184 resultados para WALKER-256 TUMOR
Resumo:
The tumoricidal activity of activated macrophages has been attributed largely to the release of tumor necrosis factor (TNF), or to the production of reactive oxygen or nitrogen intermediates. The L929 tumor cell line (a murine fibroblast-like cell) when treated with actinomycin D (ActD) has been used to measure TNFa cytotoxicity. In the present study, we determined the cytotoxic activity of BCG-activated peritoneal macrophages against ActD-untreated L929 tumor cells. Furthermore, we measured the production of hydrogen peroxide (H2O2), nitric oxide (NO) and TNF by macrophages cultured in the presence or absence of L929 cells. As expected, BCG-activated macrophages produced significant amounts of H2O2 (16.0 ± 3.0 µM), TNF (512 U/ml) and NO (71.5 ± 3.2 µM). TNF (256 U/ml) and NO (78.9 ± 9.7 µM) production was unchanged in co-cultures of L929 cells with BCG-activated macrophages but H2O2 production was totally inhibited. The cytotoxic activity was dependent on NO release since L-NAME (2.5, 5.0 and 10 mM), which blocks NO synthase, inhibited the killing of L929 cells. Addition of anti-TNF (20 µg/ml) antibodies to the cultures did not affect the tumoricidal activity of macrophages. Our results indicate that macrophage-mediated killing of L929 cells is largely dependent on NO production but independent of H2O2 or TNF release.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A neoangiogênese e a resposta imunológica são mecanismos importantes no desenvolvimento das metástases. OBJETIVO: Avaliar a reatividade linfonodal e a densidade microvascular nas metástases cervicais de carcinoma epidermóide com tumor primário oculto, considerando a sua relação com outras variáveis histológicas e clínicas. TIPO DE ESTUDO: Série de casos, retrospectiva. CASUÍSTICA E MÉTODO: 19 pacientes submetidos a esvaziamento cervical entre 1983 e 2000. Os linfonodos foram reavaliados quanto ao tipo de reatividade, considerando a área cortical e paracortical. Nas metástases foi avaliado o grau de diferenciação, desmoplasia, necrose, e densidade microvascular (CD34). Foi estabelecida a relação entre as diferentes variáveis histológicas e clínicas, incluindo o estadiamento e a evolução dos pacientes. RESULTADOS: A densidade microvascular apresentou mediana de 91 vasos/mm2, variando de 28 a 145. A reatividade paracortical foi mais freqüente nos pacientes com menos de 55 anos (90% x 44%, p= 0,05). A sobrevida livre de doença foi de 52% em 3 anos, sendo similar entre os pacientes com maior ou menor densidade microvascular tumoral. CONCLUSÕES: A densidade microvascular nas metástases de tumor primário oculto apresenta grande variação individual. Não foi possível estabelecer relação entre a densidade microvascular e as variáveis clínicas e histológicas estudadas.
Resumo:
O tumor odontogênico adenomatóide é uma lesão relativamente incomum, que acomete preferencialmente indivíduos do sexo feminino durante a segunda década de vida, exibindo como sítio de predileção a região anterior da maxila. A lesão geralmente está associada à coroa de um dente incluso, comumente o canino. Neste trabalho é relatado o caso de um tumor odontogênico adenomatóide associado a cisto dentígero ocorrendo na região maxilar esquerda, em paciente do sexo feminino com 13 anos de idade, discutindo-se, ainda, as características clínicas, radiográficas, histopatológicas e terapêuticas do caso.
Resumo:
Os Schwannomas vestibulares são responsáveis por 80 a 90% dos tumores do ângulo ponto-cerebelar. A atual incidência é estimada em 0,8% a 2,5% da população mundial. A hipoacusia unilateral e progressiva é o sintoma mais precoce e freqüente, sendo o tinido a segunda queixa mais comum. Estudos demonstram que apenas 5% dos pacientes com schwannoma vestibular têm exames audiométricos normais. No caso em foco é relatado hipoestesia da hemiface com diminuição do reflexo córneo palpebral ipsilateral, hipoestesia da porção póstero-superior do pavilhão auditivo (sinal de Hitzelberger positivo), diminuição do lacrimejamento, Romberg sensibilizado positivo. Observava-se discreto desvio da rima labial para a esquerda, não apresentando outras alterações nos demais pares cranianos. À acumetria, não havia alteração da sensibilidade auditiva em ambas as vias aéreas.
