Agrega����o de um latossolo vermelho-amarelo submetido a métodos de controle de plantas invasoras na cultura do caf��

O controle de plantas daninhas em cultivos de cafeeiros tem expressivo efeito na qualidade f��sica do solo, influenciando, entre outros atributos, na sua estabilidade estrutural. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o estado de agrega����o das part��culas prim��rias de um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) cultivado com cafeeiros, quando submetido a diversos métodos de controle de plantas invasoras. Os métodos de controle de plantas invasoras avaliados foram: manuten����o da entrelinha coberta com amendoim-forrageiro (Arachis pintoi L.) e capim-braqui��ria (Brachiaria decumbens); controle mec��nico com grade, ro��adora, trincha e capina manual; controle qu��mico com herbicidas de p��s e pr��-emerg��ncia; e aus��ncia de controle, mantendo a entrelinha sem capina. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em um fatorial 9 �� 2 em parcelas subdivididas, sendo nove métodos de controle e duas profundidades do solo (0-15 e 15-30 cm), com tr��s repeti����es. Determinaram-se a estabilidade dos agregados em ��gua, expressa pelo di��metro m��dio geom��trico, o potencial dispersivo da fra����o argila, estimado pelos teores de argila dispersa em ��gua e do ��ndice de flocula����o, al��m dos teores de mat��ria org��nica do solo. Os atributos avaliados foram influenciados pelos diferentes métodos de controle, contudo essa influ��ncia n��o foi dependente da camada de solo amostrada. A utiliza����o cont��nua de grade e herbicida de pr��-emerg��ncia no controle de invasoras na cultura do caf�� diminuiu a agrega����o das part��culas do solo, confirmado pelos menores valores de di��metro m��dio geom��trico. Os métodos biol��gicos de controle das invasoras mantiveram melhor estado de agrega����o das part��culas do solo. O estado de agrega����o das part��culas n��o mostrou-se associado �� dispersibilidade da fra����o argila do solo.

Efeito do grau de moagem, do tipo de frasco e do volume vazio sobre a variabilidade anal��tica do f��sforo extra��do pelos métodos Mehlich-1 e Mehlich-3

Na execu����o de uma an��lise qu��mica de solo s��o empregados diversos procedimentos que, mesmo seguindo-se o protocolo preconizado pelo m��todo de an��lise utilizado, est��o sujeitos a varia����es nos resultados anal��ticos, causadas por manipula����o das amostras ou dos materiais utilizados. Objetivou-se neste estudo avaliar a influ��ncia do grau de moagem da amostra, do tipo de frasco e do volume vazio no frasco na execu����o dos métodos Mehlich-1 e Mehlich-3 para determinar o P no solo. Para tanto, foram conduzidos tr��s experimentos. No primeiro experimento, as amostras de solo foram mo��das e tamisadas em peneiras com aberturas de 2,000; 1,700; 0,850; 0,600; e 0,300 mm. No segundo, foram utilizados dois modelos de frasco (erlenmeyer e snap-cap), ambos com volume de 50 mL. J�� no terceiro, foi alterado o volume vazio no frasco, mantendo-se a rela����o solo:solu����o extratora utilizando-se as quantidades dentro do frasco de 1:10; 1,5:15; 2,5:25; 3:30; e 4:40 cm�� cm-3. O grau de moagem das amostras n��o influenciou a capacidade de extra����o do Mehlich-1; entretanto, a capacidade extrativa do Mehlich-3 foi influenciada, principalmente em solos argilosos. Tanto para o Mehlich-1 quanto para o Mehlich-3, os teores de P extra��do foram significativamente mais elevados com o uso de frasco tipo snap-cap em rela����o ao erlenmeyer. O volume vazio no frasco alterou os teores de P extra��do para o Mehlich-1 e Mehlich-3 em 100 e 64 % das amostras, respectivamente. Deve-se padronizar a intensidade da moagem das amostras de solo para extra����o do P pela solu����o de Mehlich-3. Um modelo ��nico de frasco deve ser adotado pelos laborat��rios de rotina para an��lise do P, independentemente do m��todo de extra����o, mantendo-se sempre constante no frasco o volume da amostra (cm��) para o volume de solu����o extratora (cm��).

