248 resultados para Tratamento de leucoplasia oral


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Foi estudada a utilização da Terapia de Reidratação Oral (TRO) no tratamento da diarréia infantil aguda em menores de cinco anos de idade, através de inquérito domiciliar transversal nos anos de 1986 e 1989, em três localicadades da ilha de São Luís, MA, Brasil. A prevalência da doença diarréica foi alta (16,8% e 7,8%) e a utilização da TRO baixa (31% e 25,3%), em 1986 e 1989, havendo decréscimo estatisticamente significante desta taxa entre esses anos. A utilização da TRO foi maior entre 6 e 23 meses de idade da criança, entre as mães com segundo grau, quando a indicação do tratamento foi feita por agentes de saúde e quando a mãe não usou medicamento para diarréia. O uso da TRO não mostrou associação com a renda familiar e com a relação do chefe de família no emprego. Entre as intervenções propostas para melhor promoção do uso da TRO, sugeriu-se uma política de educação em saúde direcionada às comunidades mais carentes, progamas de reciclagem dos profissionais de saúde no tratamento da diarréia infantil e programas de treinamento para agentes de saúde.

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Com o objetivo de se estudar a ação da oxamniquine, uma droga utilizada no tratamento da esquistossomose, sobre a cromatina de núcleos de células animais, foram estudados os padrões de basofilia e anisotropia nucleares em hepatócitos, em células do músculo cardíaco e em linfócitos de camundongos adultos jovens. A oxamniquine foi administrada por via oral (436 mg/kg) e preparados foram obtidos após diversos tempos de fornecimento da droga aos animais. Nos núcleos corados com azul de toluidina a pH 4,0, após digestão com RNAse, não se encontrou diferença quanto aos padrões de basofilia e anisotropia comparando-se animais tratados com controles. Demonstrou se assim que as moléculas de oxamniquine não se alojam no interior da dupla hélice do DNA, não alteram a sua conformação helicoidal nem se ligam aos grupos fosfatos livres desta macromolécula, diferindo, portanto, da atuação de outro esquistossomicida, o hycanthone.

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Com o cloridrato de clindamicina, foram tratados 18 pacientes com retinocoroidite toxoplasmótica. Houve adoção da conduta escolhida em uma ou duas crises de cada doente e ficou patente a capacidade do antibiótico, administrado pela via oral, no sentido de controlar o processo e de promover cicatrização. A tolerância ao medicamento pôde ser considerada satisfatória e, por vezes, recaídas sucederam, mas afigurou-se concreta a possibilidade de incorporar o remédio em apreço ao conjunto de antiparasitários indicados para combater o referido comprometimento ocular devido ao Toxoplasma gondii.

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Foram, tratados 12 doentes atendidos na Disciplina de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de Botucatu com diagnóstico etiológico de paracoccidioidomicose que apresentavam lesões orgânicas múltiplas e evolução prolongada. O tratamento foi realizado por 18 meses, com o ketoconazol, pela via oral, nas doses diárias de 400 mg no primeiro mês e de 200 mg nos meses seguintes. Todos os doentes foram acompanhados durante o tratamento e, em média 4 meses e meio após o mesmo, clínica, radiológica e sorologicamente pelas reações de imunofluorescência indireta, precipitinas e imunodifusão em gel. A competência imunitária foi avaliada em todos os doentes antes do tratamento e repetida em quatro, no final do mesmo. Os resultados mostraram que houve recaída em 5 doentes. A droga foi bem tolerada e a imunodifusão em gel e a hemossedimentação foram as provas que mostraram maior paralelismo com a evolução clínica.

