312 resultados para Inquérito parasitológico
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo caracterizar a desnutrição protéico-energética associada a parasitose intestinal em grupo de 149 crianças de ambos os sexos, na faixa etária de 3 a 72 meses, da cidade de Mirassol D'Oeste, na região do Projeto Polonoroeste em Mato Grosso. De cada criança foram coletados os seguintes dados: sexo, peso, idade e amostra de fezes para exame parasitológico. Os dados peso/idade obtidos foram analisados pelos critérios de GOMEZ. Utilizou-se como padrão de referência o National Center for Health Statistic (NCHS). Para diagnóstico dos parasitas intestinais executou-se o método de Hoffman, Pons e Janer. O grupo estudado constitui-se em sua maioria de crianças desnutridas, sendo a forma leve de desnutrição mais comum que as formas moderada e grave. As enteroparasitoses foram encontradas em 69% das amostras examinadas. A "Giardia lamblia" foi o protozoário mais comum e o "Ancilostomídeo" o helminto mais encontrado. O teste X² não mostrou relação de dependência entre o estado nutricional e a freqüência de enteroparasitoses.
Resumo:
Em inquérito realizado na zona urbana de Cáceres (Mato Grosso, Brasil) foram estudados 485 homens e 766 mulheres maiores de 10 anos de idade. Neles a prevalência de Hipertensão arterial foi de 12,2%. Os critérios utilizados foram os propostos pela OMS. As mulheres apresentaram prevalência maior que a dos homens, e em ambos os sexos a prevalência aumenta com a idade. Dentre os hipertensos poucos tinham consciência de seu estado e raros estavam em tratamento.
Resumo:
Dados sobre o grau de incidência e distribuição de espécies Anopheles, em Ariquemes (RO), evidenciaram que a diversidade é maior na periferia da cidade e que Anopheles darlingi é registrada em praticamente todas as localidades de coleta. O inquérito entomológico revelou níveis diferentes de penetração da espécie na área urbana, podendo-se constatar que os Setores 1 e 3 são áreas livres de malária; Setores 2 e 4 mostram riscos na periferia; e a Área Industrial e Setor de Áreas Especiais, Conjunto BNH, Setor 5 e Vila Velha constituem áreas de alto risco da malária. Nestes últimos, os índices de mosquitos por homem/hora foram os mais elevados, observando-se variações no decorrer das amostragens e conforme a localização da área urbana. Medidas de densidade populacional revelaram mudanças estacionais, sendo os menores valores registrados no período de inverno. A transmissão da malária é discutida, considerando-se: 1) o papel da estrutura física da cidade, na época da fundação, 2) os igarapés que margeam a área urbana e suas relações com o ciclo de desenvolvimento dos anofelinos, 3) os padrões comportamentais da atividade de picar das espécies correlacionados a ambientes naturais e às áreas ecologicamente alteradas, e 4) a importância do manuseio ambiental no controle da malária, para redução da densidade populacional. Para conter o processo migratório do vetor é proposto um cinturão de proteção à cidade, constituído de mata não densa, incluindo também proteção biológica para incentivar a zoofilia dos anofelinos. Os resultados de infecção natural, obtidos em áreas de autoctonia da malária, permitem citar A. darlingi como vetor, sendo discutida a possibilidade de que outras espécies estejam envolvidas na transmissão.
