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Resumo:
INTRODUÇÃO: A utilização pelos Culicidae de recipientes contendo água para a colocação de seus ovos, em área antropogênica, pode indicar plasticidade genética que os direcione evolutivamente no sentido da domiciliação. Nesse sentido, foram coletadas as diferentes espécies de Culicidae que colonizam recipientes alocados em mata ciliar, na área rural. MATERIAL E MÉTODO: Foram instalados recipientes de pneu, plástico, lata e bambu, em mata ciliar, em área rural no Norte do Paraná, Brasil. RESULTADOS: Coletaram-se larvas de Cx. grupo coronator, Cx. declarator, Cx. laticlasper, Cx. (Melanoconion) secção Spissipes, Cx. tatoi, Tr. compressum, Tr. pallidiventer, Ae. terrens, Cx. mollis, Cx. bigoti, Hg. leucocelaenus, Cx. eduardoi, Cx. quinquefasciatus, Li. durhamii e Toxorhynchites sp. As cinco primeiras espécies foram específicas de pneus. As duas espécies de Trichoprosopon ficaram restritas a bambu. Ae. terrens e Cx. mollis foram caletadas em pneu e bambu, Cx. bigoti foi coletada em pneu, lata e bambu, enquanto que Hg. leucocelaenus só não foi encontrada em lata. As quatro últimas espécies foram coletadas em todos os tipos de recipientes. Cx. quinquefasciatus, Cx. eduardoi, Li. durhamii tiveram significante flutuação populacional. CONCLUSÕES: O pneu caracterizou-se como o recipiente mais aceito pelos culicídeos. As áreas onde a mata ciliar esteve mais densa e o locais onde o solo esteve mais úmido foram os pontos com maior número de capturas. A mata ciliar, mesmo muito reduzida e alterada, foi suficiente para abrigar várias espécies de culicídeos. As espécies caputradas podem ser portadoras de plasticidade gênica que as capacitem a colonizar ambientes antropogênicos.
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OBJETIVO: Observar detalhes morfológicos de ovos de Haemagogus leucocelaenus visualizados pela primeira vez por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e realizar morfometria das principais estruturas. MÉTODOS: Foram utilizados ovos de Hg. leucocelaenus provenientes de fêmeas capturadas na Reserva Biológica do Tinguá, RJ, sendo parte destinada à eclosão e outra ao processamento de MEV, dos quais três foram submetidos à análise morfométrica. O material foi fixado em glutaraldeído 2,5% e pós-fixado em tetróxido de ósmio 1%, ambos em tampão cacodilato de sódio 0.1M, pH 7.2, processado e observado ao MEV Jeol 5310. Medições foram realizadas com o auxílio do software de análise Semafore. RESULTADOS: Os ovos apresentaram contorno elíptico com aproximadamente 574 µm de comprimento e 169 µm de largura, sendo o índice do ovo (l/wratio) 3,39 µm. O exocório é extremamente regular, possuindo ornamentação hexagonal e algumas vezes pentagonal. Nas células coriônicas, observaram-se tubérculos simetricamente dispostos com relação ao eixo longitudinal, e, no interior delas, tubérculos menores, individualizados, dispostos na periferia, e poucos agrupados no centro. A superfície do retículo coriônico não apresentou rugosidades. O aparelho micropilar apresenta colar proeminente, contínuo, com disco micropilar bem evidente. CONCLUSÕES: A ornamentação do exocório apresenta diferenças em relação aos tubérculos das células coriônicas e ao retículo coriônico externo entre os ovos de Hg. leucocelaenus comparados aos ovos de Hg. janthinomys e Hg. equinus, bem como com relação aos de Aedes aegypti, Ae. albopictus e Ae bahamensis.