Adsorção de c��dmio em Latossolos sob vegeta����o de mata nativa e cultivados��

Os metais pesados podem ser encontrados naturalmente em solos, em baixas concentra����es, podendo ter seus teores intensificados por meio de a����es antr��picas, tornando-se um dos entraves no manejo de solos tropicais. Esses elementos qu��micos podem ser encontrados na constitui����o de adubos org��nicos e inorg��nicos, inseticidas, fungicidas, rejeito de minera����o e lixo urbano, podendo causar s��rios danos ao ambiente e �� sa��de humana. Nesse sentido, estudos de adsorção s��o imprescind��veis na avalia����o do comportamento de metais pesados no solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influ��ncia dos atributos qu��micos, granulom��tricos e mineral��gicos sobre a adsorção de Cd, avaliados pelos modelos de Langmuir e de Freundlich, em Latossolos que sofreram ou n��o a����o antr��pica. As amostras de solo foram coletadas da camada superficial, 0,00-0,20 m, sendo realizadas an��lises qu��micas, granulom��tricas e mineral��gicas. No estudo de adsorção, foram usadas as concentra����es 0, 5, 25, 50, 100, 200, 300 e 400 ��g L-1 de Cd na forma de Cd(NO3)2. Para a constru����o das isotermas de adsorção, utilizaram-se os modelos matem��ticos emp��ricos de Langmuir e Freundlich. Os dados obtidos foram analisados por meio de t��cnicas estat��sticas multivariadas, An��lise de Agrupamento e An��lise de Componentes Principais; no experimento de adsorção os dados ajustaram-se aos modelos de Langmuir e Freundlich. Os solos com menor rela����o goethita/hematita e maior capacidade de troca de c��tions e pH apresentaram maior capacidade m��xima de adsorção de Cd.

M��TODOS DE INDEXA����O DE INDICADORES NA AVALIA����O DA QUALIDADE DO SOLO EM RELA����O �� EROS��O H��DRICA

A avaliação da qualidade dos solos agrícolas é importante para definição e adoção de práticas de manejo que garantam a sustentabilidade socioeconômica e ambiental. Os métodos de indexação dos indicadores de qualidade denominados Índice de Qualidade Integrado (IQI) e Índice de Qualidade Nemoro (IQN) foram utilizados neste estudo para avaliar a qualidade de solo em áreas experimentais de plantio de eucalipto. A seleção dos indicadores foi feita a partir de nove indicadores de qualidade do solo: diâmetro médio geométrico, permeabilidade à água, matéria orgânica, macro e microporosidade, volume total de poros, densidade do solo, resistência à penetração e índice de floculação, que estão relacionados à erosão hídrica. Os tratamentos constituíram de eucalipto plantado em nível, com e sem a manutenção dos resíduos, em desnível e solo descoberto, em dois biomas distintos, cujas vegetações nativas são Cerrado e Floresta. Os índices de qualidade do solo (IQS) apresentaram alta correlação com a erosão hídrica. Entre os sistemas manejados, o Eucalipto com manutenção do resíduo evidenciou valores mais elevados em ambos os índices, ressaltando-se a importância da cobertura vegetal e manutenção da matéria orgânica para conservação do solo e da água em sistemas florestais. Os IQS demonstraram alto coeficiente de correlação inversa com as perdas de solo e água. Em locais com as maiores taxas de erosão hídrica manifestaram também os menores valores de IQI e IQN. Assim, os índices testados permitiram avaliar com eficácia os efeitos dos manejos adotados sobre a qualidade do solo em relação à erosão hídrica.

RESERVA MINERAL DE K POR DIFERENTES M��TODOS EM ARGISSOLOS SUBTROPICAIS

A integra����o de métodos qu��micos de extra����o e a difra����o de raios-X podem ampliar o entendimento das formas de reserva de K+ nas fra����es do solo e o seu potencial de libera����o para as plantas. Os objetivos deste estudo foram empregar os métodos de extra����o qu��mica para estimar a reserva mineral de K+ das fra����es areia, silte e argila de solos subtropicais, associar os mecanismos de extra����o com as formas liberadas do nutriente e acompanhar a din��mica dessa libera����o em estudo de cin��tica. As fra����es areia, silte e argila dos horizontes A e Bt de tr��s Argissolos subtropicais foram submetidas �� extra����o de formas n��o troc��veis e estruturais de K+pelos métodos: ��cido ox��lico 0,01 mol L-1 (cin��tica de libera����o at�� o tempo acumulado de 2.889 h); HNO3 1 mol L-1 fervente; NaHSO4 na forma de cristais; e HNO3/HF/H2SO4 concentrados (teores totais). A fra����o argila tamb��m foi submetida a tratamento com NaOH 5 mol L-1. As esmectitas dioctaedrais na fra����o argila foram consideradas importantes na din��mica de libera����o de formas de reserva de K+. A maior e menor libera����o de formas n��o troc��veis e estruturais de K+ foram pela extra����o com NaHSO4 e pelo ataque ��cido com HNO3, respectivamente. Com os dados da cin��tica de libera����o de K+ �� poss��vel concluir que as plantas cultivadas, nos Argissolos estudados, no longo dos anos nos solos estariam bem nutridas a partir de formas n��o troc��veis e estruturais de K+.

