203 resultados para baixa exigência de frio


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O programa de melhoramento genético da Embrapa Clima Temperado enfatiza a criação de cultivares de maturação precoce, produtoras de frutas de polpa não fundente. Isto é devido ao interesse dos produtores e da indústria conserveira, uma vez que tais cultivares têm mais baixo custo de produção e muito boa oportunidade de mercado. A cv. BRS Libra atende a esta demanda e já foi testada por produtores da área próxima a Pelotas, por vários ciclos, contando com a cooperação do serviço de Extensão do Rio Grande do Sul. Mais recentemente, os testes foram estendidos a outras regiões com a parceria de instituições de pesquisa públicas e privadas. A cv. BRS Libra tem baixa necessidade em frio, com floração precoce e maturação iniciando geralmente, no início de outubro e ocasionalmente, ao final de setembro, no município de Pelotas. A sua exigência em frio não foi determinada precisamente, mas por comparação com outras cultivares estima-se que seja entre 100 e 200 horas.

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OBJETIVO: Avaliar a associação entre demanda psicológica e controle sobre o trabalho e a ocorrência de distúrbios psíquicos menores entre trabalhadoras de enfermagem. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, incluindo 502 trabalhadoras de enfermagem de um hospital público de Salvador, Bahia. O Modelo Demanda-Controle, de Karasek, foi utilizado para avaliar as dimensões psicossociais estudadas. Para mensuração de distúrbios psíquicos menores (DPM), utilizou-se o SRQ-20. RESULTADOS: A prevalência de DPM foi 33,3%, variando de 20,0% entre enfermeiras a 36,4% entre auxiliares. Observou-se nítido gradiente tipo dose-resposta de associação positiva entre demanda psicológica e DPM, e associação negativa entre controle sobre o trabalho e DPM. A prevalência de DPM foi mais elevada (RP=2,6; IC95%: 1,81-3,75) no quadrante de trabalho em alta exigência (alta demanda, baixo controle), quando comparado às profissionais em trabalho de baixa exigência (baixa demanda, alto controle), depois de ajustado, num modelo de regressão logística múltipla, por potenciais confundidores. CONCLUSÕES: Os achados reforçam a relevância da adoção de medidas de intervenção na estrutura organizacional, de modo a elevar o controle sobre o trabalho e redimensionar os níveis de demanda psicológica.

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OBJETIVO: Investigar a associação entre aspectos psicossociais do trabalho e prevalência de distúrbios psíquicos em professores da educação infantil e do ensino fundamental. MÉTODOS: Estudo de corte transversal realizado com 1.024 professores das escolas públicas municipais e das 10 maiores escolas particulares de Vitória da Conquista, Estado da Bahia, em 2001. A variável de exposição principal foi constituída pelo modelo de demanda-controle, que classifica os indivíduos de acordo com as exigências do trabalho. A variável de resposta representou distúrbios psíquicos medidos pelo Questionário de auto-resposta. A medida de freqüência foi a prevalência, e a medida de associação foi a razão de prevalências. A principal técnica estatística utilizada foi a análise de regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de distúrbios psíquicos foi de 44%. Evidenciou-se associação entre sua presença e as condições de demanda e controle no trabalho, após o controle do confundimento introduzido pelas variáveis sexo, zona de trabalho e suporte social. Os professores com trabalho de alta exigência apresentaram prevalência 1,5 vez maior que os com trabalho de baixa exigência. CONCLUSÕES: A prevalência de distúrbios psíquicos foi elevada entre professores. Há evidências de que a prevalência estava associada com as exigências do trabalho.