Resumo:
O tumor de células granulares (TCG) é uma neoplasia incomum, de evolução lenta, na maioria dos casos de caráter benigno e que pode acometer qualquer órgão do corpo. Entre as hipóteses que tentam explicar sua origem, a teoria da gênese neural apresenta embasamento sólido e é a mais aceita atualmente. O TCG é mais comum na raça negra, entre a 4ª e 5ª décadas de vida, acometendo com maior freqüência a região da cabeça e pescoço. A localização laríngea é rara, e quando ocorre é mais comum na porção posterior. É muito raro em crianças em geral acomete a porção anterior da subglote, podendo estender-se para a glote. O sintoma predominante é a rouquidão, podendo ocorrer disfagia, dor, tosse, hemoptise, e estridor. Macroscopicamente o TCG se manifesta como nódulo de pequeno tamanho, firme, séssil ou pediculado, não-ulcerado, de coloração clara, e usualmente bem circunscrito, porém sem cápsula. À microscopia, as granulações citoplasmáticas são características, apresentando positividade para a imunoperoxidase S100 e para a enolase neurônio-específica. O tratamento do TCG laríngeo consiste na exérese cirúrgica. Neste trabalho descrevemos um caso pediátrico de TCG laríngeo e sua evolução clínica após a remoção cirúrgica, alertando para o diagnóstico do TCG na população pediátrica. Foi realizada revisão de literatura abrangendo as características clínicas e histopatológicas do TCG, assim como as formas atuais de tratamento.
Resumo:
RESUMO A buva (Conyza sumatrensis), uma das principais plantas daninhas já identificadas no sul do Brasil, vem apresentando controle insatisfatório, em resposta à aplicação dos herbicidas chlorimuron-ethyl e glyphosate. Por esta razão, o objetivo deste estudo foi avaliar herbicidas alternativos, visando ao controle de biótipos de C. sumatrensis, com resistência de nível baixo ao herbicida chlorimuron-ethyl e resistentes ao herbicida glyphosate. O experimento foi realizado em casa de vegetação, entre abril e agosto de 2012, no município de Passo Fundo, RS. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo avaliados 15 tratamentos com herbicidas, além de uma testemunha sem aplicação. As variáveis consideradas foram controle percentual, aos 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT) e a matéria seca da parte aérea, aos 28 DAT. Como resultados, observou-se que os biótipos foram 100% controlados, aos 28 DAT, pelos tratamentos alternativos de paraquat + diuron; ammonium glufosinate; glyphosate + 2,4-D; glyphosate + ammonium glufosinate; 2,4-D; tembotrione e tembotrione + atrazine. O biótipo 17 evidenciou menor sensibilidade aos herbicidas inibidores da ALS e os biótipos 05, 17 e 20 não foram controlados pelo herbicida glyphosate.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a sobrevida e os principais fatores prognósticos entre os pacientes com tumor de Wilms unilateral. MÉTODOS: A coorte de estudo incluiu 132 casos de tumor de Wilms unilateral em menores de 15 anos de idade matriculados em serviço de oncologia pediátrica, de janeiro de 1990 a dezembro de 2000. Curvas de sobrevida foram confeccionadas utilizando-se o método de Kaplan-Meier e fatores prognósticos foram analisados pelo modelo de riscos proporcionais de Cox. RESULTADOS: A estimativa de sobrevida global em cinco anos foi 84,6%. As probabilidades de sobrevida para os estádios I, II, III e IV foram de 100%; 94,2%; 83,2% e 31,3%, respectivamente. A taxa de sobrevida para os pacientes com: histologia favorável foi de 89,4%, para aqueles com anaplasia focal 66,7 % e com anaplasia difusa 40%. Todos os pacientes com doença em estádio IV e anaplasia difusa foram a óbito (n=4). Todos os pacientes com doença em estádio I, independente da histologia, permaneceram vivos até o final do período de seguimento. CONCLUSÕES: Entre as variáveis escolhidas para o modelo final apenas o estadiamento e a histologia permaneceram associados ao elevado risco de óbito enquanto que os casos na faixa etária entre 24 e 47 meses apresentaram melhor prognóstico que os demais. Esses resultados mostram a importância do diagnóstico em fases iniciais da doença e que a histologia é fundamental para orientar a terapia adequada.
