344 resultados para regiões de savana
Resumo:
Foram estudadas 813 amostras de Salmonella typhi provenientes dos estados da Bahia, Guanabara, Pará, Pernambuco e S. Paulo, quanto ao seu comportamento diante da arabinose e xilose. Revelaram os resultados que 472 culturas (58,05%) caracterizaram-se como tipo fermentativo I (acidificando apenas a xilose), 334 amostras (41,08%) pertencei am ao biotipo II (ausência de fermentação em arabinose e xilose), tendo apenas 7 culturas (0,86%) representando o biotipo III (fermentam a arabinose e xilose).
Resumo:
Entre agosto e outubro de 1992, realizou-se estudo de prevalência de Intradermorreação com histoplasmina e paracoccidioidina nas cidades de Cachoeira do Sul (Vale do Rio Jacuí) e Santo Ângelo (Encosta Ocidental do Planalto), Rio Grande do Sul, Brasil. O teste cutâneo foi aplicado em 193 soldados em Cachoeira do Sul e 161 soldados de Santo Ângelo, ambos grupos com idade entre 17 e 19 anos. Em Cachoeira do Sul a prevalência de testes positivos para o histoplasmina foi de 89% e para a paracoccidioidina foi de 82%. Em Santo Angelo 48% das reações intradérmicas foram positivas para histoplasmina e 39% para paracoccidioidina.
Resumo:
Para avaliar a prevalência da infecção pelo vírus da varicela-zoster, de regiões urbanas de diferentes regiões do Brasil, 975 amostras de soro provenientes de adultos jovens doadores de sangue com idade entre 20 e 29 anos, de cidades de clima tropical (Salvador e Fortaleza) e de clima temperado (São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) foram processadas pelo teste imunoenzimático doméstico para pesquisa de anticorpos IgG anti-Vírus da varicela zoster. A soroprevalência global de anticorpos anti-virus da varicela zoster nas várias regiões estudadas foi de 94,2%. A menor taxa (88,7%) foi observada em Fortaleza e a maior em Curitiba (99,5%). A soroprevalência nas regiões de clima tropical (89,4%) foi significativamente inferior a soroprevalência nas regiões de clima temperado (97,3%), seguindo um padrão similar à infecção em outros países de clima tropical.
Resumo:
As estações automáticas do Projeto ABRACOS instaladas na Amazônia Ocidental forneceram os dados horários de precipitação em áreas de pastagem e floresta, durante o trimestre mais chuvoso (j/f/m) no período de 1992 a 1995. A variabilidade diária de precipitação maior que 1 mm h1 mostrou uma frequência relativa de 6,7% dos casos às 14 horas local (hl) na pastagem e 5,7% às 16 hl na floresta. O período da tarde (13-18 hl) registra acima de 30% dos eventos de precipitação em ambos os sítios. Há uma boa regularidade na distribuição horária dos eventos, principalmente na floresta. Para as precipitações maiores que 10 mm h1, existe uma concentração dos casos no final da tarde. Na pastagem 12,3%, e na floresta 11,5% dos eventos ocorrem às 18 hl. O intervalo entre 7-18 hl detém 64,9% dos casos na pastagem, e 57,7% na floresta. Do total de eventos de precipitação, 14% são maiores que 10 mm h1, tanto na floresta como na pastagem. Comparando-se o total de chuva ocorrido nas áreas de floresta e pastagem, o volume precipitado na floresta é cerca de 28% em média superior ao da pastagem.
Resumo:
O estudo fitossociológico levou em consideração duas áreas localizadas em Carajás e Marabá, na região sul do Pará. A amostragem abordou dois níveis: 1) Indivíduos com DAP ≥ 20cm em parcelas de 20m x 200m e, II) Indivíduos com 5cm ≤ DAP ≤ 20cm em duas sub-parcelas de 10m x 10m no início c final das parcelas. Todos os indivíduos do segundo nível foram considerados como regeneração natural do povoamento adulto. Em Carajás utilizou-se 35 (trinta e cinco) unidades amostrais (parcelas) e em Marabá 22 (vinte c duas). Do ponto de vista de composição florística, as áreas estudadas apresentaram-se heterogêneas, com índices de Shanon-Weaver estimados em 3,66 e 3,71, respectivamente, para Carajás e Marabá. A equação hipsométrica comum que melhor ajustou os dados observados foi: h = [ d 2.38 + 0.1387 h ] 2 As abundâncias médias foram 131,92 e 127,85 indivíduos/ha, respectivamente, para Carajás e Marabá. As estimativas de área basal foram 15,41 e 17,35 m2/ha nas regiões de Carajás e Marabá, respectivamente. A função de densidade I (Meyer) que melhor ajustou os dados de freqüência por classe de diâmetro (Fi) em função do centro de classe (DAP), para Carajás, foi Fi= e(9,56330614 - 0,07139847d) e Fi =e(8,96125691 - 0,06937877d) para Marabá. Também estimou-se que cerca de 36% das espécies existentes nas regiões estudadas possuem valor econômico no mercado madeireiro.
