230 resultados para Trauma severity indices


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OBJETIVO: Baseado no conceito de cirurgia para controle de danos (damage control), o presente estudo tem por objetivo analisar, epidemiologicamente, os pacientes submetidos a esta modalidade cirúrgica no Hospital Universitário Cajuru (HUC), em Curitiba, PR. MÉTODO: No período de Janeiro de 2001 à Março de 2005, foram revisados os prontuários de pacientes atendidos no HUC, vítimas de traumatismos diversos, sendo encontrados 39 pacientes submetidos à cirurgia para controle de danos abdominal. RESULTADOS: Dos 39 prontuários de pacientes analisados, 35 foram do sexo masculino (87,74%) e quatro do sexo feminino (10,26%). A idade dos pacientes variou de 4 a 73 anos, sendo sua média de 30,35 anos. Trauma penetrante ocorreu em 24 pacientes (61,54%), sendo que 18 destes (46,15%) sofreram ferimentos por armas de fogo e seis (15,38%), ferimentos por arma branca. O trauma fechado ocorreu em 15 pacientes, perfazendo um total de 38,46%. O ISS (Injury Severity Score) médio dos pacientes foi de 44,03. A quantidade média de hemoderivados utilizados foi de 7,2 unidades papa de hemácias e 4,95 unidades de plasma fresco. O pH médio no intraoperatório foi de 7,1 e o BE (base excess) de -14,4. O intervalo de tempo médio entre o início e o término da primeira cirurgia foi de 174,18 minutos (2,9 horas), levando-se em conta outros procedimentos de emergência também efetuados como craniectomias e/ou fixação de pelve e ossos longos. Foram constatados complicações imediatas em 28 pacientes, perfazendo um total de 53,85%. A média de sobrevida foi de 20,51% (n=8) e o tempo médio de permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após a primeira cirurgia foi de 41,75 horas (n=24). A maioria dos óbitos (n=17) ocorreu nas primeiras 24 horas de internação. CONCLUSÕES: O Damage Control é de fato uma medida que aumenta a taxa de sobrevida dos pacientes gravemente traumatizados, desde que esses mesmos pacientes tenham uma estabilização dentro das primeiras 24 horas, caso isso não ocorra a taxa de mortalidade ainda permanecerá elevada, como demonstrado neste levantamento e na literatura pesquisada.

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OBJETIVO: Avaliar o valor da Injury Severity Score (ISS) na determinação da gravidade das fraturas vertebrais do tipo explosão considerando a amplitude do trauma e a escolha do melhor tratamento para diminuir a morbimortalidade do acidente. MÉTODOS: 190 pacientes foram incluídos, nos quais avaliaram-se a idade, o mecanismo do trauma, o tipo de fratura na coluna toracolombar, avaliação neurológica, onde se localizavam as lesões frente a ISS e a divisão em categorias. RESULTADOS: A média do ISS foi de 14,4 sendo o menor valor de 4 e o maior de 43, e 126 pacientes apresentavam ISS menor do que 15 (63,3%), 34 entre 15 e 24 (17,9%), 25 entre 25 e 34 (13,2%) e cinco com ISS maior que 35 (2,6%). O valor do ISS foi inversamente proporcional a idade. As fraturas ocorridas na transição toracolombar apresentavam média do ISS de 13,1, sendo menor do que a média do ISS na região torácica de 17,6 e lombar com 16. Dos 102 pacientes tratados sem procedimento cirúrgico, a média do ISS foi de 12,3, enquanto que nos 88 tratados cirurgicamente ela foi de17,6. A mortalidade apresentou-se diretamente proporcional ao valor do ISS. A média dos que evoluíram para óbito foi de 28,5, não ocorrendo óbito entre os classificados com trauma leve. A mortalidade foi de 4,2 %. CONCLUSÃO: O valor de 14,4 e a análise das categorias do ISS sinalizam que trauma de pequena gravidade pode causar fratura da coluna vertebral torácica ou lombar do tipo explosão. O valor do ISS não demonstrou correlação com o nível da fratura, estando diretamente proporcional com o tempo de internação, com o tratamento cirúrgico e a taxa de mortalidade, apresentando-se inversamente proporcional com a idade dos pacientes.

