308 resultados para Diabetes e gravidez


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OBJETIVO:Avaliar fatores de risco cardiometabólicos durante a gestação normal, observando a influência da obesidade materna sobre os mesmos.MÉTODOS:Estudo realizado com 25 gestantes sadias com gestação única e idade gestacional inferior a 20 semanas. Foi feita análise longitudinal de pressão arterial, peso, índice de massa corporal (IMC), concentrações séricas de leptina, adiponectina, cortisol, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, glicose de jejum, teste oral de tolerância à glicose, HOMA-IR e relação insulina/glicose nos três trimestres da gestação. Para avaliação da influência da obesidade, as gestantes foram divididas em dois grupos baseados no IMC do primeiro trimestre: grupo com peso normal (Gpn) para gestantes com IMC<25 kg/m2 e grupo com sobrepeso/obesidade (Gso) para IMC≥25 kg/m2. Foram utilizados testes ANOVA de um fator para medidas repetidas ou teste de Friedman e os testest de Student ou de Mann-Whitney para análises estatísticas comparativas e teste de Pearson para correlações.RESULTADOS:A média de idade foi de 22 anos. Os valores médios para o primeiro trimestre foram: peso 66,3 kg e IMC 26,4 kg/m2, sendo 20,2 kg/m2do Gpn e 30,7 kg/m2 do Gso. A média do ganho de peso foi de 12,7 kg (10,3 kg para Gso e 15,2 Kg para Gpn). Os níveis de cortisol, ácido úrico e lipidograma elevaram-se nos trimestres, com exceção do HDL-colesterol que não se alterou. A pressão arterial, insulina e HOMA-IR sofreram elevação apenas no terceiro trimestre. O grupo Gso mostrou tendência a maior ganho de peso, apresentou concentrações de leptina, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, TG, glicemia jejum e insulina mais elevados, maior HOMA-IR, além de reduzida concentração de HDL-colesterol e pressão arterial diastólica mais elevada no 3° trimestre. Três gestantes desenvolveram hipertensão gestacional, apresentaram obesidade pré-gestacional, ganho excessivo de peso, hiperleptinemia e relação insulina/glicose maior que dois. O peso e o IMC apresentaram correlação positiva com colesterol total e sua fração LDL, TG, ácido úrico, glicemia jejum, insulina e HOMA-IR; e negativa com adiponectina e HDL-colesterol. Leptina apresentou correlação positiva com pressão arterial.CONCLUSÕES:As alterações metabólicas da gestação são mais expressivas entre as gestantes obesas, o que as torna mais propensas às complicações cardiometabólicas. As mulheres obesas devem ser esclarecidas sobre esses riscos e diante de uma gestante obesa, na primeira consulta de pré-natal, o cálculo do IMC, bem como da relação insulina/glicose e o lipidograma devem ser solicitados, a fim de identificar a gestante de maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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OBJETIVO:Descrever as características epidemiológicas e obstétricas de mulheres com perdas gestacionais de repetição.MÉTODOS:Estudo descritivo e analítico, que teve como critério de inclusão mulheres atendidas no ambulatório de perdas gestacionais de repetição (grupo de perdas), entre janeiro de 2006 e dezembro de 2010. Foram excluídas as pacientes que não residiam em Salvador, na Bahia, e aquelas que não puderam ser contatadas por telefone. O Grupo Controle foi constituído por 204 gestantes de baixo risco ao pré-natal, atendidas entre maio de 2007 e abril de 2008. Foram excluídas desse grupo aquelas que não aceitaram participar da entrevista e com risco obstétrico. As variáveis pesquisadas foram: idade, escolaridade, ocupação, estado civil, etilismo, índice de massa corpórea e, como antecedentes obstétricos, a idade da gestação em que ocorreram as perdas. Para a análise estatística, utilizou-se o programa SPSS, versão 18.0. As médias e os desvios padrão das variáveis contínuas foram comparados utilizando-se o teste t de Student, já para as frequências das variáveis nominais, aplicou-se o teste do χ2.RESULTADOS:A média de idade das mulheres de perdas foi mais elevada do que no Controle (32,3±6,3 versus 26,5±6,4 anos; p<0,01). Houve predomínio do consumo de bebidas alcoólicas no grupo de perdas (36,9 versus 22,1%; p=0,01), assim como no estado civil (93,2 versus 66,7%; p<0,01), no qual elas eram casadas ou viviam em união estável, respectivamente. O índice de massa corpórea pré-gestacional foi superior no grupo de perdas (26,9 versus 23,5%; p<0,01). Nos antecedentes obstétricos, 103 mulheres com perdas gestacionais relataram 334 gestações. Destas, 56 tiveram dois ou mais abortos no primeiro trimestre e em 31 delas, duas ou mais gestações evoluíram para abortos tardios/prematuros extremos.CONCLUSÕES:Mulheres com perdas recorrentes incluídas neste estudo tiveram alguns fatores de risco identificados, tais como a idade mais avançada e o índice de massa corpórea superior. As observações são coerentes com as propostas mais recentes a respeito de perdas recorrentes que consideram a inclusão das perdas em várias idades gestacionais.

