In vitro pollen germination and pollen viability in passion fruit (Passiflora spp.)

The use of Passiflora species for ornamental purposes has been recently developed, but little is known about pollen viability and the potential for crossing different species. The objective of this study was to evaluate the pollen viability of six Passiflora species collected from different physiological stages of development through in vitro germination and histochemical analysis using dyes. The pollen was collected in three stages (pre-anthesis, anthesis and post-anthesis). Three compositions of culture medium were used to evaluate the in vitro germination, and two dyes (2,3,5-triphenyltetrazolium chloride, or TTC, and Lugol's solution) were used for the histochemical analysis. The culture medium containing 0.03% Ca(NO3) 4H2O, 0.02% of Mg(SO4 ).7H2O, 0.01% of KNO3, 0,01% of H3BO3, 15% sucrose, and 0.8% agar, pH 7.0, showed a higher percentage of pollen grains germinated. Anthesis is the best time to collect pollen because it promotes high viability and germination. The Lugol's solution and TTC dye overestimated the viability of pollen, as all accessions showed high viability indices when compared with the results obtained in vitro.

Composi����o qu��mica, compostos bioativos e dissimilaridade gen��tica entre cultivares de amoreira (Rubus spp.) cultivadas no Sul de Minas Gerais

Frutos das cultivares Arapaho, Brazos, Caingangue, Cherokee, Choctaw, Comanche, ��bano, Guarani, Tupy e Xavante, e uma esp��cie de amoreira-vermelha (Rubus rosifolius Smith) foram avaliados quanto �� composi����o qu��mica. Avaliou-se tamb��m a varia����o gen��tica entre as cultivares de amoreira-preta e a esp��cie de amoreira-vermelha. Os resultados demonstraram varia����es na composi����o qu��mica dos frutos estudados. A amora- vermelha apresentou menor teor de umidade e maiores valores para os componentes cinzas, a����cares totais, a����cares redutores, a����cares n��o redutores, pectina total, pectina sol��vel, fen��is, flavonoides, licopeno, β-caroteno e vitamina A. Os teores de umidade e antocianinas, a porcentagem de solubiliza����o e a atividade antioxidante foram maiores nos frutos da cultivar ��bano. Verificou-se que os frutos da amoreira-vermelha e da cultivar ��bano apresentaram o maior grau de diverg��ncia gen��tica para as vari��veis analisadas. Isto indica a possibilidade de uso das mesmas em programas de melhoramento que visem �� melhoria da composi����o qu��mica.

Efeito das condi����es de manejo nas caracter��sticas sensoriais de banana (Musa spp.) cv. Pacovan

Estudou-se o efeito de quatro condi����es de manejo sobre a aceita����o de banana 'Pacovan'. Os frutos foram colhidos no ponto de matura����o fisiol��gica ideal para o armazenamento, em quatro propriedades rurais do munic��pio de Bananeiras - PB, seguindo-se delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram identificados como: P1: irriga����o+aduba����o qu��mica e org��nica +controle qu��mico de plantas invasoras; P2: controle manual de plantas invasoras; P3: irriga����o+aduba����o qu��mica+controle manual de plantas invasoras; P4: controle manual e qu��mico de plantas invasoras. Em cada propriedade, foram colhidos cinco cachos de banana que foram submetidos �� climatiza����o com carbureto de c��lcio por 12 horas para uniformiza����o da matura����o. Ap��s esse per��odo, foram mantidos �� temperatura ambiente at�� sua completa matura����o. O painel sensorial foi composto por 62 julgadores n��o treinados, com idade m��dia de 18 anos. Os atributos aroma, sabor, textura e cor da polpa foram avaliados por meio de teste de aceita����o, utilizando-se de escala hed��nica estruturada de 9 pontos. Para o teste de inten����o de compra, foi utilizada escala estruturada de 5 pontos. As amostras foram apresentadas aos julgadores na forma de rodelas, com espessura aproximada de 1,5 cm. Os resultados foram submetidos �� an��lise de vari��ncia (ANOVA), e as m��dias, comparadas pelo teste de Tukey, ao n��vel de 5% de probabilidade. Para todos os atributos avaliados,os valores situaram-se entre 7,34 e 7,68, posicionando-se na escala hed��nica entre os termos 'gostei moderadamente' e 'gostei muito'. Para inten����o de compra, o percentual de aceita����o foi de 74,19; 72,58; 72,58 e 70,97%, respectivamente, para as amostras P1, P2, P3 e P4. O tipo de manejo n��o influenciou na aceita����o da banana 'Pacovan', sendo os frutos considerados pelos julgadores como produto de boa aceita����o.

