470 resultados para ossos e pele
Elaboração de fiambre com emulsão de carne mista e gordura de frango (Gallus gallus), sem e com pele
Resumo:
Fiambre de frango foi obtido com carne mista, separada manualmente do peito, coxas e pernas, através de elaboração de emulsão, cura e defumação. Foram utilizadas duas formulações (sem e com pele). O rendimento final na obtenção do produto foi de 110-122%, respectivamente, em relação à carne mista; em relação à carcaça resfriada, de 38-42%. A composição química do produto final apresentou pequena variação entre as duas formulações, com os seguintes valores médios aproximados: umidade, 64,9_; proteína, 18,4%; relação umidade/proteína, 3,5; gordura,12,6%; cloreto de sódio, 2,4%; nitrito de sódio, 63 ppm; pH, 6,1. O fiambre foi submetido à análise sensorial, não tendo havido diferença significativa entre as duas formulações, para os atributos de qualidade considerados; quanto à qualidade geral, o produto foi classificado entre bom e muito bom. O fiambre foi estocado a -25° C por 30 dias, sem alteração aparente da sua qualidade organoletica.
Resumo:
Carcaças resfriadas comerciais de frango foram subdividadas, obtendo-se quatro cortes: peito, coxas e pernas, dorso e asas. O peito e as coxas e pernas foram desossados, obtendose as seguintes partes: carne (branca ou escura), gordura, pele e ossos. Do dorso foram separadas pele e gordura e das asas pele e a carne da coxinha. O rendimento percentual médio no corte diferiu pouco para o peito e o conjunto de coxas e pernas, que totalizaram 60% do peso da carcaça. Na obtenção de carne branca (do peito), o rendimento médio foi de 65%, em relação ao peso do corte, e de 18%, em relação ao peso da carcaça; a carne escura (das coxas e pernas) foi obtida na proporção de 58%, em relação ao peso dos pares, e de 18%, em relação ao peso da carcaça. Esta apresentou, em média, 3% de carne da coxinha das asas, 5% de gordura é 14% pele. Foi observada uma correlação negativa significativa entre o rendimento de carne escura e o peso da carcaça.
Descrição de uma espécie nova de Pimelodus (Siluriformes, Pimelodidae) da bacia do alto rio Paraguai
Resumo:
Uma espécie nova, correntemente identificada como P. maculatus La Cepède, 1803, é descrita. Ela difere das demais espécies do gênero, exceto de P. maculatus e P. mysteriosus Azpelicueta, 1998, pelo padrão de colorido com máculas escuras sobre os flancos. A nova espécie é morfometricamente similar a P. argenteus Perugia, 1891 e P. mysteriosus, mas difere destas, respectivamente, pelo padrão de colorido maculado e pelo menor comprimento do barbilhão maxilar. Difere de P. maculatus por apresentar o processo supra-occipital mais robusto, com a base quase tão larga quanto o comprimento (versus mais comprido do que largo); narinas anteriores a 25% da margem anterior do focinho, na distância entre o início do focinho até as narinas posteriores (versus 33% dessa distância); serrilhas do acúleo peitoral mais desenvolvidas e presentes em mais da metade da margem anterior do acúleo (versus serrilhas leves e presentes em menos da metade desta margem); pele que recobre a cabeça muito fina, tornando conspícuas as estrias da superfície dos ossos; 22-27 (moda=24) rastros no primeiro arco branquial [versus 19-24 (moda=21)]. Também foi discriminado de P. maculatus na análise morfométrica multivariada das variáveis canônicas livres do tamanho, por apresentar maiores valores da distância interorbital, largura da boca e comprimento do barbilhão maxilar e menor comprimento da base da nadadeira adiposa.
Resumo:
Os exames micropolariscópicos de cortes de tumores de ratos com lepra murina, não evidenciaram lipoides birefringentes. Os resultados obtidos na dosagem do colesterol na pele normal de ratos e nos tumores subcutâneos, mostraram valores quase iguais após a correção do teor em água dos tecidos. Sem esta correção, o tumos contem mais colesterol que a pele normal. Os lipídeos totais teem valores pouco maiores para o tumor do que para a pelo normal, mesmo referindo-se em gramas de tecino sêco. Esta pequena diferença não parece contudo significativa.
