144 resultados para posterior longitudinal ligament
Resumo:
OBJETIVO:Apresentar as estratégias de comunicação e recrutamento no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) e discutir os resultados alcançados na constituição da coorte.MÉTODOS:As estratégias foram voltadas à divulgação, à institucionalização e ao recrutamento propriamente dito. As ações de comunicação pretenderam promover o fortalecimento de imagem institucional positiva para o estudo, a gestão de conhecimentos e o diálogo eficaz com seu público-alvo. Foi criado web site oficial visando dialogar com diferentes públicos, funcionar como difusor científico e contribuir para a consolidação da imagem do estudo perante a sociedade.RESULTADOS:Foram recrutados 16.435 mulheres e homens, servidores ativos e aposentados de seis instituições públicas de ensino e pesquisa para constituir a coorte de 15.105 participantes. As metas de recrutamento foram plenamente alcançadas nos seis centros, com leve predomínio de mulheres e daqueles mais jovens, e um pouco menos de servidores com menor escolarização.CONCLUSÕES:As estratégias utilizadas se mostraram adequadas e essenciais para o sucesso da captação e participação dos servidores.
Resumo:
Este artigo descreve os exames clínicos realizados no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Alguns deles (antropometria, pressão arterial e índice tornozelo-braquial) já têm uso clínico consolidado. Outros, como a velocidade de onda de pulso, variabilidade da frequência cardíaca e medida da espessura médio-intimal de carótidas, carecem de valor de referência na população brasileira não doente e podem constituir preditores importantes de desfechos cardiovasculares. A medida da pressão arterial após manobra postural foi incluída no ELSA-Brasil porque foi pouco testada em estudos epidemiológicos. O ELSA-Brasil inovou na realização do índice tornozelo-braquial, ao usar um aparelho automático em substituição à coluna de mercúrio na medida da pressão arterial, e também na medida do diâmetro ântero-posterior do lobo direito do fígado pela ultrassonografia, proposta para avaliação quantitativa da doença hepática gordurosa não-alcoólica. Os participantes são indivíduos mais jovens (a partir dos 35 anos) do que em outras coortes focadas no estudo da aterosclerose subclínica. A inclusão de indivíduos mais jovens e a diversidade dos exames realizados tornam o ELSA-Brasil um estudo relevante no contexto da epidemiologia brasileira e internacional.
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A gerência da informação em estudos multicêntricos de grande porte requer uma abordagem especializada. O Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) criou um Centro de Dados para delinear e gerenciar seu sistema de dados. O objetivo do artigo foi descrever os passos envolvidos, incluindo os métodos de entrada, transmissão e gerência de informações. Foi desenvolvido um sistema web que permitiu, de forma segura e confidencial, a entrada online, verificação e edição, bem como incorporação de dados coletados em papel. Além disso, foi implantado e personalizado um sistema de armazenamento e comunicação de imagens (Picture Arquiving and Communication System) para ecocardiografia e retinografia que armazena as imagens recebidas dos Centros de Investigação e as torna acessíveis nos Centros de Leitura. Finalmente, foram desenvolvidos processos de extração e limpeza de dados para criação de bases de dados em formatos que permitam análises em múltiplos pacotes estatísticos.
Resumo:
É descrito um caso de paracoccidioidomicose com envolvimento ocular. Pela primeira vez descreve-se a presença do fungo em lesão granulomatosa de coróide. Os Autores revêm os casos de paracoccidioidomicose com acometimento do trato uveal já descritos na literatura e analisam os achados clínicos e anátomo-patológicos destes e do presente relato.