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^len^lpt^aOBJETIVO: Descrever a prevalência de pressão arterial limítrofe (PAL) e hipertensão (HT) entre adultos jovens e avaliar a associação entre tamanho ao nascer e PAL/HT. MÉTODOS: Dados foram coletados do primeiro estudo brasileiro de coorte de nascimentos em Ribeirão Preto (sudeste do Brasil), iniciado em 1978/79. De 6.827 recém-nascidos de parto único hospitalar, 2.060 foram avaliados aos 23/25 anos. Foram realizadas coleta de sangue, avaliação antropométrica e obtidas informações sobre ocupação, escolaridade, hábitos de vida e doenças crônicas. Pressão arterial (PA) foi classificada em: 1) PAL: PA sistólica (PAS) ≥ 130 e < 140 mm Hg e/ou PA diastólica (PAD) ≥ 85 e < 90 mmHg; 2) HT: PAS ≥ 140 e/ou PAD ≥ 90 mm Hg. Foi aplicado modelo de regressão logística politômica. RESULTADOS: A prevalência de PAL foi de 13,5% (homens 23,2%) e a de HT, 9,5% (homens 17,7%). PAL foi independentemente associada com sexo masculino (RR 8,84; IC95%: 6,09;12,82), comprimento ao nascer ≥ 50 cm (RR 1,97; 1,04; 3,73), índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m² (RR 3,23; 2,02; 5,15) e circunferência de cintura alterada (RR 1,61; 1,13;2,29), enquanto HT associou-se com sexo masculino (RR 15,18; 8,92;25,81), IMC ≥ 30 kg/m² (RR 3,68; 2,23;6,06), circunferência de cintura alterada (RR 2,68; 1,77;4,05) e glicemia elevada (RR 2,55; 1,27;5,10), mas não com comprimento ao nascer. CONCLUSÕES: As prevalências de PAL e HT entre os adultos jovens dessa coorte foram maiores em homens que em mulheres. Maior comprimento ao nascer foi associado com PAL, mas não com HT, enquanto peso ao nascer não foi associado com PAL ou HT. Fatores de risco do adulto explicaram a maioria dos aumentos de PAL ou HT.^les^aOBJETIVO: Describir la prevalencia de presión arterial limítrofe (PAL) e hipertensión (HT) entre adultos jóvenes y evaluar la asociación entre tamaño al nacer y PAL/HT. MÉTODOS: : Los datos fueron colectados en el primer estudio de cohorte de nacimientos brasileño en Ribeirao Preto (sureste de Brasil), iniciado en 1978/79. De 6.827 recién nacidos de parto único hospitalario, 2.060 fueron evaluados a los 23/25 años. Se realizaron colecta de sangre, evaluación antropométrica y obtenidas informaciones sobre ocupación, escolaridad, hábitos de vida y enfermedades crónicas. Presión arterial (PA) fue clasificada en: 1) PAL: PA sistólica (PAS) ≥ 130 y < 140 mm Hg y/o PA diastólica (PAD) ≥ 85 y < 90 mm Hg; 2) HT: PAS ≥ 140 y/o PAD ≥ 90 mm Hg. Se aplicó modelo de regresión logística politómica. RESULTADOS: La prevalencia de PAL fue de 13,5% (hombres 23,2%) y la de HT, 9,5% (hombres 17,7%). PAL fue independientemente asociada con sexo masculino (Riesgo Relativo - RR) 8,84; 95%IC: 6,09;12,82), estatura al nacer ≥ 50 cm (RR 1,97; 1,04; 3,73), índice de masa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2 (RR 3,23; 2,02; 5,15) y circunferencia de cintura alterada (RR 1,61; 1,13;2,29), mientras el HT se asoció con sexo masculino (RR 15,18; 8,92;25,81), IMC ≥ 30 kg/m2 (RR 3,68; 2,23;6,06), circunferencia de cintura alterada (RR 2,68; 1,77;4,05) y glicemia elevada (RR 2,55; 1,27;5,10), pero no con estatura al nacer. CONCLUSIONES: Las prevalencias de PAL y HT entre los adultos jóvenes de la cohorte fueron mayores en hombres que en mujeres. Mayor estatura al nacer fue asociado con PAL, pero no con HT, mientras que el peso al nacer no estuvo asociado con PAL o HT. Factores de riesgo de adulto explicaron la mayoría de los aumentos de PAL o HT.