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OBJETIVO: Identificar fatores prognósticos relacionados com a falha do tratamento não-operatório (TNO) de lesões esplênicas no trauma abdominal fechado. MÉTODOS: Análise prospectiva de 56 pacientes adultos submetidos à TNO e divididos em um grupo de sucesso e outro de falha, que foi definida como necessidade de laparotomia por qualquer indicação. As lesões foram diagnosticadas por tomografia computadorizada e classificadas de acordo com os critérios da AAST (American Association for Surgery of Trauma). Os parâmetros estudados foram: na admissão - pressão arterial sistólica, frequências cardíaca e respiratória, nível de consciência (Escala de Glasgow) e RTS (Revised Trauma Score); durante a hospitalização - presença de lesões associadas, transfusão sanguínea e parâmetros hematológicos, tempo de internação e ISS (Injury Severity Score). RESULTADOS: As falhas do TNO (19,6%) foram devidas à dor abdominal (45,4%), instabilidade hemodinâmica (36,4%), queda do volume globular associada a hematoma esplênico (9,1%) e abscesso esplênico (9,1%). Não foram observadas diferenças entre os grupos de sucesso e de falha nos dados na admissão. A taxa de falha de acordo com o grau da lesão esplênica foi 0% nos graus I e II agrupados; 17,5% nos graus III e IV agrupados e 80% no grau V (p = 0,0008). O uso de hemoderivados foi maior e mais frequente no grupo de falha (p=0,05). As relação do ISS (Injury Severity Score) com as taxas de falha foram 0% nos pacientes com ISS = 8; 15,9% nos com ISS entre 9 e 25, e 50% nos com ISS = 26 (p = 0,05). Não houve mortalidade e nem lesões de vísceras ocas despercebidas. CONCLUSÃO: O Injury Severity Score e grau da lesão esplênica relacionaram-se com a falha do tratamento não-operatório.

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OBJETIVO: Analisar a evolução do trauma hepático fechado e comparar o tratamento operatório e não operatório em pacientes admitidos com estabilidade hemodinâmica e nenhuma indicação óbvia de laparotomia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de casos admitidos em um hospital universitário entre 2000 e 2010. Os pacientes submetidos ao tratamento operatório foram distribuídos em dois grupos: a) todos os pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico e b) pacientes sem indicações óbvias de laparotomia. RESULTADOS: Neste período, 120 pacientes foram admitidos com trauma hepático fechado. Sessenta e cinco pacientes (54,1%) foram submetidos ao tratamento não operatório e 55 pacientes foram operados. Pacientes submetidos ao tratamento não operatório tiveram melhores parâmetros fisiológicos na admissão, menor gravidade de lesões (exceto pelo grau de lesão hepática), menor necessidade de transfusão sanguínea e menor morbidade e mortalidade quando comparados aos pacientes operados. Os pacientes operados sem indicação óbvia de cirurgia tiveram maiores taxas de complicações e mortalidade do que os pacientes submetidos ao tratamento não operatório. CONCLUSÃO: O tratamento não operatório resultou em menor taxa de complicações, menor necessidade de transfusão sanguínea e menor mortalidade.

