340 resultados para Cimentação onshore. Pré-mistura seca. Adição mineral
Resumo:
Foram realizados dois experimentos, em condições de casa de vegetação, no Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária da FCAV-UNESP de Jaboticabal, objetivando-se determinar o acúmulo de massa seca, assim como a distribuição e o acúmulo de macronutrientes durante os ciclos de vida de plantas de soja cultivar BR16, no perÃodo de outubro de 2000 a fevereiro de 2001, e de Richardia brasiliensis (poaia-branca), uma planta daninha de elevada importância para esta cultura no Brasil, especialmente em áreas de plantio direto, no perÃodo de outubro de 1998 a fevereiro de 1999. Os estudos foram realizados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Quatro plantas cresceram em vasos com capacidade de sete litros, preenchidos com areia de rio lavada, peneirada e irrigada diariamente com solução nutritiva. Os tratamentos foram representados pelas épocas de amostragem, realizadas a intervalos de 14 dias, a saber: 22, 36, 50, 64, 78, 92, 106, 120, 134, 148, 162 e 176 dias após a emergência (DAE) das plantas de R. brasiliensis; e 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105 e 119 DAE das plantas de soja cv. BR-16 (precoce). Em ambas as plantas, as folhas tiveram a maior partição de biomassa durante sete semanas. Para este dado, a partição foi maior para as estruturas reprodutivas em soja e nos caules para a poaia-branca. O ponto de máximo acúmulo teórico de massa seca deu-se aos 104 DAE para a soja (36,6 g por planta) e aos 146 DAE para a poaia-branca (16,4 g por planta). Da emergência até aos 50 DAE as folhas apresentaram maior participação no acúmulo de massa seca, nas duas espécies. Após 50 DAE notou-se, em ambas as espécies, uma inversão na representatividade das folhas por caules, para a espécie daninha, e por caules e posteriormente por estruturas reprodutivas, para a cultura. A taxa de absorção diária dos macronutrientes atingiu maiores valores entre 69 e 87 DAE para a soja e entre 106 a 111 DAE para a planta daninha. Levando em conta a média dos valores de pontos de inflexão observados para a cultura da soja, aos 78 DAE uma planta de soja acumula teoricamente 25,9 g de massa seca; 615,5 mg de N; 77,2 mg de P; 538,6 mg de K; 535,0 mg de Ca; 171,5 mg de Mg; e 39,5 mg de S. Para o mesmo perÃodo, uma planta de R. brasiliensis acumula teoricamente 3,7 g de massa seca; 50,8 mg de N; 3,2 mg de P; 104,4 mg de K; 127,8 mg de Ca; 18,8 mg de Mg; e 3,7 mg de S.
Resumo:
O objetivo do experimento foi avaliar a eficácia da mistura formulada imazapic + imazapyr aplicada em pré e pós-emergência para controle de tiririca em cultivo de milho tolerante a imidazolinonas (hÃbrido DKB 901 CL), nas condições de campo e casa de vegetação. O delineamento experimental foi o de blocos inteiramente casualizados, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por duas doses da mistura imazapic + imazapyr e três épocas de aplicação [pré-emergência, pós-emergência inicial (aplicação 15 dias após a emergência da cultura) e pós-emergência normal (aplicação 25 dias após a emergência da cultura)] e a adição ou não de surfatante e/ou atrazine. As avaliações de controle das plantas de tiririca e fitointoxicação foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após as aplicações dos tratamentos a campo. A viabilidade dos tubérculos de tiririca foi avaliada 90 dias após a emergência das plantas de milho em casa de vegetação. O controle da tiririca foi reduzido com a adição de atrazine à s misturas. Embora não se conseguisse anular totalmente a brotação dos tubérculos de tiririca, a aplicação da mistura imazapic + imazapyr reduziu a multiplicação e/ou a velocidade de brotação dos tubérculos em 90% quando aplicada em pós-emergência normal, trazendo benefÃcio promissor em se tratando de espécie daninha de difÃcil controle.