Resumo:
Quatro frangos e três pombos (1ª e 2ª experiências) não se infectaram com o "T. (S.) cruzi" (amostra Y), injetados na pele com doses de 9,8 x10*5 a 3,8 x 10*6 parasitos (mistura de formas de cultivo tripomastigotos sangüíneos). Em outros 2 frangos (6ª experiência), a refratariedade não foi rompida com, respectivamente, 5 injeções peritoneais em dias alternados, de 2,8 x 10*6 a 6,1 x 10*6 parasitos, e 5 injeções peritoneais diárias do conteúdo de um cultivo suspenso em salina, adicionado de tripamastigotos sangüíneos, obtidos de 3 camundongos jovens infectados. E, ainda em outros 2 frangos (7ª experiência), a refratariedade não foi rompida associando-se a doses peritoneais de 8,1 x 10*6 e 3,5 x 10*7 parasitos, respectivamente, a ministração de dexametasona, seja com o início da droga no mesmo dia da inoculação (0,4 mg/8 doses/10 dias), seja com o ínicio da droga 3dias antes do dia da inoculação (0,4 mg/10 doses/12 dias). Nessas 11 aves a refratariedade foi comprovada pela inoculação do sangue em camundongos albinos recém-nascidos (total de 54 inoculaçoes negativas em 301 camundongos); e por 52 xenodiagnósticos negativos (total de 175 larvas e adultos de Triatoma infestans e Panstrongylys megistus). As inoculações e os xenodiagnósticos foram feitos entre 1 hora (h) e 96 h e aos 10, 20 e 30 dias depois da inoculação das aves. (Quadro 1). Portanto, além da refratariedade, ficou demonstrado que os parasitos não passam para o sangue circulante das aves. em 10 frangos (3ª, 4ª e 5ª experiências) inoculados na pele com, 1,9 x 10*6 a 3,7 x 10*6 parasitos, verificou-se a duração da viabilidade dos parasitos nas áreas injetadas. Estas foram puncionadas de 1/2 com 1/2 hora, e o material obtido microscopado e inoculado em camundongos recém-nascidos. De 17 inoculações feitas até às 8:30 h, doze foram positivas, inclusive a última; e de 13 inoculações feitas entre 9 e 90 h (as 4 primeiras ainda de 1/2 em 1/2 h), todas foram negativas. Por outro lado, de 10 xenodiagnósticos feitos nas áreas injetadas, entre 1/2h e 9 h após a inoculação das aves, apenas 2 foram positivos; e de 10 xenodiagnósticos feitos entre 9 e 90 h, todos foram negativos. (Quadro 2). Em 4 frangos (8ª experiência), 10 xenodiagnósticos foram feitos entre 1 e 10 h, sendo 2 positivos (7 h e 8 h). Apesar de dificuldades operacionais na execução dos xenodiagnósticos, nas condições experimentais deste trabalho, eles se mostraram inferiores ás inoculações em camundongos recém-nascidos, como prova diagnóstica laboratorial. Portanto, verificou-se que ainda são encontrados parasitos viáveis nas áreas injetadas, pelo menos até ás 8:30 h depois inoculação. todavia, a partir de 2 h após a inoculação os parasitos diminuem de número progressivamente nas áreas injetadas, ao mesmo tempo que mostram sensíveis alterações morfológicas, encontrando-se também muito deles mortos. Ao exame direto, não mais foram vistos depois das 5:30 h. As inoculações provocam na pele dos frangos...
Resumo:
Lesões de pele podem ocorrer em recém-nascidos (RNs), na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Objetivou-se identificar lesões de pele em recém-nascidos internados em uma UTIN, considerando tipo, área afetada e tamanho. Estudo prospectivo, descritivo, quantitativo, realizado de março a maio de 2007, em uma instituição pública de Fortaleza-CE, Brasil. A amostra foi composta de 137 recém-nascidos, destes 36 (26%) apresentaram lesões. RESULTADOS: hematomas (24;46%), eritemas (9;18%), escoriações (6;12%), equimoses (5;10%), pústulas (3;6%) e outras (4;8%). Quanto à área: 40% eram < 1cm². Quanto ao tamanho: 68% tinham entre 1 e 2cm. Predominou a forma geográfica (38%) e distribuição localizada (92%). Quanto à região afetada: membros (27; 52%), tronco (12; 24%), cabeça (8; 16%) e outras (4;8%). Concluiu-se que as lesões de pele mais presentes são os hematomas e a área mais afetada é a dos membros.