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OBJETIVO:Identificar o perfil de uso de medicamentos no primeiro trimestre de gravidez com ênfase na avaliação da segurança e na adoção do ácido fólico e do sulfato ferroso por gestantes em uma Unidade Básica de Saúde da região Sul do Brasil.MÉTODOS:Trata-se de estudo transversal aninhado a uma coorte de gestantes. Os medicamentos foram classificados segundo a Anatomical Therapeutic Chemical (ATC), e a segurança avaliada segundo a Food and Drug Administration (FDA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Foi investigado o uso/prescrição de sulfato ferroso e ácido fólico segundo o protocolo do Ministério da Saúde.RESULTADOS:Foram incluídas 212 gestantes. Dessas, 46,7% estavam em uso de medicamentos no momento do diagnóstico da gravidez e 97,6% utilizaram medicamentos no primeiro trimestre gestacional. O percentual mais elevado de automedicação ocorreu antes do início do pré-natal (64,9%). Observou-se maior exposição a medicamentos de risco D e X, segundo a classificação do FDA, antes do início do pré-natal (23,0%). Entre as gestantes, 32,5% não seguiam o protocolo de uso de ácido fólico e sulfato ferroso do Ministério da Saúde. No total, 67,9% das gestantes tiveram exposição inadequada aos medicamentos. Houve diferença entre as proporções de medicamentos utilizados segundo a ATC, e os principais grupos anatômicos identificados foram os dos medicamentos que atuam no sangue e órgãos hematopoiéticos e anti-infecciosos de uso sistêmico. Na época do diagnóstico da gravidez, observou-se expressivo uso de medicamentos que atuam no sistema geniturinário e hormônios sexuais (16,2%), como anticoncepcionais orais, o que provavelmente está relacionado ao percentual de gestações não planejadas (67,0%), nessa mesma ocasião 4 gestantes utilizaram ácido fólico e 3 utilizaram o sulfato ferroso.CONCLUSÃO:Os resultados demonstram uso expressivo de medicamentos durante a gravidez. Mesmo que haja menor exposição aos medicamentos no momento do diagnóstico da gravidez, observa-se maior consumo de medicamentos de risco e da prática de automedicação nesse período.