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Twenty adult patients presenting dermal cysticercosis without cerebral or ocular involvement were treated with praziquantel. The first eleven cases received 60 mg/kg/day and the last nine cases 30 mg/kg/day. In both groups the daily dose was split into three oral intakes 4 to 6 hours apart and the drug administration lasted for 6 consecutive days. The latter group of patients also got dexamethasone, 3 mg daily, from one day before until four days after the treatment period with praziquantel. The drug proved to be 100% efficacious as demonstrated histopathologically by the death of the cysticerci of Taenia solium (Cysticercus cellulosae) in serial biopsies taken from the 2nd week on after the end of treatment, as well as clinically by the steady disappearence of the dermal nodules during the 6 months following the therapy. Tolerance of praziquantel was good as the incidence and severity of side-effects were not relevant. The drug safety was confirmed through laboratory tests which failed to detect any abnormal findings related to the hematopoietic, liver and kidney functions.

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Foram tratados com oxamniquine (dose oral única de 12,5 a 15 mg e 15 a 20 mg/kg de peso, para maiores e menores de 15 anos respectivamente) 180 indivíduos com esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades variaram de 5 a 65 anos e as formas clínico-evolutivas prevalentes foram a intestinal e hepatointestinal. Os principais efeitos colaterais neuropsiquiátricos foram: sonolência (50,6%), tontura (41,1%), cefaléia (16,1%), amnésia transitória (2,2%), alterações de comportamento (1,7%), tremores (1,1%) e convulsão (1,1%). Em 20 indivíduos foi avaliada a neurotoxicidade da droga através de eletroencefalografia, antes e após o tratamento. Em 3 (15%), foram detectados alterações no traçado, sem contudo apresentarem manifestações clínicas neuropsiquiátricas. Os resultados demonstram ser o oxamniquine determinante de efeitos tóxico-colaterais na esfera neuropsiquiátrica.

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Foi empregue o niridazol um derivado do nitrotiazol, em doze pacientes com leishmaniose tegumentar americana. Em todos êles, o diagnóstico clínico da doença foi confirmado pela biópsia das lesões e em oito dêles também pela positividade da intradetermorreação de Montenegro. Oito pacientes tinham lesões mucosas metastáticas em atividade e lesões cutâneas iniciais cicatrizadas há tempo mais ou menos longo. Dois apresentavam concomitância de lesões cutâneas e mucosas em atividade, e dois tinham lesões cutâneas exclusivas. A duração da doença variou de 2 meses a 32 anos. A posologia diária do niridazol foi uniformememente de 25 mg/kg de pêso corpóreo. O medicamento foi administrado por via oral, em duas tomadas diárias, sempre com o doente internado em hospital. Quando a tolerância o permitia, o paciente recebia cinco séries de tratamento de 10 dias de duração cada, intercaladas por períodos áe suspensão da droga de 10 dias entre uma série e outra. Isso foi possível em 10 dos 12 pacientes. O tratamento foi bem tolerado em 5 doentes e de tolerância regular em 4. Mal tolerado em um paciente pela ocorrência de alucinações e excitação mental e interrompido pela péssima tolerância em dois doentes devido ao aparecimento de convulsões generalizadas com perda da consciência. O tratamento acompanhou-se de grande incidência, de efeitos colaterais. A ocorrência de para-efeitos mais intensos não foi devida às más condições hepáticas. Provas de função hepática. hemogramas, estudos bioquímicos do sangue e exames de urina, realizados antes, durante e após o tratamento, não revelaram alterações significativas. Biópsias hepáticas por punção com agulha em dez doentes, prévias e posteriores ao tratamento, não detectaram lesões hepáticas que pudessem ser atribuídas à medicação. O seguimento dos doentes prolongou-se pelo prazo de dois a 36 meses apos o tratamento. Alterações eletrocardiográficas foram detectadas em sete de oito doentes que não tinham cardiopatias concomitantes (87,5% dos casos), mas não se acompanharam de clínica relacionada com o aparelho cardiovascular. Alterações eletroencefalográficas foram observadas em 3 de 9 doentes que foram submetidos a exames seriados. O autor ficou decepcionado com os maus resultados terapêuticos. A droga curou as lesões cutâneas de dois dentre três doentes nos quais puderam ser completadas as cinco séries de tratamento. A temporária e aparente melhora das lesões mucosas seguiu-se sempre da sua recidiva, após o término do tratamento em todos os pacientes com lesões mucosas. O autor conclui que o niridazol não é medicamento eficaz na terapêutica da leishmaniose tegumentar americana com lesões mucosas metastáticas tardias localizadas no nariz, boca e/ou faringe. O autor aconselha vigilância dos doentes durante o tratamento devido à possibilidade do aparecimento de manifestações neuropsíquicas.

