficiente em melhorar a pnodução.

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O objetivo principal deste trabalho foi estudar a incidência e intensidade de ataque da praga "Broca do tronco" (Cratosomus sp.) na graviola (Annona muricataL.) em um sistema de dois tipos de consórcio de fruteiras. 0 estudo foi realizado na área do projeto "Sistema de Produção Comerciado de Fruteiras", instalado em /977 e se encontra localizado na E.E.S.T. do INPA, Km 41 da BR - 774 no Município de Manaus, foram utiliza das 6 espécies de fruteiras: graviola (Annona muricataL.), côco (Cocos nucíferaL.), pupunha (Bactris gasipaesH.B.K.), caju (Anacardium ocidentaleL.) birlbá (Rollinia mu cosa (Jacq.) Baill e o mapati (Pouroma cecropiazfoliaMart.). Os sistemas comerciados empregados são: Consórcio simples constituído pelas 6 espécies de fruteiras com 16 plantas cada subparcela e o Consórcio misto as 6 espécies de fruteiras foram plantadas al-ternadamente usando o mapati para separar as demais: neste consórcio contém o seguinte número de plantas: 8 graviolas, 8 biribás, 8 cajus, 14 cocos, 14 pupunhas e 98 mapati. 0 delineamento empregado é bloco casualizados com 20 repetições. Avaliaram-se o grau de infestação pelo inseto (Cratosomussp.) e número de plantas atacadas em cada tipo de consórcio, na qual uma planta foi considerada atacada apenas quando apresentou um ata -que ativo, ataques velhos não foram considerados. Os dados sobre o ataque foram coleta dos nos meses de junho/79 a julho/80. Concluiu-se que, apesar da hipótese de que plantas comerciadas sofreriam menor incidência de ataque em plantas de graviola nas parcelas heterogêneas nos primeiros anos do desenvolvimento da plantação. Entretanto, reconhece-se a necessidade de estudos mais especializados sobre o ciclo biológico desta pra ga e sobre diferentes tipos de comércios para fornecer recomendações mais seguras sobre quais são os sistemas de plantio economicamente mais viáveis.

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Foi estudada a biologia floral de Solanum sessiliflorum var. sessiflorum em Manaus, Amazonas. Esta espécie é polinizada por abelhas que vibram durante a visita à flor sendo a abelha Eulaema nigrita considerada como a polinizadora mais eficiente, pelo seu comportamento, tamanho e freqüência. O sistema de reprodução desta espécie parece ser alogãmico, o modo de, apresentação das flores numa mesma planta e asòlncronlco e o único recurso oferecido é o polen. As abelhas visitantes de, Solanum sessiliflorum var. sessiliflorum são de um modo geral florestais, sendo necessária uma região de mata relativamente próxima para a manutenção da poinizção e perpetuação dessas espécies.

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O Cannarus fulvus Planch é utilizado em Goiás por ser "bom para o coração". Este trabalho estudou, a atividade farmacológica do extrato bruto etanólico (EE) do pó da casca do caule e da fração hidrossolúvel (FH) obtida após partição benzina/água. O EE e a FH produziram em ratos e camundongos diminuição da motilidade, sonolência sem hipnose, dificuldade respiratória, analgésia e arrastamento do trem posterior; estes proporcionais às doses. As DL50 em camundongos foram 210+/-22 e 310+/-52mg/kg, i.p. para o EE e FH respectivamente. A FH prolongou o sono barbitúrico, o tempo de reação ao calor na placa, quente e antagonizou (80%) as ações convulsivantes do pentilenotetrazol, mas não as da estricnina. Protegeu (100%) camundongos contra a ação letal do pancurônio e potencializou a ação da succinilcolina. Em preparações isolada, a FH potencializou (20%) a contração do diafragma em resposta ao estímulo elétrico do nervo frênico de ratos e reverteu o bloqueio neuromuscular produzido pela d-tubocurarina, em átrios de ratos e cobaias a freqüência e a força de contração não foram alteradas. As injeções do EE e FH em ratos anestesiados produziram hipotensão (5 a 100mg/kg); doses maiores foram letais. Os dados obtidos não confirmaram ação cardiativa direta. A planta apresentou ações depressões do S.N.C., analgésica, anticonvulsivante e descurarizante.