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The occurrence of different viruses in nasopharyngeal secretions from children less than 5 years old with acute respiratory infections (ARI) was investigated over a period of 4 years (1982-1985) in Rio de Janeiro. Of the viruses known to be associated with ARI, all but influenza C and parainfluenza types 1, 2 and 4 were found. Viruses were found more frequently in children attending emergency or pediatric wards than in outpatients. This was clearly related to the high incidence of respiratory syncytial virus (RSV) in the more severe cases of ARI. RSV positive specimens appeared mainly during the fall, over four consecutive years, showing a clear seasonal ocurrence of this virus. Emergency wards provide the best source of data for RSV surveillance, showing sharp increase in the number of positive cases coinciding with increased incidence of ARI cases. Adenovirus were the second most frequent viruses isolated and among these serotypes 1,2 and 7 were predominant. Influenza virus and parainfluenza virus type 3 were next in frequency. Influenza A virus were isolated with equal frequency in outpatient departments, emergency and pediatric wards. Influenza B was more frequent among outpatients. Parainfluenza type 3 caused outbreaks in the shanty town population annually during the late winter or spring and were isolated mainly from outpatients. Herpesvirus, enterovi-rus and rhinovirus were found less frequently. Other viruses than RSV and parainfluenza type 3 did not show a clear seasonal incidence.
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A total of 479 diarrhoeic children and 337 children without diarrhoea (controls) less than 5 years old were investigated in a two-year study in the city of S. Luís (MA), with the purpose to determine the incidence, the age distribution and the seasonality of rotaviruses, as well as to establish the severity of the disease in this region between the North and the Northeast of Brazil. rotavirus incidence was highest in children of the 1st. year of life, showing an average of 25% per year among the diarrhoeic patients attending the two main hospitals and three health units at the periphery of the city. It was shown that rotaviruses are significant enteropathogens in children less than 18 months old. Frequency of rotaviruses droped in diarrhoeic patients 18 to 23 months old to only 4%, the same percentage observed in children of the control group. A typical seasonal distribution of rotaviruses was not seen during the two years of study. There was a peak in the incidence of rotaviruses in 1986, during the rainy season, and two peaks in 1987, one in the rainy season and one in the dry season. It was also shown that severity of diarrhoea in rotavirus positive cases was higher than in the negative cases. Rotavirus diarrhoeic patients had more loose stools per day, and higher frequencies of vomiting and fever, resulting more often (> 2 times) in moderate or severe dehydration. Finally, it is concluded that the introduction of immunoprophylaxis may reduce significantly the high mortality rates in early childhood observed in S. Luís.
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Pinworm infection was prospectively studied during one year in 469 children attending three day care centers. Each child was examined at six months intervals using up to three perianal swabs with adhesive tape. Those found infected were treated with mebendazole. At the beginning of the study we found a prevalence of 28% that dropped to 13% and 12% in the following study periods. The reinfection rate was twice the incidence rate in both study periods. We also found a small percentage (10%) of the children reinfected in most or all study periods. There was a high correlation between reinfection and perianal itching. Our results add further knowledge to the epidemiology of intestinal parasites in day care centers.
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É relatado o caso de um homem aparentemente sadio no qual uma abreugrafia de rotina evidenciou lesões pulmonares. Enquanto se buscava a etiologia, as lesões radiológicas foram regredindo espontaneamente até restar apenas fibrose. Por apresentar linhas de precipitação específicas frente à paracoccidioidina na prova de imunodifusão dupla em gel de agar, o paciente foi revisto 3 meses após. Nesta ocasião, persistindo a positividaàe da sorologia e a radiografia de tórax normal, surgiu uma lesão labial, na qual, ao exame microscópico, foi possível demonstrar a presença do Paracoccidioides brasiliensis. Os autores ressaltam as dificuldades diagnosticas do caso e o correlacionam com as formas clinicas da doença.
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Foi realizado estudo longitudinal de seis anos através do esofagograma, em 494 pessoas do projeto Mambaí, das quais 212 (43%) eram soropositivas. O estudo realizado em 1975176 e 1980/82 constou em ambas as ocasiões, de duas abreugrafias do esôfago: a primeira, imediatamente após a ingestão de 75ml de solução baritada e outra 60 segundos após. Entre as 201 pessoas soropositivas normais no primeiro estudo, foram encontrados 4 (2%) casos novos de megaesôfago do Grupo I, e entre as 11 com megaesôfago, 2 dos Grupos I e 11 evoluíràm, respectivamente, para os Grupos II e IV, indicando progressão da esofagopatia em 2,8% (6/212) dos soropositivos. Quatro pessoas com megaesôfago do Grupo I apresentaram esofagograma normalno segundo exame radio lógico, com aparente "regressão "da esofagopatia. Chama a atenção a existência de 10 pessoas com esofagogramas duvidosos no primeiro exame e, outras seis no segundo, sendo 75 % delas soropositivas. Este achado pode estar indicando o esofagograma duvidoso como um marcador precoce da esofagopatia.