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Entre 1986 e 1990, sessenta pacientes com osteomielite crônica foram tratados cirúrgica e quimioterapicamente sendo reavaliados, tanto no aspecto clínico como radiológico, num espaço de tempo de doze a sessenta meses. O tratamento cirúrgico foi associado à quimioterapia por sulfametoxazol e trimetoprim, por via oral, durante seis meses. O resultado foi considerado bom quando houve desaparecimento dos sinais e sintomas do processo infeccioso. Isto ocorreu em 50 (83,33%) pacientes submetidos a uma única intervenção cirúrgica e em 9 (15%) submetidos amais de uma cirurgia. Em um (1,67%) caso a osteomielite não foi debelada.

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A criptosporidíase de 25 pacientes adultos, com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi tratada por meio da paromomicina, sendo administrados, por via oral, 500mg quatro vezes ao dia, durante duas semanas. Houve boa resposta clínica, representada por redução considerável ou cessação da diarréia em 19 (76%), tendo a tolerância sido satisfatória. Somente em um (4%) doente ocorreram tonturas e, em outro (4%), surgiram náuseas e vômitos, possivelmente devido à medicação. Controle parasitológico de cura teve lugar em 20, verificando-se na maioria deles (75%) persistência do agente causal. Apesar do freqüente insucesso quanto à eliminação do parasita, a melhoria obtida na maioria das vezes e a apreciável tolerância ao medicamento, tornam a paromomicina opção muito útil na terapêutica da infecção intestinal causada pelo Cryptosporidium sp nos indivíduos com AIDS.

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Foi comprovada a eficácia da azitromicina e da pirimetamina no tratamento da infecção experimental de camundongos pelo Toxoplasma gondii. Houve administração cotidiana, pela via oral de 200mg/kg e 12,5mg/kg, respectivamente durante dez dias. O uso dos medicamentos ocorreu mediante associação ou não e o emprego concomitante proporcionou o melhor resultado e convirá efetuar investigação semelhante com cepa cistogênica do parasita.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da mefloquina numa região endêmica de leishmaniose cutânea por Leishmania (Viannia) braziliensis, considerando que esta droga de administração oral, eficaz no tratamento da malária, com meia vida prolongada e efeitos colaterais pouco freqüentes poderia ser menos tóxica e de mais fácil administração, quando comparada com os antimoniais pentavalentes. Em Corte de Pedra, no litoral sul do Estado da Bahia, foram tratados, aleatoriamente, dez pacientes portadores de lesões leishmanióticas, subdivididos em dois grupos. O primeiro grupo recebeu mefloquina pela via oral, dose de 250mg/dia, durante seis dias, repetindo-se o mesmo esquema após intervalo de três semanas. O segundo grupo recebeu antimoniato de meglumina (Glucantime®) diariamente, pela via endovenosa, na dose de 20mg/kg por 20 dias. Do grupo da mefloquina só um paciente apresentou cicatrização depois do segundo ciclo. Um desses, com quatro lesões apresentou nova lesão durante o primeiro ciclo de tratamento. A evolução dos outros três foi lenta sendo que em nove semanas nenhum deles tinha cicatrizado as úlceras que permaneciam com grande infiltração e sinais evidentes de atividade. O grupo tratado com Glucantime® apresentou evidente melhora.