Resumo:
Foram analisadas amostras de mel de um apiário localizado na Aldeia do Contão, Roraima, Brasil. As amostras foram obtidas das colheitas nos meses de outubro e dezembro de 1996 e janeiro, fevereiro e março de 1997. Foram identificados um total de 20 tipos polínicos distribuídos em 18 gêneros e 13 famílias. As famílias: Mimosaceae (4 espécies), Anacardiaceae (3 espécies), Sterculiaceae (2 espécies), Caesalpiniaceae (2 espécies) e Amaranthaceae (2 espécies) foram as mais representadas, as demais por uma única espécie. Os tipos polínicos mais frequentes foram: Mimosa polydactyla H.B.K (outubro e dezembro de 1996), Curatella americana L. (janeiro, fevereiro e março de 1997). Encontrou-se três correlações significativas entre as frequências dos tipos polínicos de: Curatella americana L. X Mimosa polydactyla H.B.K (r = -0,99), Curatella americana L. X Astronium sp (r = 0,95) e Mimosa polydactyla H.B.K e Astronium sp (r = -0,91)
Resumo:
A cultura do girassol (Helianthus annuus L.) pode ser conduzida em diversas épocas do ano, destacando-se desta forma, entre as culturas viáveis de serem exploradas nas savanas (lavrados) de Roraima. Entretanto, as cultivares podem apresentar diferenças de adaptação e desenvolvimento dependendo da área de cultivo. Assim, desenvolveu-se este estudo comparativo em área experimental da Embrapa Roraima em 2000, visando avaliar o desempenho de seis cultivares (Agrobel 910; Agrobel 920; Cargill 11; Embrapa 122; Morgan 742; e Rumbosol 91) semeadas em duas épocas (seca, com irrigação suplementar; e chuvosa) em Boa Vista, Roraima. Utilizaram-se parcelas subdivididas num delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições, sendo as duas épocas de semeadura em 20 de janeiro e 19 de julho. As subparcelas constaram de quatro fileiras de 6 m, distanciadas de 0,90 m, sendo 0,30 m o espaçamento entre plantas. As cultivares Cargill 11, Rumbosol 91 e Agrobel 910 foram as mais produtivas para cultivo nas condições climáticas das savanas de Roraima, e a semeadura em janeiro é mais indicada, comparada a de julho.
Resumo:
A biologia reprodutiva de Byrsonima coccolobifolia, foi avaliada em uma população de savana do Estado de Roraima. A espécie é constituída de arbustos e arvoretas com altura inferior a 3m, de flores hermafroditas zigomorfas, pentâmeras, reunidas em inflorescências do tipo racemo terminal, produzidos em brotações novas, o cálice é composto por cinco sépalas, que apresentam um par de glândulas produtoras de óleo. A corola é formada por cinco pétalas albo-róseas e unguiculadas, o androceu é composto por dez estames com anteras de coloração amarela. A antese pode ser noturna ou diurna, estende-se por um período médio de 12 horas e as flores costumam ficar abertas e vistosas por um período adicional de 15 horas, quando se inicia a senescência. Foram registrados dois episódios de floração e o fogo parece ser um fator ambiental estimulador desta fenofase. Os visitantes florais predominantes foram abelhas das famílias Anthophoridae (Centris sp. e Xylocopa sp.) e Apidae (Apis mellifera e Bombus sp.). Os resultados das polinizações controladas e o cálculo do índice de auto-incompatibilidade (ISI) indicam que a espécie apresenta comportamento protogínico e é autocompatível, produzindo frutos em todos os tratamentos de autopolinização em proporções semelhantes à polinização natural, não sendo confirmada a produção de frutos apomíticos. Entretanto, os percentuais de frutos formados nos tratamentos de xenogamia foram significativamente superiores aos tratamentos de autofertilização, indicando que B. coccolobifolia apresenta um sistema reprodutivo misto com níveis elevados de alogamia e autogamia.
Resumo:
Neste estudo, foi avaliada a invasão da comunidade de Scarabaeinae detritívoros de uma savana amazônica pela espécie africana Digitonthophagus gazella (Fabricius 1787). O estudo foi realizado nas proximidades da vila de Alter do Chão (2º 31' S e 55º 00' W), localizada a aproximadamente 36 km a sudoeste de Santarém, Pará, Brasil. Vinte e duas áreas de savanas de 3,75 ha (250 x 150 m) distribuídas em 30.000 ha foram amostradas, no período de 21 de julho a 13 de agosto de 2003, utilizando 66 armadilhas de queda com três tipos de iscas (fezes bovinas, fezes humanas e carcaças). Foram encontrados indivíduos de D. gazella em quatro das vinte e duas áreas amostradas. Procurou-se explicar a presença da espécie nas áreas de savana através de análises de regressão logística, onde as variáveis explicativas foram: ocorrência de queimada nos últimos seis anos, diversidade e abundância total de Scarabaeidae nativos presentes na área, abundância de Canthon sp.1, (espécie de Scarabaeidae mais abundante na região). Exceto pela abundância total de indivíduos de Scarabaeidae nativos, nenhuma das variáveis bióticas e abióticas tiveram efeito estatisticamente significativo na presença do D. gazella. Estes resultados podem ser explicados por: (a) algum fator ainda não analisado, relacionado à invasão da área pelo D. gazella; (b) Não houve tempo para a dispersão e estabelecimento da espécie em todas as áreas; (c) A comunidade nativa de Scarabaeinae apresenta resistência à invasão pelo D. gazella.
