21 resultados para VARICELLA
Resumo:
The aims of this study were to compare the detection of human herpesviruses (HHVs) in the saliva of HIV-infected and healthy control children, and to evaluate associations between viral infection and gingivitis and immunodeficiency. Saliva samples were collected from 48 HIV-infected and 48 healthy control children. Clinical and laboratory data were collected during dental visits and from medical records. A trained dentist determined gingival indices and extension of gingivitis. Saliva samples were tested for herpes simplex virus types 1 and 2 (HSV-1 and HSV-2), varicella zoster virus (VZV), Epstein-Barr virus (EBV), and cytomegalovirus (CMV) by nested polymerase chain reaction assays. Thirty-five HIV-infected and 16 control children had gingivitis. Seventeen (35.4%) HIV-infected children and 13 (27%) control children were positive for HHVs. CMV was the most commonly detected HHV in both groups (HIV-infected, 25%; control, 12.5%), followed by HSV-1 (6.2% in both groups) and HSV-2 (HIV-infected, 4.2%; control, 8.3%). The presence of HHVs in saliva was not associated with the presence of gingivitis in HIV-1-infected children (p = 0.104) or healthy control children (p = 0.251), or with immunosuppression in HIV-infected individuals (p = 0.447). Gingivitis was correlated with HIV infection (p = 0.0001). These results suggest that asymptomatic salivary detection of HHVs is common in HIV-infected and healthy children, and that it is not associated with gingivitis.
Resumo:
INTRODUCTION: Some viruses of the Herpesviridae family are frequently the etiologic agents of oral lesions associated with HIV. The aim of this study was to identify the presence of herpes simplex virus types 1 and 2 (HSV-1, HSV-2), Varicella Zoster virus (VZV), Epstein-Barr virus (EBV), human cytomegalovirus (HCMV), human herpesvirus type 6, type 7 and type 8 (HHV-6, HHV-7 and HHV-8) in the oral cavity of HIV-infected children/adolescents and verify the association between viral subtypes and clinical factors. METHODS: The cells of oral mucosa were collected from 50 HIV infected children/adolescents, 3-13 years old (mean age 8.66). The majority (66%) of selected were girls, and they were all outpatients at the pediatric AIDS clinic of a public hospital in Rio de Janeiro. Nested-PCR was used to identify the viral types. RESULTS: Absence of immunosuppression was observed in 66% of the children. Highly active antiretroviral therapy (HAART) was used by 72.1% of selected and moderate viral load was observed in 56% of the children/adolescents. Viral types were found in 86% of the children and the subtypes were: HSV-1 (4%), HSV-2 (2%), VZV (4%), EBV (0%), HCMV (24%), HHV6 (18%), HHV-7 (68%), HHV8 (0%). CONCLUSIONS: The use of HAART has helped to reduce oral lesions, especially with herpes virus infections. The health professionals who work with these patients should be aware of such lesions because of their predictive value and the herpes virus can be found circulating in the oral cavity without causing lesions.
Resumo:
INTRODUCTION: In the State of Amazonas, particularly in the capital Manaus, meningitis has affected populations of different cultures and social strata over the years. Bacterial meningitis is caused by several different species and represents a major issue of public health importance. The present study reports the meningitis case numbers with different etiologies in Amazonas from January 1976 to December 2012. METHODS: Since the 1970s, the (currently named) Tropical Medicine Foundation of Doutor Heitor Vieira Dourado [Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD)] has remained a reference center in Amazonas for the treatment of meningitis through the diagnosis and notification of cases and the confirmation of such cases using specific laboratory tests. RESULTS: The foundation has achieved coverage of over 90% of the state medical records for many years. Between 1990 and 2012, meningitis cases caused by Haemophilus influenzae decreased with the introduction of the H. influenzae vaccine. Meningococcal disease previously had a higher frequency of serogroup B disease, but starting in 2008, the detection of serogroup C increased gradually and has outpaced the detection of serogroup B. Recently, surveillance has improved the etiological definition of viral meningitis at FMT-HVD, with enteroviruses, Epstein-Barr virus (EBV) and varicella zoster virus (VZV) prevailing in this group of pathogens. With the advent of acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), cryptococcal meningitis has become an important disease in Amazonas. Additionally, infectious meningitis is an important burden in the State of Amazonas. CONCLUSIONS: Changes in the epidemiological profile for the different etiology-defined cases are the result of continuous epidemiological surveillance and laboratory capacity improvements and control measures, such as Haemophilus influenzae vaccination.
