895 resultados para espécies frutíferas


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O subsolo, normalmente utilizado para a produção de mudas de espécies frutíferas, apresenta baixa concentração de potássio e, assim, existe grande probabilidade de resposta à aplicação deste nutriente. Desse modo, objetivou-se avaliar a aplicação de potássio ao substrato de produção de mudas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis) e os seus efeitos no desenvolvimento, na produção de matéria seca e no estado nutricional das plantas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As doses de potássio (cloreto de potássio) foram: 0; 75; 150; 225 e 300 mg de K dm-3. As mudas receberam doses de N, P, B e Zn de 300; 450; 0,5 e 5 mg dm-3, respectivamente. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos com 2 dm³ de solo (Latossolo Vermelho distrófico), durante 60 dias. A aplicação de potássio afetou de forma quadrática o desenvolvimento e a nutrição de mudas do maracujazeiro. A maior produção de massa seca das plantas ocorreu na faixa entre 200-220 mg de K dm-3, e concentração de 3 mmol c de K dm-3 no solo.

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Um substrato composto por resíduos da agroindústria canavieira vem sendo utilizado com êxito para a produção de mudas de algumas espécies frutíferas e florestais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso deste substrato comparando-o com outros recomendados para a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. Foram avaliados sete substratos: 1- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v); 2- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v) + pulverização foliar semanal com NPK; 3- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v) + 7,3 kg m-3 de Osmocote® (14-14-14); 4- Plantmax®; 5- Plantmax® + pulverização foliar semanal com NPK; 6- Plantmax® + 7,3 kg m-3 Osmocote® (14-14-14), e 7- Areia + esterco bovino + vermiculita (1:1:1; v:v:v) + NPK. De modo geral, as mudas cultivadas no substrato composto por resíduos da agroindústria canavieira e no substrato comercial, ambos fertilizados com adubo de liberação lenta, foram as que apresentaram melhor estado nutricional, comprovado pelos teores de nutrientes associados ao ótimo crescimento. Portanto, o substrato composto pela mistura bagaço de cana e torta de filtro (3:2; v:v) fertilizado com 7,3 kg m-3 de Osmocote® (14-14-14) pode ser utilizado para a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo.

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A energia solar é a fonte primária para a fotossíntese e a transpiração vegetal para que uma cultura expresse seu potencial produtivo em um dado local. O método proposto neste estudo pretende facilitar o cálculo do volume de água (litros/planta/dia) necessário para uma irrigação localizada com o mínimo desperdício possível em pomares cítricos e de macieiras, utilizando-se de dados usualmente disponíveis, tais como área foliar, densidade de fluxo de radiação solar global, saldo de radiação e déficit de saturação de vapor médio diário do ar. Considerando-se que a irrigação localizada consome bem menos água do que o sistema de aspersão, e que a outorga de água para irrigação está cada vez mais limitada, tal estudo vem a ser certamente de grande importância para assegurar a autossustentabilidade da agricultura irrigada, especialmente em regiões áridas e semiáridas. Foram utilizados neste trabalho, para desenvolvimento da metodologia proposta, dados de fluxo de seiva medidos através do método de fluxo de calor, em pomar de lima-ácida-Tahiti com área foliar de 48 e 99 m², bem como em pomar de macieiras com área foliar aproximada de 5; 8; 9; 11; 16 e 21 m². Os resultados obtidos indicaram que a metodologia proposta, baseada na habilidade das plantas em converter energia solar fixada em água transpirada, mostrou-se viável para avaliar a lâmina de irrigação de plantas cítricas e macieiras nas localidades estudadas.

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O uso de coberturas é uma estratégia de manejo do solo que pode influenciar no desenvolvimento de plantas de espécies frutíferas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da macieira, na fase de implantação de um pomar, em resposta ao uso de diferentes materiais e plantas de cobertura de solo. O pomar foi implantado em 2003, em Vacaria-RS, com a cv. Galaxy, sendo conduzido no sistema de produção orgânico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, envolvendo os seguintes tratamentos nas linhas de plantio: testemunha (sem manejo da cobertura do solo), capina, plástico preto, sombrite, serragem de pínus, acícula de pínus, palha de capim-rabo-de-burro, azevém, aveia-preta, aveia-preta + ervilhaca, aveia-preta + nabo-forrageiro, azevém + trevo-branco + espécies espontâneas e roçada. A cobertura do solo por plantas espontâneas foi avaliada mensalmente no período de primavera-verão, durante dois anos, sendo relacionada com o desenvolvimento da macieira. Os tratamentos capina, plástico preto, acícula de pínus e palha de capim-rabo-de-burro mantiveram a cobertura do solo por plantas espontâneas inferior a 20 %. A altura e o diâmetro das plantas de macieira diminuíram à medida que aumentou a cobertura do solo por plantas espontâneas, evidenciando competição entre ambas.