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OBJETIVO Descrever a investigação do surto de febre amarela silvestre e as principais medidas de controle realizadas no estado de São Paulo. MÉTODOS Estudo descritivo do surto de febre amarela silvestre na região sudoeste do estado, entre fevereiro e abril de 2009. Foram avaliados casos suspeitos e confirmados em humanos e primatas não humanos. A investigação entomológica, em ambiente silvestre, envolveu captura em solo e copa de árvore para identificação das espécies e detecção de infecção natural. Foram realizadas ações de controle de Aedes aegypti em áreas urbanas. A vacinação foi direcionada para residentes dos municípios com confirmação de circulação viral e nos municípios contíguos, conforme recomendação nacional. RESULTADOS Foram confirmados 28 casos humanos (letalidade 39,3%) em áreas rurais de Sarutaiá, Piraju, Tejupá, Avaré e Buri. Foram notificadas 56 mortes de primatas não humanos, 91,4% do gênero Alouatta sp . A epizootia foi confirmada laboratorialmente em dois primatas não humanos, sendo um em Buri e outro em Itapetininga. Foram coletados 1.782 mosquitos, entre eles Haemagogus leucocelaenus , Hg. janthinomys/capricornii , Sabethes chloropterus , Sa. purpureus e Sa. undosus . O vírus da febre amarela foi isolado de um lote de Hg. leucocelaenus procedente de Buri. A vacinação foi realizada em 49 municípios, com 1.018.705 doses aplicadas e o registro de nove eventos adversos graves pós-vacinação. CONCLUSÕES Os casos humanos ocorreram entre fevereiro e abril de 2009 em áreas sem registro de circulação do vírus da febre amarela há mais de 60 anos. A região encontrava-se fora da área com recomendação de vacinação, com alto percentual da população suscetível. A adoção oportuna de medidas de controle permitiu a interrupção da transmissão humana em um mês, assim como a confirmação da circulação viral em humanos, primatas não humanos e mosquitos. Os isolamentos facilitaram a identificação das áreas de circulação viral, mas são importantes novos estudos para esclarecer a dinâmica de transmissão da doença.
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São analisados três pacientes que apresentaram comprometimento da função respiratória após acidente por Crotalus durissus. As manifestações respiratórias surgiram nas primeiras 48 horas após a picada do ofídio e consistiram de dispnéia, taquipnéia, uso da musculatura acessória da respiração (casos 1 e 2) e batimento das aletas nasais (caso 2). Dois pacientes (casos 1 e 2) apresentaram insuficiência respiratória aguda. O diagnóstico desta complicação no caso 1 foi clínico pois o paciente apresentou apnéia. O paciente do caso 2, 24 horas após o acidente ofídico apresentou dificuldade respiratória intensa e períodos de apnéia sendo intubado, permanecendo em respiração espontânea. Houve agravamento dos sinais clínicos de insuficiência respiratória e a determinação de pH e gases do sangue arterial mostrou em relação ao exame inicial elevação da pressão parcial de gás carbônico (40 mmHg para 50,3 mm Hg) caracterizando insuficiência ventilatória aguda. Ambos foram tratados com emprego de ventilação artificial mecânica, tendo o paciente do caso 1 permanecido no ventilador durante 33 dias e o do caso 2 durante 15 dias. Ambos desenvolveram insuficiência renal aguda, necessitaram de diálise peritoneal e recuperaram a função renal. A paciente do caso 3, apesar dos sintomas e sinais de comprometimento respiratório não apresentou alterações do pH e gases arteriais. Espirometria realizada 58 horas após o acidente mostrou capacidade vital forçada (CVF) e volume espirado no primeiro segundo (VEF1) abaixo do previsto (60 e 67% respectivamente). As espirometrias realizadas nos dias subseqüentes evidenciaram melhora progressiva destes parâmetros. No 10º dia após o acidente constatou-se aumento de 20% da CVF e de 17% do VEF1 comparativamente ao exame inicial. A relação entre VEF1 e a CVF manteve-se praticamente inalterada e em valores próximos ao previsto, caracterizando distúrbio ventilatório do tipo restritivo. O comprometimento respiratório nestes pacientes foi atribuído à ação da crotoxina na musculatura respiratória desde que não se encontravam presentes outras condições etiológicas que pudessem ocasioná-lo como uremia avançada, atelectasias, infecção pulmonar, hipopotassemia, congestão e edema pulmonar agudo.