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OBJETIVO: Avaliar as características ultrassonográficas mamárias e os índices hemodinâmicos das artérias mamárias internas em grávidas normais, correlacionando-os com os períodos da gestação.MÉTODOS: Estudo epidemiológico, observacional e transversal, realizado entre agosto de 2013 e fevereiro de 2015, com 93 mulheres distribuídas em três grupos: primeiro trimestre, segundo trimestre e terceiro trimestre. As variáveis dependentes foram as espessuras da pele, do tecido celular subcutâneo, do tecido fibroglandular, do tecido adiposo retromamário, o diâmetro dos ductos, assim como os índices de pulsatilidade e resistência das artérias mamárias internas. As variáveis independentes foram os três períodos da gestação. Para a análise estatística, empregou-se o teste de Levene (variâncias uniformes entre os períodos da gestação), o teste ANOVA com medidas repetidas, o teste de Tukey de comparação múltipla e de contraste. O teste t de Student foi utilizado para avaliar a diferença entre nulíparas e não nulíparas, e o coeficiente de correlação de Pearson para a correlação entre as duas mamas. Foi considerado o nível de significância de 5%.RESULTADOS: A média de idade foi 26,6±4,6 anos, a qual não houve diferença significativa entre os grupos. A localização da mama (direita/esquerda) e o período gestacional não tiveram efeito significativo sobre as espessuras mamárias da pele, tecido celular subcutâneo e tecido adiposo retromamário, porém a espessura do tecido fibroglandular e o diâmetro dos ductos apresentaram diferença significativa em relação ao período gestacional (p<0,001) do primeiro para o terceiro e do segundo para o terceiro trimestres. A dopplerfluxometria das artérias mamárias internas revelou diferença entre as mamas e o período gestacional, ou seja, o lado direito apresentou medidas superiores ao lado esquerdo, e os valores foram decrescentes ao longo da gestação (p<0,001).CONCLUSÃO: A espessura média de tecido fibroglandular e o diâmetro dos ductos mostraram diferenças significativas do primeiro para o segundo e do primeiro para o terceiro trimestre, não sendo observadas diferenças entre as duas mamas. O índice de pulsatilidade e o índice de resistência das artérias mamárias internas foram progressivamente menores durante a gravidez.

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Resumo OBJETIVO: Avaliar a influência da amamentação nos resultados do teste oral de tolerância à glicose pós-parto (TTGp) de mulheres que apresentaram diabetes gestacional atendidas em unidade terciária do município de São Paulo. MÉTODOS: Foram obtidos dados de pacientes com diabetes gestacional no período de janeiro a dezembro de 2014. As informações foram obtidas por meio de acesso aos prontuários eletrônicos e pelo contato telefônico. Seguindo os critérios de inclusão adotados, 132 pacientes foram elegíveis para o estudo. Para análise estatística dos dados, as pacientes foram divididas em dois grupos, segundo a informação de terem ou não amamentado. Foram utilizados os testest de Student, de Mann-Whitney, do χ2 e exato de Fisher, dependendo do tipo de variável analisada. Foram considerados estatisticamente significativos testes com p<0,05. RESULTADOS: Das 132 pacientes incluídas no estudo, 114 amamentaram e 18 não amamentaram. Em ambos os grupos, houve um predomínio de pacientes na faixa do sobrepeso e/ou obesidade. As pacientes que amamentaram apresentaram índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional menor que as que não amamentaram (p=0,006). No grupo que não amamentou, a idade gestacional de introdução de insulina foi mais precoce (23.21±4.33 versus 28.84±6.17; (p=0,04) e o valor médio da glicemia de jejum do TTGp (91.3±8.7 versus 86.5±9.3; (p=0,01) foi maior do que o grupo que amamentou. A amamentação agiu como fator protetor para o desenvolvimento de intolerância à glicose no TTGp (OR=0,27; IC95% 0,09-0,8). Pela regressão logística, a amamentação mostrou-se ser fator protetor independente. CONCLUSÃO: Houve relação estatisticamente significativa entre a amamentação e a diminuição do risco de desenvolver intolerância à glicose. Esse ato deve ser estimulado, visto que é uma intervenção efetiva de baixo custo e fácil acesso a todas as pacientes no puerpério.