Resumo:
O tratamento etiológico da doença de Chagas é iniciado geralmente apenas quando se dispõe de um diagnóstico parasitológico positivo. Na tentativa de aumentar o número de candidatos assim selecionados para o tratamento específico, estudamos 36 pacientes chagásicos crônicos associando o xenodiagnóstico, a hemocultura e o teste de lise mediada pelo complemento, em duas séries sucessivas, intercaladas de um mínimo de 60 dias. A sensibilidade do xenodiagnóstico e da hemocultura foi respectivamente de 30,5% e de 8,3% na primeira série e de 36,1% e de 19,4% nas duas séries. Foram positivos, em pelo menos uma das duas provas, 17 (47,2%) dos pacientes. Destes, entretanto, somente 9 (53,0%) mostraram teste de lise constantemente positivo enquanto que em 5 (29,4%) o teste foi negativo e 3 (17,6%) apresentaram resultados ora positivos, ora negativos. Nos pacientes com provas parasitológicas negativas, o teste de lise foi positivo em 4 (15,8%), negativo em 9 (47,4%) e discordante em 6 (31,5%). Assim, o teste de lise mediada pelo complemento não se constitue em bom método de triagem de candidatos ao tratamento. Apesar da baixa sensibilidade, as provas parasitológicas ainda constituem o instrumento mais seguro para o clínico.
Resumo:
Estudaram-se quinze pacientes com infecção assintomática por Clonorchis sinensis, revelada através de exame parasitológico de fezes. Todos eram de origem asiática e procuraram o Laboratório Central do Instituto Adolfo Lutz para se submeterem a exames laboratoriais necessários à regularização de sua situação, face à nova legislação sobre imigrantes. Eram todos indivíduos adultos, seis pertencendo ao sexo feminino e nove ao masculino. Os quinze pacientes com clonorquíase foram internados no Hospital das Clínicas da FMUSP e tratados com Praziquantel, na dosagem de 60 mg/kg de peso corporal, dividida em duas tomadas. Foram realizados exames coprológicos quantitativos (método de Kato-Katz), antes do tratamento específico e no 15º, 30º e 60º dias após a terapêutica. Na última avaliação (60? dia após terapêutica), em nove pacientes (60,0%) não se encontraram ovos do trematódeo nas fezes e nos seis (40,0%), que continuavam eliminando ovos, notou-se redução na quantidade eliminada (superior a 90% em cinco e a 30% no paciente restante). Os pacientes foram também submetidos a exames subsidiários, para avaliação do estado geral e função hepática, antes da administração de Praziquantel e, posteriormente, no seguimento ambulatorial. A medicação foi relativamente bem tolerada pelos pacientes, verificando-se a ocorrência de efeitos colaterais representados por náuseas e vômitos (dois casos), vertigens e tonturas (dois casos), epigastralgia (dois casos) e diarréia no 3? dia após tratamento (um caso).
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A evidência da transmissão extraflorestal da leishmaniose cutâneo-mucosa na região do Vale do Ribeira ensejou o presente estudo epidemiológico prospectivo, visando avaliar a atividade enzoótica de L. (V.) braziliensis. A pesquisa paratisológica da infecção natural em pequenos mamíferos e população canina foi complementada com o teste de imunofluorescência indireta (IFI) para cães e captura de flebotomíneos em ambiente florestal e peridomiciliar. A positividade para o teste sorológico e exame parasitológico somente foi observada para cães residentes e com taxas de 5,6 e 2,4%, respectivamente. Entre animais silvestres e sinantrópicos capturados, destacam-se os pertencentes a Oryzomys (Oligoryzomys) e Rattus rattus, ambos assinalados em proporções equivalentes (29,3%), em ambiente peridomiciliar. Foram capturados apenas 166 exemplares femininos de Lutzomyia intermedia, fato atribuído à borrifação das habitações humanas e anexos com DDT. No contexto epidemiológico mais amplo, discute-se a fragilidade do ciclo extraflorestal da L. (V.) braziliensis; o papel do cão e de pequenos mamíferos, como fonte de infecção domiciliar, além de analisar o potencial deles na dispersão do parasita na área estudada.
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Comunicamos nuestra experiencia con la aplicación del inmunoensayo enzimático al diagnóstico serológico de Plasmodium vivax con antígeno homólogo. Este se obtuvo a partir de una muestra de sangre de un paciente y luego de lisar los glóbulos rojos con detergente (NP-40). En un "pool" conformado con 11 sueros de pacientes con malaria por P. vivax se encontraron anticuerpos de las clases IgM, IgG e IgA. Se introdujo además la proteína A como sonda secundaria para determinar la respuesta anti-P. vivax en una muestra de 30 sueros de pacientes con un primer episodio palúdico. Se encontró un 93% de correlación con el diagnóstico parasitológico y la prueba resultó específica y reproducible.