Resumo:
Rottboelia exaltata é considerada uma das 12 piores espécies daninhas que infestam a cultura da cana-de-açúcar, pois geralmente não permite o fechamento das entrelinhas da cana quando se encontra em densidades maiores que 10 plantas por m². Com o objetivo de estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes em plantas de capim-camalote, foi conduzido o presente trabalho em condições de casa de vegetação. As plantas foram cultivadas em vasos preenchidos com areia de rio lavada e peneirada, sendo irrigadas diariamente com solução nutritiva completa de Hoagland & Arnon a 50% da concentração original. A primeira avaliação foi realizada aos 21 dias após a emergência (DAE), e as seguintes, em intervalos de 14 dias. Foi determinada a biomassa seca das diferentes partes da planta. O material foi moÃdo e analisado quanto aos teores de macronutrientes. Os resultados indicaram que a planta apresentou crescimento durante toda a fase experimental. O maior acúmulo ocorreu aos 133 DAE, quando a planta acumulou 87,18 gramas de massa seca. Aos 133 DAE, cerca de 34,60% da biomassa seca estava alocada nas raÃzes, 40,29% nos colmos + bainhas, 15,13% nas folhas e 8,35% nas inflorescências. O acúmulo total dos macronutrientes foi crescente ao longo do ciclo de desenvolvimento da planta. Até 77 DAE, uma planta de capim-camalote acumula 7,14 gramas de massa seca; 132,2 mg de K; 81,5 mg de N; 32,3 mg de Ca; 18,8 mg de P; 18,6 mg de Mg; e 10,1 mg de S.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da palha de cana-de-açúcar resultante da colheita sem queima e da mistura comercial dos herbicidas trifloxysulfuron sodium + ametrina, na emergência e no acúmulo de biomassa seca de nove espécies de plantas daninhas. Os tratamentos foram distribuÃdos em esquema fatorial 3 x 3, sendo três quantidades de palha resultantes da colheita da cana-de-açúcar sem queima (0, 10 e 15 t ha-1), e três doses da mistura formulada dos herbicidas trifloxysulfuron sodium + ametrina (0, 1,75 e 2,00 kg ha-1), aplicados em condições de pós-emergência das plantas daninhas. As densidades das plantas daninhas foram avaliadas aos 15, 60 e 90 dias após a aplicação (DAA) da mistura dos herbicidas, e a biomassa seca das plantas daninhas, aos 90 DAA. A presença de palha sobre o solo suprimiu as densidades das populações de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Sida glaziovii e Amaranthus hybridus a nÃveis de infestação considerados satisfatórios de controle. A palhada também reduziu as populações de Senna obtusifolia, Ipomoea hederifolia, I. grandifolia e I. nil, porém em nÃveis insatisfatórios de controle. A mistura de herbicidas nas doses estudadas controlou todas as espécies de plantas daninhas avaliadas. Na presença da palha, o controle das plantas de S. obtusifolia, I. nil, I. hederifolia e I. grandifolia somente foi satisfatório quando foi aplicada a mistura de herbicidas. Para o controle de P. maximum, houve vantagem na integração dos dois métodos de controle, em relação à aplicação isolada da menor quantidade de palha estudada ou à aplicação da mistura de herbicidas.
Resumo:
A pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência e a viabilidade econômica de controle de plantas daninhas com alguns herbicidas residuais (registrados ou não), aplicados em pré-plantio na cultura do feijoeiro. O experimento foi realizado em Santo Antônio de Goiás, no ano agrÃcola de 1999/2000. Os herbicidas foram aplicados em cobertura das plantas daninhas Commelina benghalensis e Bidens pilosa, com 3 t ha-1 de biomassa seca. Os tratamentos foram constituÃdos do fatorial 2x10x3, arranjados em parcelas subsubdivididas no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições; o primeiro fator consistiu de sistemas de dessecação da área [Sistema Integrado de Controle (SIC) e Aplique e Plante]. No SIC foi usado o sulfosate (720 g ha-1) aos 20 dias antes do plantio e paraquat (200 g ha¹) adicionado aos herbicidas com efeitos residuais, aplicados imediatamente após o plantio do feijoeiro. No sistema Aplique e Plante foi aplicado o sulfosate (720 g ha¹) adicionado aos residuais, cinco dias antes do plantio do feijoeiro. O segundo fator representa a aplicação dos herbicidas com efeitos residuais, em g ha-1: sulfentrazone (200 e 300), dimethenamid (900 e 1.125), clomazone (360), pendimethalin (2.500), smetolachlor (768 e 1.152), diclosulan (12,45) e testemunha; e o terceiro, as doses dos herbicidas de pós-emergência: imazamox (15) + bentazon (240), imazamox (30) + bentazon (480) e testemunha. Os herbicidas residuais aplicados nos sistemas SIC e Aplique e Plante reduziram o crescimento inicial de Bidens pilosa. Para Euphorbia heterophylla somente os herbicidas diclosulan e sulfentrazone proporcionaram efeito semelhante. A aplicação de herbicidas residuais em pré-plantio mostrou ser viável economicamente, em virtude da redução dos de pós-emergência, exceto para os herbicidas dimethenamid e s-metolachlor.