Avalia����o dos efeitos da radia����o gama na conserva����o da qualidade da polpa de amora-preta (Rubus spp. L.)

A amora-preta �� uma fruta que vem despertando a aten����o de produtores e consumidores devido ao seu sabor agrad��vel, cor atrativa e por apresentar em sua composi����o elevado teor de compostos bioativos. O grande entrave para consumo e a comercializa����o dos frutos da amoreira �� sua elevada taxa respirat��ria, o que reduz sua vida ��til. Uma alternativa vi��vel para o aproveitamento econ��mico dessas frutas consiste em sua industrializa����o, podendo ser congeladas, enlatadas, processadas na forma de polpa, ou na forma de sucos e geleias. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da radia����o gama na conserva����o da polpa de amora. A irradia����o foi realizada no laborat��rio de irradia����o gama do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em uma fonte de cobalto 60, com as seguintes doses de radia����o: 0,75 kGy; 1,5 kGy e 3 kGy, sob uma taxa de dose de 3,24 kGy.h-1 . A polpa n��o irradiada foi utilizada como controle. As polpas de amora irradiadas foram armazenadas �� temperatura de 4��C, sendo avaliadas nos tempos de 0; 7; 15; 30 e 60 dias. Para verificar os efeitos da radia����o gama no processamento na polpa, foi realizada a caracteriza����o f��sico-qu��mica e qu��mica atrav��s das an��lises de acidez, pH, s��lidos sol��veis, s��lidos totais, teor de antocianinas, atividade antioxidante e cor. Tamb��m foi feita an��lise microbiol��gica de acordo com a legisla����o brasileira vigente. O processo de irradia����o aumentou a vida ��til de prateleira da polpa em at�� 60 dias, sendo que o tratamento com uma dose de 1,5 kGy foi a que proporcionou a melhor qualidade microbiol��gica.

CARACTERIZA����O MOLECULAR DE ISOLADOS DE Colletotrichum spp. ASSOCIADOS A PODRID��O FLORAL DOS CITROS

RESUMO A podrid��o floral dos citros (PFC) �� uma importante doen��a dessa cultura, respons��vel por elevadas perdas de produ����o. Normalmente, essa doen��a mostra-se limitante quando ocorrem prolongados per��odos chuvosos durante o florescimento das plantas ou quando existe intenso molhamento foliar. Duas esp��cies de Colletotrichum est��o associadas �� doen��a: C. acutatum e C. gloeosporioides. Entretanto, recentemente, tem-se verificado que, mesmo sob condi����es n��o t��o prop��cias, a doen��a tem ocorrido com relativa frequ��ncia, suspeitando-se do envolvimento de outras esp��cies de Colletotrichumou de novas condi����es de adapta����o das esp��cies descritas. Este trabalho teve como objetivo determinar se h�� ou n��o outra esp��cie de Colletotrichum associada a PFC e avaliar a viabilidade do emprego de marcadores moleculares ISSR na caracteriza����o taxon��mica de isolados de Colletotrichum spp. associados a sintomas de PFC em flores, assim como de tecidos foliares e frutos c��tricos assintom��ticos. Para tanto, foi empregada uma combina����o de iniciadores espec��ficos, levando em conta a regi��o ITS e marcadores moleculares ISSR. Os marcadores ISSR mostraram-se eficientes na caracteriza����o taxon��mica dos isolados de Colletotrichum analisados. A popula����o avaliada foi constitu��da apenas por C. acutatum e C. gloeosporioides, descartando o envolvimento de uma esp��cie adicional. Foi constatada alta diversidade gen��tica entre os isolados analisados, o que tamb��m se mostra convergente quanto ��s diferen��as fenot��picas observadas sob condi����es de campo. Entretanto, n��o foi encontrada rela����o quanto �� origem e as esp��cies de Colletotrichum spp. associadas. De modo in��dito, ainda que assintomaticamente, foi detectada a presen��a de um isolado de C. acutatum associado a frutos c��tricos.

