322 resultados para Crianças Doenças - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Descrever bitos evitveis de crianças pertencentes Coorte de Pelotas, RS, de 2004. MTODOS: O bito de 92 crianças entre 2004-2008 da Coorte de Pelotas 2004 foi identificado e classificado conforme a Lista de Causas de Mortes Evitveis por Intervenes do Sistema nico de Sade. Os Sistemas de Informao sobre Mortalidade (SIM) municipal e estadual foram rastreados para localizar mortes ocorridas fora de Pelotas e as causas aps o primeiro ano vida. O bito de menores de um ano foi avaliado e comparado entre um subestudo e o SIM. Foram calculados coeficientes de mortalidade: 1.000 nascidos vivos (NV), mortalidade proporcional por causas evitveis e conforme tipo de unidade bsica de sade (tradicional ou Estratgia Sade da Famlia). RESULTADOS: O coeficiente de mortalidade foi de 22,2:1.000 NV, 82 bitos ocorreram no primeiro ano de vida (19,4:1.000 NV), dos quais 37 (45%) na primeira semana. Mais de dos bitos (70/92) eram evitveis. No primeiro ano de vida, a maioria (42/82) das mortes seriam evitadas pela adequada ateno mulher durante a gestao; de acordo com o SIM, a maioria (n = 32/82), pela adequada ateno ao recm-nascido. No houve diferena entre o tipo de Unidade Bsica de Sade quanto proporo de bitos evitveis. CONCLUSES: alta a proporo de bitos infantis que podem ser evitados. Para que os bitos evitveis possam ser utilizados como indicadores no monitoramento da qualidade da ateno sade materno-infantil, necessrio aprimorar a qualidade dos os registros das Declaraes de bito.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de anemia e identificar seus fatores associados em crianças de seis a 59 meses. MTODOS: Estudo transversal com dados da III Pesquisa Estadual de Sade e Nutrio/Pernambuco em amostra representativa de 1.403 crianças para as reas urbana e rural. A anemia foi diagnosticada pela dosagem da hemoglobina. A anlise multivariada foi realizada a partir de um modelo hierrquico, utilizando a regresso de Poisson, com varincia robusta para estimar a razo de prevalncia em funo de variveis: biolgicas, de morbidade e estado nutricional da criana, socioeconmicas, de habitao, de saneamento e fatores maternos. RESULTADOS: A prevalncia ponderada de anemia foi de 32,8%: 31,5% na rea urbana e 36,6% na rural. Na rea urbana, as variveis que se associaram significantemente anemia foram: escolaridade materna, bens de consumo, nmero de crianças menores de cinco anos no domiclio, tratamento da gua de beber, idade e anemia materna e idade da criana. Na rea rural, apenas a idade materna e a idade da criana associaram-se de modo significante anemia. CONCLUSES: A prevalncia de anemia nas crianças pernambucanas semelhante nas reas urbana e rural. Os fatores associados anemia apresentados devem ser considerados no planejamento de medidas efetivas para o seu controle.
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OBJETIVO: Comparar o uso das codificaes da classificao de doenças e agravos em solicitaes de afastamento do trabalho por motivo odontolgico. MTODOS: Foram analisadas 240 solicitaes emitidas em um servio pblico federal entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009. O uso da Classificao Estatstica Internacional de Doenças e Problemas Relacionados Sade - Dcima Reviso (CID-10) foi comparado ao sistema de Classificao Internacional de Doenças em Odontologia e Estomatologia (CID-OE). Foi determinada a especificidade da codificao nas solicitaes de afastamento, bem como da codificao atribuda por peritos oficiais em inspees indiretas, percias e juntas odontolgicas. RESULTADOS: Do total de atestados, 22,9% no apresentaram a CID, 7,1% apresentaram a CID-9, 3,3% a CID-OE e 66,7% a CID-10. A maioria das codificaes foi concordante (55,1%), com maior especificidade nas codificaes atribudas aps avaliao dos cirurgies-dentistas peritos oficiais. CONCLUSES: necessrio aperfeioar a utilizao da CID-10 entre os profissionais de Odontologia e percia odontolgica no trabalho. Sugere-se a incorporao do uso da CID-OE e da Classificao Internacional de Funcionamento, Incapacidade e Sade para a anlise dos afastamentos do trabalho, fornecendo dados relevantes para o monitoramento do absentesmo por motivo odontolgico.
