363 resultados para Catarata : Cirurgia


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Em pacientes grávidas portadoras de câncer de colo de útero (CCU), as opções terapêuticas dependem da idade gestacional, do estágio clínico e do desejo da paciente. Alguns autores relataram casos de quimioterapia neoadjuvante seguidos de cirurgia radical nessas pacientes. O objetivo deste artigo foi revisitar o assunto, adicionar um novo caso e revisar a literatura. Relatamos o caso de uma mulher de 30 anos, na 24ª semana de gestação, que teve diagnóstico de câncer de colo de útero (carcinoma escamoso grau II), estágio IIB (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia - FIGO). Nulípara, a paciente recusou a interrupção da gravidez. Após meticuloso esclarecimento, a paciente aceitou tratamento com quimioterapia neoadjuvante com cisplatina 75 mg/m² e vincristina 1 mg/m², além de posterior avaliação de cirurgia radical e parto cirúrgico concomitantes. Quatros ciclos completos de quimioterapia foram administrados sem atrasos ou efeitos adversos importantes. Poucos dias antes da data programada para a cirurgia, a paciente foi admitida em trabalho de parto na 37ª semana de gestação. Devido à resposta clínica completa do tumor, a equipe obstétrica optou por monitorar o trabalho de parto, e a paciente deu à luz um recém-nascido de 2.450 g, sem intercorrências. A cirurgia radical foi realizada três dias após o parto, e a análise histopatológica revelou carcinoma confinado ao colo sem envolvimento linfonodal. Mãe e filho se encontram em bom estado geral 12 meses após o parto. Quimioterapia baseada em cisplatina durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez parece ser uma opção para as pacientes que não desejam a interrupção da gravidez enquanto se aguarda a maturidade fetal. Entretanto, estudos adicionais são necessários para confirmar o prognóstico e a segurança dos recém-nascidos e das pacientes.

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A uveíte peri e pós-operatória é o maior problema da cirurgia para extração de catarata no cão, sendo considerada o fator mais importante para o sucesso cirúrgico, imediato e tardio. Diversos protocolos pré e pós-operatórios utilizando agentes anti-inflamatórios esteroidais e não-esteroidais têm sido empregados na tentativa de controle da uveíte cirurgicamente induzida. O objetivo do presente estudo foi avaliar a reação inflamatória pós-operatória, clinicamente e por meio da pressão intraocular (PIO), após a cirurgia de facoemulsificação para extração de catarata em cães, com e sem implante de lente intraocular (LIO) em piggyback. Empregaram-se, 25 cães portadores de catarata, subdivididos em dois grupos: G1 (com implante de LIO), G2 (sem implante de LIO). A técnica cirúrgica adotada foi a facoemulsificação bimanual unilateral. Avaliações clínicas e mensurações da PIO foram aferidas antes do procedimento cirúrgico (0) e nos tempos 3, 7, 14, 21, 28 e 60 dias após o ato cirúrgico. Cães do grupo G1 apresentaram sinais clínicos de uveíte visivelmente mais intensos, relativamente aos do G2. Entretanto, a PIO não demonstrou diferença significativa entre os dois grupos analisados, nem entre os olhos operados e os contralaterais. A utilização de duas LIOs humanas em piggyback no cão é exequível, porém suscita mais inflamação e complicações no pós-operatório.

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A catarata representa uma das principais causas de cegueira em cães, sendo que as alterações metabólicas provocadas pelo Diabetes mellitus (DM), constituem a segunda causa mais comum de catarata nesta espécie. A biomicroscopia ultrassônica (UBM) é um método ultrassonográfico de alta frequência (50 MHz) que permite a obtenção de imagens do modo B de qualidade microscópica. Este estudo objetivou, por meio do uso da UBM, comparar as estruturas do segmento anterior de olhos de cães com catarata, diabética e não-diabética, às de cães normais, para verificar possíveis alterações decorrentes do DM. Os parâmetros avaliados foram espessura da córnea, profundidade da câmara anterior, aumento de celularidade no interior da câmara anterior e medida do ângulo iridocorneal. Foram realizados exames de 87 olhos de 47 animais da espécie canina, divididos em 3 grupos: grupo controle (GCO), grupo de portadores de catarata não-diabéticos (GCAT) e o grupo dos diabéticos (GDM). Os resultados revelam que o grupo dos diabéticos apresentou maiores espessuras de córnea que os demais grupos enquanto o grupo controle apresentou maiores câmaras anteriores. Encontrou-se aumento de celularidade em câmara anterior apenas nos grupos com catarata. Quando analisadas as medidas do ângulo iridocorneal, não houve diferença entre os 3 grupos. Com base no que foi aferido, permite-se concluir que olhos de cães diabéticos com catarata apresentam maior espessura de córnea central que olhos de cães com catarata de outras etiologias e de cães normais, que há diminuição da câmara anterior, com aumento de celularidade, em olhos de cães com catarata, quando comparados a cães normais e que não há diferença na medida do ângulo iridocorneal em olhos de cães com catarata, diabética ou não, e de cães normais.