Resumo:
Neste estudo exploratório, descritivo e de coorte o objetivo principal foi verificar a incidência de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que desenvolveram lesões de pele no período intra-operatório, caracterizar as lesões. A coleta de dados foi realizada no Centro Cirúrgico (CC) de um hospital público de ensino, de atenção terciária à saúde, predominantemente cirúrgico, especializado em cardiologia no Município de São Paulo. A amostra do estudo foi de 182 pacientes. O estudo foi feito com um p significativo (<0,05) frente aos testes estatísticos não-paramétricos. Quanto à incidência de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, que desenvolveram lesões de pele em decorrência do período intra-operatório, obteve-se incidência de 20,9%. Tivemos que 19,2% das lesões apresentaram-se como Úlceras por Pressão (UP) no estágio I; 1,1% das lesões caracterizaram-se como abrasão; 1,1% feridas incisas; 0,5% laceração; 0,5% queimadura elétrica superficial e 0,5% UP no estágio II.
Resumo:
Durante 150 dias, 12 potras Quarto-de-Milha de 1 ano de idade permaneceram exclusivamente em pastagem de Brachiaria humidicola, num experimento inteiramente casualizado, com três tratamentos, nível 0 (recomendação do NRC, 1989); nível 50 (50% a mais do NRC); nível 100 (100% a mais do NRC), e quatro repetições. Como palatabilizante foram empregadas 270 g de açúcar. Realizaram-se biópsias na asa do osso do ílio de cada potra, no início e final do experimento, para avaliar a mobilização de Ca e a relação Ca:P. As amostras da gramínea, foram coletadas mensalmente para verificação do teor de oxalato e composição químico-bromatológica. Houve efeito de tempo na mobilização de Ca, P e da relação Ca:P (p<0,05), independentemente dos tratamentos. As médias dos três tratamentos, no início e final do período experimental foram, quanto aos teores de Ca, P e da relação Ca:P, respectivamente: 10,05, 5,22, 1,93:1 e 6,24, 4,06, 1,54:1. O teor do oxalato na gramínea variou de 1,18 a 2,00%. A utilização do nível de cálcio suplementar duas vezes superior ao recomendado pelo National Research Council não foi suficiente para impedir a mobilização deste mineral nos ossos de eqüinos pastejando Brachiaria humidicola por longos períodos.
Resumo:
Dez caprinos foram vacinados com toxóide a 3%, outros dez com uma bacterina e mais dois grupos-controle de cinco animais cada, submetidos à inoculação de infusão de cérebro e coração e solução salina, respectivamente. Todos os animais foram examinados e avaliados com um teste de pele. Tanto o toxóide quanto a bacterina foram produzidos a partir de amostra de Corynebacterium pseudotuberculosis. Todos os caprinos foram desafiados com C. pseudotuberculosis, trinta dias após as vacinações. Nenhuma das vacinas induziu reação de hipersensibilidade na pele dos caprinos antes do desafio. Após o desafio, todos os animais desenvolveram reações mensuráveis na primeira, quinta e décima semana em resposta ao teste de pele. Os diâmetros da reação dérmica aumentaram do décimo dia à quinta semana após o desafio. As medidas alcançaram tamanho maior na décima semana. O resultado deste estudo indica que antígeno específico do C. pseudotuberculosis pode ser utilizado em caprinos no diagnóstico da linfadenite caseosa como teste de pele ou como instrumento experimental para monitorar o desenvolvimento da doença.