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Com o objetivo de analisar a associação entre estresse no trabalho e hipertensão arterial na população feminina, foi realizado estudo transversal com 1.819 mulheres participantes do Estudo Pró-Saúde no Rio de Janeiro, RJ, entre 1999 e 2001. Foi utilizada a versão brasileira da escala reduzida de estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A prevalência global de hipertensão arterial aferida (>140/90 mmHg e/ou uso de medicação anti-hipertensiva) foi de 24%. Comparadas com participantes com trabalho classificado como de baixa exigência, as razões ajustadas de prevalências de hipertensão arterial de mulheres em trabalhos de alta exigência, passivos e ativos, foram, respectivamente, de 0,93 (IC 95%: 0,72;1,20), 1,06 (IC 95%: 0,86;1,32) e 1,14 (IC 95%: 0,88;1,47). Sugere-se a realização de análises longitudinais para elucidar o papel dessas características psicossociais do ambiente de trabalho na determinação da hipertensão arterial.

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OBJETIVO: Identificar aspectos psicossociais do trabalho associados a transtornos mentais comuns em trabalhadores da manutenção de equipamentos e linhas de transmissão de energia elétrica. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 158 trabalhadores do setor de manutenção de uma empresa de energia elétrica no Nordeste do Brasil. A variável independente principal foram os aspectos psicossociais do trabalho, medidos segundo o modelo demanda-controle (trabalho passivo, trabalho ativo, trabalho com baixa exigência e trabalho com alta exigência), e a variável dependente foi a prevalência dos transtornos mentais comuns, medida pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). As relações entre as variáveis foram analisadas em modelos de regressão logística múltipla, considerando-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: A prevalência de transtornos mentais comuns foi de 20,3%, variando segundo as quatro categorias do modelo demanda-controle. O grupo com trabalho de alta exigência apresentou prevalência 2,7 vezes maior em relação ao grupo com trabalho de baixa exigência, após ajuste pelas covariáveis prática de atividade física, lazer, escolaridade e apoio social. CONCLUSÕES: A prevalência de transtornos mentais comuns esteve associada a aspectos psicossociais presentes no trabalho dos eletricitários, sobretudo o trabalho com alta exigência, assim como alta demanda psicológica e baixo apoio social.

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O uso de água salina na irrigação torna-se importante alternativa diante daescassez de água de boa qualidade em todo o mundo. O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) possui baixa exigência hídrica, sobrevive e apresenta produção satisfatória em solos de baixa fertilidade. No entanto, a sua produção é maior em cultivos irrigados, o que reforça a necessidade de desenvolvimento de pesquisas para uso de água salina. Este trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação nas características morfofisiológicas de mudas de pinhão-manso. Para isso, foi conduzido experimento em casa de vegetação com interceptação de 50 % da radiação solar, localizada na Universidade Estadual de Goiás, Ipameri, Goiás. O experimento foi conduzido em vasos com capacidade de 4 L de solo, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições. As plantas foram irrigadas diariamente com 150 mL de água não salina, durante os 30 primeiros dias após a germinação das sementes. Do 31º ao 50º dia, as plantas foram submetidas a quatro tratamentos: plantas diariamente irrigadas com água de condutividade elétrica igual a 0,5; 8; 16 e 24 dS m-1. Aos 50 dias após a germinação, analisaram-se as seguintes características nas mudas de pinhão-manso: número de folhas; altura de planta; diâmetro de ramo; teor relativo de água; área foliar; clorofila total; razões de massa radicular, massa caulinar, massa foliar e parte aérea/sistema radicular; e biomassa total. Os resultados evidenciaram que as mudas de pinhão-manso irrigadas com água de condutividade elétrica 8 dS m-1 não apresentaram redução do crescimento vegetativo. Todavia, a água de irrigação com condutividade elétrica 16 dS m-1 causou redução no crescimento vegetativo e elevou a senescência e abscisão foliar. Água com condutividade elétrica elétrica de pinhão-manso na fase de mudas.