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A catarata representa uma das principais causas de cegueira em cães, sendo que as alterações metabólicas provocadas pelo Diabetes mellitus (DM), constituem a segunda causa mais comum de catarata nesta espécie. A biomicroscopia ultrassônica (UBM) é um método ultrassonográfico de alta frequência (50 MHz) que permite a obtenção de imagens do modo B de qualidade microscópica. Este estudo objetivou, por meio do uso da UBM, comparar as estruturas do segmento anterior de olhos de cães com catarata, diabética e não-diabética, às de cães normais, para verificar possíveis alterações decorrentes do DM. Os parâmetros avaliados foram espessura da córnea, profundidade da câmara anterior, aumento de celularidade no interior da câmara anterior e medida do ângulo iridocorneal. Foram realizados exames de 87 olhos de 47 animais da espécie canina, divididos em 3 grupos: grupo controle (GCO), grupo de portadores de catarata não-diabéticos (GCAT) e o grupo dos diabéticos (GDM). Os resultados revelam que o grupo dos diabéticos apresentou maiores espessuras de córnea que os demais grupos enquanto o grupo controle apresentou maiores câmaras anteriores. Encontrou-se aumento de celularidade em câmara anterior apenas nos grupos com catarata. Quando analisadas as medidas do ângulo iridocorneal, não houve diferença entre os 3 grupos. Com base no que foi aferido, permite-se concluir que olhos de cães diabéticos com catarata apresentam maior espessura de córnea central que olhos de cães com catarata de outras etiologias e de cães normais, que há diminuição da câmara anterior, com aumento de celularidade, em olhos de cães com catarata, quando comparados a cães normais e que não há diferença na medida do ângulo iridocorneal em olhos de cães com catarata, diabética ou não, e de cães normais.

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The objectives of the present study were 1) to compare results obtained by the traditional manual method of measuring heart rate (HR) and heart rate response (HRR) to the Valsalva maneuver, standing and deep breathing, with those obtained using a computerized data analysis system attached to a standard electrocardiograph machine; 2) to standardize the responses of healthy subjects to cardiovascular tests, and 3) to evaluate the response to these tests in a group of patients with diabetes mellitus (DM). In all subjects (97 healthy and 143 with DM) we evaluated HRR to deep breathing, HRR to standing, HRR to the Valsalva maneuver, and blood pressure response (BPR) to standing up and to a sustained handgrip. Since there was a strong positive correlation between the results obtained with the computerized method and the traditional method, we conclude that the new method can replace the traditional manual method for evaluating cardiovascular responses with the advantages of speed and objectivity. HRR and BPR of men and women did not differ. A correlation between age and HRR was observed for standing (r = -0.48, P<0.001) and deep breathing (r = -0.41, P<0.002). Abnormal BPR to standing was usually observed only in diabetic patients with definite and severe degrees of autonomic neuropathy.

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Short-term experimental diabetes mellitus (DM) produces a significant decrease in serum thyroid hormones, a decreased or normal serum thyroid-stimulating hormone (TSH) and a reduction in hepatic and renal T4-5'-deiodination. However, little is known about the effects of chronic diabetes mellitus on the pituitary-thyroid axis function. We evaluated the changes induced by very short-term (6 days), short-term (15 days) and chronic (6 months) streptozotocin-induced diabetes mellitus in 3-month old female Dutch-Miranda rat serum T4, serum TSH and T4-5'-deiodinase activity in the thyroid and pituitary glands. Serum hormones were determined by specific radioimmunoassays. Iodothyronine-5'-deiodinase activities were assayed in the thyroid and pituitary microsomal fractions using 2 µM T4 as substrate. Mean serum T4 was significantly decreased from 3.3 to 2.0 µg/dl 6 days after diabetes mellitus induction, and from 2.2 to 1.5 µg/dl after 15 days of DM, with no significant changes in serum TSH, indicating a decreased pituitary TSH responsiveness to the diminished suppression by T4, even though pituitary T4-5'-deiodinase activity was unchanged. Thyroid T4-5'-deiodinase was unchanged after 6 days of diabetes mellitus, but was significantly increased from 20.6 to 37.0 pmol T3/mg protein after 15 days. Six months after diabetes mellitus induction, both serum T4 and thyroid T4-5'-deiodinase returned to normal ranges and serum TSH was unchanged, although pituitary T4-5'-deiodinase was now significantly decreased from 2.7 to 1.7 pmol T3/mg protein. These findings indicate that some kind of adaptation to chronic insulinopenia may occur at the thyroid level, but this does not seem to be true for the pituitary

