643 resultados para experimento de uniformidade
Resumo:
O fornecimento de boro (B) às plantas pode ser feito no solo, por aplicação foliar ou por tratamento de sementes. O tratamento de sementes apresenta vantagens, tais como: uniformidade de aplicação, bom aproveitamento pela planta e redução dos custos de aplicação. Teoricamente, a reserva inicial de B pode ser aumentada pela aplicação nas sementes. No entanto, concentrações altas de sais nas sementes interferem na germinação. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a germinação das sementes tratadas com doses crescentes de B e estimar a dose máxima que pode ser aplicada nas sementes sem afetar a germinação e o desenvolvimento inicial das plantas de milho. No primeiro experimento, os tratamentos constituíram-se das doses 0; 1; 2; 3 e 4 g kg-1 de B aplicadas nas sementes. A partir dos resultados obtidos neste experimento, definiu-se o segundo experimento com os tratamentos de sementes nas doses 0; 0,05; 0,10; 0,20 e 0,30 g kg-1 de B. Pelos resultados obtidos, verificou-se que sementes tratadas com doses superiores a 0,04 g kg-1 de B apresentaram menor desenvolvimento inicial das plantas. Esses efeitos foram mais acentuados com o aumento das doses de B. Doses de B iguais ou superiores a 0,20 g kg-1 reduziram e atrasaram a germinação, tendo sido a dose de 4 g kg-1 de B tóxica às sementes, não ocorrendo a germinação. Concentrações na parte aérea superiores a 300 mg kg-1 de B proporcionaram plantas com sintomas visuais de toxidez, caracterizados por coloração rosada, progredindo para coloração esbranquiçada das plantas.
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O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de fontes e do parcelamento de nitrogênio na produtividade do feijão "de inverno" e na qualidade fisiológica e uniformidade de suas sementes. O experimento foi instalado em área pertencente à Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, no período de inverno. Foram estudados 14 tratamentos, constituídos por duas fontes de N (sulfato de amônio e uréia) e sete parcelamentos (0-0; 0-75; 15-60; 30-45; 45-30; 60-15 e 75-0 kg ha-1 de N, respectivamente, na semeadura e em cobertura). Toda a área experimental recebeu 60 kg ha-1 de P2O5 e 30 kg ha-1 de K2O como adubação básica. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio do teste de germinação e testes de vigor. A aplicação de 75 kg ha-1 de nitrogênio propiciou, em média, incrementos de 38% na produtividade da cultura. O nitrogênio na semeadura e, ou, em cobertura não interferiu na produtividade do feijoeiro. Nas condições experimentais, a adubação com uréia e exclusivamente na semeadura seria a recomendada, tendo em vista uma única aplicação e a produtividade obtida. A aplicação de nitrogênio proporcionou a obtenção de maior quantidade de sementes comerciais, não sendo o modo de aplicação e a fonte consistentes quanto aos seus efeitos sobre o vigor das sementes.
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A máxima eficiência da calagem depende, além da qualidade do material corretivo, de uma incorporação adequada quanto à profundidade e homogeneidade. Diante disto, objetivou-se avaliar o efeito dos modos de incorporação de calcário na produção da aveia preta e na correção da acidez no perfil do solo. Para isto, foi realizado um experimento em um Latossolo Vermelho distrófico textura argilosa, na região do Triângulo Mineiro, em Uberlândia (MG), no período de maio de 1995 a fevereiro de 1996. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com as parcelas principais organizadas em blocos, com três repetições. As parcelas foram constituídas pelos modos de incorporação do calcário: grade aradora pesada e grade niveladora GP+GN (14x34"); modo tradicional, com aração (4x26") e grade niveladora A+GN (60x22"); grade aradora superpesada e grade niveladora GSP+GN (14x34"); nas subparcelas, pelas doses de calcário dolomítico, como se segue: D0 = zero de calcário; D1 = dose para elevar V = 70%; D2 = dose para elevar V = 100%, que corresponderam a 0; 6,0 e 9,2tha-1, respectivamente. O modo de incorporação do calcário influiu na eficiência da calagem no perfil do solo. A gradagem pesada não foi adequada para a incorporação do calcário. O arado de disco mais a gradagem niveladora tiveram desempenho satisfatório, atingindo até 0,20m de profundidade. A gradagem superpesada proporcionou maior uniformidade e profundidade de incorporação, com neutralização da acidez do solo até 0,30m de profundidade.