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Na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais, dos 162 doadores de sangue, 13 (8,0%) apresentaram anticorpos neutralizantes contra o vesiculovirus Piry. Nos indivíduos positivos foi estatisticamente mais freqüente o relato de residência anterior em área rural (p < 0,0001) e em cidades do Estado de São Paulo (p < 0,05).
Resumo:
O baixo resultado encontrado por nós no isolamento do Toxoplasma gondii de embutidos de carne de porco procedentes de Erechim (RS) (uma positiva em 40 amostras) levou-nos a pesquisar a ação do sal de cozinha, presente nesses embutidos, sobre taquizoitas e cistos do parasita. Foram obtidos exsudatos peritoneais (taquizoitas) e macerados de cérebros (cistos) de camundongos previamente inoculados com cepas de Toxoplasma gondii isoladas do material de Erechim. A este inóculo foi acrescentado sal de cozinha refinado, comum, nas concentrações de 2,2%, 2,5% e 3,0% habitualmente usadas no preparo dos embutidos. O tempo de exposição ao sal foi de 24 e 48 horas, 3-5 e 7 dias, a 4ºC, após o qual, camundongos albinos, machos, foram inoculados, por via intraperitoneal, com 0,5 ml desses inóculos, padronizados quanto ao número de parasitas. Os resultados mostraram que, nas concentrações de sal a 2,2%, 2,5% e 3,0% e exposições de 24 e 48 horas, todos os camundongos inoculados com taquizoitas mais sal morreram, menos um, provavelmente não infectado, (um sobrevivente em 28 inoculados). Na concentração de 3,0% e exposição durante 3-5 e 7 dias houve 10 sobreviventes em 37 animais inoculados (27%), sendo que com 5 e 7 dias, 7 de 15 camundongos sobreviveram (46,6%). Nos camundongos inoculados com cistos mais sal a 3,0% e exposições de 24, 48 e 72 horas, faltam anotações dos resultados; com exposições de 5 e 7 dias houve 17 sobreviventes e 3 mortos (85%). Camundongos-controles para cada grupo foram inoculados nas mesmas condições, porem sem o sal. A morte destes ocorreu em 100%, sempre, mais cedo do que a dos camundongos-testes. O toxoplasma foi recuperado do exsudato peritoneal e do cérebro dos camundongos recém-mortos e moribundos, mas nunca dos sobreviventes. Estes resultados evidenciam a ação inativante do sal de cozinha sobre o Toxoplasma gondii, na concentração de 3%, durante um mínimo de 3 dias e, possivelmente, explicam a raridade do isolamento do parasita nos embutidos de carne de porco salgada do inquérito de Erechim.