Resumo:
Brachiaria decumbens, vulgarmente conhecida por capim-braquiária, é considerada uma importante planta daninha, muito agressiva e de difÃcil controle em áreas onde foi introduzida como forrageira e posteriormente tornou-se lavoura. Com o objetivo de estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes em plantas de capim-braquiária, foi conduzido o presente trabalho em casa de vegetação. As plantas foram cultivadas em vasos preenchidos com areia de rio lavada e peneiradas e irrigadas diariamente com solução nutritiva completa de Hoagland & Arnon a 50% da concentração original. A primeira avaliação foi realizada aos 20 dias após a emergência (DAE), e as seguintes, em intervalos de 14 dias. Foi determinada a massa seca das diferentes partes da planta. O material foi moÃdo e analisado quanto aos teores de macronutrientes. Os resultados indicaram que a planta apresentou crescimento durante toda a fase experimental. O maior acúmulo ocorreu aos 160 DAE, sendo de 38,27 g planta-1 de massa seca. Aos 160 DAE, cerca de 37,37% da massa seca estava alocada nas raÃzes, 37,54% nos colmos + bainhas e 25,09% nas folhas. O acúmulo total dos macronutrientes foi crescente até os 146 dias após a emergência. Aos 76 DAE (perÃodo de maior competição dessa espécie com a maioria das culturas anuais), uma planta de capim-braquiária acumulou 1,32 grama de massa seca; 40,8 mg de K; 18,2 mg de N; 6,3 mg de Ca; 5,2 mg de Mg; 2,68 mg de P; e 2,4 mg de S.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos dos herbicidas [atrazine + óleo (1.200 + 900 g ha-1, respectivamente) + nicosulfuron (28 g ha-1)] em mistura no tanque do pulverizador e em aplicações seqüenciais com o inseticida chlorpirifos (240 g ha-1) sobre as plantas daninhas e o milho, bem como os efeitos dessa mistura quando aplicada em diferentes estádios fenológicos da cultura. O hÃbrido de milho utilizado foi o P30F80. Em dois ensaios, os tratamentos consistiram da aplicação do chlorpirifos misturado aos herbicidas no tanque de pulverização, ou aplicado um, dois, três, quatro e cinco dias após a aplicação da mistura de herbicidas; em outro ensaio, testaram-se diferentes épocas de aplicação dos herbicidas no milho (duas, quatro e seis folhas expandidas) associados ou não ao chlorpirifos. A mistura no tanque do chlorpirifos com os herbicidas foi não-seletiva ao milho; todavia, esse inseticida não interferiu na eficiência de controle de plantas daninhas promovida pelos herbicidas nas épocas em que foi aplicado. Intervalos superiores a cinco dias entre a aplicação do chlorpirifos e da mistura de herbicidas foram necessários para evitar intoxicação do milho pelo nicosulfuron. A aplicação da mistura de herbicidas com o chlorpirifos, independentemente do estádio fenológico da cultura, reduziu a altura e a massa seca do milho.