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No contexto das Ciências Agronômicas e Ambientais, a função condutividade hidráulica K(teta), isto é, a condutividade hidráulica (K) em função da umidade (teta), tem especial importância para os estudos e solução de problemas práticos relacionados, dentre outros, com a irrigação, drenagem e lixiviação de nutrientes e poluentes. Quantificar e caracterizar a variabilidade deste parâmetro hídrico é fundamental para a obtenção de valores médios representativos que possam ser utilizados com segurança nas suas diversas aplicações. Objetivando caracterizar o comportamento estatístico e quantificar a variabilidade dos parâmetros da equação representativa da função K(teta), realizou-se um experimento de campo para determinação desta função pelo método do perfil instantâneo em um Latossolo Vermelho-Amarelo (Typic Hapludox), numa transeção de 50 pontos distanciados entre si de 1 m. As equações obtidas foram do tipo K = Kteta = 0 exp(bq) e os resultados indicaram que os padrões de variabilidade dos parâmetros beta e lnKteta=0, bem como de teta, aumentaram em profundidade e não apresentaram relação entre si. Verificou-se também que a presença de valores extremos alterava as medidas estatísticas relativas aos parâmetros da função K(teta), com reflexos significativos quanto ao número de amostras necessárias para estimar o valor médio destes parâmetros, sendo importante sua identificação antes de aplicar determinado método para avaliação da condutividade hidráulica do solo.
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No Rio Grande do Sul, a área sob semeadura direta já alcança 60 % da área total cultivada para produção de grãos de sequeiro. Todavia, ainda persistem dúvidas com relação não só a eficiência de práticas culturais como a adubação e a calagem, mas também de seus efeitos sobre o crescimento de raízes e a produtividade das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses e modos de aplicação de calcário sobre o perfil de enraizamento do milho. O experimento foi realizado no ano agrícola 1999/2000, na área experimental do Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria, sendo delineado em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. O solo da área estudada foi um Argissolo Vermelho distrófico arênico. Os tratamentos principais foram: sem calcário (SC), 100 % da dose recomendada incorporada (100I), 25 % (25S), 50 % (50S) e 100 % (100S) da dose recomendada (6,8 t ha-1) aplicada em superfície. A incorporação foi feita por meio de aração e duas gradagens em fevereiro de 1996. As principais avaliações no solo foram pH e teores de Al3+, Ca2+ e Mg2+, determinadas em amostras coletadas nas profundidades de 0,0-0,5, 0,5-0,10, 0,10-0,20, 0,20-0,30 e 0,30-0,45 m, que se constituíram nas subparcelas. Pelo método da prancha com pregos, com dimensões 0,20 x 0,30, 0,30 x 0,45 e 0,45 x 0,70 m, retiraram-se monolitos no perfil do solo paralelos à linha de semeadura aos 20, 54 e 80 dias da emergência (DAE), os quais foram cuidadosamente lavados, e as raízes contadas para compor o perfil de enraizamento do milho em cada tratamento. O aumento das doses de calcário aplicado em superfície (25S, 50S e 100S) proporcionou aumento na profundidade em que foram observadas elevações dos valores de pH e teores de Ca2+ e Mg2+ e redução do Al3+. No tratamento 100I, houve aumento nos valores de pH, Ca2+ e Mg2+ em relação ao tratamento SC e redução dos teores de Al3+ até à camada de 0,20-0,30 m. Mesmo sob condições químicas adversas, em todos os tratamentos, o milho apresentou crescimento de raízes até 0,45 m de profundidade. O tratamento 100I apresentou maior crescimento de raízes até 0,15-0,20 m de profundidade do que os tratamentos com doses menores de calcário em superfície (50S e 25S), onde as raízes se concentraram na camada até 0,075 m. A incorporação do calcário proporcionou maior uniformidade na neutralização da acidez do solo em profundidade, o que se refletiu em maior quantidade de raízes até 0,45 m.
