22 resultados para modular belt
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A new subspecies of planorbid snail, biomphalaria tenagophila guaibensis, is described. It has been found along the coastal belt of the Brazilian state of rio grande do Sul and the middle part of Uruguay, from Porto Alegre to Mercedes. It differs from the nominate subspecies, Biomphalaria tenagophila tenagophila, in the appearance of the penial complex (prepuce longer and proportionally slenderer in B. t. guaibensis, shorter and proportionally stouter in b. t. tenagophila), in the ratio between the lengths of the penial sheath and the prepuce, in the ratio between the lengths of the uterine complex and the penial complex, and in a coefficient of difference of 2.44 for the ratio between the penis sheath and prepuce and of 2.02 for the ratio between the uterine complex and penial complex. The shell and the other organs of the genital system are similar in both subspecies. B. t. guaibensis is very similar to Biomphalaria occidentalis Paraense, 1981, but is readily separated from it by the presence of a vaginal pouch, which is lacking in the latter, besides showing highly significant difference in the penis sheath: prepuce and uterine complex: penial complex ratios. Crossbreeding experiments which lend additional support to the recognition of B. t. guaibensis as a subspecies will be reported elsewhere.
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Despite opportunities for radiation provided by spatio-temporal isolation, the basic morphological plan of pulmonate snails has remained conservative. In consequence of the resulting dearth of morphological characters and their plasticity, there is a case for using biochemical characters such as exogenous chemicals released by the snails (e.g. amino acids) and their chemoreception niche as taxonomic aids to classify snails of medical importance. As these same chemicals are used by snails to distinguish conspecifics they could also be used as "environmental antibodies" in controlled release formulations (CRF's) designed to remove target snails in a specific, cost-effective and ecologically acceptable manner. The snails, surface-living bacteria, algae and macrophytic plants are considered as co-evolved, interactive modular systems with strong mutualistic elements. Recently, anthropogenic perturbations such as deforestation, and damming of flowing waters, have benefited these modules whereas others such as river canalization, acid deposition, accumulation of pesticide residues and eutrophication have harmed them. Research is needed to elucidate the factors which limit the growth of snails in primitive habitats, uninfluenced by man, as well as in those subject to harmful anthropogenic factors. The understanding thus gained could be applied to develop cost-effective primary health care strategies to reduce or prevent transmission of schistosomiasis and other water related diseases.
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The flower-visiting social wasps (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) in two areas of Rio Grande do Sul State, southern Brazil. The structure of flower-visiting social wasps' assemblages in the CPCN Pró-Mata of São Francisco de Paula and in the Green Belt of Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, are characterized. A total of 879 polistine wasps were collected, of which 475 (11 spp.) in the CPCN and 404 (21 spp.) in the Green Belt, from September 1997 to April 2001 and from September 2001 to April 2004, respectively. Foraging social wasps were observed on flowers of 36 species of angiosperms (20 families) in the Green Belt, and on flowers of 54 species of angiosperms (21 families) in the CPCN. Asteraceae was the most visited plant family on both studied localities. A list of pant species visited by the polistines is provided.
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A track analysis of 221 species belonging to 68 genera of Mexican Cerambycidae was undertaken in order to identify their main distributional patterns. Based on the comparison of the individual tracks, fifteen generalized tracks were obtained: six are placed in the Neotropical region, seven are shared by the Neotropical region and the Mexican Transition Zone, one is situated in the Mexican Transition Zone, and one is shared by the Nearctic region and the Mexican Transition Zone. Eight nodes were found in the intersection of these generalized tracks, five of them located in the Neotropical region and three in the Mexican Transition Zone. Distributional patterns of Mexican Cerambycidae show two basic patterns: one mostly Neotropical, in the Mesoamerican dominion (Mexican Pacific Coast and Mexican Gulf biogeographic provinces) and another in the Mexican Transition Zone (Transmexican Volcanic Belt and Balsas Basin biogeographic provinces).
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Na região de Lavras (MG), foram selecionados perfis de solos com horizonte B textural para a avaliação micropedológica dos processos de alteração e investigação de características de evolução pedológica vinculadas ao material de origem. Os solos com horizonte B textural foram selecionados para tal estudo, dado seu grau de evolução que permite avaliar características herdadas da rocha original. Foram escolhidas classes de solos com B textural, desenvolvidos em relevo ondulado a forte ondulado, a partir de materiais geológicos litoquimicamente distintos: Perfil 1 - Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, originado por alteração de rochas do domínio geológico Granito de Itutinga; Perfil 2 - Argissolo Vermelho eutrófico, desenvolvido a partir de rochas do domínio geológico Diorito do Rosário; e Perfil 3 - Chernossolo Argilúvico férrico, desenvolvido a partir de rochas do domínio geológico Greenstone-belt de Lavras. Ao longo dos perfis de alteração selecionados, realizaram-se análises petrográficas dos fácies rocha fresca e rocha alterada, bem como análises micromorfológicas dos fácies alterito, de transição e sólum. Para avaliar os processos de alteração, observaram-se as reações de alteração e feições texturais, com auxílio da difração de raios-X com vistas em identificar a mineralogia da fração argila, numa discussão envolvendo material de origem versus processos de alteração pedogenética, possibilitando estabelecer a ordem de destruição dos minerais primários. A evolução dos processos de alteração ao longo dos perfis mostrou-se diretamente vinculada à textura, composição química e mineralógica dos materiais originais, refletindo-se nas características micromorfológicas e composição mineralógica dos horizontes que compõem cada perfil, especialmente o horizonte diagnóstico - B textural.
