21 resultados para Tufão Haiyan
Resumo:
Neste trabalho, o último de um plano elaborado para o conhecimento das domácias em espécies e híbridos da família Vitaceae, apresentamos os estudos feitos em 120 variedades híbridas IAC. Deste total, 74 revelaram domácias as quais se enquadram nos tipos em "tufo de pêlos" e variações, e "em bolsa", segundo a classificação de CHEVALIER & CHESNAIS (1941). O material estudado constou de folhas não herborizadas, vindas do Instituto Agronômico de Campinas - Seção de Viticultura. As talhas ainda frescas e em várias fases do seu desenvolvimento, foram examinadas em ambas as faces, superior e inferior, na junção do pecíolo, anotando-se as particularidades relativas às domácias tais como: aspecto, localização, tamanho, forma, coloração e tamanho dos pêlos, etc. Pudemos observar novamente uma pequena variação nas domácias do tipo "em tufo de pêlos", que ora aparecem como "pêlos exparsos", ora como "aglomerado de pêlos" e ainda como "tufo de pêlos" propriamente dito. As domácias encontrada nos 120 híbridos, estão assim distribuídas: a) domácias em "tufo de pêlos" e suas variações - 44 b) domácias em "bolsa" - 3 Os pêlos domaciais podem ser claros ou escuros, curtos ou longos, lisos ou crespos, brancos ou esverdeados. As domácias aparecem na face inferior do limbo, na axila das nervuras de primeira e segunda ordem e na junção das nervuras com o pecíolo. Ocorrem, também, domácias na confluência das nervuras de diversas ordens.
Resumo:
Duas espécies novas de flebotomus da Região Amazônica são descritas sob os nomes de F. servulolimai e F. wilsoni. Ambas apresentam fêmures posteriores inermes, tufo proximal de cerdas no segmento basal da gonapófise superior, segmento distal da mesma gonapófise com quatro espinhos e gonapófise mediana inerme com dilatação na face superior.
Resumo:
Depois de examinar o tipo de Lutzomyia (Lutzomyia) cruzi (Mangabeira, 1938), depositado na coleção do Instituto Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro), sob o número 941, e 74 espécimens machos da mesma espécie, a maioria da localidade tipo (Camapuan, Estado de Mato Grosso do Sul), os Autores verificaram que o tufo basal do basistilo é composto de apenas quatro cerdas foliáceas, e não seis, como descrito por Mangabeira, devido á superposição dos dois basistilos no holótipo. Além disso é feita uma descrição da fêmea, até agora não conhecida, e a redescrição do macho, baseada no holótipo.
Resumo:
Os protocolos de necropsias realizadas em 5.361 cães durante um período de 43 anos (1964-2006) foram revisados em busca de casos de hepatite infecciosa canina (HIC) e sessenta e dois (1,2%) casos foram encontrados. A maioria dos 62 cães afetados tinha dois anos de idade ou menos (91,9%). Os sinais clínicos foram anotados nos protocolos de necropsia de 45 cães afetados por HIC e incluíam anorexia (55,6%), apatia (35,6%), diarréia (35,6%), freqüentemente com sangue (43,8% dos casos de diarréia), distúrbios neurológicos (33,3%), vômito (26,7%), petéquias e equimoses nas membranas mucosas e/ou pele (24,4%), hipotermia (20,0%), dor abdominal (15,6%), icterícia (13,3%), aumento de volume e congestão das tonsilas (11,1%), febre (11,1%) e ascite (6,7%). A duração do curso clínico variou de poucas horas a 15 dias. Os principais achados de necropsia incluíram alterações hepáticas (87,1%), linfonodos edematosos, congestos e hemorrágicos (51,6%), líquido sanguinolento, líquido claro ou sangue na cavidade abdominal (35,5%), víbices, sufusões e petéquias sobre a pleura visceral (27,4%) e superfície serosa das vísceras gastrintestinais (24,2%). Em 12,9% dos casos a serosa do intestino tinha aspecto granular. Hemorragias cerebrais nas leptomeninges e na substância do encéfalo foram observadas em 9,7% dos casos. As alterações hepáticas macroscópicas incluíam fígados moderadamente aumentados de volume, mais friáveis, com acentuação do padrão lobular, congestos e com múltiplos focos de necrose pálidos ou hemorrágicos. Películas e filamentos de fibrina cobriam a superfície hepática em 20,4% dos casos e em 27,8% dos casos a parede da vesícula biliar estava espessada por edema. Necrose hepática zonal ou aleatória (93,5% dos casos) associada a corpúsculos de inclusão intranucleares foi a lesão histológica mais regularmente encontrada. Os corpúsculos de inclusão intranucleares ocorreram no fígado em todos os casos e esse foi o critério para confirmação do diagnóstico. As lesões histológicas extra-hepáticas mais importantes incluíram hemorragias e corpúsculos de inclusão em células endoteliais do tufo glomerular renal (50,0%) dos linfonodos (47,8%) , do encéfalo (27,8%), das tonsilas (25,0%) e do baço (10,0%).