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O N é o nutriente requerido em maior quantidade pelas culturas agrícolas em geral e, normalmente, é o maior limitante de seu rendimento. Neste estudo, objetivou-se avaliar o efeito de sistemas de culturas no estoque de N total do solo e na disponibilidade deste nutriente. O estudo foi desenvolvido em um experimento de longa duração (22 anos), em um Argissolo Vermelho distrófico típico localizado na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (30 ° 50 ' 52 '' sul e 51 ° 38 ' 08 '' oeste), em Eldorado do Sul, RS. Este experimento iniciou-se em 1983 e está sendo realizado desde sua implantação sob sistema plantio direto, com dez sistemas de culturas (solo descoberto, pousio/milho, aveia/milho, pangola, aveia + ervilhaca/milho com solo corrigido e revolvido até 70 cm em 1992, aveia + ervilhaca/milho, aveia + ervilhaca/milho + caupi, guandu + lablabe, lablabe + milho e guandu + milho) e duas doses de N (0 e 180 kg ha-1) aplicadas no milho. Foram avaliados os estoques de N total do solo na camada de 0-20 cm em 2005 e estimadas as quantidades de N fixadas pelas leguminosas e perdidas do adubo nitrogenado mineral em 22 anos. Adicionalmente, foi avaliado o N acumulado pela aveia cultivada em sucessão ao milho em 2006. O estoque de N total, que era de 3.040 kg ha-1 em 1983, variou em 2005 de 2.500 a 4.800 kg ha-1, sendo os maiores estoques encontrados nos sistemas com leguminosas e adubação nitrogenada. A quantidade estimada de N fixado pelas leguminosas variou de 800 a 1.980 kg ha-1 e, na média, 48 % do N mineral aplicado no milho (3.180 kg ha-1) foi perdido do sistema solo-planta. Os maiores estoques de N total refletiram-se nas maiores quantidades de N acumulado pela aveia que variaram de 17 a 100 kg ha-1.
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O modelo estatístico deve exprimir corretamente a estrutura do experimento. Isso é necessário para garantir que os componentes de variância que afetam efeitos referentes a fatores experimentais sejam idênticos aos componentes de variância usados para julgar a significância desses efeitos, exceto pelas próprias variâncias atribuíveis a esses efeitos. O modelo estatístico usualmente formulado ignora a estrutura das unidades que resulta de restrições à casualização. Como conseqüência, propriedades que decorrem da casualização não são apropriadamente levadas em conta, e inferências podem se tornar tendenciosas. Sugere-se um procedimento para identificação dos efeitos referentes à estrutura das unidades, e sua consideração no modelo estatístico e em inferências derivadas do experimento. Em particular, é proposto um algoritmo para a determinação prática dos valores esperados de quadrados médios que levam em conta apropriadamente a estrutura do experimento.
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Os experimentos de campo com plantas perenes arbóreas ocupam grandes áreas, em razão do porte das plantas que exigem largos espaçamentos. É freqüente usarem-se parcelas grandes, em detrimento do número de repetições, para diminuir a área experimental, a mão-de-obra e o conseqüente custo da pesquisa. Essa prática, contudo, traz prejuízos à precisão das estimativas dos parâmetros e à aplicação eficiente de testes estatísticos. Este trabalho teve o objetivo de mostrar que o uso de parcelas pequenas favorece o aumento do número de repetições, diminui a área dos experimentos e aumenta a sua precisão. O método utilizado associa o tamanho da unidade experimental ao número de repetições, pela minimização da variância da média de cada tratamento, permitindo maior número de repetições, para aumentar a precisão dos testes, obter maior uniformidade no experimento e melhorar a qualidade das pesquisas. Parcelas pequenas favorecem o aumento do número de repetições, permitem obter melhores estimativas do erro experimental, dos efeitos de tratamentos e dos parâmetros, dando mais eficiência aos testes estatísticos aplicados aos dados. Houve diminuição do número de plantas necessárias ao experimento e redução da área experimental em cerca de 18%.