Curr��culo: entre teorias e métodos

Em um momento de intensa globaliza����o, em que se imp��em novos padr��es e novos conceitos, o curr��culo ganha uma outra centralidade educacional, sobretudo se for considerado da perspectiva da no����o de conhecimento. Procura-se, neste artigo, debater quest��es ligadas �� teoriza����o e ao m��todo do curr��culo, destacando-se quer as teorias cr��ticas e de instru����o, sempre cruzadas com a racionalidade tyleriana e o relativismo, quer o currere como espa��o de discuss��o.

Métodos quantitativos de apoio �� bibliometria: a pesquisa operacional pode ser uma alternativa?

O objetivo deste trabalho �� apresentar uma forma alternativa para aplicar os métodos da Pesquisa Operacional aos fen��menos bibliom��tricos que surgiram no in��cio do s��culo XX, at�� hoje muito pol��micos. Dentre as v��rias formula����es no campo da bibliometria, a chamada "lei de Bradford" foi o foco da investiga����o. Tentativas deste g��nero podem ser uma sa��da para sistematizar conceitos na bibliometria, confirmando ou descartando descri����es e princ��pios oriundos de suas formula����es emp��ricas. Tendo por base uma linha de analogia entre fen��menos f��sicos da Teoria do Caos -resolvidos pela Pesquisa Operacional (PO) - e casos de oferta e procura de peri��dicos, �� poss��vel encontrar uma explica����o para o comportamento an��malo da curva de Bradford em certas condi����es cr��ticas. Para aduzir alguma evid��ncia emp��rica para este ensaio, dois casos pr��ticos na ��rea da PO foram adaptados para a resolu����o de problemas bibliom��tricos t��picos. Al��m disso, ao longo de todo o texto, foram assinalados alguns pontos que parecem comuns entre a bibliometria e a Teoria do Caos. Este ensaio, portanto, enseja uma nova quest��o: a PO poder�� contribuir com a ci��ncia da informa����o, suprindo-a com modelos determin��sticos e bayesianos para explicar os fen��menos bibliom��tricos?

Uma vis��o geral sobre ontologias: pesquisa sobre defini����es, tipos, aplica����es, métodos de avalia����o e de constru����o

Os estudos sobre a organiza����o da informa����o t��m recebido cada vez mais import��ncia �� medida que o n��mero crescente de fontes de dados dispon��veis dificulta a recupera����o da informa����o. Nos ��ltimos anos, v��rios trabalhos t��m destacado o uso de ontologias como alternativa para a organiza����o da informa����o. Este artigo objetiva proporcionar uma vis��o geral sobre o estado-da-arte no estudo de ontologias. Apresentam-se defini����es para o termo, uma breve discuss��o sobre seu significado, tipos de ontologias, propostas para aplica����es em diferentes dom��nios de conhecimento e propostas para a constru����o de ontologias (metodologias, ferramentas e linguagens).

Efeito de métodos de coleta de fluido ruminal em bovinos sobre alguns par��metros ruminais e microbiol��gicos

Estudou-se o efeito de tr��s métodos de coleta (manual, bomba a v��cuo e sonda nasoesofageana) sobre os teores de ��cidos graxos vol��teis totais (AGVt), nitrog��nio amoniacal e n��mero de protozo��rios no fluido ruminal de bovino. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com tr��s tratamentos e cinco repeti����es. Os resultados revelaram que o m��todo da sonda nasoesofageana proporcionou valores menores dos ��cidos propi��nico, but��rico, AGVt e de nitrog��nio amoniacal no fluido ruminal. O n��mero total de protozo��rios n��o foi afetado pelos métodos de coleta de conte��do ruminal. O m��todo de coleta manual e por meio de bomba a v��cuo mostraram-se eficientes para os par��metros estudados.