Resumo:
Este trabalho constou de dois ensaios que avaliaram a toxicidade ao milho e a eficácia de controle de plantas daninhas dos herbicidas atrazine, da mistura foramsulfuron + iodosulfuron e do inseticida clorpirifós, isoladamente ou em mistura, aplicados em pósemergência. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. No primeiro ensaio, todos os tratamentos foram capinados e constaram de: atrazine (3.000 g ha¹ de i.a.); atrazine + clorpirifós (3.000 + 225 g ha-1 de i.a.); atrazine + foramsulfuron + iodosulfuron + clorpirifós (2.250 + 15 + 1 + 225; 1.500 + 22,5 + 1,5 + 225; e 750 + 30 + 2 + 225 g ha-1 de i.a.); foramsulfuron + iodosulfuron (45 + 3 g ha-1 de i.a.); foramsulfuron + iodosulfuron + clorpirifós (45 + 3 + 225 g ha-1 de i.a.); e testemunha sem aplicação de herbicidas. Já no segundo ensaio foram utilizados todos os tratamentos anteriores, com exceção da mistura de todos os produtos nas doses de 750 + 30 + 2 + 225 g ha-1 de i.a., além dos respectivos tratamentos sem capina. Utilizou-se o cultivar de milho AG 3010 (hÃbrido duplo, superprecoce, tolerante a inibidores da ALS). Em 2002/2003, avaliou-se a toxicidade a milho e o rendimento, enquanto em 2003/2004 também foi avaliada a eficácia de controle de plantas daninhas. O uso de atrazine isoladamente ou em mistura com clorpirifós não gerou toxicidade à s plantas de milho. A adição de clorpirifós à mistura foramsulfuron + iodosulfuron acentuou a injúria ao milho. A inclusão de atrazine simultaneamente à redução dos nÃveis de foramsulfuron + iodosulfuron permitiu reduzir em parte a injúria a plantas de milho, mantendo o controle de BRAPL e ampliando os nÃveis de controle de EPHHL.
Resumo:
A interferência de convolvuláceas na produtividade dos cultivares de soja (Coodetec 206 e Monsoy 6101) semeados diretamente sob a palha residual (12,8 t ha-1) de cana crua foi estudada em relação aos manejos com o herbicida diclosulam (0,035 kg ha-1) em mistura em tanque com glyphosate (1,440 kg ha-1), aplicados na operação de dessecação da cana-de-açúcar, diclosulam isolado (0,035 kg ha-1), em pré-emergência da cultura da soja, e fomesafen (0,250 kg ha¹), em pós-emergência. Para isso, utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, num esquema fatorial 2x5, com oito repetições. Observou-se pelos resultados que a utilização do herbicida diclosulam isoladamente e em mistura com o glyphosate promoveu controle eficaz das plantas daninhas. A infestação das cordas-de-viola não foi capaz de interferir negativamente nas caracterÃsticas de crescimento das plantas, havendo apenas diferenças estatÃsticas entre os cultivares. As caracterÃsticas de produção também não sofreram interferências negativas, exceto quanto à massa seca de 100 sementes no cultivar Monsoy 6101. Este cultivar Monsoy 6101 apresentou-se mais adequado para utilização dentro do perÃodo de renovação dos canaviais, por atingir o estádio R8 (colheita) nove dias antes.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar a ação dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl em aplicações de pré-semeadura da cultura da soja, visando o controle das plantas daninhas presentes antes da semeadura e a redução na emergência de plantas daninhas durante o ciclo da cultura. O experimento foi conduzido a campo, em área de produção de soja em sistema de plantio direto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (4 x 4 + 1), sendo quatro tratamentos herbicidas [glyphosate (1,62 kg ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + imazethapyr (100 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (10 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (20 g ha-1)] e quatro intervalos entre a aplicação dos herbicidas e a semeadura da soja (0, 1, 3 e 7 dias), mais uma testemunha não-dessecada. A adição dos herbicidas imazethapyr (100 g ha¹) e chlorimuron-ethyl (10 ou 20 g ha-1) junto ao glyphosate não melhorou o controle e também não diminuiu a rebrota posterior das plantas daninhas Digitaria insularis, Tridax procumbens e Leptochloa filiformis. Três dias antes da semeadura da soja foi o intervalo mÃnimo para que o controle dessas três espécies de plantas daninhas não fosse prejudicado pela operação de semeadura mecânica. Constatou-se que os tratamentos herbicidas não afetaram o número de plantas emergidas das espécies Sida santaremnensis, Digitaria insularis, Eleusine indica, Chamaesyce hirta, Bidens pilosa e Senna obtusifolia. Apenas para a espécie Althernantela tenella foi verificado que a adição de imazethapyr ou de chlorimuron-ethyl junto ao glyphosate reduziu a emergência dessa planta daninha na área, mostrando eficiência em pré-emergência. Todos os tratamentos herbicidas aplicados em pré-semeadura proporcionaram maior produtividade da cultura da soja em relação à testemunha não-dessecada, mas o incremento dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate não resultou em aumento de produtividade da soja.