Essential oils from leaves of cryptocarya spp from the atlantic rain forest

The essential oils from leaves of four Cryptocarya spp endemic in the Brazilian Atlantic rain forest were obtained by hydrodistillation and shown by GC-MS analysis to contain mono and sesquiterpenes. The major components of the oil of Cryptocarya moschata were linalool (34.3%), a-terpinene (17.0%), g-terpinene (10.4%), 1,8-cineole (5.8%) and trans-ocimene (4.8%), whilst those of C. botelhensis were a-pinene (22.7%), b-pinene (9.2%), trans-verbenol (8.4%), trans-pinocarveol (5.5%) and myrtenal (5.4%). The principal compounds of C. mandioccana oil were b-caryophyllene (13.8%), spathulenol (10.2%), caryophyllene oxide (7.8%), d-cadinene (6.9%) and bicyclogermacrene (6.4%), whilst those of C. saligna were germacrene D (15.5%), bicyclogermacrene (13.8%), spathulenol (11.8%) and germacrene B (5.7%).

Biodegrada����o de paclobutrazol por Pseudomonas spp. em sistemas de solo saturados

Paclobutrazol is growth regulator of plants that has low mobility in soil and therefore has accumulated. The objective of this study was to investigate the paclobutrazol biodegradation in two soils from the S��o Francisco River Valley. The biodegradation experiments were conducted in batch using paclobutrazol and paclobutrazol added glycerol. The experiments were performed in sterile and nonsterile conditions using a mixed culture of Pseudomonas. The concentration of paclobutrazol was determined by high performance liquid chromatography. The biodegradation reached 43% in 14 days of experiments with only paclobutrazol and 70% in 28 days of experiments that contained glycerol and paclobutrazol.

Alcaloides das cascas das ra��zes de Zanthoxylum spp

In 1959, Gottlieb and Antonaccio published a study reporting the occurrence of lignan sesamin and triterpene lupeol in Zanthoxylum tingoassuiba. In this work we describe the phytochemical study of the root bark of the Z. tingoassuiba which allowed the identification of the lupeol, sesamin, and alkaloids dihydrochelerythrine, chelerythrine, anorttianamide, cis-N-methyl-canadine, predicentine, 2, 3-methylenedioxy-10,11-dimethoxy-tetrahydro protoberberine. The investigation of hexane and methanol extracts of the root bark of Z. rhoifolium and Z. stelligerum also investigated showed the presence of alkaloids dihydrochelerythrine, anorttianamide, cis-N-methyl-canadine, 7,9-dimethoxy-2,3-methylenedioxybenzophenanthridine and angoline. The occurrence of 2,3-methylenedioxy-10,11-dimethoxy-tetrahydro protoberberine is first described in Z. tingoassuiba and Z. stelligerum. This is also the first report of the presence of hesperidin and neohesperidin in roots of Z. stelligerum.

ESTIRIL-LACTONAS DE Cryptocarya aschersoniana Mez. (Lauraceae Juss.) COM ATIVIDADE CONTRA Meloidogyne spp. E INTERA����O IN SILICO COM PROV��VEL FUMARASE DEMeloidogyne hapla

In a previous study, substances with nematicidal properties were detected in the bark of Cryptocarya aschersoniana. Continuing such study, the methanol extract from this plant underwent fractionation guided by in vitro assays with the plant-parasitic nematode Meloidogyne exigua. Two active compounds were isolated and identified by spectroscopic methods as (E)-6-styrylpyran-2-one and (R)-goniothalamin. The latter compound was also active againstMeloidogyne incognita. In silico studies carried out with (R)-goniothalamin and the enzyme fumarate hydratase, which was extracted from the genome of Meloidogyne hapla and modeled using computational methods, suggested that this substance acts against nematodes by binding to a cavity close to the active site of the enzyme.

Padr��es isoenzim��ticos e morfologia de isolados de Alternaria spp. patog��nicos a Senna obtusifolia

Isolados de Alternaria spp. patog��nicos ao fedegoso (Senna obtusifolia) foram estudados quanto aos aspectos morfol��gicos e padr��es isoenzim��ticos, em gel de poliacrilamida. Com base nas caracter��sticas culturais, morfologia de col��nias e morfometria de con��dios, verificou-se que 11 dos 13 isolados pertenciam �� esp��cie A. cassiae e os outros dois �� A. alternata. Os resultados da an��lise eletrofor��tica corroboraram as informa����es obtidas por meio de crit��rios morfol��gicos. Portanto, esta t��cnica tem potencial para ser usada na separa����o destas esp��cies de Alternaria. A ocorr��ncia de mais de uma esp��cie deste g��nero f��ngico em S. obtusifolia foi constatada, ampliando o n��mero de pat��genos a serem avaliados no programa de desenvolvimento de um bioherbicida para esta esp��cie de planta daninha.

