64 resultados para medial frontal cortex
Resumo:
A complexa anatomia do recesso frontoetmoidal, bem como sua relação anatômica com estruturas vitais, explicam a razão do considerável cuidado que se tem durante a cirurgia para preservar estas estruturas e minimizar complicações relacionadas ao processo de cicatrização. A trefinação é um procedimento amplamente aceito para acesso ao seio frontal. OBJETIVO: Avaliar o melhor ponto para se realizar a trefinação do seio frontal. MÉTODOS: Mensuração da profundidade do seio frontal em 3 pontos eqüidistantes da linha média (crista galli) em cortes tomográficos axiais. RESULTADOS: Foram medidos 138 seios frontais (69 pacientes). A profundidade do seio frontal medida a 0,5cm da linha média foi significativamente maior do que a 1,0 e 1,5cm, assim como a medida a 1,0cm foi significativamente maior do que a 1,5cm (12,22±4,25 vs 11,78±4,65 p<0,05; 12,22±4,25 vs 10,78±5,98 p<0,001; 11,78±4,65 vs 10,78±5,98 p<0,05). O trefinador usado (penetração máxima de 0,7cm) é seguro de ser usado em cerca de 80% dos pacientes. CONCLUSÃO: A trefinação pode ser realizada em pontos variáveis do seio frontal, mas a distância de 1cm da linha média parece ser mais segura e apresentar resultados estéticos melhores.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVO: O óstio do seio frontal freqüentemente apresenta difícil reconhecimento devido a estruturas anatômicas que encobrem sua visibilização. O objetivo principal desse estudo foi identificar e descrever as estruturas anatômicas do recesso frontal que dificultam o reconhecimento do óstio do seio frontal. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo por meio de dissecção endoscópica consecutiva de 32 cadáveres (59 fossas nasais), 10 (31,25%) do sexo feminino e 22 (68,75%) do sexo masculino. Após exérese endoscópica da porção inferior do processo uncinado, com a preservação da sua inserção superior, avaliamos quais estruturas anatômicas necessitavam ser removidas até a completa visibilização endonasal do óstio do seio frontal. RESULTADOS E CONCLUSÃO: A visibilização do óstio do seio frontal após a exérese da porção inferior do processo uncinado foi possível em apenas 11 (18,64%) fossas nasais. O processo uncinado (recesso terminal) representou a principal estrutura anatômica que dificultou o reconhecimento endonasal do óstio do seio frontal, ocorrendo em 45 (76,27%) fossas nasais, seguido pela bolha etmoidal (16,95%) e a célula agger nasi (6,78%).
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O conhecimento da localização da artéria etmoidal anterior (AEA) constitui etapa importante na cirurgia do recesso do seio frontal e do etmóide anterior. A tomografia computadorizada (TC), em especial no plano coronal pode fornecer reparos anatômicos que identificam o trajeto da AEA. OBJETIVO: Identificar os reparos anatômicos que caracterizam o trajeto da AEA na parede medial da órbita e na parede lateral da fossa olfatória. Verificar a correlação entre a presença de pneumatização supra-orbitária e a visualização do etmoidal anterior (canal da AEA). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 198 tomografias computadorizadas dos seios paranasais no plano coronal do período de agosto a dezembro de 2006. RESULTADOS: Pneumatização supra-orbitária foi identificada em 35% (70 exames). O canal da AEA foi caracterizado em 41% (81 exames). O sulco etmoidal anterior foi visualizado em 98% (194 dos exames) e o forame etmoidal anterior foi identificado em todos os exames (100%). CONCLUSÃO: O forame etmoidal anterior e o sulco etmoidal anterior foram referências anatômicas presentes em quase 100% dos exames avaliados. Houve correlação entre a presença de pneumatização supra-orbitária e a caracterização do canal da AEA.
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Frontal osteomyelitis is a rare complication of sinusitis. Common intracranial complications of the frontal osteomyelitis are meningitis, epidural empyema, subdural empyema and brain abscess. We described a case of frontal osteomyelitis with brain abscess caused by Staphylococcus aureus with improve after needle aspiration and antibiotics to brain abscess for eight weeks and for chronic osteomyelitis for four months.