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Na região de Lavras (MG), realizou-se a avaliação das transformações mineralógicas ao longo da alteração pedogenética em perfis de solos, discriminados pela composição geoquímica ácida, intermediária e básica do material de origem. Os solos com horizonte B textural foram selecionados para tal estudo, sendo escolhidas as seguintes classes destes solos: Perfil 1 - Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico (PVAd), originado por alteração de rochas do Domínio geológico Granito de Itutinga; Perfil 2 - Argissolo Vermelho eutrófico (PVe), desenvolvido a partir de rochas do Domínio geológico Diorito do Rosário, e Perfil 3 - Chernossolo Argilúvico férrico (MTf), evoluído a partir de rochas do Domínio geológico Greenstone-belt de Lavras. Ao longo de cada perfil, desde a rocha fresca até o sólum, realizaram-se análises microscópicas para avaliar os processos de alteração, mediante evolução das reações de transformação mineralógica, com auxílio da difração de raios-X na identificação da mineralogia da fração argila. O estudo permitiu elaborar a ordem de destruição intempérica dos minerais primários e conseqüente formação da mineralogia do solo, estabelecendo-se reações de transformações mineralógicas e caracterização dos processos atuantes ao longo da evolução da alteração pedogenética, assim como suas relações com o material de origem. As reações de transformação mineralógica esquematizadas indicam que, nos Argissolos estudados, os minerais primários foram alterados para caulinita, gibbsita e sesquióxidos de ferro, acrescentando-se sesquióxidos de titânio e vermiculita com hidróxi entre camadas no caso do PVe. Persistiram como resíduos o quartzo e o feldspato potássico, este último apenas no PVAd. Já no Chernossolo avaliado, as alterações originaram talco, esmectita, caulinita e sesquióxidos de ferro e titânio, não havendo minerais primários residuais.
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Os solos derivados de rochas serpentinizadas ou serpentinitos constituem um grupo especial de solos em toda superfície terrestre. De caráter ultramáfico, ou seja, rochas com mais de 70 % de minerais máficos (ferromagnesianos), os serpentinitos apresentam uma mineralogia pobre em sílica e escassa em Al, sendo, no entanto, muito enriquecida em Mg. São poucos os estudos sobre a morfologia, mineralogia, gênese e classificação dos solos desenvolvidos de tais rochas. Em ambiente tropical úmido no sudoeste de Minas Gerais, na zona do greenstone belt do Morro de Ferro, em superfícies geomórficas jovens, três perfis de solos representativos dessa paisagem sobre rochas serpentinizadas foram caracterizados por meio de descrições macro e micromorfológicas, análises granulométricas, químicas e por mineralogia de raios X das frações argila e silte. Complementarmente, para acompanhamento da alteração geoquímica dos horizontes do solo, foram feitas microanálises das seções delgadas por EDRX. Os solos foram classificados como Chernossolo Háplico Férrico típico, Cambissolo Háplico eutroférrico léptico e Neossolo Regolítico eutrófico típico e, embora situados num clima que favorece o rápido intemperismo, do ponto de vista morfológico e mineralógico, mostraram-se similares aos solos derivados de rochas serpentinizadas das regiões subtropicais e temperada. No processo de formação de solo, a evolução da trama segue a seguinte seqüência: alteração da rocha ® trama frâgmica ® trama porfírica com cavidades ® trama porfírica aberta por coalescência de cavidades. O processo de argiluviação é evidente e se dá em dois estádios distintos: argiluviação primária, que ocorre nas fendas e cavidades que se formam por alteração de rocha, e argiluviação secundária, verificada na porosidade mais aberta e evoluída da coalescência das cavidades. Os solos apresentam mineralogia pouco comum para solos tropicais, com presença de minerais primários de fácil decomposição até mesmo na fração argila, com destaque para o talco, clorita trioctaedral e ocorrência limitada de tremolita, sendo esta última abundante na fração silte. Óxidos de Fe, caulinita e os interestratificados de clorita-esmectita e de clorita-vermiculita completam a assembléia mineralógica. A tendência de evolução é para B textural ou para B nítico com mineralogia 1:1 e alto conteúdo de óxidos de Fe. Nas fases iniciais de alteração, os alteromorfos já apresentam composição química similar aos agregados do solo, com forte perda de Mg, Ca e Si e acúmulo relativo de Al e Fe. Nas três situações estudadas, ocorreu um rejuvenescimento superficial por erosão diferencial, que acumulou material grosseiro e removeu os finos, contribuindo para o incremento da relação textural.