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After detecting the death of Howlers monkeys (genus Alouatta) and isolation of yellow fever virus (YFV) in Buri county, São Paulo, Brazil, an entomological research study in the field was started. A YFV strain was isolated from newborn Swiss mice and cultured cells of Aedes albopictus - C6/36, from a pool of six Haemagogus (Conopostegus) leucocelaenus (Hg. leucocelaenus) mosquitoes (Dyar & Shannon) collected at the study site. Virus RNA fragment was amplified by RT-PCR and sequenced. The MCC Tree generated showed that the isolated strain is related to the South American I genotype, in a monophyletic clade containing isolates from recent 2008-2010 epidemics and epizootics in Brazil. Statistical analysis commonly used were calculated to characterize the sample in relation to diversity and dominance and indicated a pattern of dominance of one or a few species. Hg. leucocelaenus was found infected in Rio Grande do Sul State as well. In São Paulo State, this is the first detection of YFV in Hg. leucocelaenus.
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Os autores relatam o caso de um paciente masculino, de 24 anos, hépato-esplênico e com hipertensão pulmonar esquistossomótica (pressão média na artéria pulmonar de 27,5mm HG). Tratado com oxamniquine. Após 11 anos o exame mostrou reversão à hépato-intestinal, com persistência da hipertensão pulmonar, diagnosticada pelo cateterismo cardíaco (pressão média na artéria pulmonar de 20mm Hg) e ecocardiografia.
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OBJECTIVES: To evaluate the use of inhaled nitric oxide (NO) in the management of persistent pulmonary hypertension of the newborn. METHODS: Computerized bibliographic search on MEDLINE, CURRENT CONTENTS and LILACS covering the period from January 1990 to March 1998; review of references of all papers found on the subject. Only randomized clinical trials evaluating nitric oxide and conventional treatment were included. OUTCOMES STUDIED: death, requirement for extracorporeal membrane oxygenation (ECMO), systemic oxygenation, complications at the central nervous system and development of chronic pulmonary disease. The methodologic quality of the studies was evaluated by a quality score system, on a scale of 13 points. RESULTS: For infants without congenital diaphragmatic hernia, inhaled NO did not change mortality (typical odds ratio: 1.04; 95% CI: 0.6 to 1.8); the need for ECMO was reduced (relative risk: 0.73; 95% CI: 0.60 to 0.90), and the oxygenation was improved (PaO2 by a mean of 53.3 mm Hg; 95% CI: 44.8 to 61.4; oxygenation index by a mean of -12.2; 95% CI: -14.1 to -9.9). For infants with congenital diaphragmatic hernia, mortality, requirement for ECMO, and oxygenation were not changed. For all infants, central nervous system complications and incidence of chronic pulmonary disease did not change. CONCLUSIONS: Inhaled NO improves oxygenation and reduces requirement for ECMO only in newborns with persistent pulmonary hypertension who do not have diaphragmatic hernia. The risk of complications of the central nervous system and chronic pulmonary disease were not affected by inhaled NO.
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We report on 4 cases of abdominal compartment syndrome complicated by acute renal failure that were promptly reversed by different abdominal decompression methods. Case 1: A 57-year-old obese woman in the post-operative period after giant incisional hernia correction with an intra-abdominal pressure of 24 mm Hg. She was sedated and curarized, and the intra-abdominal pressure fell to 15 mm Hg. Case 2: A 73-year-old woman with acute inflammatory abdomen was undergoing exploratory laparotomy when a hypertensive pneumoperitoneum was noticed. During the surgery, enhancement of urinary output was observed. Case 3: An 18-year-old man who underwent hepatectomy and developed coagulopathy and hepatic bleeding that required abdominal packing, developed oliguria with a transvesical intra-abdominal pressure of 22 mm Hg. During reoperation, the compresses were removed with a prompt improvement in urinary flow. Case 4: A 46-year-old man with hepatic cirrhosis was admitted after incisional hernia repair with intra-abdominal pressure of 16 mm Hg. After paracentesis, the intra-abdominal pressure fell to 11 mm Hg.