Resumo:
No figado de um Macacus rhesus inoculado por BEAUREPAIRE ARAGÃO com sangue deum caso benigno de febre amarella e no qual elle descreveu symptomas e lesões typicas semelhantes ás obidas por STOKES, BAUER e HUDSON pela inoculação com o virus africano no mesmo animal, encontrámos alterações nucleares da mesma natureza das assignaladas, no herpes zoster, herpes symptomatico, varicella e virus III do coelho e descriptas ora sob o nome de "inclusões acidophilas intranucleares" (LIPSCHÜTZ, GOODPASTURE), ora sob o de "degeneração oxychromatica" (LAUDA e LUGER). Alterações nucleares semelhantes da cellula hepatica encontrámos, posteriormente em 13 M. rhesus e 2 M. cynomolgus inoculados com e virus brasileiro da febre amarella o qual fôra isolado independentemente por BEAUREPAIRE ARAGÂO e depois por A. MARQUES DA CUNHA e J. MUNIZ de dois casos benignos de febre amarella, tendo sido um dos macacos injectado directamente com o sangue do doente; dois macacos foram inoculados com Aedes aegypti infectados em homem e em macaco; os animais foram anímaes empregados em passagens em serie do virus pelo macaco, e talvez esse facto explique até certo ponto, as notaveis differenças por vezes encontradas nas alterações histopathologicas do figado, visto como, em condições naturaes, o virus nunca passa directamente de homem para homem. A intensidade com que se apresenta a degeneração oxychromatica de modo algum está na dependencia das alterações do conteúdo gorduroso, necrose e necrobiose encontradas; em um caso, ella era a unica alteração presente no figado, sendo então particularmente intensa. As inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica) não foram encontradas em diversos M. rhesus não inoculados e mortos por causas obscuras; no entanto, em taes figados eram presentes infiltração e degeneração gordurosas associadas a alterações de necrose e necrobiose. Alguns estadios (figuras intranucleares "em borboleta" e "em ameba", v. fig. g e h, Est. colorida) sendo abundantes, facilitam, em virtude de sua configuração especial, o reconhecimento da degeneração oxychromatica em córtes feitos segundo uma technica rapida (pequenos fragmentos de figado fixados em formol aquecido a 60°C.-trinta minutos, córtes em congelação, hematoxylina, eosina, alcool absoluto, phenol-xylol-creosoto, xylol, balsamo), não tendo, afóra isso, importancia especial. Ao passo que a degeneração e infiltração gordurosa, bem como a necrose e a necrobiose da cellula hepatica apresentam variações consideraveis em sua intensidade de um para outro animal em uma passagem em serie não interrompida do virus pelo M. rhesus, chegando mesmo a faltar interamente em dois animaes cujo figado, no entanto, mostrou-se capaz de reproduzir symptomas e lesões typicas na passagem seguinte, as inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica), de regra, se encontram com muito maior regularidade...
Resumo:
1- No interior do nucleo de cellulas hepaticas de Macacus rhesus e M. cynomolgus (figs. 13-34) inoculado com o virus da febre amarella e de cellulas hepaticas de doentes de febre amarella (figs. 61-65 e 68-69) ocorre o processo regressivo referido na literatura sob o nome de «degeneração oxychromatica». Tal processo apresenta grande intensidade nos macacos, sendo, porém, assaz escasso no material humano colhido em autopsias. Esta alteração está intimamente associada ao effeito nocivo causado pelo proprio virus da febre amarella, sendo, neste sentido, a unica alteração verdadeiramente especifica na febre amarella. Não foram encontradas alterações do cytoplasma nem granulos intracellulares que tivessem relação com o virus da febre amarella. Assim sendo, a febre amarella pertencerá ao grupo de doenças de virus filtraveis produzindo alterações cellulares caracteristicas ou corpusculos especificos, exclusivamente limitados ao nucleo. Deve ser incluida, portanto no grupo karyo-oikon da classificação de Lipschütz, juntamente com herpes, varicella, virus III do coelho, «submaxillary disease», etc. Como acontece em geral, nas doenças de virus filtraveis, formando inclusões intracellulares, observa-se na febre amarella que a inclusão celular especifica predomina ou existe exclusivamente em determinada especie cellular. Até agora, no nosso material só conseguimos evidenciar a degeneração oxychromatica da febre amarella na cellula hepatica. Quando existe, porém, a sua abundancia é notavel, não raro attingido a quasi totalidade das cellulas hepaticas nos cortes histologicos examinados. Esse facto não poude ser observado nos casos humanos que examinamos,provavelmente em virtude de condições proprias do virus no homem e da phase da molestia na qual foi retirado o material para estudo. Nas cellulas da camada cortical das suprarenaes de M. rhesus infectados encontramos aspectos nucleares suggestivos de degeneração oxychromatica (figs. 37 e 40); são escassos e de caracterisação duvidosa em virtude da concomitancia de alterações necrobíoticas não específicas. 