222 resultados para Verdade Filosofia moderna


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A dificuldade em admitir-se o antropomorfismo dos deuses aparece na Grcia a partir da poca arcaica, com os primeiros textos em prosa dos pensadores pr-socrticos. Neste estudo definirei as principais caractersticas dessa reflexo crtica sobre os limites do antropomorfismo, bem como a recusa dos intrpretes modernos em aceitar o antropomorfismo grego como uma experincia religiosa autntica. Alguns fragmentos de Herclito de feso sero citados como exemplo da sabedoria dos jnios na poca arcaica.

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O artigo reconstri alguns momentos salientes do desenvolvimento das doutrinas do 'no-si' e das 'duas verdades' na histria da filosofia buddhista, desde as formulaes originrias do buddhismo de base, s concluses alcanadas por Nāgārjuna, o fundador da escola mahāyāna do Madhyamaka. Ao longo dessa sinttica reconstruo, algumas passagens das Mūlamadhyamikakārikās de Nāgārjuna, cruciais para entender a sua (controversa) concepo epistemolgica, mostrar-se-o semelhantes, no tocante estruturao e ao desenvolvimento do discurso, primeira parte das Milinda Paha, um dilogo para-cannico que escolhe uma abordagem apoftica para tratar o tema da 'verdade ltima'. Tal paralelismo formal entre as passagens dos dois textos sugere a possibilidade de uma correspondncia 'substancial' entre a concepo nagarjuniana e aquela das Milinda Paha no que se refere ao 'ultimamente verdadeiro'.

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A emergncia da Modernidade est associada a um conjunto de categorias novas, quer do ponto de vista histrico, quer do ponto de vista sociolgico, mas sobretudo do ponto de vista tico, moral e jurdico. Ao longo deste texto mostram-se alguns momentos onde algumas destas categorias comeam a fazer o seu caminho, ainda que de uma forma incipiente e hesitante.

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O objetivo deste artigo examinar como Montaigne retoma, na sua crtica das filosofias morais e, especialmente, da existncia de leis naturais, a proposta por Sexto Emprico acerca do mesmo tema ao final das Hipotiposes Pirronianas. Pretendo mostrar que, para alm das considerveis similaridades, o modo como Montaigne relaciona razo, natureza e costume, confere um perfil prprio sua reconstruo do pirronismo, particularmente visvel na sua compreenso da oposio entre critrio de verdade e critrio de ao. Igualmente, sustento que essa distino, proveniente do pirronismo, ocupar um lugar central na sua reflexo moral.

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O objetivo do texto propor uma interpretao do conceito de sublime na Teoria esttica de Theodor Adorno, partindo do confronto com leituras significativas de outros comentadores, de modo a fornecer uma concepo que associe o movimento de transcendncia e alteridade da forma esttica dinmica histrico-processual das obras.

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Em "Teoria da vanguarda", de Peter Brger, o choque compreendido como o artifcio intencional dos movimentos de vanguarda contra a autonomia do esteticismo modernista, a fim de devolver a arte prxis vital. Adotando uma perspectiva distinta, o choque, para Adorno, expe antes a crise da experincia da formalizao do tempo decorrente da incongruncia entre as foras produtivas e as relaes de produo na sociedade industrial, sendo que dois caminhos artsticos distintos derivam da inflexo histrica da crise da experincia. Em Schoenberg, na esteira do que Brger classificaria como esteticismo, o choque seria amortizado pela expanso da linguagem musical, mediante seu registro. Em Stravinsky, o procedimento mecnico de golpes rtmicos e de montagem, em consonncia com a profuso de vivncias do choque, surge como elemento regressivo. Os choques no seriam dispositivos crticos, mas sismogramas de reaes s mudanas da conscincia subjetiva do tempo na modernidade. O artigo procura enfatizar as premissas conflitantes entre Brger e Adorno quanto posio do conceito de choque, assim como as crticas de Brger ao modernismo adorniano.

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inegvel a influncia que a obra de Nietzsche exerceu na filosofia de Deleuze. Inaugurando, de certo modo, um novo estilo de pensamento na cultura do Ocidente, Nietzsche conferiu novas interpretaes a certos conceitos filosficos considerados imutveis e eternos, como os conceitos de verdade, de essncia e de fora. Utilizando-se da tipologia de foras nietzschianas, Deleuze nos mostra como o saber do Ocidente se funda em um pensamento que o filsofo francs denominar de representacional, em oposio a um pensamento da diferena, elucidando como estas duas formas de conhecer se correlacionam a tipos distintos de foras. Assim, o conceito de fora cunhado por Nietzsche permitir a Deleuze no somente traar uma crtica ao saber ocidental - predominantemente representacional -, como tambm desenvolver sua prpria filosofia da diferena, profundamente influenciada pela crtica e pelo perspectivismo nietzschianos.

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No livro VI de suas "Questões sobre a Metafísica", João Duns Escoto desenvolve um complexo estudo sobre a verdade. Para tanto, ele distingue dois modos de verdade: a "verdade na coisa" e a "verdade no intelecto". Pretendo aqui me voltar para a primeira dessas duas noções, interpretando uma curta passagem daquela obra à luz de outros textos do Doutor Sutil – um procedimento sugerido por aquelas próprias questões.