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Duodenal trauma is an infrequent injury, but linked to high morbidity and mortality. Surgical management of duodenal injuries is dictated by: patient's hemodynamic status, injury severity, time of diagnosis, and presence of concomitant injuries. Even though most cases can be treated with primary repair, some experts advocate adjuvant procedures. Pyloric exclusion (PE) has emerged as an ancillary method to protect suture repair in more complex injuries. However, the effectiveness of this procedure is debatable. The "Evidence Based Telemedicine - Trauma & Acute Care Surgery" (EBT-TACS) Journal Club performed a critical appraisal of the literature and selected three relevant publications on the indications for PE in duodenal trauma. The first study retrospectively compared 14 cases of duodenal injuries greater than grade II treated by PE, with 15 cases repaired primarily, all of which penetrating. Results showed that PE did not improve outcome. The second study, also retrospective, compared primary repair (34 cases) with PE (16 cases) in blunt and penetrating grade > II duodenal injuries. The authors concluded that PE was not necessary in all cases. The third was a literature review on the management of challenging duodenal traumas. The author of that study concluded that PE is indicated for anastomotic leak management after gastrojejunostomies. In conclusion, the choice of the surgical procedure to treat duodenal injuries should be individualized. Moreover, there is insufficient high quality scientific evidence to support the abandonment of PE in severe duodenal injuries with extensive tissue loss.

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OBJECTIVE: To analyze the profile of patients served by the air medical rescue system in the Metropolitan Region of Campinas, evaluating: triage and mobilization criteria; response time; on-site care and transport time; invasive procedures performed in the Pre-Hospital Care (PHC); severity of patients; morbidity and mortality.METHODS: We conducted a prospective, descriptive study in which we analyzed medical records of patients rescued between July 2010 and December 2012. During this period, 242 victims were taken to the HC-Unicamp. Of the 242 patients, 22 were excluded from the study.RESULTS: of the 220 cases evaluated, 173 (78.6%) were male, with a mean age of 32 years. Blunt trauma was the most prevalent (207 cases - 94.1%), motorcycle accidents being the most common mechanisms of injury (66 cases - 30%), followed by motor vehicle collisions (51 cases - 23.2%). The average response time was 10 ± 4 minutes and the averaged total pre-hospital time was 42 ± 11 minutes. The mean values of the trauma indices were: RTS = 6.2 ± 2.2; ISS = 19.2 ± 12.6; and TRISS = 0.78 ± 0.3. Tracheal intubation in the pre-hospital environment was performed in 77 cases (35%); 43 patients (19.5%) had RTS of 7.84 and ISSd"9, being classified as over-triaged. Of all patients admitted, the mortality was 15.9% (35 cases).CONCLUSION: studies of air medical rescue in Brazil are required due to the investments made in the pre-hospital care in a country without an organized trauma system. The high rate of over-triage found highlights the need to improve the triage and mobilization criteria.

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OBJECTIVE: To analyze the lesions diagnosed in victims of falls, comparing them with those diagnosed in other mechanisms of blunt trauma.METHODS: We conducted a retrospective study of trauma protocol charts (prospectively collected) from 2008 to 2010, including victims of trauma over 13 years of age admitted to the emergency room. The severity of injuries was stratified by the Abbreviated Injury Scale (AIS) and Injury Severity Score (ISS). Variables were compared between the group of victims of falls from height (Group 1) and the other victims of blunt trauma (Group 2). We used the Student t, chi-square and Fisher tests for comparison between groups, considering the value of p <0.05 as significant.RESULTS: The series comprised 4,532 cases of blunt trauma, of which 555 (12.2%) were victims of falls from height. Severe lesions (AISe"3) were observed in the extremities (17.5%), in the cephalic segment (8.4%), chest (5.5%) and the abdomen (2.9%). Victims of Group 1 had significantly higher mean age, AIS in extremities / pelvis, AIS in the thoracic segment and ISS (p <0.05). The group 1 had significantly (p <0.05) higher incidence of tracheal intubation on admission, pneumothorax, hemothorax, rib fractures, chest drainage, spinal trauma, pelvic fractures, complex pelvic fractures and fractures to the upper limbs.CONCLUSION: Victims of fall from height had greater anatomic injury severity, greater frequency and severity of lesions in the thoracic segment and extremities.