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PURPOSE: The purpose of this study was to assess portal hemodynamics in patients with portal hypertension due to hepatosplenic schistosomiasis as well as to assess the contribution of splanchnic hyperflow to the pathophysiology of the portal hypertension. METHODS: Sixteen patients with schistosomal portal hypertension and previous history of upper digestive bleeding due to esophageal varices rupture underwent elective esophagogastric devascularization and splenectomy and were prospectively studied. All patients underwent intraoperative invasive hemodynamic portal monitoring with a 4F-thermodilution catheter. The intraoperative portal hemodynamic assessment was conducted after laparotomy (initial) and after esophagogastric devascularization (final). RESULTS: The initial portal pressure was elevated (mean 28.5 ± 4.5 mm Hg), and a significant drop of 25% was observed at the end of the surgery (21.9 ± 4.9 mm Hg). The initial portal flow was elevated (mean 1766.9 ± 686.6 mL/min). A significant fall (42%) occurred at the end of the surgical procedure (1025.62 ± 338.7 mL/min). Fourteen patients (87.5%) presented a portal flow of more than 1200 mL/min, and in 5 cases, values greater than 2000 mL/min were observed. CONCLUSIONS: Esophagogastric devascularization and splenectomy promote a significant reduction of the elevated portal pressure and flow in schistosomal portal hypertension. These data favor the hypothesis of portal hyperflow in the physiopathology of portal hypertension of schistosomiasis.
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Left ventricular hypertrophy following volume overload is regarded as an example of cardiac remodeling without increased fibrosis accumulation. However, infarction is associated with increased fibrosis within the noninfarcted, hypertrophied myocardium, particularly in the subendocardial regions. It is conceivable to suppose that, as also occurs postinfarction, low coronary driving pressure may also interfere with accumulation of myocardial fibrosis following aortocaval fistula. PURPOSE: To investigate the role of acute hemodynamic changes in subsequent deposition of cardiac fibrosis in response to aortocaval fistula. METHOD: Aortocaval fistula were created in 4 groups of Wistar rats that were followed over 4 and 8 weeks: aortocaval fistula 4 and aortocaval fistula 8 (10 rats each) and their respective controls (sham-operated controls - Sh), Sh4 and Sh8 (8 rats each). Hemodynamic measurements were performed 1 week after surgery. Hypertrophy and fibrosis were quantified by myocyte diameter and collagen volume fraction at the end of follow up. RESULT: Compared with Sh4 and Sh8, pulse pressure, left ventricular end-diastolic pressure, and +dP/dt were higher in aortocaval fistula 4 and aortocaval fistula 8, but -dP/dt was similar. Coronary driving pressure (mm Hg), used as an estimate of perfusion pressure, was lower in aortocaval fistula 8 (52.6 ± 4.1) than in Sh8 (100.8 ± 1.3), but comparable between aortocaval fistula 4 (50.0 ± 8.9) and Sh4 (84.8 ± 2.3). Myocyte diameter was greater in aortocaval fistula 8, whereas interstitial and subendocardial fibrosis were greater in aortocaval fistula 4 and aortocaval fistula 8. Coronary driving pressure correlated inversely and independently with subendocardial fibrosis (r² = .86, P <.001), whereas left ventricular systolic pressure (r² = 0.73, P = .004) and end-diastolic pressure (r² = 0.55, P = 012) correlated positively and independently with interstitial fibrosis. CONCLUSION: Coronary driving pressure falls and ventricular pressures increase early after aortocaval fistula and are associated with subsequent myocardial fibrosis deposition.