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O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência do papilomavírus humano 6/11 e 16/18 em pacientes, com lesões orais clínicamente diagnosticadas como leucoplasias, atendidas na Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Brasil. Após a inclusão em parafina, os cortes corados com H&E, foram selecionadas 30 biópsias e separadas em 3 grupos: lesões sem displasia (n=10), lesões com diferentes graus de displasia (n=10) e carcinoma espinocelular invasivo(n=10). As lesões que apresentaram displasia epitelial foram classificadas de acordo com os critérios histopatológicos propostos por Van Der Waal. As lesões foram investigadas para a presença de HPV por hibridização in situ com sondas biotiniladas de amplo espectro, 6/11 e 16/18. HPV 16/18 foi detectado em 20% (n=2) das biópsias com displasia severa. A presença de HPV 16/18 em lesões malignas sugere sua importância como fator de risco na carcinogênese oral.

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Visando avaliar esquemas terapêuticos encurtados eficazes no tratamento de malária vivax, foi realizado um estudo aberto, prospectivo, alocando 234 pacientes com malária por P. vivax, distribuídos aleatoriamente em 8 grupos terapêuticos. Seis grupos usaram como esquizonticida sangüíneo o artesunato via oral em diferentes dosagens por um dia e aos outros dois grupos foi administrada a cloroquina em dose única. Como hipnozoiticida, foi utilizada a primaquina em dose diária de 30mg dia durante cinco ou sete dias, em ambos os grupos. O desaparecimento da parasitemia nos pacientes tratados com artesunato (independente da dose) foi mais rápido quando comparados aos que fizeram uso de cloroquina (p<0,01). Cura ocorreu em 92,3% e 80,2%, respectivamente nos pacientes tratados com primaquina por sete e cinco dias (p=0,0372), independente do esquizonticida sanguíneo utilizado.

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A candidíase orofaríngea é a infecção fúngica mais comum entre os pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana e seu tratamento é realizado com antifúngicos tópicos ou sistêmicos, que são indicados empiricamente com base em dados clínicos. O objetivo deste estudo foi determinar a freqüência de leveduras em lavados bucais de indivíduos HIV positivos, comparando os resultados entre pacientes com diferentes condições de imunodeficiência e verificar o perfil de susceptibilidade das espécies isoladas frente aos antifúngicos visando avaliar se as opções de tratamento utilizadas na prática clínica atingem a maioria das espécies identificadas. Leveduras foram isoladas em 58% das amostras de lavado bucal coletadas e Candida albicans foi a espécie mais (93%) freqüente. Resistência ou susceptibilidade dose dependente, frente aos antifúngicos testados foi registrada em aproximadamente 17% das amostras. A importante variabilidade de resposta sugere limitações quanto à eficácia das terapias instituídas empiricamente.

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OBJETIVO: Relatar a experiência no emprego de altas doses de amiodarona via oral (1800mg/d) na reversão da fibrilação atrial (FA) em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Analisados, retrospectivamente, 80 pacientes que apresentaram FA no pós operatório de cirurgia cardíaca, constituindo 2 grupos: grupo A com 28 pacientes em uso de amiodarona e grupo B recebendo digital, sendo que este grupo foi subdividido no grupo C com 21 pacientes onde foi associada amiodarona, quando não houvesse reversão da arritmia em 48h. As diferenças foram consideradas significativas para um valor de P<0,05. RESULTADOS: A FA esteve presente em 19,4% dos pacientes operados, com predomínio no sexo masculino e entre 60-69 anos. No grupo A, a reversão ocorreu em 78,6% dos casos, grupo B, o digital obteve sucesso em 60% das vezes e no grupo C, a taxa de sucesso foi de 90%. CONCLUSÃO: O uso de altas doses de amiodarona via oral, isolada ou em combinação com digital pode ser segura e eficaz no tratamento da FA em pós operatório de cirurgia cardíaca.