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ABSTRACTObjective:to investigate the effect of standardized interventions in the management of tube thoracostomy patients and to assess the independent effect of each intervention.Methods:A chest tube management protocol was assessed in a retrospective cohort study. The tube thoracostomy protocol (TTP) was implemented in August 2012, and consisted of: antimicrobial prophylaxis, chest tube insertion in the operating room (OR), admission post chest tube thoracostomy (CTT) in a hospital floor separate from the emergency department (ED), and daily respiratory therapy (RT) sessions post-CTT. The inclusion criteria were, hemodynamic stability, patients between the ages of 15 and 59 years, and injury severity score (ISS) < 17. All patients had isolated injuries to the chest wall, lung, and pleura. During the study period 92 patients were managed according to the standardized protocol. The outcomes of those patients were compared to 99 patients treated before the TTP. Multivariate logistic regression analysis was performed to assess the independent effect of each variable of the protocol on selected outcomes.Results:Demographics, injury severity, and trauma mechanisms were similar among the groups. As expected, protocol compliance increased after the implementation of the TTP. There was a significant reduction (p<0.05) in the incidence of retained hemothoraces, empyemas, pneumonias, surgical site infections, post-procedural complications, hospital length of stay, and number of chest tube days. Respiratory therapy was independently linked to significant reduction (p<0.05) in the incidence of seven out of eight undesired outcomes after CTT. Antimicrobial prophylaxis was linked to a significant decrease (p<0.05) in retained hemothoraces, despite no significant (p<0.10) reductions in empyema and surgical site infections. Conversely, OR chest tube insertion was associated with significant (p<0.05) reduction of both complications, and also significantly decreased the incidence of pneumonias.Conclusion:Implementation of a TTP effectively reduced complications after CTT in trauma patients.

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The objective of this observational, multicenter study was to evaluate the association of body mass index (BMI) with disease severity and prognosis in patients with non-cystic fibrosis bronchiectasis. A total of 339 patients (197 females, 142 males) diagnosed with non-cystic fibrosis bronchiectasis by high-resolution computed tomography were classified into four groups: underweight (BMI<18.5 kg/m2), normal weight (18.5≤BMI<25.0 kg/m2), overweight (25.0≤BMI<30.0 kg/m2), and obese (BMI≥30.0 kg/m2). Clinical variables expressing disease severity were recorded, and acute exacerbations, hospitalizations, and survival rates were estimated during the follow-up period. The mean BMI was 21.90 kg/m2. The underweight group comprised 28.61% of all patients. BMI was negatively correlated with acute exacerbations, C-reactive protein, erythrocyte sedimentation rate, radiographic extent of bronchiectasis, and chronic colonization by P. aeruginosa and positively correlated with pulmonary function indices. BMI was a significant predictor of hospitalization risk independent of relevant covariates. The 1-, 2-, 3-, and 4-year cumulative survival rates were 94%, 86%, 81%, and 73%, respectively. Survival rates decreased with decreasing BMI (χ2=35.16, P<0.001). The arterial carbon dioxide partial pressure, inspiratory capacity, age, BMI, and predicted percentage of forced expiratory volume in 1 s independently predicted survival in the Cox proportional hazard model. In conclusion, an underweight status was highly prevalent among patients with non-cystic fibrosis bronchiectasis. Patients with a lower BMI were prone to developing more acute exacerbations, worse pulmonary function, amplified systemic inflammation, and chronic colonization by P. aeruginosa. BMI was a major determinant of hospitalization and death risks. BMI should be considered in the routine assessment of patients with non-cystic fibrosis bronchiectasis.