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OBJETIVO: Determinar a validade de perguntas freqentemente utilizadas em estudos epidemiolgicos sobre higiene bucal de crianças e compar-la segundo renda familiar e escolaridade da me. MTODOS: Foram analisadas 1.122 crianças participantes do subestudo de sade bucal de 2009 da Coorte de Nascimentos de Pelotas, RS, 2004. As crianças foram examinadas e suas mes entrevistadas no domiclio. O padro-ouro da condio de higiene bucal foi avaliado por meio do ndice de Higiene Oral Simplificado e a partir do seu escore total o desfecho foi dicotomizado em: placa dental ausente (escore total = 0) e presente (escore total ≥ 1). As perguntas testadas sobre o padro de higiene bucal das crianças foram formuladas s mes e incluram: freqncia diria de escovao, escovao antes de dormir e a combinao dessas duas (higiene bucal), com suas opes de resposta dicotomizadas em regular e irregular. A validade foi determinada por meio do clculo dos valores percentuais e respectivos intervalos de 95% de confiana de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. RESULTADOS: A prevalncia de placa dental foi 37,0%. Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo foram, respectivamente: 29,6%, 82,5%, 49,8% e 66,6%, para freqncia de escovao diria irregular; 41,8%, 64,6%, 40,9% e 65,5%, para escovao antes de dormir irregular; 48,8%, 60,8%, 42,2% e 67,0%, para higiene bucal irregular. A validade do padro de higiene bucal variou conforme o nvel de renda familiar e a escolaridade da me, e a sensibilidade e o valor preditivo positivo foram maiores entre os indivduos com menor renda familiar e com mes menos escolarizadas e o oposto, para a especificidade e o valor preditivo negativo. CONCLUSES: Perguntas sobre higiene bucal respondidas pelas mes de crianças no so boas substitutas do padro real de higiene bucal medido por meio do exame clnico bucal de placa dental.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de sintomas respiratrios e analisar fatores associados, bem como medidas de pico de fluxo expiratrio em escolares. MTODOS: Estudo descritivo transversal com escolares de dez a 14 anos de Monte Aprazvel, SP. Foram aplicados questionrios sobre sintomas de asma e de rinite do protocolo International Study of Asthma and Allergies in Childhood, questes sociodemogrficas, fatores predisponentes e antecedentes pessoais e familiares. Foram realizadas medidas repetidas do pico de fluxo expiratrio nas crianças e dos nveis de concentrao de material particulado (MP2,5) e de black carbon. RESULTADOS: A prevalncia de sintomas de asma foi de 11% e de 33,2% de rinite; 10,6% apresentaram mais de quatro crises de sibilos nos ltimos 12 meses. Antecedentes familiares para bronquite e rinite associaram-se presena de asma (p = 0,002 e p < 0,001) e de rinite atuais (p < 0,001 e p < 0,001, respectivamente). Para rinite, houve associao com presena de mofo ou rachadura na casa (p = 0,009). Houve maior freqncia de rinite nos meses de junho a outubro, perodo de safra da cana de acar. Prevalncia diria de pico de fluxo expiratrio abaixo de 20% da mediana de medidas na criana foi maior em dias com maior concentrao de MP2,5. CONCLUSES: A prevalncia de sintomas de asma est abaixo e a de rinite est acima da mdia nacional. Ainda que dentro dos nveis aceitveis, a poluio nos perodos de queima da palha da cana-de-acar pode contribuir para a exacerbao de episdios de asma e de rinite.