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O objetivo deste trabalho foi estimar a relação entre dimensões da área dos ensaios em branco, as estimativas do tamanho ótimo de parcela e a precisão de experimentos com a cultura da batata. O ensaio de uniformidade foi conduzido na área de produção de batata, da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária, em Júlio de Castilhos, RS. A produtividade de tubérculos de batata em 3.456 covas (24 linhas de 144 covas) foi usada para planejar dez ensaios com variações no número de linhas (largura) e de covas por linha (comprimento). Em cada ensaio, foram estimados o tamanho ótimo de parcela e a diferença entre médias de tratamentos. As análises de correlação linear e de trilha permitiram verificar que o tamanho dos ensaios com a cultura da batata, medido em número de covas, não influencia a estimativa do índice de heterogeneidade do solo e a estimativa do tamanho ótimo de parcela. Áreas experimentais com maior número de covas por linha permitem planejar experimentos mais precisos quanto à avaliação da produtividade de tubérculos de batata. Parcelas com seis covas na linha e a adoção da linha como bloco aumentam a precisão dos experimentos com batata.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação do comportamento de fêmeas suínas mantidas em baias coletivas, durante a alimentação, com o ganho de peso no último mês de gestação, e determinar se a uniformidade de peso das leitegadas é influenciada pelo ganho de peso das fêmeas. As fêmeas (n = 699) foram separadas em três grupos de ordem de parto (OP): 2, 3-5 e 6-9. Cada grupo de OP foi dividido em três subgrupos com percentual de ganho de peso: baixo, médio e alto. Fêmeas de OP 6-9 tiveram mais leitões com peso menor que 1.200 g e maior coeficiente de variação desse peso, em comparação às de OP 2. O menor peso de leitões e o maior número de leitões com peso<1.200 g foram observados no subgrupo de peso baixo. Houve correlação do percentual de ganho de peso na gestação com o número de vezes que a fêmea esteve em pé no cocho (r = 0,669) e com o número de vezes que a fêmea agrediu outras fêmeas (r = 0,451). A variação do ganho de peso das fêmeas, durante o último mês de gestação, em baias coletivas é influenciada pela competição durante a alimentação, e o menor ganho de peso no último mês de gestação reduz o peso dos leitões ao nascimento.
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Um problema dos experimentos de campo com plantas perenes e frutíferas arbóreas é o tamanho da área, devido ao porte das plantas que normalmente exigem largos espaçamentos. É muito freqüente, nesses experimentos, o uso de parcelas grandes, em detrimento do número de repetições, com a justificativa de diminuir a área experimental, a mão-de-obra e o conseqüente custo da pesquisa. Essa prática, contudo, traz prejuízos à precisão das estimativas dos parâmetros e à aplicação eficiente de testes estatísticos. Este trabalho foi realizado com o objetivo de mostrar que o aumento do número de repetições com o uso de parcelas pequenas aumenta a precisão dos experimentos, das estimativas do erro experimental e dos efeitos de tratamentos, favorece a detecção de diferenças significativas entre os tratamentos e contribui para diminuir a área experimental. Desenvolveu-se um procedimento que associa o tamanho da unidade experimental ao número de repetições, pela minimização da variância da média de cada tratamento, que permite o uso de maior número de repetições, para aumentar a precisão dos testes, obter maior uniformidade no experimento e melhorar a qualidade das pesquisas. Os resultados obtidos permitiram observar que o uso de parcelas pequenas favorece o aumento do número de repetições, permite obter melhores estimativas do erro experimental, dos efeitos de tratamentos e dos parâmetros, além de dar mais eficiência aos testes estatísticos a serem aplicados aos dados. Observou-se, também, diminuição substancial do número de plantas necessárias aos experimentos e do tamanho da área experimental.
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O enraizamento de estacas é um método de propagação assexuada que mantém as características da planta-mãe e incrementa o número de plantas rapidamente, o que é de grande interesse para a citricultura, além de permitir a propagação de materiais na fase juvenil. A obtenção de porta-enxertos por estaquia é uma prática que pode possibilitar, além da redução do prazo na formação da muda, produção de plantas de menor porte e garantir a uniformidade do pomar. O objetivo do presente trabalho consistiu na observação e comparação da propagação vegetativa, por enraizamento de estacas, de quatro porta-enxertos utilizados na produção de mudas cítricas (Poncirus trifoliata, Citrus volkameriana, Citrumelo Swingle e Citrus limonia), sob a influência de diferentes doses de IBA (ácido indolbutírico). O experimento foi conduzido em câmara de nebulização intermitente, e as estacas foram imersas em soluções com 0; 100; 200 e 400 mg.L-1 de IBA, por um período de 14 horas. Avaliaram-se: porcentagem de sobrevivência; porcentagem de enraizamento; comprimento, e número médios de raízes. Analisando os resultados, conclui-se que: o Citrus volkameriana e o Citrus limonia mostraram resultados superiores aos obtidos para as demais espécies estudadas; a porcentagem de sobrevivência é influenciada pela dose de IBA, pelo porta-enxerto e pela época de coleta das estacas; a porcentagem de enraizamento é influenciada pelas características genéticas do porta-enxerto e época de coleta; o comprimento médio das raízes é influenciado pelo porta-enxerto e época de coleta das estacas; o número médio de raízes é influenciado pela dose de IBA e pelo porta-enxerto.