Resumo:
En una zona endémica de la República Argentina se llevó a cabo un ensayo de campo de la prueba inmunoenzimática ELISA para la detección de antígenos (cAg) y complejos inmunes circulantes (CIC) en sueros de pacientes chagásicos crónicos. Del total de 215 muestras de sangre analizadas, 51 fueron positivas para ELISA-CIC y 45 lo fueron para ELISA-cAg. De los 74 (34,32% de la población) sujetos considerados infectados con dos reacciones serológicas positivas, 49 (66,21%) presentaron CIC en suero, en tanto que en 43 (58,11%) de ellos se encontró cAg por ELISA. Solo en 2 casos serológicamente no reactivos, se detectaron inespecíficamente CIC y cAg. Dentro del grupo considerado no infectado, se observó reactividad inespecífica de bajo título por una de las pruebas serológicas en 16 (11,35%) de 141 individuos. Estos sueros arrojaron resultados consistentemente negativos por ELISA-CIC y cAg demostrando la utilidad de estos métodos de diagnóstico antigénico en casos de serología conflictiva. La determinación de fracciones antigénicas circulantes por ELISA en individuos chagásicos crónicos permite evidenciar la infección por T. cruzi de manera más directa que midiendo la respuesta inmune humoral en el huésped, presentando además mayor sensibilidad que el diagnóstico parasitológico clásico
Resumo:
A hepatite B é doença de graves consequências quando adquirida no período neonatal. No entanto, a identificação das gestantes, com risco de transmitirem a infecção a seus filhos, pode prevenir essas consequências através da imunização, passiva e ativa, dos bebês logo após o nascimento. Foram estudadas 477 gestantes de primeira consulta atendidas no período de abril a outubro de 1988 nos oito Centros de Saúde da rede estadual que abrangem o subdistrito do Butantan, região oeste do município de São Paulo, considerada carente de infra-estrutura básica. As 477 amostras de soro foram ensaiadas quanto à presença do marcador anti-HBc total, que permite detectar os casos assintomáticos, crônicos e em fase de convalescença. As 44 (9,2%) gestantes positivas para esse marcador foram ensaiadas para os marcadores anti-HBs e HbsAg. Dessas 44 amostras, 2 (0,4%) foram positivas para o HBsAg e 37 (7,7%) positivas para anti-HBs. Do universo de 477 gestantes, 47 apresentaram no inquérito a que foram submetidas respostas indicativas de fatores de risco para hepatite, mas apenas 8 (17,0%) delas faziam parte do grupo de gestantes anti-HBc positivas, 2 delas HBsAg positivas
Resumo:
Se estudió la respuesta clínica y serológica a la infección chagásica de 937 embarazadas y sus 929 recién nacidos (RN) vivos, grupo I; 4 RN de origen diverso, grupo II y 35 RN derivados de otros centros, grupo III. Las embarazadas se estudiaron con 3 reacciones serológicas; se definió infección cuando 2 o más reacciones eran positivas. En los RN el diagnóstico se confirmó por observación directa del T. cruzi en una muestra de sangre. Los RN con Chagas congénita (RN-ChC) fueron tratados y seguidos con estudios clínicos y de laboratorio. Se detectaron 149 embarazadas chagásicas (15.9%), de las cuales se diagnosticaron 6 RN-ChC (4%). En el total de 968 RN estudiados se detectaron 12 RN infectados. El micro-hematócrito fue el método parasitológico de lectura rápida más efectivo para el diagnóstico de infección en nuestra serie. El par de reacciones serológicas específicas constituyó un criterio de mayor seguridad para el control y seguimiento de la infección congénita. Las expresiones clínicas más comunes de infección fueron hepatomegalia, esplenomegalia, ictericia, anemia y prematurez, con distintos grados de asociación. Se concluye que dadas las características clínicas de la enfermedad de Chagas congénita en nuestro medio, se impone como estrategia el diagnóstico serológico para la enfermedad de Chagas en todas las embarazadas y el control y seguimiento de sus RN hasta descartar o confirmar infección congénita.