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The incidence of diabetic end-stage renal failure (ESRF) varies worldwide and risk factors have been demonstrated in several populations. The objective of the present study was to identify possible factors associated with the risk of development of ESRF in patients with diabetes mellitus (DM). Two groups of diabetic subjects were included in a case-control study: 1) one group was submitted to renal replacement therapies, attending dialysis centers in São Paulo city and 2) the same number of controls without clinical nephropathy (two negative dipstick tests for urine protein), matched for duration of DM, were obtained from an outpatient clinic. A standardized questionnaire was used by a single investigator and additional data were obtained from the medical records of the patients. A total of 290 diabetic patients from 33 dialysis centers were identified, and 266 questionnaires were considered to contain reliable information. Male/female ratios were 1.13 for ESRF and 0.49 for the control group. A higher frequency of men was observed in the ESRF group when compared with controls (53 vs 33%, P<0.00001), although logistic regression analysis did not confirm an association of gender and diabetic nephropathy (DN). Similar proportions of non-white individuals were found for both groups. Patients with insulin-dependent diabetes mellitus (IDDM) were less common than patients with non-insulin-dependent diabetes mellitus (NIDDM), particularly in the control group (3.4 vs 26.3%, P<0.00001, for controls and ESRF patients, respectively); this type of DM was associated with a higher risk of ESRF than NIDDM, as determined by univariate analysis or logistic regression (OR = 4.1). Hypertension by the time of the DM diagnosis conferred a 1.4-fold higher risk of ESRF (P = 0.04), but no difference was observed concerning the presence of a family history. Association between smoking and alcohol habits and increased risk was observed (OR = 4.5 and 5.9, respectively, P<0.001). A 2.4-fold higher risk of ESRF was demonstrated in patients with multiple hospitalizations due to DM decompensation, which suggested poor metabolic control. Photocoagulation and neuropathy were found to be strongly associated with ESRF but not with macrovascular disease. Data collected in our country reinforce the higher risk attributable to IDDM and the association between hypertension and the progression of DN. Indirect evidence for an association with metabolic control is also suggested

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Previous studies have shown that in vitro thyroid peroxidase (TPO) iodide oxidation activity is decreased and thyroid T4-5'-deiodinase activity is increased 15 days after induction of experimental diabetes mellitus (DM). In the present study we used thyroid histoautoradiography, an indirect assay of in vivo TPO activity, to determine the possible parallelism between the in vitro and in vivo changes induced by experimental DM. DM was induced in male Wistar rats (about 250 g body weight) by a single ip streptozotocin injection (45 mg/kg), while control (C) animals received a single injection of the vehicle. Seven and 30 days after diabetes induction, each diabetic and control animal was given ip a tracer dose of 125I (2 µCi), 2.5 h before thyroid excision. The glands were counted, weighed, fixed in Bouin's solution, embedded in paraffin and cut. The sections were stained with HE and exposed to NTB-2 emulsion (Kodak). The autohistograms were developed and the quantitative distribution of silver grains was evaluated with a computerized image analyzer system. Thyroid radioiodine uptake was significantly decreased only after 30 days of DM (C: 0.38 ± 0.05 vs DM: 0.20 ± 0.04%/mg thyroid, P<0.05) while in vivo TPO activity was significantly decreased 7 and 30 days after DM induction (C: 5.3 and 4.5 grains/100 µm2 vs DM: 2.9 and 1.6 grains/100 µm2, respectively, P<0.05 ). These data suggest that insulin deficiency first reduces in vivo TPO activity during short-term experimental diabetes mellitus

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HLA class II genes are strongly associated with susceptibility and resistance to insulin-dependent diabetes mellitus (IDDM). The present study reports the HLA-DRB1 genotyping of 41 IDDM patients and 99 healthy subjects from the Southeast of Brazil (Campinas region). Both groups consisted of an ethnic mixture of Caucasian, African Negro and Amerindian origin. HLA-DRB1*03 and *04 alleles were found at significantly higher frequencies among IDDM patients compared to the controls (DRB1*03: 48.8% vs 18.2%, P<0.005, RR = 4.27; DRB1*04: 43.9% vs 15.1%, P<0.008, RR = 4.37) and were associated with a susceptibility to the disease. DRB1*03/*04 heterozygosity conferred a strong IDDM risk (RR = 5.44). In contrast, the HLA-DRB1*11 allele frequency was lower among IDDM patients (7.3% vs 26.3% in controls), but the difference was not significant. These data agree with those described for other populations and allow genetic characterization of IDDM in Brazil