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Cylindrical specimens of bone measuring 15 mm in diameter were obtained from the lateral cortical layer of 10 pairs of femurs and tibias. A central hole 3.2 mm in diameter was drilled in each specimen. The hole was tapped, and a 4.5 mm cortical bone screw was inserted from the outer surface. The montage was submitted to push-out testing up to a complete strip of the bone threads. The cortical thickness and rupture load were measured, and the shear stress was calculated. The results were grouped according to the bone segment from which the specimen was obtained. The results showed that bone cortex screw holding power is dependent on the bone site. Additionally, the diaphyseal cortical bone tissue is both quantitatively and qualitatively more resistant to screw extraction than the metaphyseal tissue.
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Schizophrenic patients undergoing proton magnetic resonance spectroscopy show alterations in N-acetyl aspartate levels in several brain regions, indicating neuronal dysfunction. The present review focuses on the main proton magnetic resonance spectroscopy studies in the frontal lobe of schizophrenics. A MEDLINE search, from 1991 to March 2004, was carried out using the key-words spectroscopy and schizophrenia and proton and frontal. In addition, articles cited in the reference list of the studies obtained through MEDLINE were included. As a result, 27 articles were selected. The results were inconsistent, 19 papers reporting changes in the N-acetyl aspartate levels, while 8 reported no change. Methodological analysis led to the conclusion that the discrepancy may be due the following factors: (i) number of participants; (ii) variation in the clinical and demographic characteristics of the groups; (iii) little standardization of the acquisition parameters of spectroscopy. Overall, studies that fulfill strict methodological criteria show N-acetyl aspartate decrease in the frontal lobe of male schizophrenics.
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OBJECTIVE: We determined the effects of losartan and PD 123319 (antagonists of the AT1 and AT2 angiotensin receptors, respectively), and [Sar¹, Ala8] ANG II (a relatively peptide antagonist of angiotensin receptors) injected into the paraventricular nucleus (PVN) on water and 3% NaCl intake, and the diuretic, natriuretic, and pressor effects induced by administration of angiotensin II (ANG II) into the medial septal area (MSA) of conscious rats. METHODS: Holtzman rats were used . Animals were anesthetized with tribromoethanol (20 mg) per 100 grams of body weight, ip. A stainless steel guide cannula was implanted into the MSA and PVN. All drugs were injected in 0.5-mul volumes for 10-15 seconds. Seven days after brain surgery, water and 3% NaCl intake, urine and sodium excretion, and arterial blood pressure were measured. RESULTS: Losartan (40 nmol) and [Sar¹, Ala8] ANG II (40 nmol) completely eliminated whereas PD 123319 (40 nmol) partially blocked the increase in water and sodium intake and the increase in arterial blood pressure induced by ANG II (10 nmol) injected into the MSA. The PVN administration of PD 123319 and [Sar¹, Ala8] ANG II blocked whereas losartan attenuated the diuresis and natriuresis induced by MSA administration of ANG II. CONCLUSION: MSA involvement with PVN on water and sodium homeostasis and arterial pressure modulation utilizing ANGII receptors is suggested.
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Em um caso fatal de ophidismo, em individuo de 15 annos de edade, picado por uma cobra jararaca (Bothrops jararaca) na face externa da perna direita e que veio a fallecer 26 dias apoz o accidente, os A.A, descrevem as lesões anatomo-pathologicas encontradas e as modificações do metabolismo, evidenciadas pelos exames chimicos do sangue. As principaes alterações existentes, acham-se localisadas nos rins os quaes apresentam lesões de glomerulonephrite diffusa e o aspecto typico da necrose cortical symmetrica. Como alterações de maior significação observam-se ainda lesões vasculares de grande intensidade e constituidas essencialmente por processo de endoarterite productiva. A necrose symmetrica da cortex renal, a vista das intensas alterações vasculares (endoarterite productiva) que acarretaram a obliteração das arterías, é considerada como a consequencia immediata de taes lesões vasculares. Os vasos renaes, séde do processo inflammatorio, são as arterias