17 resultados para Van Dyck, Anthony, Sir, 1599-1641.
Resumo:
This paper is devoted to an analysis of some aspects of Bas van Fraassen's views on representation. While I agree with most of his claims, I disagree on the following three issues. Firstly, I contend that some isomorphism (or at least homomorphism) between the representor and what is represented is a universal necessary condition for the success of any representation, even in the case of misrepresentation. Secondly, I argue that the so-called "semantic" or "model-theoretic" construal of theories does not give proper due to the role played by true propositions in successful representing practices. Thirdly, I attempt to show that the force of van Fraassen's pragmatic - and antirealist - "dissolution" of the "loss of reality objection" loses its bite when we realize that our cognitive contact with real phenomena is achieved not by representing but by expressing true propositions about them.
Resumo:
Partindo das reflexões de Habermas e sua concepção de modernidade, compreendida como um projeto inacabado, Giddens salienta que, em todas as sociedades, a manutenção da identidade pessoal e sua conexão com identidades sociais mais amplas é um requisito primordial para a segurança ontológica. Para alcançar a segurança ontológica, a modernidade teve que (re)inventar tradições e se afastar de "tradições genuínas", isto é, aqueles valores radicalmente vinculados ao passado pré-moderno. Este é um caráter de descontinuidade da modernidade - a separação entre o que se apresenta como o novo e o que persiste como herança do velho. É sobre a relação entre tradição e modernidade e sobre um diálogo entre Giddens e Habermas que trata este texto. O objetivo é identificar os pontos de contato e as diferenças das teses defendidas por ambos, a fim de avaliar as contribuições de cada um para se pensar a racionalização das sociedades contemporâneas. A modernidade tardia ou reflexiva é um processo de mudanças ininterruptas que afetam as bases da sociedade ocidental. Frente a uma realidade em constante alteração, faz-se necessário escolher entre uma certeza do passado e uma nova realidade, em contínua mutação. Nesse sentido, e segundo a perspectiva habermasiana, o caráter reflexivo da modernidade está nesse processo de escolha entre as certezas herdadas do passado e as novas formas sociais que conduz à reflexão ou, até mesmo, à reformulação das práticas sociais, provocando a racionalização e a (re)invenção de diversos aspectos da vida em sociedade.