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A videira 'Niagara Rosada' tem-se destacado como alternativa para a diversificação de espécies frutíferas cultivadas nos perímetros irrigados do semiárido brasileiro. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e comparar a duração em dias e as exigências térmicas em graus-dia, considerando doze subperíodos do seu ciclo fenológico. O estudo foi conduzido no vinhedo Santa Catarina, município de Janaúba, região semiárida de Minas Gerais. As plantas, enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 572 'Jales', foram conduzidas no sistema de irrigação por microaspersão. O acúmulo em dias e a exigência térmica (graus-dia) foram determinados em duas safras consecutivas da data da poda até a colheita, adotando-se a temperatura de 10°C como temperatura de base. O acúmulo em dias, da poda à colheita, foi de 116 para a poda realizada em janeiro e de 123 dias para a poda em julho. Na poda de janeiro, as plantas acumularam 1.838 graus-dia, enquanto na poda de julho o acúmulo foi de 1.766 graus- dia.

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Estudos de fenologia são importantes para definição de vários tratos culturais de espécies frutíferas. Assim, estudou-se a fenologia da floração e da frutificação de mirtáceas nativas da Floresta com Araucária, na região sudoeste do Paraná. Foram feitas observações fenológicas em pitangueira, cerejeira-do-mato, uvalheira, guabirobeira e araçazeiro, de julho de 2007 a fevereiro de 2008, em três plantas por espécie. Foram determinadas as curvas de crescimento dos frutos com base nos seus valores de massa da matéria seca, em duas avaliações semanais. A floração das espécies ocorreu entre o final de agosto e o início de novembro. A cerejeira-do-mato é a espécie mais precoce (ciclo de 43 dias), com maturação dos frutos entre meados e fim de outubro, enquanto o araçazeiro apresenta ciclo reprodutivo mais longo (98 dias), com maturação durante o mês de fevereiro. Há diferenças no comportamento do acúmulo de matéria seca nos frutos entre genótipos da mesma espécie.

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O uso de microjardins clonais hidropônicos tem sido relatado com sucesso para espécies florestais e pode vir a se tornar uma excelente alternativa para espécies frutíferas de difícil propagação, como é o caso do mirtilo. O objetivo deste estudo foi avaliar o enraizamento de microestacas de mirtileiro provenientes de dois sistemas de cultivo (convencional e semi-hidropônico), submetidas a diferentes concentrações de AIB (ácido indolbutírico). As microestacas de mirtileiro das cultivares Bluebelle e Woodard foram submetidas a diferentes concentrações de AIB (0; 500; 1.000; 1.500 e 2.000 mg.L-1), acondicionadas em caixas plásticas contendo vermiculita e, aos 90 dias de cultivo, avaliou-se o seu rendimento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com vinte tratamentos, contendo quatro repetições, compostas por dez microestacas cada. Foram avaliados as porcentagem de sobrevivência e de enraizamento, o comprimento da maior raiz, o número de brotações, o comprimento médio das brotações, o número de folhas e as massas fresca e seca radiculares. O sistema semi-hidropônico proporcionou um rendimento de microestacas significativamente superior ao convencional; entretanto, este material apresentou menores porcentagens de sobrevivência e enraizamento. Todos os tratamentos, inclusive aquele sem a presença de AIB, apresentaram porcentagens de enraizamento superiores a 50%.

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O maracujazeiro-amarelo tem despertado grande interesse entre os fruticultores, pela rápida produção em relação a outras espécies frutíferas e por sua excelente aceitação no mercado. Este trabalho teve como objetivo comparar os ganhos preditos obtidos com a seleção simultânea de caracteres utilizando vários índices de seleção nas diferentes características do fruto do maracujazeiro-amarelo. Para a realização deste trabalho, 113 famílias provenientes de cruzamentos que seguiram o Delineamento I foram utilizados. Verificou-se que a seleção praticada nas características que expressam o tamanho do fruto proporcionou resposta correlacionada ao aumento da quantidade de polpa. Ficou evidente, tanto para a análise genotípica quanto para a fenotípica, que os maiores ganhos são observados, para todos os cinco índices em estudos, quando foi aplicado o coeficiente de variação genético de fêmea como peso econômico. Foram satisfatórios os índices Smith e Hazel, Pesek e Baker, Williams, e Mulamba e Mock, pois proporcionaram ganhos totais satisfatórios a partir das análises genotípica e fenotípica.