Resumo:
Registramos a ocorrência de epidemia de dengue causada pelo sorotipo 2 (DEN 2) na cidade de Araguaina, estado do Tocantins (TO) situado no Brasil central. Quatrocentos indíviduos de 74 famílias, residentes nos bairros S. João, Araguaina Sul e Neblina foram entrevistados e sangrados, independentemente de terem adoecido ou não. Os soros tanto de adultos quanto de crianças de ambos os sexos foram usados para pesquisa de anticorpos inibidores da hemaglutinação (IH) e IgM através de ensaio imunoenzimático (MAC ELISA). Nas casas onde haviam doentes no momento do inquérito, sangue total também foi colhido para tentativa de isolamento de vírus. O quadro clínico apresentado pelos pacientes foi caracterizado por febre, cefaléia, mialgias, artralgias e exantema do tipo máculo-papular não pruriginoso. A infecção foi mais frequente em mulheres (33.9%) do que nos homens (23.8%), ocorrendo em todas as faixas etárias, inclusive em crianças com menos de um ano de idade, bem como em maiores de 70 anos. Um total de 1105 mosquitos (56 fêmeas e 45 machos de Culex quinquefasciatus e 567 fêmeas e 437 machos de Aedes aegypti) foram obtidos a partir de larvas coletadas em Araguaina. As fêmeas de Ae. aegypti obtidas das larvas fizeram repasto sangüíneo em 8 pacientes febris. O diagnóstico laboratorial foi feito por isolamento de vírus (cultura de células de Aedes albopictus, clone C6/36) e por sorologia (IH e MAC ELISA). Foram isoladas 5 amostras de DEN 2 de pacientes febris e tipadas por imunofluorescência indireta usando anticorpos monoclonais de dengue. Nenhuma amostra viral foi isolada de mosquitos. Outrossim, comprovou-se infecção em 111 pessoas sangradas, o que revelou um índice de positividade de 27.75% (111 em 400), sendo que 66.2% das famílias estudadas apresentaram pelo menos um indivíduo positivo. Ocorreram ainda, 26.1% de infecções assintomáti-cas. Por outro lado, a correlação de positividade entre os dois testes usados (IH e MAC ELISA) foi de 94.6%. Estimamos que ocorreram aproximadamente 83.250 casos da doença, entre 15 de março a 31 de maio de 1991. Esta é a primeira epidemia de DEN 2 em um estado da Amazônia Brasileira, portanto em área endêmica de febre amarela, e a primeira evidência da interiorização do DEN 2, até então restrito ao Rio de Janeiro.
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No presente trabalho relata-se caso de paciente, funcionário de hospital veterinário, infectado através de arranhadura de gato doméstico portador de esporotricose. Inquérito domiciliar junto aos proprietários do animal fonte de infecção, revelou dois outros casos presuntivos de esporotricose humana transmitida por gatos, e confirmou o diagnóstico, por cultivo do Sporotrix schenckii, em 3 gatos domésticos adicionais. A esporotricose felina caracteriza-se por lesões cutâneas ulceradas e tendência à disseminação sistêmica e evolução fatal. A transmissão intra e inter-espécie é facilitada pela exuberância de fungos nas lesões cutâneas de felinos infectados.
Resumo:
Se evaluó la utilidad de la prueba de aglutinación directa (AD) para diagnosticar el Mal de Caderas. Se emplearon cuarenta y cuatro sueros provenientes de dos lotes de equinos naturalmente infectados con el Trypanosoma evansi (Lote 1 y Lote 2). La AD fue positiva (Aglutinación > 1:512) en 13 de 16 equinos (81.2%), de los que se aislaron los parásitos. En doce de estos animales (92%) se detectaron IgM anti T. evansi mediante la AD realizada con 2-mercaptoetanol (AD + 2-ME). La AD fue positiva en 17 de los 28 equinos que resultaron negativos al diagnóstico parasitológico. Un tercer lote de cinco equinos infectados con T. evansi que presentaba elevados títulos de AD, fue tratado con Suramina Sódica (Nagano1-Bayer). La AD + 2-ME evidenció en cuatro animales que, gran parte de estos anticuerpos se ubicaban en la fracción IgM. Posterior al tratamiento farmacológico y, en concordancia de la negativización de la parasitemia, la detección de la IgM anti T. evansi no fue posible, mientras que los anticuerpos IgG continuaron detectándose a los doce meses post-tratamiento en valores de 1:512, en tres animales. Cincuenta sueros de equinos de una zona libre del parásito, que se emplearon como controles, fueron negativos a la AD. Se recomienda la utilización de la AD y AD + 2-ME para el uso de rutina en el diagnóstico del Mal de Caderas de los equinos, en combinación con otros métodos parasitológicos sensibles.