Resumo:
Vários trabalhos com eletrocardiograma na doença de Chagas têm sido feitos. Alguns referindo-se a grupos selecionados de casos, outros a estudos longitudinais, relatam as características da mortalidade nas diversas fases da doença. Com o objetivo de avaliar o valor do eletrocardiograma como índice de avaliação terapêutica e de seu comportamento na doença de Chagas desde a fase aguda, no presente trabalho, analisou-se evolutivamente o eletrocardiograma de 42 pacientes (18 mulheres e 24 homens) procedentes da zona rural do Norte de Minas Gerais; predomínio etário foi nas duas primeiras décadas; todos com comprometimento cardíaco; todos receberam tratamento específico. O acompanhamento dos 42 pacientes foi de 9 anos dos quais 3 pacientes tiveram seguimento de 20 anos. Foram analisados 270 eletrocardiogramas. Nós utilizamos os seguintes critérios para a análise do ECG: código de Minnesota modificado para doença de Chagas; WHO/I. S. F. C. TASK FORCE para condução intraventricular e critérios de Pieretti para área eletricamente inativa. Concluímos que as alterações eletrocardiográficas agravam com a evolução da doença e que o eletrocardiograma não serve de índice de avaliação terapêutica.
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Clinical and serological follow-up of 7 patients submitted to renal transplantation and presenting positive serological reactions to Chagas 'disease before immunossupression did not show significant changes in indirect immunofluorescence and complement fixation titres for Chagas ' disease, or signs and symptoms indicating exacerbation of the disease during follow- up. In addition, 18 of 66 recipients of renal transplants considered to be non-chagasic before immunosuppression showed at least one positive result to the indirect immunofluorescence test for Chagas ' disease during the study period. The results suggest that the immunosuppression State induced in chagasic patients submitted to renal transplant did notpromoted exacerbation of the chronic infection in these patients and not interfere with the serological response of chronic chagasics, thus permitting the use of these serologic reactions for diagnostic purposes in these cases. However, the positive results ofthe indirect immunofluorescence test in non- chagasic patients indicate the needforjudicious interpretation ofthe indirect immunofluorescence test for the diagnosis of Chagas' disease in renal transplanted patients.
Resumo:
Foi realizado estudo radio lógico longitudinal do esôfago abrangendo um período de 13,2 anos, na população do município de Mambaí no estado de Goiás. Os exames foram realizados na sede municipal, com aparelho de abreugrafia, usando filme de 70 milímetros. Foram examinados 731 indivíduos dos quais 382 (52,3%) eram soropositivos. Em relação ao sexo 350 (47,9%) eram do sexo masculino e 381 (52, 1%) do sexo feminino. A incidência de megaesôfago na população estudada foi 7,9% e entre os soropositivos 14,2 %. A progressão da esofagopatia entre os soropositivos do sexo masculino foi 21,7% e no sexo feminino 16,6%.
Resumo:
Este trabalho objetivou conhecer o grau de colonização pelo Staphylococcus aureus e a evolução do estado de portador são em alunos de um curso de Auxiliar de Enfermagem, durante a formação profissional. Participaram 42 alunos, dos quais foram colhidas amostras da cavidade nasal e mãos (direita e esquerda) em seis diferentes momentos da formação. Do total de alunos, 19 (45,2%) comportaram-se como portadores ocasionais, 12 (28,6%) como intermitentes, 6 (14,3%) como persistentes e 5 (11,9%) como não portadores, demonstrando que a colonização não aumentou com o decorrer do curso. Dos alunos, 24 (57,1%) referiram não terem desenvolvido atividades relacionadas à enfermagem antes e/ou durante o curso e 18 (42,9%) referiram exercê-las como atendentes.