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ResumoIntrodução:O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é caracterizado por uma desregulação metabólica, originando complicações microvasculares, mais especificamente a retinopatia, nefropatia e a neuropatia. A prevenção e tratamento das complicações são alvo da farmacoterapia, porém, evidências demonstram que a cirurgia bariátrica/metabólica é superior ao melhor tratamento farmacológico, pois apresenta melhor controle da glicemia, hipertensão e dislipidemias.Métodos:Por meio de pesquisa no PubMed, são discutidas as recentes publicações que evidenciam o efeito positivo das intervenções cirúrgicas sobre as complicações microvasculares, como melhora da microalbuminúria e mesmo preservação de função renal.Discussão:Existem evidências de benefício das operações bariátricas/metabólicas sobre a nefropatia diabética. Os dados sobre retinopatia são ainda ambivalentes. Na literatura, há uma diferença significativa no benefício da cirurgia em neuropatia.Conclusão:Apesar de resultados surpreendentes e positivos, para que se estabeleça definitivamente o papel da cirurgia bariátrica/metabólica nas complicações micovasculares do DM2, há a necessidade de novos estudos randomizados controlados e prospectivos.

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OBJETIVO: O presente trabalho teve como objetivo investigar a eficiência da microcirurgia endonasal no tratamento da polipose nasal, considerando número de recidivas da doença de acordo com o sexo, idade, estadiamento e profissões exercidas pelos pacientes atendidos no Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP. FORMA DE ESTUDO: Estudo clássico de coorte longitudinal. MATERIAL E MÉTODO: Trinta pacientes foram submetidos à microcirurgia endonasal no período de 1991 a 1996, sendo 16 do sexo feminino e 14 do sexo masculino, em seguimento pós-operatório de um a cinco anos. RESULTADO: A freqüência de recidivas foi de 40%, havendo predominância estatisticamente significante (testes do qui-quadrado e de Fisher, valores p=0,03 e 0,024 respectivamente) no sexo masculino (75%). Como complicação destaca-se a presença de sinéquia em quatro (13,3%) casos. CONCLUSÃO: Em conclusão, a microcirurgia endonasal para tratamento da polipose nasal permitiu a 60% dos pacientes ficarem isentos de recidivas da doença em seguimento de um a cinco anos, com freqüência maior no sexo masculino. Essa técnica mostrou-se eficaz no tratamento da polipose nasal, tendo como complicação apenas a presença de sinéquia em 13,3% dos casos.

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Os osteomas são os tumores benignos mais freqüentes dos seios paranasais, apresentam crescimento lento e são em sua maioria assintomáticos. O tratamento cirúrgico destes tumores, ainda, é um tema controverso no que tange suas indicações e a escolha da abordagem cirúrgica. Existem diversas opções cirúrgicas que vão desde as abordagens externas clássicas até as transnasais assistidas por vídeo-endoscopia. Não existem indicações formais para cada uma das abordagens devendo-se sempre levar em conta o tamanho do tumor no momento da escolha da abordagem a ser empregada. OBJETIVO: Neste estudo apresentaremos seis casos de osteomas dos seios paranasais operados no Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos, São Paulo-SP com diferentes abordagens cirúrgicas em função de peculiaridades de cada caso, discutiremos as indicações da cirurgia e também as opções cirúrgicas mostrando as vantagens e desvantagens de cada abordagem. FORMA DE ESTUDO: Estudo de série.

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O carcinoma epidermóide da laringe é a sexta neoplasia mais comum, sendo uma das neoplasias malignas mais freqüentes na cabeça e pescoço, ocupando o segundo lugar imediatamente após o câncer da cavidade oral. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico retrospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Entre os anos de 1991 e 2003, 24 pacientes portadores de lesões glóticas envolvendo a comissura anterior foram submetidos a laringectomia frontal anterior com epiglotoplastia descrita por Tucker e colaboradores no ano de 1979. RESULTADO: Nossos resultados confirmam aqueles encontrados em outras publicações. Não ocorreram mortes no pós-operatório e o seguimento foi relativamente simples. Todos os pacientes foram decanulizados e recuperaram um efetivo trato digestivo e aéreo. CONCLUSÃO: Nossos achados mostram que a laringectomia pela técnica de Tucker é uma cirurgia efetiva para o tratamento dos carcinomas glóticos que acometem a comissura anterior e a porção membranosa das cordas vocais com a motilidade preservada, pois tais lesões não devem ser tratadas pela ressecção endoscópica trans-oral ou por uma laringectomia fronto lateral.