Resumo:
A toxoplasmose é considerada uma doença parasitária fatal em primatas neotropicais. O objetivo deste trabalho foi descrever, através de um estudo retrospectivo, os casos de toxoplasmose em primatas neotropicais. No período de 1999-2009 foram realizados 86 exames anatomopatológicos em primatas e a toxoplasmose foi a enfermidade mais comum (7/86), relatando-se um caso em sagui-do-tufo-preto (Callithrix penicillata) e seis em bugio-ruivo (Alouatta guariba). Dois animais foram encontrados mortos e cinco morreram em poucos dias. Os sinais clínicos mais frequentes foram apatia e anorexia (5/7), distensão abdominal (4/7) e febre (3/7). Na necropsia observou-se esplenomegalia (4/7), hemorragia do trato digestório, linfonodos e bexiga (4/7), pulmões avermelhados (3/7) e hepatomegalia (2/7). No exame histopatológico evidenciou-se hepatite (7/7), esplenite (3/7), miocardite (2/7), enterite (2/7), linfadenite (1/7) e sialite (1/7) necróticas e, pneumonia intersticial (4/7). Em fígado, pulmões, baço, coração, linfonodos e glândula salivar havia taquizoítos de Toxoplasma gondii que foram também detectados pelo exame de imuno-histoquímica anti-T. gondii em fígado, baço e pulmões (5/7). A toxoplasmose pode causar alta mortalidade em colônias de primatas neotropicais e representar mais uma ameaça à conversação dessas espécies em cativeiro. Sendo assim, medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a contaminação desses animais.
Resumo:
A leptospirose é uma antropozoonose endêmica em todo o mundo, que afeta o homem e várias espécies de animais domésticos e silvestres. No início da infecção há produção de IgM para o controle da infecção e após alguns dias, IgG são produzidas e provocam lise das leptospiras circulantes. Objetivou-se neste estudo identificar depósitos de antígeno de leptospiras e imunoglobulinas no tecido renal, para avaliar o papel de imunoglobulinas na patogênese da nefropatia da leptospirose em suínos. Foram colhidas 139 amostras de sangue e rim de suínos das cidades de Teresina/PI e Timon/MA, que foram avaliadas pela SAM, imunoistoquímica e PCR. Nefrite intersticial, fibrose, vasculite, tumefação do tufo glomerular e hipercelularidade difusa foram as principais alterações histopatológicas encontradas. A imunoistoquímica detectou antígeno de leptospira em 60 suínos. Depósitos de IgG, IgM e IgA foram observados no endotélio de capilares glomerulares, dos capilares intertubulares e na cápsula de Bowman, com marcação focal, difusa, global e segmentar. A deposição de IgM e IgA foi significantemente maior nos suínos infectados. Estranhamente depósitos de IgG foi significantemente maior nos suínos não infectados, onde não havia presença de antígeno de leptospiras e nem lesão túbulo-intersticial. Concluímos que antígeno de leptospiras no rim de suínos está relacionado a depósitos de IgM e IgA mas não a depósitos de IgG.