2- Durante a epidemia de febre amarella em 1928 no Rio de Janeiro, notamos differenças assaz pronunciadas entre as lesões hepaticas no homem e no M. rhesus. Taes differenças, existindo em material assaz homogeneo quanto ás amostras de virus em questão, nos levam a concluir que a capacidade de formar corpusculos intranucleares especificos, como tambem a já conhecida permanencia do virus no sangue e nos tecidos, depende, de modo evidente, da especie animal usada e não da propria amostra empregada, nem do numero de passagens que ella soffreu no macaco. Embora os doentes pertencessem a raças differentes (quadro VIII) e embora, possivelmente diversas amostras de virus tenham sido nelles inoculadas, estamos autorisados a concluir que a amostra ou amostras que infectaram o homem na epidemia de 1928, no Rio de janeiro, possuem nelle uma fraca capacidade de determinar inclusões intranucleares. Ao contrario, a mesma amostra ou amostras são capazes de produzir no M. rhesus, logo na primeira passagem, inclusões intranucleares assaz abundantes. Outra diferença que notamos e attribuimos a especie animal empregada foi; as alterações hepaticas de natureza toxica e circulatoria (congestão, necrose e necrobiose da cellula hepatica) são nitidamente mais intensas no homem que nos macacos injectados com as amostras brasileiras do virus da febre amarella isoladas durante a epidemia de 1928 no Rio de Janeiro. Conseguimos, no homem, evidencia de inclusões typicas na cellula hepatica, apenas em tres casos dentre dezesete examinados. Esse resultado, provavelmente, ainda não é definitivo, indicando, apenas a raridade extrema que os corpusculos podem apresentar nos casos de febre amarella que ordinariamente chegam á autopsia. Tambem não realisamos uma pesquiza exhaustiva dos corpusculos em outros orgãos além do figado. O caso no qual encontramos em maior abundancia os corpusculos intranucleares, offerecia duas circumstancias que isoladamente, e, com maior razão, associadas, não são habituaes em material de autopsia de febre amarella, a saber: trata-se de uma creança fallecida cerca de 40 horas após o inicio da molestia e a autopsia foi iniciada 30 minutos após o obito. Notamos que, quando em uma preparação é encontrada uma cellula hepatica com inclusão, o exame não tarda em demonstrar, em campos microscopicos visinhos, uma ou outra cellula tambem com inclusão, ao passo que em pontos mais distantes nenhuma cellula é encontrada apresentando inclusões. Esses «fócos» de cellulas com inclusões nem sempre são faceis de encontrar, o que está de accôrdo com as differenças topographicas de outras lesões hepaticas, referidas por Oskar Klotz (1928) e Hudson (1928). 3- A degeneração oxychromatica é um processo regressivo nuclear, no qual tomam parte predominante elementos presentes no nucleo normal de cellulas tratadas pelos fixadores habituaes. São elles: a oxychromatina, o reticulo de linina e as particulas de basichromatina neste ultimo incrustadas; de mistura e associadas á oxychromatina existem provavelmente outras albuminas nucleares acidophilas oriundas do nucleoplasma em condições pathologicas do nucleo. Apenas esses elementos se apresentam alterados, quer quantitativamente, quer em seu aspecto e disposição reciproca, quer em suas affinidades tinctoriaes. O facto importante a reter é que taes modificações regressivas interessam, no inicio, unicamente determinadas partes componentes do nucleo com exclusão de outras e reproduzem nas cellulas hepaticas de animaes infectados, de maneira constante e regular, aspectos nucleares absolutamente typicos e especificos da infecção pelo virus amarillico. 4- O corpusculo intranuclear da febre amarella, em phases typicas (figs. 69 e 71) mostra-se constituido por uma «substancia fundamental» e por um «stroma». A substancia fundamental é uma albumina nuclear basica, em parte formada pela oxychromatina ou lanthanina, em parte por outras nucleoproteinas...
Resumo:
Epidemiological parameters, such as age-dependent force of infection and average age at infection () were estimated for rubella, varicella, rotavirus A, respiratory syncytial virus, hepatitis A and parvovirus B19 infections for a non-immunized Brazilian community, using the same sera samples. The for the aforementioned diseases were 8.45 years (yr) [95% CI: (7.23, 9.48) yr], 3.90 yr [95% CI: (3.51, 4.28) yr], 1.03 yr [95% CI: (0.96, 1.09) yr], 1.58 yr [95% CI: (1.39, 1.79) yr], 7.17 yr [95% CI: (6.48, 7.80) yr] and 7.43 yr [95% CI: (5.68, 9.59) yr], respectively. The differences between average ages could be explained by factors such as differences in the effectiveness of the protection conferred to newborns by maternally derived antibodies, competition between virus species and age-dependent host susceptibility. Our seroprevalence data may illustrate a case of the above-mentioned mechanisms working together within the same population.