539 resultados para Testes de Função Respiratória


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A forma respiratória da distonia laríngea é rara, de difícil diagnóstico e provoca restrição respiratória de graus variados. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de distonia respiratória envolvendo laringe e faringe e sua evolução em relação à intensidade dos espasmos e seu controle. ESTUDO DE CASO: Paciente de 24 anos, sexo masculino, acompanhado por 5 anos: diagnóstico por nasofibroscopia e eletromiografia e tratamento com toxina botulínica conforme necessidade de controle dos sintomas. CONCLUSÃO: O difícil manejo se deve ao fato do desconhecimento da etiologia e a pouca opção de tratamento, bem como do envolvimento da função respiratória.

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A paracoccidioidomicose (Pbmicose) atinge os pulmões pela via inalatória, onde se estabelece o complexo primário semelhante ao da tuberculose. A traquéia comprometida pela via tubohemolinfática desenvolveria reação inflamatória em processo granulomatoso levando à obstrução estenosante com asíixia. Acompanhou-se um doente, masculino, 32 anos, branco, natural de Sarutaiá (SP), lavrador, que há 8 meses desenvolveu tosse expectorativa branco-amarelada, diária, sem fatores de melhora ou piora e dispnéia inicial discreta. Há 4 meses, anorexia, fraqueza e astenia. Há 1 mês a dispneia se agravou. Perdeu 15 kg. Tabagista e etilista há 16 anos. Exame físico revelou: PA — 10/7 mmHg, FR = 28 bpm, peso 31 kg, hipocratismo digital e hipotrofia muscular Tórax enfisematoso e síndrome obstrutivo aos testes de função pulmonar. Coração: P2 desdobrada e hiperfonética. Hepatesplenomegalia. Desenvolveu cor-pulmonale e insuficiência adrenal à internação, evoluindo após 45 dias para óbito em insuficiência respiratória aguda asfixiante, apesar da terapia antifúngica ter sido completa. A literatura médica revista não mostrou registro de caso semelhante de cor-pulmonale e insuficiência adrenal de evolução subaguda.

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Lesões pulmonares observadas na paracoccidioidomicose (pbmicose) pela radiologia foram designadas: leve, moderada e grave de acordo com critério estabelecido pelos autores. Lesões infiltrativas intersticiais bilaterais nddulo fibrolineares e cotonosas foram identificadas respectivamente em 34 e em 23 doentes. Formas leve, moderada e grave assinaladas respectivamente em 6 10 e 19 mostraram à análise radiológica evolutiva melhora em 2, piora em 15 e manutenção do padrão da lesão em 18 doentes. Testes de função pulmonar realizados nos doentes durante o retorno ambulatorial evidenciaram: 12 com padrão espirográfico normal, 20 obstrutivos e 3 mistos; 34 doentes estavam hiperventilando e todos apresentaram aumento da diferença alvéolo arterial. Os resultados obtidos permitiram supor que a fibrose residual descrita nos padrões radiológicos; manutenção e piora de 33 deles aliada à doença obstrutiva crônica verificada pelas provas de função pulmonar constituíram subsídios para o desenvolvimento do Cor pulmonale assinalado

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Os autores estudam 10 casos de blastomicose pulmonar, sendo feita a correlação radiológica e espirográfica. Encontraram em todos os casos as alterações radiológicas clássicas do blastomicose (nodulacões, infiltrados, fibrose e enfisema). Em 4 casos encontraram alterações da função ventilatória caracterizadas por insuficiência ventilatória obstrutiva. Comentam que em 2 casos a radiotugia pulmonar mostrou a presença de enfisema embora a espirografia não mostrasse anormalidades. Chamam a atenção para a importância do estudo da função respiratória na blastomicose pulmonar, acentuando a necessidade do estudo funcional em maior número de pacientes a fim de se estabelecerem conclusões mais significativas sôbre o tipo de alteração ventilatória que ocorre nesses pacientes.