An��lise de prote��nas e isoenzimas de isolados de Rhizoctonia spp. patog��nicos a Eucalyptus

Objetivou-se caracterizar isolados de Rhizoctonia solani AG1 e AG4 e isolados binucleados de Rhizoctonia spp. patog��nicos a Eucalyptus, por meio de eletroforese de prote��nas, em gel de poliacrilamida, e de isoenzimas (ACP, 6-PGDH, LAP, SOD, MDH e IDH), em gel de amido. Para compara����o, inclu��ram-se alguns isolados brasileiros de outros hospedeiros e isolados-padr��es de R. solani AG1, procedentes do Jap��o. Observaram-se diferen��as nos padr��es gerais de prote��nas e nos fen��tipos isoenzim��ticos entre isolados binucleados e multinucleados e entre isolados de diferentes grupos e subgrupos de anastomose. Isolados de R. solani AG1, procedentes do Brasil e Jap��o, apresentaram baixa similaridade nos padr��es de prote��nas e de isoenzimas. Isolados brasileiros morfologicamente semelhantes a R. solani AG1-IB (microesclerodiais) apresentaram padr��es de prote��nas similares e um maior n��mero de fen��tipos isoenzim��ticos id��nticos entre si. Esta tend��ncia foi independente do hospedeiro e da origem geogr��fica. Varia����es nos padr��es de prote��nas e de isoenzimas foram tamb��m observadas dentre isolados brasileiros de R. solani AG4. Discute-se o uso da eletroforese de prote��nas e isoenzimas na caracteriza����o de isolados de Rhizoctonia spp. e em estudos gen��ticos e filogen��ticos de fungos deste g��nero.

Supress��o da atividade saprof��tica de Rhizoctonia spp. em solos de jardim clonal de Eucalyptus

Avaliou-se a efici��ncia de Trichoderma longibranchiatum (UFV-1), de T. inhamatum (UFV-2 e UFV-3), compostos de casca e folhas de eucalipto contra Rhizoctonia spp., aplicados em solo de jardim clonal de eucalipto (Eucalyptus sp.). Em solos artificialmente infestados com Rhizoctonia spp., sob condi����es controladas, os antagonistas UFV-2 e UFV-3 apresentaram n��veis elevados de supressividade, quando se aumentou a fonte alimentar na formula����o, de 5 a 50 g de farelo de trigo por litro. No campo, o antagonista UFV-3 n��o teve efeito significativo na redu����o do in��culo de Rhizoctonia spp. Compostos de casca de eucalipto apresentaram diferentes graus de supress��o a Rhizoctonia spp., dependendo da origem e do lote do composto. A incorpora����o de folhas de eucalipto ao solo favoreceu o aumento do in��culo de Rhizoctonia spp.

Desenvolvimento de Pasteuria penetrans em Meloidogyne spp. parasitando diferentes esp��cies vegetais

A bact��ria Pasteuria penetrans �� um parasita obrigat��rio do nemat��ide das galhas (Meloidogyne spp.) e produz esporos que persistem por anos no solo. A sua produ����o por cultivo in vitro ainda �� invi��vel e a produ����o de inoculo requer o seu cultivo in vivo em nemat��ides parasitando plantas em vasos. Neste trabalho, buscou-se, por meio do estudo histol��gico de ra��zes, averiguar diferen��as no desenvolvimento de P. penetrans em Meloidogyne spp. parasitando ra��zes de tomateiro (Lycopersicon esculentum), maxixe (Cucumis anguria) e camapu (Physalis angulata), e poss��veis raz��es para estas diferen��as, como forma e tamanho de c��lulas gigantes e das f��meas do nemat��ide. O maxixe foi o pior dentre os hospedeiros em teste para a produ����o de in��culo e apresentou c��lulas gigantes anormais. A estrutura das c��lulas gigantes assim como o desenvolvimento da bact��ria foram semelhantes no camapu e no tomateiro, entretanto o ciclo de vida de P. penetrans foi ligeiramente mais curto no tomateiro.