102 resultados para frangos
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a suscetibilidade à síndrome ascítica de machos e fêmeas em linhagens comerciais de frango de corte. Todas as aves receberam ração ad libitum com 3.050 kcal/ME. Foram comparadas as linhagens comerciais representadas pela Cobb, Hubbard e Ross, machos e fêmeas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial. As aves foram aleatoriamente alojadas em um galpão experimental de 8x76 m, com 18 boxes de 3x3,5 m cada e 100 aves por divisão, num total de 1.800 aves. Os resultados revelaram que a incidência de ascite independe da linhagem comercial dos frangos de corte, entretanto, os machos foram mais suscetíveis.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da inclusão de alho em pó (Allium sativum) em rações para frangos, sobre desempenho, rendimento de carcaça e partes, peso de órgãos, níveis de colesterol e triacilgliceróis sangüíneos, e morfometria intestinal. Foram utilizados 720 pintainhos machos Cobb, com um dia de idade, distribuídos em blocos casualizados com seis tratamentos: ração sem promotor de crescimento (PC), sem anticoccidiano (AC) e com 0,00, 0,25, 0,50, 0,75 e 1,00% de alho; e ração com PC+AC, com quatro repetições de 30 aves cada. Peso, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade foram obtidos aos 21 e 42 dias de idade. Aos 42 dias de idade foram abatidas 20 aves por tratamento para determinação do rendimento de carcaça e 4 aves para avaliação do peso de órgãos e morfometria intestinal. Sangue de 8 aves por tratamento foi colhido para determinação de colesterol e triacilgliceróis. Em aves alimentadas até 42 dias de idade com ração sem promotor de crescimento e anticoccidiano, a inclusão de até 1,00% de alho em pó beneficiou a conversão alimentar e não alterou o rendimento de carcaça e partes, peso relativo dos órgãos, mucosa intestinal, nem os níveis séricos de colesterol e triacilgliceróis. O alho não substitui com eficiência o antibiótico usado como promotor de crescimento em rações de frangos.
Resumo:
Populações de frangos de corte foram simuladas utilizando-se o programa GENESYS, com o objetivo de avaliar a seleção com base no método da melhor predição linear não-viesada (BLUP - best linear unbiased prediction), a seleção individual para três tamanhos efetivos de população e três sistemas de acasalamento dos reprodutores selecionados. Simulou-se um genoma constituído de uma característica quantitativa, com valor de herdabilidade igual a 0,30, em seleção praticada durante 15 gerações consecutivas, com 30 repetições por geração. Para um mesmo tamanho efetivo e sistema de acasalamento, o BLUP foi sempre superior à seleção individual nas 15 gerações de seleção avaliadas.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar a inclusão de silagem de grãos úmidos de milho, em substituição ao milho seco, em rações para frangos de corte criados nos sistemas convencional e alternativo. Foram utilizados 720 pintos machos Cobb, com um dia de idade, distribuídos em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x3 (dois sistemas de criação: convencional e alternativo; três níveis de silagem de grãos úmidos, em substituição ao milho seco: 0%, 30% e 60%), com quatro repetições cada. Foram obtidas médias de peso, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, fator de produção e mortalidade aos 21, 42 e 49 dias de idades. Aos 49 dias, foram abatidas 28 aves, por tratamento, para determinação do rendimento de carcaça, cortes e gordura abdominal. A inclusão de até 60% de silagem de grãos úmidos, em substituição ao milho seco, reduziu o custo da ração, sem alterar o desempenho das aves aos 21, 42 e 49 dias, nem o rendimento de carcaça aos 49 dias. No sistema de criação alternativo, independentemente do nível de inclusão de silagem de grãos úmidos, o desempenho dos frangos foi inferior, porém o retorno econômico foi maior.