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Zumbido é uma das queixas otológicas mais comuns com que o otorrinolaringologista se depara. O "hum" venoso é descrito como uma causa pouco comum de zumbido vascular, pouco lembrado ou reconhecido como entidade clínica. OBJETIVO: O objetivo do estudo é identificar os casos de "hum" venoso dentre os pacientes com zumbido pulsátil atendidos no Ambulatório de Zumbido da Disciplina de Otorrinolaringologia da UNIFESP-EPM e compará-los com a literatura. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo dos pacientes com "hum" venoso realizado na UNIFESP-EPM de abril de 1997 a abril de 2003, analisando-se os parâmetros: idade de aparecimento, freqüência, lado acometido, presença de perda auditiva e tontura associadas, fatores de piora e melhora, resultados de audiometria, exame vestibular e tomografia computadorizada de ossos temporais, evolução e tratamento realizados. Foi utilizado um protocolo de exames e tratamento e os resultados foram comparados com os da literatura. RESULTADOS: O zumbido pulsátil ocorreu em 7,5% e o "hum" venoso em 3% do total de pacientes com zumbido, todos no sexo feminino, sem prevalência por época de aparecimento, acometendo mais a orelha esquerda. Em todos os pacientes houve melhora com tratamento clínico, não sendo necessária intervenção cirúrgica em nenhum caso. CONCLUSÃO: O "hum" venoso não é uma causa incomum de zumbido (39% dos zumbidos pulsáteis) como citado na literatura. O tratamento deve ser realizado atuando-se sobre os fatores responsáveis pelo zumbido e decorrentes do mesmo. Em grande número de casos o mesmo desaparece espontaneamente, não necessitando de tratamento. O tratamento cirúrgico raramente é necessário, devendo ser reservado apenas aos casos em que não haja melhora com o tratamento clínico.

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A investigação genética na surdez possibilita diagnósticos cada vez mais precisos. Mais de 100 genes estão potencialmente envolvidos na deficiência auditiva não-sindrômica, responsáveis por 70% de todas as causas genéticas de perda auditiva. Uma mutação específica (35delG) no gene GJB2 que codifica a proteína Conexina 26 é a mais encontrada na surdez hereditária não-sindrômica. OBJETIVO: Investigamos a presença das mutações 35delG/GJB2, A1555G/12SeRNA e A7445G/tRNASer (UCN) em pacientes sem diagnóstico etiológico conclusivo. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 75 pacientes atendidos na Disciplina de Otorrinolaringologia-Cabeça e Pescoço da UNICAMP entre julho e dezembro de 2000 que satisfizeram os critérios propostos. Encontramos seis mutações, das quais quatro 35delG/GJB2, uma A7445G/tRNASer (UCN) e uma W172X/GJB2, ainda não descrita na literatura. CONCLUSÃO: A pesquisa das mutações associadas à perda auditiva é de fácil realização, esclarece a etiologia de alguns pacientes e a sua descoberta possibilita o aconselhamento genético.

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A perda bilateral da função vestibular é rara em pacientes com vertigem e desequilíbrio, porém os sintomas muitas vezes são incapacitantes e seu tratamento é tema controverso na literatura. OBJETIVO: Nosso objetivo foi avaliar e descrever a resposta clínica de pacientes com distúrbio do equilíbrio corporal secundário à arreflexia vestibular pós-calórica bilateral, documentada pela eletronistagmografia, submetidos à Reabilitação Vestibular. FORMA DE ESTUDO: Retrospectivo, inclui um desenho de descrição de casos. MÉTODO: Foram avaliadas as respostas de 8 pacientes portadores de arreflexia pós-calórica bilateral submetidos à Reabilitação Vestibular, observando-se a relação entre os resultados de exame e sintomas pré e pós-tratamento. A avaliação da resposta clínica foi feita por meio de escala analógico-visual. RESULTADOS: Após a Reabilitação Vestibular, 7 (87,5%) dos 8 pacientes submetidos à terapia apresentaram melhora clínica. CONCLUSÃO: embora não seja esperada melhora completa do equilíbrio corporal, a Reabilitação Vestibular é uma terapia eficaz na recuperação desses pacientes.