Resumo:
Avaliou-se neste trabalho a atividade residual da mistura comercial dos herbicidas fluazifop-p-butil e fomesafen (Robust) em Argissolo Vermelho-Amarelo câmbico (PVAc), cultivado com feijão, nos sistemas de plantio direto e convencional. Cultivou-se, no sistema de plantio direto, o feijoeiro sobre as palhas de milho (3,6 t ha-1), Brachiaria brizantha (15 t ha-1) e milho + B. brizantha (8,1 t ha-1). No sistema convencional, o plantio do feijão foi realizado após a incorporação ao solo das palhas de milho + B. brizantha oriundas do consórcio. A mistura comercial dos herbicidas, na dose de 500 mL ha-1, foi aplicada 30 dias após a emergência do feijão. Em amostras de solo coletadas aos 10, 29, 47, 72 e 119 dias após aplicação dos herbicidas (DAA), avaliou-se a persistência desses compostos no solo. Para isso, utilizou-se o método de bioensaio, tendo Sorghum vulgare como planta indicadora. Verificou-se que o PVAc apresentou elevada capacidade sortiva para a formulação comercial dos herbicidas. Independentemente do tipo e da quantidade de palha presente à superfÃcie do solo no sistema de plantio direto, não se observou efeito residual dos herbicidas no solo a partir dos 10 DAA. Entretanto, quando a palha foi incorporada ao solo, no sistema convencional de cultivo, os sintomas de fitotoxidez e redução da altura e da massa seca da parte aérea de S. vulgare persistiram após 72 DAA dos herbicidas. A ausência dos sintomas de resÃduos na planta indicadora, quando os herbicidas foram aplicados no sistema de plantio direto, pode ser atribuÃda, principalmente, à retenção desses produtos pela palha, impedindo o seu contato com o solo.
Resumo:
Avaliou-se neste trabalho o efeito de doses (1,0, 1,5 e 2,0 kg ha-1) e épocas de aplicação (pré ou pós-emergência) da mistura comercial ametryn + trifloxysulfuron-sodium no controle de Cyperus rotundus, na cultura da cana-de-açúcar, em comparação com 1,0 kg ha-1pré + 1,0 kg ha-1 pós-emergência dessa mistura, 0,90 kg ha-1 de sulfentrazone em pré-emergência, além das testemunhas com e sem capina. Maior efeito na redução de massa seca de C. rotundus foi proporcionado pelos tratamentos 1,0 kg ha-1 pré + 1,0 kg ha-1 pós e 2,0 kg ha-1 em pós-emergência da mistura comercial de ametryn + trifloxysulfuron-sodium, respectivamente, com percentual médio de controle visual verificado nesses tratamentos de 86,8%. Quanto aos efeitos sobre o número de manifestações epÃgeas de C. rotundus, com exceção do tratamento de 2,0 kg ha-1 em pós-emergência, os correspondentes à s aplicações em pré-emergência da mistura foram mais eficientes na sua redução. Todavia, o sulfentrazone isolado ou a menor dose de 1,0 kg ha-1 de ametryn + trifloxysulfuron-sodium em pré-emergência apresentaram baixa eficiência na redução de C. rotundus, com média de controle visual inferior a 40%. Embora, nas aplicações em pré-emergência, a dose estimada de 1,25 kg ha-1 não tenha diferido de 2,0 kg ha-1 da mistura comercial, na redução da massa seca da parte aérea de C. rotundus, a aplicação em pós-emergência de 2,0 kg ha-1 apresentou efeito significativo em relação à s demais doses, com ação prolongada no controle dessa espécie. Todos os tratamentos avaliados foram seletivos para a cana-de-açúcar, variedade RB 72454.