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre indicadores de exposio poluio por trfego veicular e mortalidade por doenças do aparelho circulatrio em homens adultos. MTODOS: Foram analisadas informaes sobre vias e volume de trfego no ano de 2007 fornecidas pela companhia de engenharia de trfego local. Mortalidade por doenças do aparelho circulatrio no ano de 2005 entre homens > 40 anos foram obtidas do registro de mortalidade do Programa de Aprimoramento de Informaes de Mortalidade do Municpio de So Paulo, SP. Dados socioeconmicos do Censo 2000 e informaes sobre a localizao dos servios de sade tambm foram coletados. A exposio foi avaliada pela densidade de vias e volume de trfego para cada distrito administrativo. Foi calculada regresso (α = 5%) entre esses indicadores de exposio e as taxas de mortalidade padronizadas, ajustando os modelos para variveis socioeconmicas, nmero de servios de sade nos distritos e autocorrelao espacial. RESULTADOS: A correlao entre densidade de vias e volume de trfego foi modesta (r = 0,28). Os distritos do centro apresentaram os maiores valores de densidade de vias. O modelo de regresso espacial de densidade de vias indicou associao com mortalidade por doenças do aparelho circulatrio (p = 0,017). No se observou associao no modelo de volume de trfego. Em ambos os modelos - vias e volume de trfego (veculos leves/pesados) - a varivel socioeconmica foi estatisticamente significante. CONCLUSES: A associao entre mortalidade por doenças do aparelho circulatrio e densidade de vias converge com a literatura e encoraja a realizao de mais estudos epidemiolgicos em nvel individual e com mtodos mais acurados de avaliao da exposio.
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OBJETIVO: Analisar a evoluo do dficit estatural em crianças e adolescentes e identificar seus fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, com dados das Pesquisas Estaduais de Sade e Nutrio realizadas em Pernambuco nos anos de 1997 e 2006. A amostra do tipo probabilstica (aleatria estratificada), com representatividade para os estratos urbanos e rurais do estado. Para a coleta de dados foram utilizados questionrios com perguntas pr-codificadas referentes a informaes sobre as variveis socioeconmicas, demogrficas e antropomtricas (das mes, crianças e adolescentes). A populao estudada foi de, respectivamente, 1.853 e 1.484 crianças e adolescentes de cinco a 19 anos. A anlise de regresso mltipla com seleo hierarquizada foi utilizada para avaliar a associao das variveis explanatrias sobre o dficit estatural. RESULTADOS: A prevalncia do dficit de estatura apresentou reduo significante de 43% (de 16,9% em 1997 para 9,6% em 2006). As variveis socioeconmicas e a estatura materna estiveram associadas a este declnio, com redues variando de 39% a 60% entre os estratos analisados. Na anlise dos determinantes do dficit estatural, no ano de 2006, permaneceram como significantes: a renda familiar per capita (<0,25 salrio mnimo), a posse de bens domsticos (< trs), o maior nmero de pessoas por domiclio, a menor escolaridade e menor estatura materna. CONCLUSES: A reduo do dficit de estatura refletiu a melhoria nas condies sociais e econmicas. Entretanto, permanecem necessrios a manuteno e incremento de polticas pblicas, de modo a aumentar o poder aquisitivo dos mais pobres e universalizar o acesso da populao a servios de sade e educao.