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RESUMO Em nosso artigo, faremos uma breve exposio sobre o captulo XXIV ("Exame das Quatro Nobres Verdades") dos Mūlamadhyamakakārikā ("Versos fundamentais sobre o caminho do meio"), de Nāgārjuna, e buscaremos oferecer uma defesa de nossa prpria interpretao de sua filosofia, comparando-a com as interpretaes semntica e pedaggica propostas, respectivamente, por Garfield e Siderits, por um lado, e Ferraro, por outro. Na nossa exposio, discutiremos a relao entre vazio, cooriginao dependente e verdade, apontando a ntima ligao entre esses termos no interior da filosofia de Nāgārjuna e buscando indicar em que sentido as quatro nobres verdades do budismo, de acordo com o filsofo, s podem ser verdadeiras se elas forem vazias. A partir dessa anlise, esperamos poder estabelecer uma relao entre verdade convencional e verdade suprema, tal como abordada nesse captulo, segundo a qual tanto a verdade convencional quanto a suprema so vazias, sendo que a diferena entre ambas consistiria em que a primeira diz respeito existncia convencional das coisas, enquanto a segunda diz respeito ausncia de essncia delas. Nesse sentido, tratar-se- de analisar como seria possvel, para Nāgārjuna, uma compreenso acerca da verdade que nos parece to contraintuitiva, a saber, a de que a verdade s possvel se for relativa (no sentido de se inserir na cooriginao dependente de todas as coisas e ser vazia de essncia ou natureza prpria). Esperamos, assim, fazer uma pequena contribuio para a discusso de alguns dos conceitos mais relevantes do pensamento desse importante filsofo budista, sobretudo no que diz respeito relao da verdade suprema com o vazio.

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O artigo versa sobre a possibilidade de uma histria crtica da verdade no pensamento de Michel Foucault, ressaltando seu distanciamento do vnculo tradicional entre sujeito e conhecimento da verdade em benefcio da articulao entre prticas histricas (prticas discursivas, prticas sociais e prticas de si) e produo de verdade. Destaca ainda em que aspectos sua investigao est inserida no projeto crtico inaugurado por Kant e em que medida, paradoxalmente, dele se afasta.

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A constituio do sujeito na investigao do ltimo Foucault geralmente conhecida pela perspectiva de sua esttica da existncia. Tal abordagem deve-se sobremaneira leitura dos dois ltimos volumes de Histoire de la sexualit (1984). No entanto, o presente artigo aponta que nos cursos no Collge de France intitulados Subjectivit et verit (1981) e L'hermneutique du sujet (1982) outra leitura pode ser elaborada. A relao entre subjetividade e verdade evidencia-se como central em seu pensamento e seus desdobramentos so apresentados a partir das diferenas estabelecidas entre filosofia e espiritualidade, das articulaes entre cuidado de si e conhecimento de si, conhecimentos teis e inteis, cuidado de si e converso a si, ascese e verdade.

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Procura-se destacar aqui, a partir da relao de mtua dependncia entre o concreto e o especulativo em Theodor Adorno, algumas caractersticas prprias de sua exposio filosfica. A recusa de definies, a busca de constelaes, a construo de "modelos crticos" tornam-se mais inteligveis quando examinadas luz da relao entre os conceitos e o no-conceitual. Pretende-se assim esclarecer melhor a relao entre verdade e histria no pensamento de Adorno.

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O principal ponto de desacordo sobre a abordagem kantiana do problema da verdade se ela pode ser compreendida nos moldes da filosofia contempornea como coerentista ou como correspondentista. Primando por uma considerao sistemtica da argumentao de Kant em confronto com a literatura existente sobre o problema, este trabalho defende a segunda alternativa. Sustenta-se a tese de que a definio da verdade como a "concordncia do conhecimento com o seu objeto" cogente em todo o percurso do pensamento kantiano e que, nessa acepo, a verdade culmina por ser abordada no a partir de uma teoria estabelecida, mas como um problema cuja soluo no pode ser dada nos limites da filosofia crtico-transcendental. Pondera-se, primeiramente, a literatura que situa Kant quer como coerentista quer como correspondentista e sistematiza-se a segunda alternativa em quatro grupos: a leitura ontolgica, a leitura isomrfica, a leitura "consequencialista" e a leitura regulativa. Num segundo momento, em ateno ao perodo pr-crtico, argumenta-se que a alternativa coerentista deixa de se confirmar j nessa mesma poca e que, na dcada de 1750, Kant descarta uma suposta teoria correspondentista isomrfica. Num ltimo momento, considera-se a argumentao crtica e defende-se que a mesma concebe a verdade como um problema fundamental que no cabe ao tratamento de uma teoria correspondentista concebida de modo "consequencialista" ou regulativo.

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A traduo que se segue uma verso resumida e revisada do artigo "Schicksal Nietzsche? Zu Nietzsches Selbsteinschtzung als Schicksal der Philosophie und der Menschheit (Ecce Homo, Warum ich ein Schicksal bin 1)" - publicado originalmente em Nietzsche-Studien 37 (2008) - que foi especialmente preparada para ser apresentada em palestra organizada pelo Grupo de Pesquisa Spinoza & Nietzsche (SpiN), na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 14/09/2009. No texto, o autor faz uso de sua prpria metodologia filolgico-hermenutica, denominada interpretao contextual, com vistas a esclarecer os conceitos do primeiro aforismo de "por que sou um destino", de Ecce Homo no seu contexto prprio, no contexto de Ecce Homo e no contexto da obra de Nietzsche como um todo.