22 resultados para Universidades e faculdades - Matricula
Resumo:
No Brasil, a Homeopatia é uma especialidade médica reconhecida desde 1980, mas sua presença nas escolas médicas ainda é rara. Essa é uma das causas da falta de conhecimentos sobre Homeopatia, que dificulta a interlocução entre os médicos homeopatas e os demais profissionais de saúde. A perspectiva de ampliação da assistência homeopática na rede pública após a publicação da Portaria 971*, com a política do Ministério da Saúde para as medicinas não convencionais, cria a iminência de maior contato entre os profissionais homeopatas e não homeopatas. Essa situação origina a necessidade de projetos de educação que divulguem a cultura homeopática de forma mais ampla e sistematizada, e as faculdades de Medicina constituem um espaço privilegiado para promover essas atividades. Este artigo apresenta um panorama da presença da Homeopatia nas faculdades de Medicina do País nos dias atuais. Os dados foram obtidos em investigação exploratória realizada como parte de uma pesquisa que estudou as relações entre Homeopatia e Biomedicina enquanto medicinas partícipes de um campo comum, buscando compreender os movimentos de aproximação e afastamento entre ambas, segundo o ponto de vista dos profissionais não homeopatas.
Resumo:
O consumo de álcool entre estudantes de Medicina se tornou assunto de grande interesse devido à alta repercussão desta prática e à importante influência da bebida alcoólica em seu dia a dia. O objetivo des-Alcoólicas te estudo foi avaliar a prevalência do consumo de álcool em acadêmicos de duas faculdades de Medicina do Estado de Minas Gerais e enquadrá-los na estratificação de risco do Audit. O estudo, transversal e descritivo, foi realizado de março a novembro de 2009 com estudantes do primeiro ao oitavo período dos cursos de Medicina de duas faculdades, sendo uma instituição privada e uma pública. Concluiu-se que 87,7% dos estudantes se dedicam exclusivamente ao curso e que mais de 60% fizeram uso de bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses. Descobriu-se também que cerca de 25% dos acadêmicos avaliados necessitam buscar programas de educação e atuação para prevenir danos ocorridos devido ao uso de bebidas alcoólicas
Resumo:
Realizou-se estudo descritivo e transversal com 242 alunos matriculados no internato em medicina de duas universidades públicas e duas faculdades privadas em Teresina, Piauí. Foi aplicado questionário semiestruturado para conhecer como a sexualidade humana foi ensinada nos cursos médicos. A taxa de resposta ao questionário foi de 86,3%. O ensino da sexualidade foi identificado por 95,2% dos alunos em algum momento do curso. As disciplinas que mais falaram sobre o assunto foram: ginecologia (91,9%), psiquiatria (55,3%), psicologia médica (30,6%) e urologia (24,1%). A sexualidade foi tema de aula em apenas 8,4% dos relatos, mas foi comentada em outras aulas, como: câncer (70,9%), aborto (67,5%), DST e HIV/Aids (67%). Quando o docente falou sobre sexualidade, enfatizou as disfunções sexuais (84,1%), com menor evidência para homossexualidade (50%) e direitos sexuais e reprodutivos (40,6%). Os alunos apontaram influências positivas do ensino da sexualidade na graduação (96,1%). Esses dados indicam que a sexualidade foi ofertada com destaque para a discussão de aspectos biológicos e de doenças associadas à sexualidade, com menor ênfase na construção social do tema e orientação sexual.
Resumo:
Este artigo analisa a prevalência e os fatores que desencadeiam o consumo de drogas entre estudantes de Medicina. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica acerca da prevalência do uso de drogas em estudantes de Medicina.Optou-se por privilegiar periódicos de indexação científica, consultando-se o Pubmed e a Biblioteca Virtual em Saúde, e utilizando-se as bases de dados SciELO,Medline e Lilacs. São analisadas três categorias do fenômeno: prevalência do uso de drogas entre os estudantes de Medicina (categoria dividida em drogas lícitas e ilícitas); fatores que propiciam o uso de drogas entre os estudantes de Medicina; e análise referente aos estudantes brasileiros de Medicina. Constatam-se evidências de um grave problema nas Faculdades de Medicina, que é a grande e constante prevalência do uso de drogas lícitas ou ilícitas entre os estudantes e fatores intrínsecos ao curso que podem desencadear o início ou a continuidade dessa prática. Esse problema requer a atenção dos diversos representantes das universidades a fim de que se adotem políticas de controle e redução de uso de drogas no âmbito universitário.
Resumo:
Este artigo apresenta uma comparação conceitual entre a obra De anima, de Aristóteles, e a concepção das faculdades da alma no Kitáb al-Nafs - edição árabe - (Livro da Alma, De anima), de Ibn Sina (Avicena), com o intuito de mostrar similitudes e influências de Aristóteles sobre o pensamento de Ibn Sina, nessa temática. Destaca, ainda, como e a época em que o estagirita foi recebido em terras do Islã, indicando o seu primeiro receptor, o filósofo Al-Kindi, assim como, de modo pormenorizado, uma comparação sobre a definição de alma dada pelos dois filósofos, e as três espécies de alma, com ênfase para o conceito de alma racional. Apresenta, também, a estrutura de cada uma das obras