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OBJETIVO: Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de comparar os valores da latência do P300 em crianças de 8 a 13 anos de idade, do sexo feminino e do sexo masculino, sem e com repetência escolar. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram examinadas 60 crianças sem repetência e 43 crianças com repetência escolar. Todas as crianças foram submetidas à anamnese, audiometria tonal liminar, curva timpanométrica, reflexos auditivos contralaterais e o P300. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Ao final desta pesquisa, concluiu-se que as crianças do grupo sem repetência escolar apresentaram valor da média aritmética da latência do P300 menor (332,25 ms), comparando-se ao grupo de crianças com repetência escolar (413,23 ms). As crianças do sexo feminino sem repetência escolar apresentaram valor da média aritmética da latência do P300 menor (328,37 ms), comparando-se às crianças do sexo masculino do mesmo grupo (337,68 ms). No grupo de crianças com repetência escolar, as crianças do sexo feminino também apresentaram valor da média aritmética da latência do P300 menor (387,50 ms), comparando-se às crianças do sexo masculino (423,19 ms). Finalmente, observou-se que os valores das médias aritméticas da latência do P300 apresentaram-se menores nas crianças do sexo feminino (328,37 ms) e do sexo masculino (337,68 ms) sem repetência escolar, comparando-se com os valores das médias aritméticas da latência do P300 nas crianças do sexo feminino (387,50 ms) e do sexo masculino (423,19 ms) com repetência escolar.

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A sensibilização auditiva, ferramenta utilizada na pesquisa dos reflexos acústicos, permite a redução do limiar de reflexo acústico a partir de um estímulo facilitador. Ele pode ser apresentado antes ou simultaneamente ao tom eliciador do reflexo acústico. São comparados os limiares pré e pós-exposição ao estímulo, esperando-se obter a redução do limiar. A partir do estudo dos reflexos acústicos é possível obter maiores informações a respeito das vias auditivas, como estruturas do tronco encefálico, visto que o arco reflexo está relacionado a núcleos auditivos nessa região. Eles também estão envolvidos no processamento auditivo. Assim, alterações do reflexo acústico poderiam estar relacionadas a falhas em habilidades de processamento auditivo. OBJETIVO: Esta pesquisa teve o objetivo de estudar a sensibilização do reflexo acústico a partir de um estímulo facilitador de 6 KHz. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: jovens mulheres com idade entre 20 e 25 anos, sem queixas audiológicas e limiares auditivos dentro dos limites da normalidade. RESULTADOS:Foi encontrada redução significativa do limiar de reflexo acústico entre 6,71 e 17,23 dB nas orelhas em que houve a sensibilização. CONCLUSÃO: A apresentação simultânea de um estímulo facilitador de alta freqüência gera redução do limiar de reflexo acústico em pessoas com audição dentro dos limites da normalidade.

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Em função do processo de envelhecimento, surge a perda auditiva, conhecida como presbiacusia que, além da perda auditiva, é acompanhada por um declínio do funcionamento auditivo. OBJETIVO: caracterizar o aspecto da interação de sons verbais e não-verbais em idosos com e sem perda auditiva por meio dos testes de Localização Sonora em Cinco Direções, Fusão Binaural e do Teste Pediátrico de Inteligibilidade de Fala em escuta Monótica (Pediatric Sentence Identification - PSI-MCI), levando em conta cada procedimento e o grau da perda auditiva. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: 110 idosos, na faixa etária dos 60 a 85 anos com audição normal ou com perda auditiva neurossensorial de grau até moderadamente-severo simétrica foram incluídos neste estudo. O comportamento auditivo comum a todos os testes selecionados foi denominado de interação. A análise foi feita por procedimento isolado e pelo grau da perda auditiva. RESULTADOS: Ocorreram mais indivíduos com inabilidade no teste de Fusão Binaural. Os procedimentos que apresentaram uma dependência estatisticamente significante com o grau da perda auditiva foram o teste de Localização Sonora e PSI-MCI (-10). CONCLUSÃO: Idosos apresentam dificuldade no processo de interação binaural quando a informação auditiva não está completa. O grau da perda auditiva interferiu principalmente no comportamentos auditivo de localização.

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A etiologia da otite média com efusão (OME) não é completamente conhecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da OME em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando indicados. OBJETIVO: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões da orelha média de crianças com otite média recorrente (OMR) e otite média com efusão crônica (OMEC) que foram submetidas à miringotomia e comparar os resultados obtidos por cultura e PCR. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: 128 efusões obtidas por timpanocentese de 75 crianças entre 11 meses e 10 anos de idade foram analisadas por cultura e PCR simultânea. RESULTADOS: Cultivaram-se bactérias em 25,1% das amostras e os patógenos principais foram encontrados em 19,6%. O A.otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 85,9%, com os seguintes resultados individuais: A.otitidis, 52,3%; H.influenzae, 39,1%; S.pneumoniae, 12,5% e M.catarrhalis, 10,2%. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,01). O S.pneumoniae foi mais encontrado em OMR do que em OMEC (P=0,038). CONCLUSÕES: A prevalência das bactérias na OME em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H.influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. O S.pneumoniae foi mais freqüente em OMR do que em OMEC. A PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A.otitidis. O elevado percentual de detecção do A.otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média.