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OBJETIVO: Analisar as tendncias de asma em crianças e adolescentes entre 1998 e 2008 no Brasil. MTODOS: Foram analisados os dados de prevalncia de asma da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, dos anos de 1998, 2003 e 2008. A amostra foi constituda por 141.402, 144.443 e 134.032 indivduos em 1998, 2003 e 2008, respectivamente, e a anlise foi ajustada pelo desenho amostral. As tendncias de asma foram descritas por sexo, regies do Brasil e local de residncia, em crianças (zero a nove anos) e adolescentes (dez a 19 anos). RESULTADOS: A prevalncia de asma entre crianças foi 7,7% em 1998, 8,1% em 2003 e 8,5% em 2008, com um incremento anual de 1%. O maior aumento anual foi observado nas regies Sudeste e Norte (1,4%). Entre o grupo de adolescentes, a prevalncia de asma foi de 4,4% em 1998, 5,0% em 2003 e 5,5% em 2008, com aumento de 2,2% ao ano. Na regio Nordeste, o aumento anual na prevalncia de asma foi de 3,5%. Os maiores incrementos foram observados entre os meninos e entre moradores da zona rural. CONCLUSES: Apesar de a asma apresentar um decrscimo em pases emergentes, no Brasil os resultados apontam um incremento da asma entre crianças e adolescentes no perodo de 1998 e 2008, especialmente na zona rural.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e identificar fatores associados ao acmulo de comportamentos de risco para doenças cardiovasculares entre adultos. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 2.732 adultos de ambos os sexos de Pelotas, RS, em 2010. Os fatores de risco comportamentais investigados foram: tabagismo; inatividade fsica no lazer; consumo habitual de gordura aparente da carne; e consumo dirio de embutidos, carne vermelha e leite integral. O desfecho do estudo foi o escore de aglomerao de fatores de risco comportamentais, variando de zero a trs: nenhum fator de risco comportamental para doenças cardiovasculares ou exposio a 1, 2 ou > 3 fatores de risco comportamentais. Realizou-se regresso logstica multinomial para avaliar o efeito ajustado das caractersticas individuais sobre o acmulo de fatores de risco comportamentais, tendo como categoria de referncia indivduos sem qualquer dos fatores. RESULTADOS: A inatividade fsica foi o fator de risco mais prevalente (75,6%), seguido do consumo habitual de gordura aparente da carne (52,3%). Dois teros da populao apresentaram dois ou mais fatores de risco comportamentais. A combinao de inatividade fsica e consumo habitual de gordura aparente da carne ocorreu em 17,5% da amostra; e inatividade fsica, consumo habitual de gordura aparente da carne e tabagismo, em 6,7%. Os odds ratios de acmulo de dois ou mais fatores foram maiores entre homens e associaram-se inversamente com o indicador econmico nacional. CONCLUSES: O acmulo de fatores de risco comportamentais para doenças cardiovasculares elevado na populao estudada. So necessrias intervenes pblicas capazes de prevenir a ocorrncia simultnea desses fatores.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre depresso e doenças crnicas em adultos. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com 1.720 adultos de 20 a 59 anos em Florianpolis, SC, em 2009. O processo de amostragem foi por conglomerados, sendo os setores censitrios as unidades primrias de amostragem. Os participantes reportaram ter recebido ou no o diagnstico de depresso (desfecho) e outras onze doenças crnicas (varivel exploratria) por profissional de sade. As respostas foram agrupadas em nenhuma doena, uma e duas ou mais doenças crnicas. Sexo, idade, estado civil, renda, atividade fsica, hospitalizao e consulta mdica foram as variveis de controle. Foi realizada Regresso de Poisson para estimar as razes de prevalncias e respectivos intervalos de confiana (95%). RESULTADOS: A prevalncia de depresso foi de 16,2% (IC95% 14,3%;18,2%), mais elevada entre mulheres, nos mais idosos, nos vivos ou separados, nos mais pobres, entre os que no praticam atividade fsica no lazer, que consultaram mdico nas duas ltimas semanas e naqueles