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O babaçu (Orbignya phalerata) é uma típica palmeira das matas de transição dos ecossistemas Amazônia/Cerrado e Amazônia/Caatinga, sendo de grande importância econômica, social e ambiental nestas regiões. Os produtos advindos dos babaçuais possibilitam renda para uma das camadas mais pobres da região amazônica e um dos entraves para a obtenção eficiente destes produtos é a colheita dos cocos de babaçu, que atualmente se faz no sistema extrativista. O objetivo deste trabalho foi realizar o desenvolvimento e projeto de uma colhedora de babaçu adaptável ao ambiente de trabalho da agricultura familiar e as características das matas de transição amazônicas. Para tal foram realizados estudos de literatura que nortearam as decisões e simplificações de projeto, assim como foram realizados os cálculos e desenhos da nova colhedora. O projeto foi realizado através de ferramentas de engenharia que apresentaram como resultados o memorial de cálculo que descreve o caminho técnico para o dimensionamento dos elementos constituintes da colhedora e a partir destes os desenhos detalhados dos elementos da nova máquina. Pelos desenhos detalhados suas considerações e decisões concluí-se que a colhedora de babaçu apresenta-se passível de ser construída com materiais nacionais de baixo custo, além de fácil operação, manutenção e com mínimo efeito sobre os babaçuais naturais.
Resumo:
As rochas basálticas possuem composição rica em elementos químicos considerados nutrientes às plantas, o que a torna apta para o uso agrícola, melhorando a fertilidade dos solos. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito de doses de basalto moído nos teores de alguns nutrientes no solo. Foi utilizado um Latossolo Amarelo ácido e de baixa CTC, formação geológica Boa Vista, estado de Roraima. A rocha basáltica da formação Apoteri foi coletada na pedreira da serra de Nova Olinda, Boa Vista. Os tratamentos consistiram da incorporação e incubação de oito doses do pó da rocha (0; 0,85; 1,70; 3,35; 5,03; 10,05; 20,40 e 40,80 g kg-1, correspondente a 0; 2,0; 4,0; 8,0; 12,0; 24,0; 48,0 e 96 t ha-1). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e três repetições. Após a incorporação do basalto moído ao solo e por um período 180 dias de incubação, o solo foi analisado quanto aos teores de Ca2+, Mg2+ e Al3+ trocáveis, acidez potencial (H+Al), teores disponíveis de Zn, Fe, Cu e Mn e valores de pH em H2O e em KCl. A dose de 20,40 g kg-1 de basalto proporcionou a máxima redução da acidez ativa, com pH aumentando de 4,8 para 5,5. Os teores de Ca2+ e Mg2+ trocáveis aumentaram, porém proporcionaram baixos incrementos desses cátions no solo. As doses de basalto apresentaram alta eficiência para a neutralização da acidez potencial. A adição do basalto moído proporcionou incremento nos teores de Zn, Fe e Cu no solo com o tempo de incubação.
Resumo:
Os impactos de eventos anômalos no oceano Pacífico associados ao El Niño-Oscilação Sul (ENOS) na precipitação da região norte e nordeste da América do Sul foram avaliados para o período de 1900 a 2007, fazendo-se uso de análise de composições. Os eventos El Niño (La Niña) no Pacífico que juntamente com um Modo Equatorial no Atlântico (MEA) frio (quente) formam um gradiente interbacias entre o Pacífico e Atlântico foram analisados considerando, separadamente, aqueles para os quais o gradiente se forma na fase inicial do ENOS daqueles em que o gradiente se forma na fase de decaimento do ENOS. Os resultados mostram que o padrão de precipitação na região norte e nordeste da América do Sul é reforçado mediante a configuração do gradiente interbacias durante a fase inicial do ENOS. Nesse caso, uma possível explicação é que o MEA de sinal contrário ao ENOS durante sua fase inicial cria condições favoráveis para o desenvolvimento de um gradiente inter-hemisférico no Atlântico Tropical atuando no mesmo sentido do gradiente interbacias, e colaborando para fortalecer o efeito do El Niño (La Niña) na precipitação. Por outro lado, para os eventos ENOS em que o gradiente se forma em sua fase de decaimento, o impacto na precipitação é mais significativo na região norte e centro-oeste da bacia. Uma possível explicação para essas diferenças está associada às mudanças que ocorrem na circulação atmosférica leste-oeste associada ao gradiente leste-oeste de anomalias da TSM. Os resultados deste estudo podem ser úteis, principalmente, para fins de monitoramento climático.