Resumo:
Evaluation of TNF-alpha in patients with Kala-azar has drawn increasing interest due to its regulatory role on the immune system, in addition to its cachetizing activity. The objective of this study was to examine the association between plasma levels of TNF-alpha, measured by immunore-activity (ELISA) and bioactivity (cytotoxicity assay with L-929 cells), and clinical manifestations of visceral leishmaniasis. Plasma samples from 19 patients with Kala-azar were obtained before, during and at the end of antimonial therapy. TNF-alpha determinations was done by using the cytotoxicity assay (all patients) and the enzyme-linked immunoassay (ELISA - 14 patients). A discrepancy between results obtained by ELISA and cytotoxicity assay was observed. Levels of circulating TNF-alpha, assessed by ELISA, were higher in patients than in healthy controls, and declined significantly with improvement in clinical and laboratory parameters. Plasma levels before treatment were 124.7 ± 93.3 pg/ml (mean ± SD) and were higher than at the end of therapy 13.9 ± 25.1 pg/ml (mean ± SD) (p = 0.001). In contrast, plasma levels of TNF-alpha evaluated by cytotoxicity assay did not follow a predicted course during follow-up. Lysis, in this case, might be not totally attributed to TNF-alpha. The discrepancy might be attributed to the presence of factor(s) known to influence the release and activity of TNF-alpha.
Resumo:
A 73 year-old white male, living in the interior of the state of Mato Grosso do Sul, in central Brazil, after an initial diagnosis of sinusitis was transferred to the neurology service with a 3-day evolution of intracranial hypertension. Exams showed lymphocytic leukemia and a tumor-like lesion, either an expanding inflammatory process such as an abscess or a neoplasm. Treatment with Ceftriaxone and Decadron was started and intracranial hypertension was controlled. Methotrexate was injected on the occasion of the next puncture considering a possible leukemia infiltration. Flagellate forms of T. cruzi were observed in the CSF and treatment with Benznidazole was started. After 4 days the CSF presented fractionated forms of trypomastigotes. The protein level was 27%. Signs of intracranial hypertension ceased. Tomography and magnetic resonance images showed an important reduction of the tumor-like lesion. The clinical condition of the patient improved.
Resumo:
Experimental murine L. major infection is characterized by the expansion of distinct CD4+ T cell subsets. The Th1 response is related to production of IFN-g and resolution of infection, whereas Th-2 response with production of IL-4 and IL-10 and dissemination of infection. The objective of this study was to measure the circulating levels of IFN-g, IL-10 and TNF-a in patients with visceral leishmaniasis (VL) before, during and at the end of therapy and to examine the association between cytokine levels and activity of VL. Fifteen patients with VL were evaluated. The cytokine determinations were done by using the enzyme-linked immunoassay (ELISA) before, during and at the end of therapy. At baseline, we detected circulating levels of IFN-g in 13 of 15 patients (median = 60 pg/ml); IL-10 in 14 of 15 patients (median = 141.4 pg/ml); and TNF-a in 13 of 14 patients (median = 38.9 pg/ml). As patients improved, following antimonial therapy, circulating levels of IL-10 showed an exponential decay (y = 82.34 e0,10367x, r = 0.659; p < 0.001). IFN-g was no longer detected after 7/14 days of therapy. On the other hand, circulating levels of TNF-a had a less pronounced decay with time on therapy, remaining detectable in most patients during the first seven days of therapy (y = 36.99-0.933x, r = 0.31; p = 0.05). Part of the expression of a successful response to therapy may, therefore, include reduction in secretion of inflammatory as well as suppressive cytokines. Since IL-10 and IFN-g are both detected prior to therapy, the recognized cellular immune depression seen in these patients may be due to biological predominance of IL-10 (type 2 cytokine), rather than lack of IFN-g (type 1 cytokine) production.
Resumo:
Mice infected with 60 cercariae of Schistosoma mansoni were more resistant to the sarcoma 180 ascites tumor. Tumor inoculation was performed 50 days after schistosoma infection and the animals were observed and weighed at 48 hours intervals for development and progression of malignancy. In infected mice the weight gain (ascites formation) started later and was shorter than in uninfected Controls. Also, the number of tumor cells into the peritoneal cavity 72h after tumor implantation was shorter in infected group than incontrols. This in creased resistance against a transplantable tumor probably is related to the effect of endotoxin on tumoricidal activity of macrophages activated by the infection. The immunodepression induced by Schistosoma mansoni infection enhances the proliferation of endogenous bacteria increasing the amount of endotoxin absorbed from the gut.
Resumo:
O presente artigo objetivou mostrar a distribuição dos acidentes com a lagarta Lonomia obliqua, Walker, 1855 no período de 1989-2001 no Estado do Paraná. Os dados foram obtidos junto a Secretaria de Saúde Ambiental do Paraná. As informações coletadas foram mapeadas utilizando-se o programa Arcview, sendo gerados mapas de ocorrência sazonal de acidentes. Esta sazonalidade foi correlacionada com o ciclo de vida do inseto, que indicou o período de verão como o de maior incidência de acidentes, e ocorrendo as maiores concentrações nas regiões centro-sul, sudeste e sudoeste do Estado.