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Os estudos que relacionaram lesão renal aguda (LRA) e trauma surgiram durante a Segunda Guerra Mundial e, desde então, tem havido progressiva evolução dos cuidados para a prevenção da LRA. Entretanto, a determinação dos fatores de risco para o desenvolvimento de LRA pós-trauma permanece crucial e pode ajudar a reduzir esta complicação. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de LRA em pacientes com trauma grave e sua influência na mortalidade. Trata-se de um estudo retrospectivo com 75 pacientes incluídos por apresentarem trauma grave; seis foram excluídos por terem chegado ao hospital sem condições de ressuscitação. MÉTODO: As variáveis estudadas foram: idade, sexo, gravidade do trauma de acordo com Injury Severity Score (ISS) e Escala de Coma de Glasgow (ECG), mecanismo de trauma, pressão arterial média na admissão, reposição volêmica nas primeiras 24h, níveis séricos de creatinina, uso de antibióticos nefrotóxicos, tempo de internação, necessidade de internação em UTI e mortalidade. RESULTADOS: A prevalência de LRA em traumatizados graves foi de 17,3%, sendo que os fatores associados à IRA nessa amostra foram TCE, ECG < 10. A mortalidade, o tempo de internação e a necessidade de UTI foram significativamente maiores nos pacientes que desenvolveram LRA. CONCLUSÕES: A identificação desses fatores de risco é de suma importância para a formulação de estratégias de atendimento aos pacientes vítimas de trauma grave, visando à prevenção da lesão renal aguda e da elevada mortalidade.

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This study aimed to evaluate the efficiency of simultaneous selection (selection indices) using estimated genetic gains in yellow passion fruit and to make a comparison between the methodologies of Mulamba & Mock and Elston. The study was conducted with 26 sib progenies of yellow passion fruit for intrinsic production characteristics including fruit number, fruit mass, fruit length and diameter, and for the fruit characteristics skin thickness, soluble solids and acidity. Two methodologies were applied: first, in the joint analysis of fruit characteristics and of intrinsic production characteristics in a single phase of selection; and second, in the analysis in two phases, in which priority was given to the intrinsic production characteristics in the first phase, and later, in the second phase, the best fruit characteristics were chosen among the progenies of the first phase. The analysis of variance was applied to the data to detect genetic variability among progenies. The Elston's selection indice was unable to provide distribution of genetic gains consistent with the purposes of the study, as it selected a single progeny of passion fruit. However, the index based on the sum of ranks of Mulamba & Mock was more suitable, as it provided a balanced distribution of gains, selecting a larger number of progenies. The methodology of selection using indices is advantageous in passion fruit, since it contributes to higher genetic gains for all the traits evaluated, and the selection in a single phase was proved efficient for progeny selection.

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Seventy four asthmatic children aged 7 to 11 years were examined along with controls matched by age and sex. Clinical and laboratory investigations preceded a 28-day follow-up where data about morning and evening peak expiratory flow rate (PEF), symptoms and treatment were recorded. The coefficient of variation of PEF was found to be an objective measurement of asthma severity that has statistically significant correlation with both symptoms (r s= .36) and treatment (r s= .60). Moreover, it separates mild and severe asthmatics, as confirmed by statistically significant differences (p= .008 or less) in symptoms, treatment, skin allergy and airways response to exercise. Skin allergy and airways responsiveness to exercise were found to be predictors of both disease and severity. By means of logistic regression analysis it was possible to establish the probabilities for both asthma and severe asthma when children presenting and not presenting these characteristics are compared. One single positive skin test represent a probability of 88% for the development of asthma and a probability of 70% for severe disease. A PEF reduction of 10% after an exercise test implies a probability of 73% for disease and a probability of 64% for severe disease. Increases in these variables imply geometrically increased risks and their presence together have a multiplicative effect in the final risk.