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Foram conduzidos dois experimentos na região do sul de Minas Gerais para avaliar o potencial de gramíneas forrageiras. No experimento 1 foram avaliadas as seguintes espécies, consideradas de baixa exigência nutricional: Andropogon gayanus, Kunt; Brachiaria brizantha, Stapf; Brachiaria decumbens, Stapf; Brachiaria ruziziensis, Germain Evrard; Brachiaria humidicola (Rendle) Schweickt e Melinis minutiflora, Beauv. No experimento 2 foram avaliadas as gramíneas consideradas de média e alta exigência nutricional, a saber: Setaria sphacelata (Schum.) Moss; Hemarthria altissima (Poir.) Stapf; Chloris gayana, Kunt; Cynodon nlemfuensis, Vanderyst var. nlemfuensis; Hyparrhenia rufa, (Ness) Stapf. e as cultivares de Panicum maximum, Jacq.: Tobiatã, Green Panic e Makueni. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com três repetições. Os níveis de calagem e de adubação para estabelecimento e manutenção foram diferenciados para os dois experimentos. Cada espécie foi avaliada nos seguintes aspectos: produção de forragem e teor de proteína bruta no período da seca e das chuvas e cobertura vegetal do solo. As gramíneas do experimento 1 que se destacaram na maioria dos aspectos avaliados foram: B. brizantha, B. decumbens, A. gayanus enquanto que no experimento 2 as espécies que apresentaram maior potencial forrageiro foram: S. sphacelata, P. maximum cv. Tobiatã.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a umidade ponderal (UP) em diferentes tecidos das cultivares de pereira Kieffer (Pyrus communis) e Housui (Pyrus pyrifolia), durante a dormência, em condições de inverno ameno. Foram avaliadas plantas do pomar experimental da Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x4x5, que consistiu em três tecidos (gema, casca e lenho), quatro porções de ramos (terminal, mediana, axial e esporões) e cinco datas de coleta, em 2005 (1/7, 3/8, 6/9, 23/9 e 13/10), com parcelas subdivididas e três repetições. Houve aumento na UP do lenho na cultivar Kieffer até a metade da dormência, com subsequente redução a partir desta fase, o que pode ser atribuído ao aumento na UP observado nas gemas após satisfação da exigência em frio e superação de dormência. Na cultivar Housui, a insatisfação da exigência em frio, associada à ocorrência de altas temperaturas durante o inverno, refletiu-se na redução da UP e na desidratação das gemas durante a dormência. A dinâmica da água em tecidos de pereira é diretamente influenciada pelo acúmulo de frio hibernal e depende da exigência em frio de cada cultivar.

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Com o objetivo de aumentar a produção e qualidade de frutos do pessegueiro- 'Flamecrest', de alta exigência em frio, realizou-se um experimento no Município de Farroupilha-RS, no ano de 2000, com o uso de cianamida hidrogenada e óleo mineral. Estudou-se o efeito de duas diferentes épocas de aplicação dos tratamentos (15-7 e 2-8) sobre a brotação, floração, frutificação, produção e antecipação de colheita. Foram testados os efeitos dos seguintes tratamentos: cianamida hidrogenada (C.H.) 1,22; 2,45; 3,675 e 4,90 g de i.a.L-1 com óleo mineral (O.M.) 10 g de i.a.L-1; O.M. 10 g de i.a.L-1 isolado e testemunha (sem pulverização). Os tratamentos não anteciparam a brotação das gemas floríferas, porém C.H. 2,45 e 4,90 g de i.a.L-1 com O.M. a 10 g de i.a.L-1 proporcionaram plantas com maior brotação das gemas vegetativas. Não houve efeito marcante dos tratamentos sobre a floração e a porcentagem de frutos vingados nas duas épocas. O número de frutos raleados por planta foi superior para os tratamentos com C.H. 2,45 e 4,90 g de i.a.L-1 com O.M. 10 g de i.a.L-1 quando aplicados na segunda época. Já, para o número e massa total dos frutos colhidos, destacaram-se, na primeira época (15-7), os tratamentos com C.H. 1,22 e 3,675 g de i.a.L-1 + O.M. 10 g de i.a.L-1 e, na segunda época (2-8), os tratamentos com C.H. 2,45 e 4,90 g de i.a.L-1 + O.M. 10 g de i.a.L-1. Os tratamentos da segunda época resultaram em produções médias superiores à primeira. A massa média dos frutos não foi alterada de forma clara pelos tratamentos, assim como o teor de sólidos solúveis totais e a resistência de polpa.