Resumo:
A BRS Havana é uma nova cultivar ereta de amendoim de película clara, desenvolvida pela Embrapa Algodão e destinada à indústria de alimentos. É resultante de vários ciclos de seleção exercidos no acesso paulista Película Havana e, em ensaios de rede conduzidos em 30 municípios da Região Nordeste, apresentou produtividade média de 1.900 kg ha-1 em vagens, ciclo vegetativo de 90 dias e tolerância ao estresse hídrico. Em condições irrigadas, a produtividade média situou-se em 4.900 kg ha-1. No aspecto nutricional, a BRS Havana tem 43% de óleo (baixo teor) e apresenta 47% de proteína na farinha desengordurada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi detectar traços de farinha de carne e ossos bovinos, em ovos de poedeiras alimentadas com dietas comerciais com inclusão de ingredientes vegetais alternativos e leveduras. A detecção foi feita pela técnica dos isótopos estáveis do carbono e do nitrogênio. Foram utilizadas 384 poedeiras, distribuídas aleatoriamente em oito tratamentos. Os tratamentos consistiram de uma dieta-controle - à base de milho e farelo de soja - e sete dietas com inclusão de farinha de carne e ossos bovinos, acrescidas ou não de outros ingredientes (farelo de trigo, quirera de arroz, farelo de algodão, glúten de milho, levedura de cana e levedura de cerveja). No 35º dia, foram tomados aleatoriamente 24 ovos por tratamento: 12 para análise de ovo e 12 para análise de gema e albúmen, em separado. Após análise isotópica de carbono e nitrogênio, os resultados foram submetidos à análise multivariada de variância. As médias dos pares isotópicos dos ovos, gema e albúmen, em todos os tratamentos, diferiram daquelas do tratamento-controle. A técnica dos isótopos estáveis permite detectar, nos ovos, gema e albúmen, a farinha de carne e ossos bovinos utilizada na dieta de poedeiras, mesmo com a inclusão de outros ingredientes vegetais e leveduras.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da substituição parcial do farelo de soja pela farinha de carne e ossos em dietas para juvenis de tilápia-do-nilo na digestibilidade, na saúde, no desempenho e no custo de arraçoamento. O experimento foi conduzido durante 14 semanas, com 400 juvenis (4,9±0,6 g) distribuídos ao acaso em 16 tanques. Os peixes foram alimentados com quatro dietas contendo 0, 15, 30 e 45% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da farinha de carne e ossos. Foram avaliados parâmetros de desempenho, digestibilidade, hematologia e custo de arraçoamento. Os melhores resultados para ganho em peso e conversão alimentar aparente foram observados com 40 e 32% de substituição, respectivamente. O menor custo de arraçoamento foi obtido com 30 e 45%. Houve efeito linear decrescente dos coeficientes de digestibilidade aparente da proteína com o aumento nos níveis de farinha de carne e ossos. Os peixes alimentados com dietas contendo até 24% de substituição apresentam aumento da concentração de hemoglobina. A dieta com 32% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da farinha de carne e ossos promove melhor conversão alimentar para tilápia-do-nilo.
Resumo:
OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo discutir os efeitos dos principais parâmetros que interferem na qualidade da imagem e na dose de entrada na pele do paciente. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram acompanhadas radiografias pediátricas de tórax em três instituições. Em cada uma delas foram feitos testes de desempenho dos equipamentos de raios-X utilizados. A avaliação da dose de entrada na pele foi feita com a utilização de dosímetros termoluminescentes. RESULTADOS: Apenas um dos equipamentos de raios-X testados mostrou-se em condições aceitáveis de funcionamento. Os valores médios de dose de entrada na pele para os exames investigados, em função da faixa etária, foram: (0,222 ± 0,088) mGy para menores de 1 ano, (0,28 ± 0,11) mGy entre 1,1 e 4 anos, (0,26 ± 0,13) mGy entre 4,1 e 6 anos, (0,23 ± 0,13) mGy entre 6,1 e 10 anos e (0,26 ± 0,25) mGy para maiores de 10 anos. CONCLUSÃO: Os valores médios de dose de entrada na pele são bastante elevados se comparados aos níveis de referência adotados pela Comissão da Comunidade Européia e aos demais resultados encontrados na literatura pesquisada. Recomenda-se a implantação de programas de garantia de qualidade para a redução da dose-paciente com a obtenção de imagens com qualidade para o diagnóstico.