Compara����o entre dois métodos anal��ticos para determina����o da lignina de algumas gram��neas forrageiras

Foram comparados dois métodos anal��ticos para a determina����o da lignina (lignina em detergente ��cido - LDA e lignina permanganato de pot��ssio - LPer) bem como para averiguar a poss��vel rela����o dos teores desse componente com a digestibilidade da fibra dos seguintes fenos: andropogon (Andropogon gayanus); aveia (Avena sativa); e dois tipos de coast-cross (Cynodon dactylon), um bem fenado e outro de baixa qualidade. Os valores de LDA e LPer foram diferentes (p <= 0,05) entre as gram��neas estudadas, com as concentra����es de LPer consistentemente mais baixas do que as de LDA. Foram detectadas diferen��as (p <= 0,05) nos valores de digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN) e da fibra em detergente ��cido (FDA), por��m, n��o foi detectada clara rela����o desses valores com teores de lignina. Os dados sugerem que a concentra����o de lignina n��o �� o principal fator a explicar um dado valor de digestibilidade.

Fontes e métodos de aplica����o de f��sforo na cultura do mel��o

Em Petrolina, PE, foi realizado um estudo com a cultura do mel��o (Cucumis melo L.), cultivar Valenciano Amarelo, num Latossolo Vermelho-Amarelo, com o objetivo de avaliar o efeito de fontes de f��sforo aplicadas convencionalmente (em funda����o) e via ��gua de irriga����o. O experimento consistiu de cinco tratamentos: 1. superfosfato simples; 2. MAP (fosfato monoam��nico), aplicados pelo m��todo convencional (em funda����o); 3. MAP aplicado at�� 15 dias ap��s a germina����o; 4. MAP aplicado at�� 30 dias ap��s a germina����o e 5. MAP aplicado at�� 42 dias ap��s a germina����o. Nos tratamentos 3, 4 e 5 o MAP foi aplicado via ��gua de irriga����o. Os tratamentos receberam a mesma dosagem de f��sforo (120 kg/ha de P2O5), conforme recomendado pela an��lise do solo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repeti����es. Constatou-se que as maiores produtividades de frutos comerciais foram obtidas com MAP (27,42 t/ha) e com superfosfato simples (25,96 t/ha) aplicados pelo m��todo convencional, n��o diferindo do MAP aplicado via ��gua de irriga����o at�� 30 e 42 dias ap��s a germina����o, mas superando a produtividade de 19,47 t/ha obtida com o MAP aplicado via ��gua de irriga����o at�� 15 dias ap��s a germina����o. Verificou-se que as fontes de f��sforo e os modos de aplica����o n��o influenciaram no peso m��dio dos frutos (1,86 kg/fruto) -- 89,40% dos frutos obtidos enquadraram-se nos tipos 6 e 8 -- e no teor de s��lidos sol��veis nos frutos por ocasi��o da colheita, cujos valores oscilaram entre 12,75 e 13,17�� Brix.

Simulação dos efeitos das mudan��as do uso da terra na din��mica de carbono no solo na bacia do rio Piracicaba

Neste trabalho teve-se como objetivo testar o modelo CENTURY para simular os efeitos das mudan��as de uso da terra nos teores de carbono no solo e na produ����o prim��ria l��quida na bacia do rio Piracicaba, SP. O modelo foi parametrizado e as simula����es foram realizadas considerando-se ��reas de florestas, pastagens e cana-de-a����car, dada a sua import��ncia econ��mica. Os resultados obtidos indicaram que a altera����o do uso/cobertura do solo provoca a diminui����o do estoque de carbono do solo. As simula����es realizadas na transi����o de uma floresta para cana-de-a����car indicaram um decr��scimo de 28% no estoque de carbono nos primeiros 12 anos, e diminui����o de 42% com 50 anos de cultivo do solo com essa gram��nea. Na simulação da transi����o de uma floresta para pasto, seguida do cultivo da cana-de-a����car, verificou-se que na primeira mudan��a (floresta-pastagem) a perda de carbono foi de 24%, enquanto na segunda altera����o (pastagem-cana) a perda foi de 22%. Com rela����o �� produ����o prim��ria, os resultados obtidos de floresta (6,6 t ha-1 ano-1), cana-de-a����car (77, 82, 80 t ha-1 ano-1) e pasto (6,5 t ha-1 ano-1), mostraram-se similares aos valores observados no campo por outros autores.