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As cultivares de macieira exigem diferentes requerimentos em frio, ou seja, o total de horas abaixo de um limite de temperatura do ar, porém são poucas as informações sobre quais temperaturas são mais eficientes para superar a dormência. As cultivares de macieira Condesa, Baronesa, Daiane, Imperatriz, Fuji e Gala foram estudadas quanto à quantidade de frio e as temperaturas do ar para a indução da brotação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial, com seis cultivares, cinco níveis de unidades de frio ( 300; 600; 900; 1200 e 1500 UF) e três temperaturas do ar ( 5; 10 e 15ºC). O tempo médio para brotação foi menor quando as cultivares foram submetidas a 1.500 unidades de frio, independentemente da temperatura. A temperatura efetiva para acumular frio varia com a cultivar, podendo chegar até 15ºC para cultivares de menor exigência em frio.

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RESUMO O programa de Melhoramento Genético de Pessegueiros da Embrapa Clima Temperado tem, entre seus objetivos, a obtenção de cultivares produtoras de frutas para consumo in natura, com características que satisfaçam às exigências dos consumidores. Alguns dos grandes centros consumidores, como é o caso de São Paulo e Curitiba, preferem pêssegos de polpa branca e sabor doce. A cultivar BRS Kampai, obtida de um cruzamento entre 'Chimarrita' e 'Flordaprince', alia a baixa necessidade em frio, o que é uma vantagem em regiões subtropicais, à boa aparência, com sabor superior a qualquer um dos parentais. A colheita dos frutos desta cultivar inicia-se geralmente, em meados de novembro, em Pelotas-RS (em Atibaia, São Paulo, inicia-se na segunda quinzena de outubro), poucos dias antes das cultivares Rubimel (polpa amarela) e Premier (polpa branca), sendo ótima substituta para esta última.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a inserção da certificação florestal no mercado moveleiro nacional. Para a realização deste estudo, utilizaram-se dados do Conselho de Manejo Florestal (FSC Brasil) e dados obtidos por meio de questionários aplicados às empresas moveleiras que possuíam produtos certificados. A certificação mostrou-se presente nas empresas do Estado de São Paulo e da Região Sul, principalmente entre aquelas ligadas à exportação. As empresas da indústria moveleira voltadas para o mercado interno não demonstraram maior interesse na certificação florestal em função da baixa exigência dos clientes.

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Stryphnodendron adstringens, conhecida como barbatimão, é uma espécie de distribuição geográfica ampla no bioma cerrado, ocorrendo desde o Pará, pelo planalto central, até Minas Gerais e São Paulo. Sua casca e frutos contêm tanino e apresentam propriedades medicinais. É uma espécie de baixa exigência nutricional e não acumuladora de alumínio. É hermafrodita e polinizada por pequenos insetos, especialmente abelhas. Está entre as principais espécies lenhosas encontradas na área de estudo. O objetivo deste estudo foi avaliar os eventos fenológicos desta espécie, numa área de cerrado sensu stricto na Fazenda Água Limpa (15°56'S e 47°46'W), durante cinco anos (1987-1991). Dez árvores foram selecionadas e observadas de 18/01/1987 até 07/11/1991 a intervalos quinzenais. A estacionalidade pluvial do clima foi bem definida durante o período de observação. Os padrões fenológicos foram analisados graficamente, pelo teste de Kruskall-Wallis a 5% e pelo coeficiente de correlação de Spearman. Todos os indivíduos floriram anualmente exceto dois que não floriram em 1990, provavelmente como conseqüência da queimada em 1989. A floração ocorreu entre julho e novembro, sendo que os picos variaram entre os anos. Todos os indivíduos frutificaram até 1989 quando os frutos foram abortados pela queimada. Nenhuma frutificação foi observada no ano seguinte e em 1991 a produção de frutos atingiu apenas a metade daquela observada nos dois primeiros anos. A espécie apresenta modelo fenológico anual com floração, frutificação, dispersão de sementes e picos de senescência e de emissão de folhas novas, todos na estação seca. Seus frutos requerem um longo período de maturação, cerca de 12 meses, alcançando a maturidade na época seca do ano seguinte. Queimadas ocasionais afetaram, de maneira acentuada, as atividades reprodutivas, especialmente a frutificação.