interlobar, arciforme e interlobular, mas principalmente as arteriolares da camada cortical. O processo de endoarterite assume sempre o carater progressivo, de modo que a luz vascular vae sendo aos poucos, totalmente obstruida. Ao contrario do que se tem observado nos casos de necrose cortical symmetrica, citados na literatura, em que as alterações parenchymatosas são consequentes a thrombose dos vasos reanes, no caso presente esse aspecto não foi verificado mas tão sómente a existencia da endoarterite productiva obliterante. Consideram os A.A. as lesões renaes no caso que estudaram, como a resultante da actuação lenta e prolongada do veneno de cobra sobre as estructuras renaes, baseados nos seguintes factos já conhecidos e admittidos: eliminação do veneno de cobra pelos rins; capacidade do mesmo veneno, determinar a glomerulo-nephrite diffusa e acção do veneno de cobra sobre o endothelio vascular, facilitada essencialmente pela funcção especifica do orgão. As modificações do metabolismo se traduziram por alterações urinarias e sanguineas. As urinas foram emitidas em muito pequena quantidade (50 cc. em 24 horas) não havendo comtudo, anuria absoluta. Cylindros hyalinos e granulosos, bem como leucocytos e cellulas renaes, associadas á albuminoria, era presentes. Os exames chimicos do sangue, revelaram: Proteinas totaes 7,61 grs. em 1000 cc.; Albumina 2,39 grs em 1000 cc.; Globulina 5,22 grs. em 1000 cc.; Uréa 6,42 grs. em 1000 cc.; Fibrinogeneo 0,324 grs. em 1000 cc.; Indican +++; Cl. plasmatico 339 mgrs. em 100 cc.; Cl. globular 170 mgrs. em 100 cc.; Cholesterol 163 mgrs. em 100 cc.; Creatinia 260 mgrs. em 100 cc.; Ph. inorganico 13,4 mgrs. em 100 cc.; Calcio 10,3 mgrs em 100 cc.; Potassio 28 mgrs. em 100 cc.; Sodio 328 mgrs. em 100 cc.. O exame hematologico revelou 11% de hemoglobina; 960.000 hematias por mm.³; e 5.200 leucocytos por mm.³. A formula leucocytaria revelou augmento dos neutrophilos, com 74% dos segmentados. A proporção entre sôro o coagulo foi 9 x 3 cc. A reacção de Wassermann no sôro sanguineo foi negativa. A insufficiencia renal se traduziu no caso em estudo, por modificações humoraes, particularmente pela azotemia elevada, pelo augmento da creatinina, do phosphoro inorganico e do indican. Em contraste com a existencia de taes modificações, o doente não apresentou os signaes clinicos observados nos casos emque a azotemia se mantem elevada, reproduzindo tal facto, o quadro clinico descripto para a necrose symmetrica da cortex renal.
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Tumores malignos das cavidades sinonasais são raros e freqüentemente diagnosticados em estágio avançado da doença. A extensão destes tumores para locais críticos como a órbita e o crânio gera dificuldades no tratamento destas lesões. Dez pacientes com neoplasia maligna sinonasal, sem qualquer tratamento prévio e com evidência radiológica de extensão órbito-craniana, foram estudados por tomografia computadorizada. Dos dez tumores, cinco (50%) foram neoplasias epiteliais, tendo sido a mais comum o carcinoma epidermóide (três casos). O sítio de origem tumoral mais comum foi o seio etmoidal, em quatro pacientes (40%), seguido pelo seio maxilar (30%) e pela fossa nasal (30%). Dezesseis órbitas foram comprometidas, já que seis pacientes (60%) apresentaram acometimento orbitário tumoral bilateral. Os tumores se estenderam mais freqüentemente para as órbitas através de erosão da parede medial e do soalho orbitários. A maioria das órbitas teve todos os compartimentos acometidos. Extensão dos tumores para a cavidade craniana foi mais comum através do teto etmoidal (70%) e teto orbitário (30%). A fossa craniana anterior foi acometida em oito casos (80%), seguida pela fossa craniana média (40%) e pelo lobo frontal (excluindo-se a fossa anterior) (30%). Trinta e sete regiões da face foram acometidas pelos dez tumores, excluindo-se o sítio de origem da neoplasia e a região órbito-craniana, corroborando a grande extensão loco-regional do tumor no momento do diagnóstico.
Resumo:
Neste trabalho é relatado um caso de lesão do menisco medial do tipo em alça de balde, que se resolveu espontaneamente. O paciente torceu o joelho esquerdo durante jogo de futebol, evoluindo com dor e bloqueio articular. A ressonância magnética realizada após o trauma demonstrou uma lesão em alça de balde do menisco medial, com fragmento deslocado na incisura intercondilar. Após tratamento clínico, o exame de controle demonstrou que havia ocorrido resolução espontânea da referida lesão.