hospitalizados no ltimo ano. Quanto ao nmero de doenças crnicas, mesmo aps ajuste por todas as variveis de controle, a prevalncia de depresso foi 1,44 (IC95% 1,09;1,92) vez maior entre as pessoas que reportaram uma doena crnica e 2,25 (IC95% 1,72;2,94) vezes maior entre aqueles com duas ou mais doenças crnicas em relao s pessoas sem doena. CONCLUSES: A prevalncia de depresso expressivamente mais elevada entre pessoas com maior nmero de doenças crnicas, configurando-se esse grupo como de especial ateno por parte de profissionais de sade, servios e formuladores de polticas em relao ao seu acompanhamento.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da anemia em crianças, sua tendncia temporal e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo de corte transversal, de base populacional, envolvendo 1.108 crianças, com idade entre seis e 59 meses, de ambos os sexos, do Estado da Paraba, em 2007. A hemoglobina foi analisada em sangue venoso com contador automtico. Foram considerados para anemia valores < 11,0 g/dL, forma leve 9-11g/dL, moderada 7-9 g/dL e grave < 7,0 g/dL. As condies socioeconmicas e demogrficas das crianças foram obtidas por meio de questionrio aos pais ou responsveis. As propores foram comparadas pelo teste do qui-quadrado de Pearson, e a associao entre as concentraes de hemoglobina e potenciais fatores de riscos foi testada pelo modelo de regresso de Poisson. A tendncia temporal da anemia foi avaliada pelo incremento/reduo na prevalncia de anemia nos anos de 1982, 1992 e 2007. RESULTADOS: A prevalncia de anemia foi de 36,5% (IC95% 33,7;39,3). Observa-se que 1,3% (IC95% 0,7;1,8) foi na forma grave, 11,1% (IC95% 9,4;13,5) na forma moderada e 87,6% (IC95% 79,1;91,2) na forma leve. Houve um incremento de 88,5% nos casos de anemia no perodo entre 1982 e1992 e uma estabilizao na prevalncia entre 1992 e 2007. A anlise ajustada no modelo de Poisson mostrou maior suscetibilidade anemia nas crianças de seis a 24 meses de idade, naquelas amamentadas por seis meses ou mais, que co-habitavam com mais de quatro pessoas no mesmo domiclio e moravam em casas com menos de cinco cmodos. CONCLUSES: A alta prevalncia de anemia mostra que continua sendo um importante problema de sade pblica no Estado da Paraba. Apesar da estabilizao na prevalncia entre 1992 e 2007, a anemia apresenta-se em elevado patamar, o que impe medidas mais efetivas de preveno e controle.
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OBJETIVO: Analisar os efeitos de uma interveno pedaggica na aprendizagem de crianças e adolescentes participantes de pesquisa clnica. MTODOS: Estudo quantitativo, quasi-experimental e longitudinal, parte de um conjunto de estudos envolvidos no teste de uma vacina contra ancilostomase. Amostra por convenincia com 133 estudantes de dez a 17 anos, de ambos os sexos, da Escola Municipal de Maranho, MG, Brasil, 2009. Utilizou-se um questionrio estruturado aplicado pr e ps-interveno. O dispositivo pedaggico foi o Teatro do Oprimido. As variveis dependentes foram o conhecimento especfico e global sobre pesquisa clnica e sobre verminoses; a varivel independente foi a participao na interveno educativa. RESULTADOS: Houve aumento do conhecimento sobre sinais e sintomas, susceptibilidade reinfeco e modo de contgio da verminose aps a interveno educativa. Aumentaram acertos relativos durao da pesquisa clnica, aos procedimentos previstos, possibilidade de desistncia da participao e de ocorrncia de eventos adversos. Permaneceu a noo de que o propsito primrio da pesquisa teraputico, embora tenha reduzido o percentual de participantes que associaram a pesquisa ao tratamento mdico. O Teatro do Oprimido possibilitou que as discusses acerca da helmintose e da pesquisa clnica fossem contextualizadas e materializadas. Os sujeitos puderam se despojar ou reduzir suas representaes prvias. CONCLUSES: A participao de crianças e adolescentes em ensaios clnicos deve ser precedida de interveno educativa, j que indivduos dessa faixa etria nem sequer reconhecem que tm direito a decidir por si prprios.