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A Talauma ovata, (Magnoliaceae), planta encontrada na região Sul do Brasil, e conhecida vulgarmente pelo nome de "baguaçu", é recomendada na medicina popular, na forma de chá das folhas, principalmente para o tratamento do diabetes. O presente estudo foi realizado visando analisar, sob os aspectos fitoquímido e farmacológico, a validade do uso medicinal desta planta, como parte de um "screening" mais abrangente. Quimicamente, o extrato de T. ovata é composto de fitoesteróides, saponinas, alcalóides aporfínicos e taninos. No estudo farmacológico não foi constatado a atividade hipoglicemiante do extrato bruto de T. ovato tanto em animais normoglicêmicos, quanto hiperglicêmicos. Além disso, a alta toxicidade observada para esta planta é um inconveniente para seu emprego medicinal peta população.

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Foram efetuados estudos químicos e farmacológicos dos extratos brutos hidroalcóolicos obtidos das folhas ou das raízes de E. argentinum ou de frações semi-purificadas desta planta. Os testes químicos revelaram a existência de alcalóides, fitoesteróides, leucoantocianidinas, glicosídeos flavonóides, cumarinas e taninos. A análise farmacológica in vivo demonstrou que o extrato das folhas é menos tóxico que o da raiz. Tanto o extrato bruto como as frações semi-purificadas obtidas das folhas reduziram a locomoção e pressão arterial de rato e potenciaram o sono barbiturico em camundongos. O extrato bruto, principalmente o da raiz, reduziu o edema induzido por carragenina na pata de rato. Testes in vitro demonstraram que o extrato bruto ou as frações semi-purificadas das folhas produziram uma ação semelhante à cocaína avaliada no canal deferente de rato. Além disso, o extrato bruto produziu relaxamento inespecífico no útero de rata e contração do íleo de cobaia. Os resultados obtidos sugerem que esta planta possui constituintes ativos dotados de distintas propriedades farmacológicas, destacando-se o efeito anti-inflamatório, além de uma ação tipo cocaína, merecendo, portanto, estudos químicos e farmacológicos complementares.

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RESUMOQuatro cultivares de bertalha (Basella alba L. syn B. rubra) foram comparadas em um experimento instalado em Ouro Preto D'Oeste, Rondônia, de janeiro a abril de 1985. As cultivares usadas foram: INPA 80, INPA 81, TATÁ e CALCUTÁ. Os resultados apresentaram diferenças significativas entre cultivares para a produção de galhos e folhas no segundo corte e produção toral. A cultivar TATÁ foi a que melhor se comportou, produzindo, respectivamente 685 e 992 g/planta no 2ocorte e produção total.

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O araçá-pera (Psidium acutangulumDC) é uma frutífera encontrada em forma silvestre ou cultivada na Amazônia. Seus frutos, em geral, ácidos, normalmente são consumidos na forma de refresco. Neste trabalho, são apresentados e discutidos dados referentes ao desenvolvimento e fenologia dessa espécie. Para tanto, foram utilizadas sete plantas, escolhidas ao acaso, que não haviam sido adubadas e outras sete que receberam 25, 50 e 60 kg/ha de N, Ρ205 e K20, respectivamente. Observou-se que após três anos de estabelecimento da planta no campo, a mesma diminui sua taxa de crescimento, tendo a adubação exercido grande influência no seu desenvolvimento. A floração ocorreu praticamente durante o ano todo, com menores emissões florais nos meses de janeiro, fevereiro e março. A frutificação concentrou-se no segundo semestre de cada ano, com maiores produções nos meses de outubro, novembro e dezembro. Os parâmetros vegetativos, a floração e frutificação foram favorecidas pela adubação das plantas. As abelhas foram os insetos mais freqüentes durante a floração.