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Vários frutos de espécies nativas da região semiárida possuem grande potencial de comercialização, dentre eles destaca-se o umbuzeiro (Spondias tuberosa, Arr. Câmara). Entretanto, cultivos comerciais desta espécie são limitados pela dificuldade da obtenção de mudas, em função principalmente da dormência de suas sementes. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os métodos de superação de dormência da semente de umbuzeiro, visando a promover incrementos nas taxas de germinação, uniformidade e vigor das plântulas. Foram montados dois experimentos independentes. Os tratamentos do primeiro experimento foram: testemunha, imersão dos pirênios em água por 24 horas, imersão dos pirênios em solução de ácido giberélico com 1.000 mg/L por 24 horas, escarificação dos pirênios com ácido sulfúrico PA por 10 minutos e escarificação mecânica. No segundo experimento, os tratamentos consistiram em se plantar os pirênios com 0; 30; 60; 90; 120; 150; 180 e 210 dias de armazenados em sacos de papel sob condições de laboratório, a uma temperatura média de 22,5C° e umidade relativa do ar média de 65%. No primeiro estudo, constatou-se que houve efeito significativo dos métodos de superação de dormência, sendo que escarificação mecânica foi o que apresentou os melhores resultados, com uma taxa de germinação média aos 60 dias pós-plantio de 26,6%. Já no segundo, as sementes armazenadas influenciaram positivamente na germinação e no vigor da plântula. Os melhores resultados para uniformidade e porcentagem de germinação (83%) foram obtidos entre 120 e 210 dias de armazenamento das sementes, enquanto para o comprimento e massa fresca da radícula e hipocótilo foram entre 120 e 150 dias.
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Apesar da alta eficiência de algumas substâncias químicas na indução da brotação de frutíferas de clima temperado, a elevada toxicidade apresentada por esses compostos é um dos principais problemas relacionados ao seu uso. Resultados preliminares indicam que Erger®, composto à base de nitrogênio, combinado com nitrato de cálcio, tem efeito similar à cianamida hidrogenada, com a vantagem de ser menos agressivo ao ambiente. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da combinação de Erger® e nitrato de cálcio como indutor de brotação em macieira. O experimento foi conduzido em Caçador-SC, no ano de 2007, sendo efetuada a aplicação de diferentes indutores de brotação em macieiras das cultivares 'Imperial Gala' e 'Fuji Suprema'. Os indutores de brotação testados foram Erger® a 3% + nitrato de cálcio a 3%, Erger® a 5% + nitrato de cálcio a 5%, Erger® a 7% + nitrato de cálcio a 7%, óleo mineral 3,2% + cianamida hidrogenada 0,34% e a testemunha (sem aplicação). Foram avaliadas as datas de ocorrência das fases de início, plena e fim de floração, brotação de gemas axilares e terminais, uniformidade da brotação de gemas axilares e frutificação efetiva. Os indutores de brotação aumentaram significativamente a brotação de gemas axilares e terminais, assim como aumentaram a uniformidade da brotação e a coincidência de florescimento das cultivares Imperial Gala e Fuji Suprema. As combinações de Erger® e nitrato de cálcio apresentaram desempenho similar à cianamida hidrogenada e ao óleo mineral na brotação de gemas e na uniformização da brotação, mostrando ser uma eficiente alternativa para a indução da brotação em macieira. Em função do efeito negativo sobre a frutificação efetiva em macieiras 'Imperial Gala', indica-se a utilização de Erger® e nitrato de cálcio em concentrações inferiores a 7%.
Resumo:
An adaptation of the Raman experiment is presented as a very convenient, simple and easily made demonstration about inelastic light scattering. The procedure involves an overhead projector, a rectangular and transparent cell, complementary filters and solvent. Alternatively a spectrofluorimeter can he used to evaluate how weak Raman scattering is.