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de frangos, entre 42 e 49 dias, alimentados com dietas de baixa proteína e criados em diferentes temperaturas. Foram utilizados 360 frangos, machos, Cobb-500, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 3x3 (temperatura ambiente de 20, 25 e 32ºC e dietas com teores de proteína bruta de 18,0, 16,5 e 15,0%), com quatro repetições de dez aves cada. As dietas com baixa proteína prejudicaram o desempenho e a eficiência de retenção de nitrogênio dos frangos criados em 32ºC. Os rendimentos de carcaça e de coxa e sobrecoxa foram maiores nas aves criadas a 32ºC. Os demais cortes e a deposição de gordura abdominal não foram alterados. O estresse por calor reduziu o teor de proteína e aumentou o de gordura na coxa e sobrecoxa, ao passo que os teores protéicos não alteraram a composição bromatológica dos cortes. A utilização de dietas com baixa proteína piora o desempenho de frangos, de 42 a 49 dias, criados em estresse por calor. No entanto, essas dietas podem ser utilizadas em frangos criados em 20 ou 25ºC, pois não alteram o desempenho, a qualidade da carcaça e diminuem a excreção de nitrogênio.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da formulação de rações para frangos de corte, com a utilização de valores de energia metabolizável (EM) dos alimentos determinados por diferentes métodos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, que consistiram na formulação de rações baseadas na: EM aparente corrigida e EM aparente, ambas determinadas pelo método da coleta total com pintos; EM aparente corrigida, determinada pelo método da coleta total com galos; e EM verdadeira corrigida, determinada pelo método da alimentação forçada com galos. Na fase inicial, foi obtido maior consumo de ração, ganho de peso e melhor conversão alimentar com a formulação baseada na EM aparente corrigida (pintos). Durante a fase final, a formulação com EM verdadeira corrigida (galos) promoveu maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. No período de 1 a 49 dias, as aves alimentadas com as rações formuladas com EM aparente corrigida (pintos) tiveram melhor desempenho. As características de carcaça não foram influenciadas pelos tratamentos. Até os 21 dias de idade, deve-se considerar os valores de EM aparente corrigida (pintos), para a formulação das rações de frangos de corte; após essa idade, deve-se considerar os valores de EM aparente corrigida (galos) ou EM verdadeira corrigida (galos).
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de frangos de corte alimentados com ração com farelo de castanha de caju (FCC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos e oito repetições de 15 aves cada. Os tratamentos consistiram em seis rações isonutrientes com inclusão de 0, 5, 10, 15, 20 e 25% de ração com farelo de castanha de caju. O consumo de ração não foi influenciado pelos tratamentos. Entretanto, o aumento do FCC na ração promoveu aumento linear no ganho de peso, em todas as fases, e melhora linear na conversão alimentar, na fase inicial e no período total. Em relação ao controle, observou-se que, na fase inicial, as aves alimentadas com a ração com 25% de FCC apresentaram maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. Na fase final e no período total de criação, a conversão melhorou a partir de 10% de inclusão, enquanto o ganho de peso foi maior a partir de 15% de inclusão. O rendimento de carcaça e a gordura abdominal não foram influenciados; os índices econômicos melhoraram com a inclusão do FCC. O FCC pode ser incluído nas rações de frangos de corte em proporções de até 25%.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as concentrações séricas de minerais e as funções hepática e renal de frangos de corte intoxicados, experimentalmente, com 3 ppm de aflatoxina, e submetidos a diferentes concentrações de montmorilonita sódica na dieta. Foram utilizados 720 frangos, machos, da linhagem Cobb, divididos em seis tratamentos: T1, dieta normal; T2, dieta com aflatoxina (3 ppm); T3, dieta com montmorilonita sódica (0,25%); T4, dieta com aflatoxina (3 ppm) + montmorilonita sódica (0,25%); T5, dieta com montmorilonita sódica (0,5%); T6, dieta com aflatoxina (3 ppm) + montmorilonita sódica (0,5%), com seis repetições por tratamento. A dieta com 3 ppm de aflatoxina (T2) resultou em uma diminuição significativa na concentração sérica de proteínas totais, albumina, globulinas e aspartato amino transferase; a concentração sérica de ácido úrico diminuiu, significativamente, na dieta com aflatoxina (3 ppm) + momtmorilonita sódica a 0,25%; ocorreu