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A fruticultura é um segmento muito importante do agronegócio, contribuindo com cifras significativas para produção tanto internacional como nacional. O Brasil é um dos principais países produtores de frutas do mundo. Essa posição de destaque deve-se a vários fatores, como a alta diversidade de clima e de espécies frutíferas que nosso País ostenta, o voraz mercado interno, dentre outros, mas principalmente pelos programas de melhoramento bem-sucedidos, que têm como matéria-prima a variabilidade genética existente nos bancos de germoplasma. A Embrapa conta com uma rede de bancos de germoplasma de fruteiras distribuídos em todas as regiões do País, rede essa complementada pelas empresas e institutos estaduais de pesquisa agrícola e por algumas universidades federais e estaduais. Para as principais espécies frutíferas, especialmente aquelas de clima tropical e subtropical, o Brasil detém os maiores e melhores bancos de germoplasma do mundo, tais como: abacaxi, banana, citros, maracujá, videira, dentre muitos outros. Esses bancos de germoplasma são dinâmicos e estão constantemente em processos de enriquecimento, caracterização e avaliação, e principalmente utilização nos programas de melhoramento de cada espécie.

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A produção de mudas de espécies frutíferas com qualidade é realizada em ambiente protegido que, em função das variações da temperatura do ar, necessita de irrigação frequente para manter a umidade no substrato. Desta forma, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar diferentes frequências de irrigação com a incorporação do polímero hidroabsorvente na produção de mudas de maracujazeiro-amarelo em dois tipos de substrato. As mudas foram produzidas em sacos de polietileno de 650 mL em casa de vegetação. Foi utilizado o esquema fatorial 2 x 2 x 3, distribuído no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e cinco plantas por parcela, sendo uma por recipiente. Os fatores estudados foram duas doses do polímero Hidroplan-EB®/HyB-M (0 e 3 g L-1); dois substratos (solo + esterco na proporção 3:1 (v/v) e Bioplant®); e três intervalos de reposição de água (irrigação diária, irrigação em dias alternados e irrigação a cada dois dias). Para analisar o efeito comparativo da incorporação do polímero aos substratos, a avaliação foi realizada quando as mudas emitiram a primeira gavinha, estágio ideal para o plantio no campo. A incorporação do polímero aos substratos proporcionou tamanho das mudas, que foi evidenciado a partir da maior produção de massa seca. Além disso, essas mudas, mesmo com menor frequência de irrigação, apresentaram tamanho semelhante às mudas que receberam irrigação diária e área foliar com maior capacidade de produção de massa seca. Assim, com a incorporação do polímero hidroabsorvente, a irrigação das mudas de maracujazeiro pode ser realizada com menor frequência, com intervalo de um dia em ambos os substratos. A formação das mudas de maracujazeiro-amarelo foi antecipada nos substratos que tiveram incorporação do polímero, alcançando tamanho adequado para o plantio no campo antes daquelas produzidas sem o polímero.

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O Cerrado brasileiro possui uma riqueza de espécies frutíferas que ainda não foram suficientemente estudadas em relação às suas características físicas, químicas e funcionais. O presente estudo teve o objetivo de mensurar as características físicas de frutos de gabirobeira e analisar a composição centesimal e de minerais, o teor de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante da polpa e do resíduo de gabiroba. As características físicas de maior variabilidade foram massa da polpa e do fruto, destacando-se o elevado rendimento de polpa (46,24%). A polpa e o resíduo de gabiroba contêm altos teores de umidade e fibra alimentar e quantidades consideráveis de ferro. O resíduo de gabiroba apresentou maior conteúdo de compostos fenólicos (1.787,65 mg AGE.100g-1) e atividade antioxidante (197,13 µmol TE.g-1) em relação à polpa. Contudo, os valores constatados na polpa de gabiroba (1.222,59 mg AGE.100g-1 e 107,96 µmol TE.g-1, respectivamente) são superiores aos de muitos frutos consumidos tradicionalmente. O teor de fenólicos totais apresentou forte correlação (r= 0,9723) com a atividade antioxidante. Os resultados indicam perspectivas promissoras para o aproveitamento integral do fruto da gabirobeira, visto seu conteúdo apreciável de nutrientes e de compostos fenólicos, e sua elevada atividade antioxidante.