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O conhecimento quanto à exigência a boro de genótipos da soja pode ser relevante para: recomendações de corretivos e fertilizantes, recomendação de cultivares e programas de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi estudar a resposta de cultivares de soja à adição de doses de boro em solução nutritiva. O experimento foi realizado em casa de vegetação do Instituto Agronômico de Campinas - IAC, Campinas (SP). Foram estudados quatro cultivares de soja (IAC-1, IAC-8, IAC-15 e IAC-17) e cinco doses de boro (0,0; 0,05; 0,20; 0,80 e 2,00 mg L-1 de B), utilizando-se delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial com cinco repetições. As plantas foram avaliadas quanto aos sintomas de deficiência à toxidez, produção de matéria seca, altura das plantas, teores críticos de B nas folhas, B absorvido pela planta e teores de P, K, Ca e Mg. As plantas foram colhidas no início do florescimento para determinação da massa da matéria seca e teores de nutrientes. Os teores limites de B nas folhas para a deficiência variaram de 25 a 30 mg kg-1, mostrando diferenças entre os cultivares nesta susceptibilidade. O sintoma inicial de toxidez foi observado a partir da dose de 0,8 mg L-1 de B na solução, cujo teor correspondente nas folhas foi de 83 mg kg-1 de B (média dos cultivares), enquanto o acúmulo máximo de matéria seca total ocorreu para concentrações na solução estimadas entre 0,1 e 0,2 mg L-1. A severidade dos sintomas visuais variou entre cultivares dentro do mesmo tratamento, indicando diferentes tolerâncias ao excesso do nutriente. Assim, quanto aos sintomas de deficiência e de toxidez, o cv. IAC-1 foi o mais susceptível à deficiência e à toxidez de B, e o cv. IAC-17 foi, aparentemente, o mais tolerante ao excesso de B. Os cvs. IAC-8 e o IAC-15 acumularam as maiores quantidades de B, mesmo nos tratamentos com baixa concentração de B na solução. Os teores de P, K, Ca e Mg nas folhas não variaram significativamente entre os tratamentos que receberam boro (0,05 a 2,0 mg L-1), com exceção das plantas com deficiência severa.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da exposição ao frio e da aplicação de etileno, em diferentes períodos, sobre o amadurecimento e a qualidade de peras 'Rocha'. Foram conduzidos dois experimentos. No experimento 1, foram avaliados quatro períodos de exposição a 3ºC (0, 14, 28 e 42 dias) e o efeito da aplicação de 100 ppm de C2H4 por um e dois dias. No experimento 2, foram testados cinco períodos de exposição a 3ºC (0, 15, 30, 45 e 60 dias). No experimento 1, o aumento do período de frio de 14 para 28 dias ocasionou maior amarelecimento da casca e aumento das taxas respiratória e de produção de etileno. Em todos os tratamentos, os frutos apresentaram menor firmeza de polpa e de força para penetração da polpa, em comparação ao controle; no entanto, apresentaram textura adequada para consumo após sete dias em condição ambiente. No experimento 2, a firmeza de polpa, a força para penetração da polpa, a cor verde da casca e a acidez titulável diminuiram com o aumento do período de frio. A exposição dos frutos ao frio de 3ºC, por 15 dias, e a aplicação de 100 ppm de C2H4, por dois dias, são indicadas para induzir o amadurecimento de peras 'Rocha'.