diminuição significativa nas concentrações séricas de fósforo na dieta com aflatoxina + montmorilonita sódica a 0,5%. A aflatoxina na concentração de 3 ppm altera a função hepática de frangos de corte; o uso da montmorilonita sódica, na concentração de 0,5%, é eficaz na prevenção dos efeitos tóxicos da aflatoxina, mas diminui os níveis séricos de fósforo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os minerais séricos e as funções hepática e renal de frangos de corte, alimentados com dietas com aflatoxinas e dietas com aflatoxinas e argila clinoptilolita natural. Foram utilizados 528 frangos de corte machos, da linhagem Ross, distribuídos em seis tratamentos com quatro repetições cada: T1 - testemunha: ração sem aflatoxina ou clinoptilolita; T2 - ração com 5 ppm de aflatoxinas; T3 - ração com 0,25% de clinoptilolita; T4 - ração com 5 ppm de aflatoxinas e 0,25% de clinoptilolita; T5 - ração com 0,5% de clinoptilolita; e T6 - ração com 5 ppm de aflatoxinas e 0,5% de clinoptilolita. As aves foram submetidas aos tratamentos do 1º ao 42º dia de idade. Foram abatidos 72 animais, e foram analisadas as concentrações séricas de cálcio, fósforo, uréia, creatinina, ácido úrico, colesterol, triglicerídeos e gamaglutamil-transferase (GGT). As aflatoxinas diminuem o nível sérico de colesterol. A clinoptilolita diminui o nível sérico do ácido úrico, quando na concentração de 0,25%. As aflatoxinas com 0,25% de clinoptilolita diminuem os níveis séricos da creatinina, do ácido úrico e do colesterol. As aflatoxinas acrescidas por 0,5% de clinoptilolita diminuem os níveis séricos da creatinina e do colesterol e elevam os de gamaglutamil-transferase.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da combinação de fitase e do complexo amilase, protease e xilanase, em dietas de milho e soja, formuladas com redução e sem redução dos níveis de energia, cálcio e fósforo sobre o desempenho e a digestibilidade ileal de nutrientes, em frangos de corte. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com esquema fatorial 2x2, com duas dietas-controle: com redução e sem redução dos nutrientes, e duas suplementações das enzimas (sem adição e com adição de fitase e complexo enzimático), com dez repetições de 40 aves. A digesta ileal foi coletada aos 43 dias de idade, para determinação da energia digestível e dos coeficientes de digestibilidade da proteína bruta, matéria seca, cálcio e fósforo. O desempenho apresentou interação em todos os parâmetros analisados. As aves do tratamento com redução dos nutrientes mostraram pior desempenho em relação às aves da dieta sem redução dos nutrientes. Não houve efeito da matéria seca na digestibilidade e na retenção de cálcio. A adição da combinação enzimática melhorou a digestibilidade da proteína e a retenção de fósforo. Houve interação quanto à energia digestível, com efeito apenas nas dietas sem redução dos nutrientes, com maiores valores nas dietas suplementadas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e a mineralização óssea de frangos de corte, na fase de 1-21 dias de idade, e a biodisponibilidade de fósforo de fosfatos comerciais utilizados na alimentação de frangos de corte. Mil e oito pintos machos de um dia de idade foram distribuídos em 14 tratamentos, com 6 repetições de 12 aves cada, em delineamento inteiramente ao acaso. Os fosfatos avaliados foram o defluorizado, monocálcico B, bicálcico A, bicálcico B e bicálcico C, com dois níveis de fósforo disponível (0,30 e 0,40%). Foi adotada a técnica da abscissa e o fosfato monocálcico A como padrão (valor 100%), com quatro níveis de fósforo disponível: 0,25, 0,35, 0,45 e 0,55% para o cálculo da biodisponibilidade relativa. Todos os fosfatos com 0,40% do fósforo disponível proporcionaram às aves ganho de peso semelhante. Houve maior mineralização óssea das aves com o fosfato monocálcico B, comparado ao fosfato defluorizado. As fontes de fósforo apresentaram pequenas diferenças nos valores de biodisponibilidade relativa, com melhores resultados quanto ao monocálcico B e com maior sensibilidade de resposta da variável cinzas ósseas, em relação ao ganho de peso.