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OBJETIVOS: Estudar a freqüência de alcoolemia positiva em vítimas de causas externas e caracterizar a freqüência do uso dessa substância nos diferentes tipos de causas externas. MÉTODOS: Estudo de prevalência de alcoolemia em pacientes admitidos em um centro de atenção ao trauma, no município de São Paulo, SP, Brasil. Os pacientes foram selecionados aleatoriamente no decorrer de um ano (agosto de 1998 a agosto de 1999). Os procedimentos consistiram em coleta de sangue para dosagem alcoólica e aplicação de questionário desenvolvido pelo "Medical Research Institute of San Francisco -- Alcohol Research Group", adaptado para a coleta de informações acerca dos pacientes. RESULTADOS: Foram analisados 464 pacientes com idade mediana de 29 anos, sendo 73,7% do sexo masculino. Encontrou-se prevalência de alcoolemia positiva em 28,9% dos casos (IC95%; 24,8-33,2). Foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas prevalências de alcoolemia, quando avaliadas as variáveis: tipo de causa externa; faixa etária; sexo; estado civil; e desfecho do caso. As maiores prevalências encontradas foram em vítimas de agressão (46,2%), no sexo masculino (33,9%), na faixa etária de 25 a 44 anos (37,6%), em solteiros (33,0%) e em pacientes internados (41,4%), respectivamente. CONCLUSÕES: Os resultados reforçam o fato de haver envolvimento de álcool nas causas externas. Medidas em diferentes níveis de prevenção, dirigidas principalmente à população de maior risco, deveriam ser consideradas em programas com o objetivo de diminuir a ocorrência, bem como a reincidência desses eventos.

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OBJETIVO: O Childhood Trauma Questionnaire é um instrumento auto-aplicável em adolescentes e adultos que investigam história de abuso e negligência durante a infância. O objetivo do trabalho foi de traduzir, adaptar e validar o conteúdo do questionário para uma versão em português denominada Questionário Sobre Traumas na Infância. MÉTODOS: O processo de tradução e adaptação envolveu cinco etapas: (1) tradução; (2) retradução; (3) correção e adaptação semântica; (4) validação do conteúdo por profissionais da área (juízes) e (5) avaliação por amostra da população-alvo, por intermédio de uma escala verbal-numérica. RESULTADOS: As 28 questões e as instruções iniciais traduzidas e adaptadas criaram o Questionário Sobre Traumas na Infância. Na avaliação pela população-alvo, 32 usuários adultos do Sistema Único de Saúde responderam a avaliação, com boa compreensão do instrumento na escala verbal-numérica (média=4,86±0,27). CONCLUSÕES: A versão mostrou ser de fácil compreensão obtendo-se adequada validação semântica. Entretanto, ainda carece de estudos que avaliem outras qualidades psicométricas.

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OBJETIVO: Analisar as variáveis clínicas e pré-hospitalares associadas à sobrevivência de vítimas de acidente de trânsito. MÉTODOS: Estudo realizado no município de São Paulo, SP, de 1999 a 2003. Foram analisados dados de 175 pacientes, entre 12 e 65 anos, vitimados por acidente de trânsito. A Análise de Sobrevivência de Kaplan-Meier foi utilizada na abordagem dos resultados na cena do acidente com as vítimas de escore <11 segundo o Revised Trauma Score. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, mecanismos do acidente, procedimentos de suporte básico e avançado realizados, parâmetros e flutuações do Revised Trauma Score, tempo consumido na fase pré-hospitalar e gravidade do trauma segundo o Injury Severity Score e a Maximum Abbreviated Injury Scale. RESULTADOS: A análise identificou que as vítimas que tiveram menor probabilidade de sobrevivência durante todo período de internação hospitalar apresentaram: lesões graves no abdome, tórax ou membros inferiores, com flutuação negativa da freqüência respiratória e do Revised Trauma Score na fase pré-hospitalar e necessitaram de intervenções avançadas ou compressões torácicas. As lesões encefálicas foram associadas ao óbito tardio. CONCLUSÕES: O reconhecimento das variáveis envolvidas na sobrevivência de vítimas de acidentes de trânsito pode auxiliar na determinação de protocolos e na tomada de decisão para a realização de intervenções pré e intra-hospitalares e conseqüentemente maximizar a sobrevivência.