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O presente estudo foi idealizado com o objetivo de avaliar a influência do tabagismo, obesidade, idade e gênero na função pulmonar de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica (CVL). Foi realizada avaliação prospectiva da função respiratória de pacientes submetidos à CVL em caráter eletivo, por espirometria simples, no pré-operatório e nos primeiro e sétimo dias de pós-operatório (OPO). Quarenta e oito pacientes foram avaliados e estratificados em grupos: tabagista/não-tabagista; obeso/não-obeso; idoso/não-idoso; homem/mulher. Os valores da capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado 1º segundo (VEF,), fluxos expiratórios forçados 25% (FEF25) e 50% (FEF50) apresentaram redução significante do pré-operatório para o primeiro OPO em todos os grupos, com exceção do FEF25 nos obesos, caracterizando-se assim alteração de padrão restritivo. No sétimo OPO houve recuperação dos parâmetros espirométricos para valores próximos aos níveis do pré-operatório. Não houve diferença significante na variação dos parâmetros espirométricos segundo os fatores de risco, nos mesmos períodos. Em conclusão, nas condições em que foi realizado o presente estudo, a idade, a obesidade, o gênero e o tabagismo não influenciaram, isoladamente ou em associação, as variações nos parâmetros espirométricos do pré-operatório para o primeiro OPO e para o sétimo OPO após a CVL.

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OBJETIVO: Criar uma base de dados clínicos da função respiratória em pacientes com escoliose idiopática do adolescente; informatizar e armazenar estes dados clínicos através da utilização de um software; incorporar este protocolo eletrônico ao SINPE© (Sistema Integrado de Protocolos Eletrônicos) e analisar um projeto piloto com interpretação dos resultados. MÉTODOS: A partir da revisão da literatura foi criado o banco de dados informatizado de dados clínicos dos desvios posturais (protocolo mestre). Mediante a realização do protocolo mestre foi criado o protocolo específico da função respiratória de pacientes com escoliose idiopática do adolescente e realizado um projeto piloto com a coleta e análise de dados de dez pacientes. RESULTADOS: Foi possível criar o protocolo mestre dos desvios posturais e o protocolo específico da função respiratória de pacientes com escoliose idiopática do adolescente. Os dados coletados no projeto piloto foram processados pelo SINPE Analisador© gerando gráficos e estatísticas das informações coletadas. CONCLUSÃO: A criação da base de dados clínicos de escoliose idiopática do adolescente foi possível. A informatização e o armazenamento de dados clínicos utilizando o software foram viáveis. O protocolo eletrônico de escoliose idiopática do adolescente pôde ser incorporado ao SINPE© e sua utilização no projeto piloto foi realizada com sucesso.

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INTRODUÇÃO: Cistinose é uma doença sistêmica, autossômica recessiva, que leva à insuficiência renal crônica na infância, a não ser que o tratamento com cisteamina seja iniciado precocemente. Mesmo nestas condições, os pacientes evoluem para doença renal crônica terminal por volta da segunda década da vida. Portanto, a avaliação da função renal é essencial neste grupo de pacientes. OBJETIVO: Avaliar e correlacionar a cistatina C, creatinina sérica e o clearance de creatinina pela Fórmula de Schwartz em pacientes com cistinose, com diferentes graus de função renal. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com menos de 18 anos de idade, com diferentes níveis de função renal, de acordo com o KDOQI em estágios 1 a 4. Nenhum dos pacientes estava em terapia de substituição renal. Foram medidos os seguintes parâmetros: cistatina C, creatinina sérica e o clearance de creatinina pela fórmula de Schwartz. RESULTADOS: Foram analisadas 103 amostras de sangue de 26 pacientes. Foi detectada correlação significativa entre creatinina sérica e cistatina C (r = 0,81, p < 0,0001), cistatina C e o clearance de creatinina pela fórmula de Schwartz (r = -0,84, p < 0,0001) e creatinina sérica e clearance de creatinina (r = -0,97, p < 0,0001). CONCLUSÕES: A medida da cistatina não mostrou nenhuma vantagem sobre a creatinina sérica e o clearance de creatinina pela fórmula de Schwartz em pacientes com cistinose para avaliar o ritmo de filtração glomerular. Este é o primeiro relato sobre o valor da creatinina sérica, do clearance de creatinina pela fórmula de Schwartz e da cistatina C em pacientes com cistinose.