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As Doenças Crnicas No Transmissveis representam a maior carga de morbimortalidade no Brasil. Em 2011, o Ministrio da Sade lanou seu Plano de Aes Estratgicas para o Enfrentamento das Doenças Crnicas No Transmissveis, enfatizando aes populacionais para controlar as doenças cardiovasculares, diabetes, cncer e doena respiratria crnica, predominantemente pelo controle do fumo, inatividade fsica, alimentao inadequada e uso prejudicial de lcool. Apesar da produo cientfica significativa sobre essas doenças e seus fatores de risco no Brasil, poucos so os estudos de coorte nessa temtica. Nesse contexto, o Estudo Longitudinal da Sade do Adulto (ELSA-Brasil) acompanha 15.105 servidores pblicos do Pas. Seus dados espelham a realidade brasileira de altas prevalncias de diabetes e hipertenso e dos fatores de risco. A diversidade das informaes produzidas permitir aprofundar o entendimento causal dessas doenças e subsidiar polticas pblicas para seu enfrentamento.
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OBJETIVO: Avaliar a influncia de hbitos orais e do aleitamento materno sobre as habilidades orais de crianças. MTODOS: Estudo transversal que avaliou as habilidades orais de 125 crianças nascidas a termo, aos nove meses de idade, pertencentes macrorregio centro-oeste do estado do Rio Grande do Sul, no perodo de agosto de 2010 a maro de 2011. As variveis estudadas incluram avaliao das habilidades orais e informaes sobre o aleitamento materno e a introduo da alimentao complementar. Anlise de regresso logstica simples e mltipla foi utilizada na anlise dos resultados. RESULTADOS: O aleitamento materno influenciou positivamente a aquisio das habilidades orais de suco das crianças aos nove meses de idade (OR 3,1; IC95% 1,2;8,3) e o hbito de usar a chupeta influenciou negativamente tais habilidades (OR 0,1; IC95% 0,03;0,6). CONCLUSES: O aleitamento materno contribuiu para o amadurecimento orofacial, pois melhorou a habilidade oral de suco. O uso da chupeta mostrou alterar o funcionamento do sistema estomatogntico. Os pais devem ser esclarecidos e recomendados a evitar o uso de chupetas durante a infncia.
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OBJETIVO: Avaliar a validade concorrente e a equivalncia operacional do questionrio "Lista de Atividades Fsicas" em crianças.MTODOS: O estudo complementa o processo de adaptao transcultural do Physical Activity Checklist Interview. Participaram 118 escolares de sete a dez anos matriculados do segundo ao quinto ano do ensino fundamental de So Paulo, SP, em 2009. Foram quantificados o tempo de engajamento em atividades fsicas moderadas a vigorosas e em atividades sedentrias, assim como custos metablicos total e ponderado. Adotou-se o acelermetro como medida de atividade fsica. Foram quantificados a atividade fsica total (counts/min) e o tempo em atividade fsica moderada a vigorosa. A validade foi avaliada pelo coeficiente de correlao de Pearson e a equivalncia operacional por meio dos dados referentes durao e avaliao da entrevista.RESULTADOS: Os valores do coeficiente de correlao entre os resultados provenientes do questionrio e do acelermetro variaram de 0,34 a 0,40. O questionrio "Lista de Atividades Fsicas" superestimou o tempo em atividade fsica moderada a vigorosa quando comparado ao acelermetro. A durao mdia da entrevista foi de 24 minutos (mnima = 13 min; mxima = 41 min; desvio-padro = 5 min). O item da entrevista com pior resultado foi a habilidade do escolar em estimar tempo (ruim ou regular em 24,8% das entrevistas).CONCLUSES: Em relao verso original, o questionrio "Lista de Atividades Fsicas" apresenta valores similares de indicadores de validade concorrente e de equivalncia operacional, confirmando a adequao do processo de adaptao transcultural.