Adsorção de nitrato em solos de cerrado do Distrito Federal

Os objetivos deste trabalho foram verificar a adsorção de nitrato e identificar as propriedades do solo que mais influenciam este fen��meno, em um Latossolo Vermelho-Escuro, com 56% de argila, em Planaltina, DF. Em 1996 foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0-20, 20-40, 40-80, 80-100 cm, de um experimento com cinco anos de dura����o, em uma ��rea de cerrado t��pico e em duas ��reas cultivadas com soja e milho, onde o solo apresentava invers��o de carga em profundidade. Tamb��m foram coletadas amostras em um solo sob cerrad��o, com carga el��trica l��quida negativa em profundidade. A rela����o entre nitrato adsorvido e nitrato na solu����o foi descrita pela equa����o de Freundlich e as rela����es entre o nitrato adsorvido e algumas propriedades f��sico-qu��micas do solo foram estudadas por meio de regress��es m��ltiplas. O nitrato adsorvido aumentou com a profundidade em todos os tratamentos. Esta adsorção foi maior nos solos sob cerrado e cerrad��o. O deltapH n��o afetou a adsorção de nitrato. A correla����o entre nitrato adsorvido, mat��ria org��nica e sulfato extra��vel foi negativa. A adsorção de nitrato aumentou com a redu����o da mat��ria org��nica em profundidade e com a redu����o de sulfato extra��vel.

Avalia����o de métodos indiretos de determina����o da erodibilidade de Latossolos brasileiros

Existem tr��s maneiras de se determinar a erodibilidade do solo (Fator K). A primeira envolve a determina����o do fator K em condi����es de campo, sob chuva natural, a qual �� onerosa e muito demorada. O segundo m��todo �� semelhante ao primeiro, por��m baseia-se na quantifica����o do fator K em raz��o das perdas de solo e do fator erosividade, sob condi����es de chuva simulada. O terceiro m��todo baseia-se em regress��es m��ltiplas que contenham, como vari��veis independentes, atributos do solo correlacionados com o fator K obtido pelos dois métodos anteriores, tidos como padr��es. A car��ncia de dados b��sicos e a indefini����o do melhor m��todo para determina����o da erodibilidade de maneira indireta, que possibilite enquadrar os solos em classes de resist��ncia �� eros��o, constituem problemas na utiliza����o destes métodos indiretos, particularmente nos Latossolos brasileiros. Portanto, objetivou-se com este estudo a determina����o indireta da erodibilidade desses solos e avalia����o da correla����o com os métodos diretos. Nenhum dos métodos testados mostrou-se recomend��vel para a estimativa da erodibilidade para o conjunto de Latossolos do Brasil, sendo necess��rio, ent��o, desenvolver modelos espec��ficos para este grupamento de solos.

Efici��ncia dos dialelos circulantes na escolha de genitores

O objetivo foi avaliar, por simulação de dados, a efici��ncia de dialelos circulantes em rela����o aos completos, nas estimativas de capacidade geral de combina����o (CGC) e capacidade espec��fica de combina����o (CEC). Foram simuladas 50 linhagens com 100 genes com distribui����o independente, efeitos iguais, sem epistasia. Consideraram-se herdabilidades de 10%, 20%, 50% e 75%, em modelos com intera����o al��lica aditiva e domin��ncia completa. Utilizaram-se tamb��m dados de experimentos dispon��veis na literatura, ambos comparados por meio de: correla����o entre estimativas de CGC e CEC, e propor����es de estimativas nos circulantes que ocorreram nos intervalos de confian��a dos completos. Os resultados permitiram concluir que os dialelos circulantes s��o t��o eficientes quanto os completos, tanto na classifica����o dos pais quanto �� CGC e �� CEC, como na magnitude desses par��metros, e que o n��mero de cruzamentos (s) afeta as estimativas de CGC e de CEC, embora com um valor pequeno de s seja poss��vel obter boa concord��ncia com as estimativas obtidas nos dialelos completos; com baixa herdabilidade, �� vantajoso aumentar o n��mero de cruzamentos de cada pai, embora com a metade do n��mero de pais envolvidos j�� se consiga alta efici��ncia dos dialelos circulantes.