Resumo:
Avaliaram-se nesta pesquisa os efeitos dos herbicidas atrazine + nicosulfuron aplicados no consórcio entre milho a Brachiaria brizantha sobre a atividade microbiana do solo e a produtividade de ambas as espécies consorciadas. Os tratamentos constituÃram-se do consórcio entre o milho e a forrageira B. brizantha, tratado com os herbicidas atrazine (1.500 g ha-1) ou a mistura deste com nicosulfuron (0, 4 e 32 g ha-1), e de duas testemunhas, representadas pelo consórcio capinado e sem capina. Os herbicidas foram aplicados 30 dias após a emergência (DAE) do milho. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados a respiração, a biomassa microbiana (BM) e o quociente metabólico (qCO2) de amostras de solo coletadas aos sete dias após a aplicação dos herbicidas (DAA), no florescimento e em pré-colheita do milho. Amostras de solo não tratadas foram coletadas a campo e tratadas com herbicidas atrazine (1.500 g ha-1) + nicosulfuron (0, 2, 4, 8, 16 e 32 g ha-1) em laboratório, onde se determinaram também a respiração, a BM e o qCO2. Em pré-colheita do milho, avaliaram-se as massas secas das plantas daninhas e da forrageira e o rendimento de grãos de milho. Observou-se que os métodos de controle não influenciaram a respiração, a BM e o qCO2 no solo nas três épocas avaliadas em campo e nas amostras de solo tratadas em laboratório. Todavia, em campo, verificou-se maior BM por ocasião do florescimento e maior qCO2 após a aplicação dos herbicidas, aos 7 DAA. Maior produção de massa seca de plantas daninhas foi observada nas parcelas não-capinadas e naquelas tratadas somente com atrazine. O rendimento forrageiro de B. brizantha foi superior no consórcio capinado, enquanto o rendimento de grãos de milho foi superior tanto no consórcio capinado quanto nas parcelas tratadas com nicosulfuron.
Resumo:
Foram realizados dois experimentos, em casa de vegetação, no Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária da FCAV-UNESP de Jaboticabal, objetivando-se determinar o acúmulo de massa seca e a distribuição e acúmulo de macronutrientes em plantas de milho, no perÃodo de outubro de 2000 a fevereiro de 2001, e de capim-marmelada, no perÃodo de setembro de 2003 a fevereiro de 2004. Os estudos foram realizados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As plantas cresceram em vasos com capacidade de sete litros - preenchidos com areia de rio lavada e peneirada - e foram irrigadas diariamente com solução nutritiva. Os tratamentos foram representados pelas épocas de amostragem realizadas a intervalos de 14 dias, a saber: 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105, 119 e 133 dias após a emergência (DAE) das plantas de milho; e 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105, 119, 133 e 147 DAE das plantas de capim-marmelada. O ponto de máximo acúmulo teórico de massa seca deu-se aos 122 DAE para o milho (143,8 g por planta) e aos 143 DAE para o capim-marmelada (23,9 g por planta). A taxa de absorção diária dos macronutrientes atingiu maiores valores entre 71 e 104 DAE para o milho e entre 96 e 111 DAE para a planta daninha. Levando-se em conta a média dos valores de pontos de inflexão observados na cultura do milho, aos 85 DAE uma planta de milho acumula, teoricamente, 83,0 g de massa seca; 788,9 mg de N; 137,5 mg de P; 1.385,6 mg de K; 551,8 mg de Ca; 217,9 mg de Mg; e 92,5 mg de S. Enquanto que, no mesmo perÃodo, uma planta de B. plantaginea acumula, teoricamente, 9,6 g de massa seca; 127,8 mg de N; 15,9 mg de P; 217,3 mg de K; 43,9 mg de Ca; 58,3 mg de Mg; e 15,8 mg de S.
Resumo:
Foi avaliada a eficácia no controle de arroz-vermelho com o herbicida nicosulfuron ou a mistura formulada de imazethapyr + imazapic. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (UFPel), no municÃpio de Capão do Leão (RS), na estação de crescimento 2005/06, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 7, sendo o fator A os herbicidas e o fator B as doses dos herbicidas (0, 0,25, 0,50, 0,75, 1,0, 1,25 e 1,50 L ha-1). A aplicação foi feita sobre as plantas de arroz-vermelho em estádio de desenvolvimento V4. As variáveis analisadas foram controle, estatura da planta e massa seca da parte aérea. Para as variáveis respostas foi verificada interação significativa entre os fatores estudados. Incrementos nas doses dos herbicidas resultaram em respostas crescentes de controle, com redução na taxa de crescimento das plantas e produção de massa seca da parte aérea. Os resultados mostraram que o arroz-vermelho é controlado pelos herbicidas testados. A eficácia de controle não é restrita à mistura formulada de imazethapyr + imazapic, ocorrendo também com o herbicida nicosulfuron a partir de 40 g ha-1.