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi rastrear a inclussão de farinhas de origem animal em rações para frango de corte com ou sem levedura de cana-de-açúcar e farelo de trigo, por meio da análise do músculo peitoral das aves pelas técnicas dos isótopos estáveis de carbono e nitrogênio. Foram utilizados 210 pintos machos (Cobb), com um dia de idade, distribuídos aleatoriamente em sete tratamentos de 30 aves cada, tendo sido um tratamento controle (dieta vegetal) e seis com inclusão de farinha de carne e ossos bovina ou farinha de vísceras de aves na dieta, com ou sem levedura de cana-de-açúcar e farelo de trigo. Aos 42 dias de idade, foram abatidas quatro aves, por tratamento, escolhidas ao acaso, cujo músculo peitoral foi retirado para análise da razão isotópica. Os resultados obtidos foram submetidos à análise multivariada. Os tratamentos experimentais diferiram do tratamento controle, e foi identificada a inclusão de farinha de origem animal, pelas técnicas dos isótopos estáveis, mesmo com inclusão de levedura ou farelo de trigo na dieta.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da utilização de óleo de linhaça, em substituição ao óleo de soja, sobre a produtividade e a qualidade da carne de frangos de corte de ambos os sexos. Foram utilizadas 320 aves, em um arranjo fatorial 4x2 - quatro combinações dos períodos de fornecimento de óleo de soja e óleo de linhaça e dois sexos - e quatro repetições. O desempenho produtivo foi avaliado por pesagens da ração e das aves com 1, 21, 42 dias e no momento do abate, aos 49 dias de idade. Após o abate, foi avaliado o rendimento de carcaça e sua composição: cortes, vísceras e gordura abdominal. Foram determinados os teores de lipídeos totais, umidade e colesterol da carne. A dieta contendo óleo de linhaça melhorou a qualidade nutricional da fração lipídica da carne de frango, mas prejudicou o desempenho produtivo das aves.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dieta, com inclusão de um núcleo energético-proteico (NEP) de alta digestibilidade, no desempenho produtivo e características de carcaça de frangos de corte. O NEP constituiu-se de composto de óleo degomado de soja, milho pré-gelatinizado, soja biprocessada, mananoligossacarídeos e peptídeos. O total de 864 pintainhos machos, da linhagem AgRoss 508, com um dia de idade, foram pesados individualmente e distribuídos em blocos ao acaso. Os tratamentos consistiram de suplementos com diferentes teores de NEP, com oito repetições com 27 aves cada: T1, controle, 0% de NEP; T2, 7% de NEP (1-7 dias) e 3,5% de NEP (8-21 dias); T3, 14% de NEP (1-7 dias) e 7% de NEP (8-21 dias); e T4, 21% de NEP (1-7 dias) e 10,5% de NEP (8-21 dias). Aos 21 dias de idade, o peso corporal, ganho de peso, consumo médio de ração, conversão alimentar e rendimento de carcaça e cortes não foram afetados significativamente pelos tratamentos experimentais. A utilização de NEP na dieta de frangos de corte não altera o desempenho das aves e não interfere nas variáveis de características de carcaça.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a digestibilidade de rações formuladas com sorgo (Sorghum bicolor), ou milheto (Pennisetum glaucum) e adição de um complexo enzimático comercial composto de amilase, carboidrases, proteases e fitase, e o desempenho de frangos de corte. Para avaliação de desempenho, foram alojados 1.800 pintos de corte machos em delineamento em blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2, com quatro tratamentos (rações com sorgo ou milheto com ou sem adição de complexo enzimático) e cinco repetições com 60 aves por unidade experimental. Nos ensaios de metabolismo realizados dos 10 aos 14 e dos 24 aos 28 dias, foram distribuídos 420 pintos machos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2 (rações com milheto ou sorgo com ou sem adição de complexo enzimático). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas com o teste F para contrastes ortogonais. Nas rações elaboradas com sorgo, a adição do complexo enzimático proporcionou melhores coeficientes de digestibilidade da gordura e do nitrogênio. A adição de complexo enzimático em rações formuladas com sorgo melhora a conversão alimentar somente na fase inicial de criação dos frangos, enquanto a adição de complexo enzimático não melhora o desempenho de frango nas rações elaboradas com milheto.