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Lack of the physiological nocturnal fall in blood pressure (BP) has been found in diabetics and it seems to be related to the presence of diabetic complications. The present study examined the changes in the nocturnal BP pattern of 8 normotensive insulin-dependent diabetic adolescents without nephropathy following improvement in glycemic control induced by an 8-day program of adequate diet and exercise. The same number of age- and sex-matched control subjects were studied. During the first and eighth nights of the program, BP was obtained by ambulatory BP monitoring. After a 10-min rest, 3 BP and heart rate (HR) recordings were taken and the mean values were considered to represent their awake values. The monitor was programmed to cuff insufflation every 20 min from 10:00 p.m. to 7:00 a.m. The glycemic control of diabetics improved since glycemia (212.0 ± 91.5 to 140.2 ± 69.1 mg/dl, P<0.03), urine glucose (12.7 ± 11.8 to 8.6 ± 6.4 g/24 h, P = 0.08) and insulin dose (31.1 ± 7.7 to 16.1 ± 9.7 U/day, P<0.01) were reduced on the last day. The mean BP of control subjects markedly decreased during the sleeping hours of night 1 (92.3 ± 6.4 to 78.1 ± 5.0 mmHg, P<0.001) and night 8 (87.3 ± 6.7 to 76.9 ± 3.6 mmHg, P<0.001). Diabetic patients showed a slight decrease in mean BP during the first night. However, the fall in BP during the nocturnal period increased significantly on the eighth night. The average awake-sleep BP variation was significantly higher at the end of the study (4.2 vs 10.3%, P<0.05) and this ratio turned out to be similar to that found in the control group (10.3 vs 16.3%). HR variation also increased on the eighth night in the diabetics. Following the metabolic improvement obtained at the end of the period, the nocturnal BP variation of diabetics was close to the normal pattern. We suggest that amelioration of glycemic control may influence the awake-sleep BP and HR differences. This effect may be due at least in part to an attenuated insulin stimulation of sympathetic activity

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To establish the incidence of type 1 diabetes among children (infants to 14 years of age) in the city of Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil (population under 15 years = 50,098), during the period of January to December 1996, a retrospective and prospective population-based registry was established, using physician reports of newly diagnosed patients under 15 years of age with type 1 diabetes as the primary source of case identification. Primary and nursery schools and a general call through the media (newspapers, radio and television) was the secondary source. Data were calculated according to the methods recommended by the WHO (1990). Six new cases were identified. Case ascertainment was estimated at 100%. The incidence of type 1 diabetes in the year 1996 was 12/100,000 inhabitants. These data indicate that the incidence of childhood type 1 diabetes in a subtropical region in the Southern part of Brazil was similar to that observed in developed countries throughout the world. The inability to demonstrate the North-South gradient is probably due to the European origin of inhabitants of the city.

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Type 1 diabetes, as an autoimmune disease, presents several islet cell-specific autoantibodies such as islet cell antibody (ICA), anti-insulin, anti-glutamic acid decarboxylase (GAD) and the antibody (Ab) against tyrosine phosphatase (PTP)-like protein known as ICA-512 (IA-2). In order to determine the frequency of the anti-GAD and anti-IA-2 autoantibodies in Brazilian type 1 diabetes patients we studied 35 diabetes mellitus (DM) type 1 patients with recent-onset disease (£12 months) and 37 type 1 diabetes patients with long-duration diabetes (>12 months) who were compared to 12 children with normal fasting glucose. Anti-GAD65 and anti-IA-2 autoantibodies were detected with commercial immunoprecipitation assays. The frequency of positive results in recent-onset DM type 1 patients was 80.0% for GADAb, 62.9% for IA-2Ab and 82.9% for GADAb and/or IA-2Ab. The long-duration type 1 diabetes subjects presented frequencies of 54.1% for GADAb and IA-2Ab, and 67.5% for GAD and/or IA-2 antibodies. The control group showed no positive cases. Anti-GAD and IA-2 assays showed a high frequency of positivity in these Brazilian type 1 diabetes patients, who presented the same prevalence as a Caucasian population.