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PURPOSE: To find out the prevalence of hypertension in employees of the Hospital and relate it to social demographic variables. METHODS: Blood pressure measurement was performed with a mercury sphygmomanometer, using an appropriate cuff size for arm circumference, weight, and height in a population sample of 864 individuals out of the 9,905 employees of a University General Hospital stratified by gender, age, and job position. RESULTS: Hypertension prevalence was 26% (62% of these reported being aware of their hypertension and 38% were unaware but had systolic/diastolic blood pressures of >140 and/or >90 mm Hg at the moment of the measurement). Of those who were aware of having hypertension, 51% were found to be hypertensive at the moment of the measurement. The prevalence was found to be 17%, 23%, and 29% (P <.05) in physicians, nursing staff, and "others", respectively. The univariate analysis showed a significant odds ratio for the male gender, age >50 years, work unit being the Institute of Radiology and the Administration Building, educational level
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A concentração de mercúrio total foi determinada em onze espécies de peixes coletados de setembro a outubro de 1991, na área de garimpo de ouro da Cachoeira de Tcotônio e da área considerada controle em Guajará-Mirim, ambas no rio Madeira, Estado de Rondônia. Utilizou-se, para a análise, a técnica de espectrofotometria de absorção atômica com gerador de vapor frio de Hg. Quase todos os peixes predadores da área de garimpo tiveram concentrações de mercúrio acima do nível critico de 0,5 pg.g"1 permitido para consumo humano pelo Ministério da Saúde do Brasil e Organização Mundial de Saúde, sendo bem maiores que as concentrações de mercúrio nas espécies predadoras da área controle, evidenciando a influência do garimpo de ouro na contaminação dos peixes por mercúrio. As espécies não-predadoras tiveram concentrações de mercúrio abaixo daquelas das espécies predadoras para as duas áreas, indicando o efeito da biomagnificação do mercúrio na cadeia alimentar. Procurou-se estabelecer limites para o consumo de peixes pelas populações humanas da área de garimpo estudada, calculando-se a taxa de ingestão necessária para se desenvolver os primeiros sintomas de contaminação mercurial. Concluiu-se que espécies como o pacu podem ser consumidas sem restrição, já os peixes como matrinchã, curimatã, mandi e tucunaré, deveriam ser consumidos com moderação e que a maioria dos peixes predadores (em geral Siluriformes), deveriam ser consumidos apenas esporadicamente. Discutem-se alguns fatores que poderiam estar interagindo no processo de contaminação por mercúrio dos ribeirinhos dessa área de garimpo.
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A avaliação dos teores de mercúrio em sistemas aquáticos sem influência direta de fontes antropogênicas conhecidas não tem sido conduzida com freqüência na região Amazônica. Visando contribuir para esclarecer a ocorrência de valores elevados de Hg em peixes consumidos pela população de Rio Branco - AC, o Instituto Evandro Chagas - IEC, realizou um estudo para quantificar os teores de Hg em sedimentos de fundo e material particulado no rio Acre e alguns afluentes, além da caracterização físico-química das águas entre as cidades de Brasiléia e Assis Brasil. As amostras de sedimentos foram peneiradas na fração < 250 mesh e o material particulado obtido por floculação com Al2SO4 . Uma massa de 250 mg dos materiais foram submetidos a digestão ácida e as determinações de Hg realizadas por Espectrofotometria de Absorção Atômica, com geração de vapor frio. Os parâmetros físico-químicos pH, condutividade elétrica, temperatura e sólidos totais dissolvidos, foram feitos no campo, por métodos potenciométricos. Os teores de Hg nos sedimentos de fundo variaram entre 0,018 e 0,184 mig g-1, com média de 0,054 ± 0,034 mig g-1, enquanto que no material particulado a variação foi de 0,067 a 0,220 mig g-1e média de 0,098 ± 0,037 mig g-1. As águas possuem características levemente ácidas indicadas pelos valores de pH que variaram entre 5,80 - 6,95. A condutividade elétrica variou de 151,60 - 1.151,00 miS cm-1. Os teores de Hg nos materiais analisados encontram-se dentro da faixa dos valores observados para os rios amazônicos "não poluídos". Entretanto, estudos complementares deverão ser implementados para elucidar a origem e os processos de biodisponibilidade do mercúrio.