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RESUMOO bioma Cerrado apresenta uma variedade de espécies frutíferas detentoras de características sensoriais peculiares pouco exploradas científica e comercialmente. Este trabalho teve como objetivo a caracterização química, física e nutricional dos frutos de curriola (Pouteria ramiflora), gabiroba (Campomanesia cambessedeana) e murici (Byrsonima verbascifolia), nativos do Cerrado brasileiro. A gabiroba apresentou elevada quantidade de vitamina C (383,33 mg/100g), bem como uma proporção significativa de polpa (81,52%). Por sua vez, a curriola apresentou teores consideráveis de fibra bruta (8,18%), enquanto o murici apresentou uma quantidade considerável de pectina (746,81 mg/100g), lipídeos (2,31%) e um expressivo potencial antioxidante (56 mg DPPH/g fruto). Desta forma, os resultados obtidos servem como base para pesquisas futuras no sentido da comprovação da presença de compostos bioativos e elaboração de produtos visando à agregação de valor aos frutos.

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O Cerrado brasileiro possui inúmeras espécies frutíferas com potencial econômico para exploração em cultivo comercial. Neste contexto, desenvolveu-se um experimento com mudas de jatobá-do-cerrado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Aquidauana - MS, de 29-outubro-2009 a 25-fevereiro-2010, em estufa agrícola coberta com filme de polietileno de 150 μm, difusor de luz, possuindo tela termorrefletora de 50% sob o filme e fechamentos laterais e frontais com tela de monofilamento, malha para 50% de sombreamento e viveiro com tela preta de monofilamento para sombreamento de 50%, fechamento em 45º. Nesses ambientes, as mudas foram formadas em vasos plásticos de 5,0 L, preenchidos com 100% de solo, 100% de composto orgânico e as doses de 10; 20; 30; 40; 50; 60; 70; 80 e 90 de composto orgânico adicionadas ao solo. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com cinco repetições. Em ambos os ambientes de cultivo, as plântulas emergiram mais rapidamente, com maior crescimento e acúmulo de biomassa em substrato sem adição de composto orgânico. As plântulas do substrato sem composto orgânico desenvolveram-se melhor na estufa agrícola. As mudas do jatobá-do-cerrado não apresentaram resposta positiva em relação ao aumento das doses do composto orgânico. O composto orgânico utilizado aumentou o pH dos substratos, apresentou excesso de certos nutrientes e não contribuiu para um crescimento efetivo das mudas.

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O objetivo do trabalho foi estimar a riqueza e a diversidade das espécies de árvores frutíferas cultivadas nos quintais caseiros da cidade de Boa Vista, Roraima, bem como determinar quais são as espécies cultivadas preferencialmente pela população urbana local. Os levantamentos foram realizados em dois bairros surgidos com a expansão da cidade em 1982: (1) BEst - Bairro dos Estados (Zona Norte) e (2) BAsa - Bairro Asa Branca (Zona Oeste). Foram observados 722 quintais no BEst (06 a 22.03.2004) e 339 no BAsa (07.04 a 01.07.2004). Trinta e seis espécies (19 famílias botânicas) foram encontradas no BEst e 37 (20 famílias) no BAsa, configurando um total de 43 espécies (20 famílias) observadas. Deste total, 30 espécies (69,8%) de 19 famílias (95%) ocorreram em ambos os bairros, sugerindo preferências frutíferas comuns. Os três maiores índices de valor de preferência (IVP) foram coincidentes e registrados para coco (Cocos nucifera L. - BEst: 19,4% e BAsa: 20,5%), manga (Mangifera indica L. - BEst: 14,9% e BAsa: 22,5%) e jambo (Syzygium malaccence (L.) Merr. & L.M. Perry - BEst: 10,5% e BAsa: 10,1%), todos de origem externa à Amazônia, mas que congregaram conjuntamente 44,9% (BEst) e 53,0% (BAsa) de IVP. Estes resultados sugerem que o cultivo de árvores frutíferas em quintais caseiros de Boa Vista segue um padrão que concentra a escolha em poucas espécies, não-originárias da Amazônia, mas tradicionalmente consagradas por seu êxito na produção de frutos.

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A pesquisa objetivou selecionar ideótipos arbóreos de múltiplo uso, baseado em informações etnobotânicas de comunidades ribeirinhas de planícies fluviais do Baixo Amazonas, Pará, para uso em sistemas silvipastoris. Como essas áreas foram antropizadas pela agricultura seguida da pecuária, esses sistemas são considerados alternativas viáveis para sua recuperação. Por meio de pesquisa participativa junto aos ribeirinhos, foi utilizado um questionário semi-estruturado para determinar as espécies arbóreas de maior importância para essas populações, enfocando sua finalidade e formas de uso, consumidor destino e a abundância nas comunidades estudadas. As espécies florestais de interesse dos ribeirinhos concentraram-se nas frutíferas, para alimentação humana e animal, seguidas daquelas com função madeireira. Em sua grande maioria, essas espécies são utilizadas internamente na propriedade, não gerando produtos excedentes e foram consideradas, pelos entrevistados como de “grande" abundância na região.