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Introdução: A doença renal crônica (DRC) atinge todas as faixas etárias e sua prevalência tem aumentando nos últimos anos. A DRC é dividida em seis estágios de acordo com o grau de função renal do paciente: 1. Função renal normal sem lesão renal; 2. Fase de lesão com função renal normal; 3. Fase de insuficiência renal funcional ou leve; 4. Fase de insuficiência renal laboratorial ou moderada; 5. Fase de insuficiência renal clínica ou grave; 6. Fase terminal de insuficiência renal crônica. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a função renal dos pacientes idosos e presença de fatores associados a estas alterações. Métodos: Estudo transversal de base populacional. Foram estudados idosos entre setembro de 2010 e maio de 2011. A função renal foi avaliada pela creatinina sérica, sendo estimada a taxa de filtração glomerular pela fórmula de CKD-EPI. Resultados: Foram estudados 822 idosos, sendo 61,6% mulheres, 92,2% brancos e a maioria tinha entre 60-69 anos (61,0%). Com relação à taxa de filtração renal, 26,2% tinham a taxa normal, 60,2% discreta diminuição, 13,0% moderada diminuição, 0,5% dano renal grave e 0,1% insuficiência renal. A idade mais avançada foi associada a dano renal pela diminuição da taxa de filtração glomerular (p < 0,001). Além disso, foram fatores associados de forma independente a diminuição da taxa de filtração renal a obesidade, hipertensão arterial sistêmica e tabagismo. Conclusão: A grande maioria dos idosos estudados tinha algum dano renal, mesmo que considerado discreto, e 13,6% tinha disfunção de grau moderado ou superior.

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Introdução: Estudos recentes demonstram o aumento da prevalência de Disfunção Cognitiva em pacientes com Doença Renal Crônica. Objetivo: Avaliar a referida associação nos utentes inscritos na Unidade de Saúde Familiar-Ponte. Métodos: Estudamos uma amostra constituída por 246 idosos. Avaliamos a função cognitiva por meio do Mini Mental State Examination e a Taxa de Filtração Glomerular com recurso à equação Modification of Diet in Renal Disease. Os valores da Taxa de Filtração Glomerular obtidos (ml/min/1,73 m2) foram distribuídos por três categorias: < 60,00, 60-89,99 e ≥ 90. Recolhemos variáveis adicionais do Serviço de Apoio ao Médico e estudamos os dados recorrendo a análises bivariadas e a modelos de regressão logística. Resultados: Os grupos com Taxa de Filtração Glomerular < 60 e ≥ 90 apresentaram maior prevalência de Disfunção Cognitiva, independentemente de outros fatores. Os odds-ratio foram, respectivamente, de 4,534 (IC95%: 1,257-16,356) e 3,302 (IC95%: 1,434-7,607). Discussão: Conforme a literatura, verificamos maior prevalência de Disfunção Cognitiva no grupo com Taxa de Filtração Glomerular < 60. A elevada prevalência de Disfunção Cognitiva nos utentes com Taxa de Filtração Glomerular ≥ 90 está descrita em alguns estudos e podedever-se a situações que induzam a sobrestimação da mesma taxa, como nos estados de caquexia, ou a situações de hiperfiltração glomerular. Conclusão: Constatamos que a relação entre a função renal e a prevalência de Disfunção Cognitiva não foi linear, mas sim parabólica. Novos estudos são necessários para se explicar o porquê deste achado e para se averiguar a necessidade de vigilância da Disfunção Cognitiva em pacientes com alterações da função renal.

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ResumoIntrodução:O aumento das doenças crônico-degenerativas projetou a doença renal crônica (DRC) como um dos maiores desafios à saúde pública deste século.Objetivos:Estimar a função renal a partir de cálculos da taxa de filtração glomerular pela fórmula CKD-EPI em adultos de uma amostra populacional em Tubarão (SC) e identificar fatores associados com a taxa de filtração glomerular (TFG).Métodos:Estudo transversal de base populacional de adultos realizado no período de novembro de 2011 a março de 2012. Foram avaliados 371 indivíduos por amostragem aleatória simples. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, e clínicos, além de exames laboratoriais. Para se verificar associação entre as variáveis, foi aplicado o teste de qui-quadrado de Pearson e comparação entre as médias pelo teste t-Student, o nível de significância adotado foi de 95%.Resultados:Foram estudados 371 adultos, sendo 63,8% mulheres e 86,3% brancos, a média de idade foi de 40,4 anos (DP ± 12,3). Do total, 76,8% tinha TFG normal, 21,8% discreta diminuição, 1,1% moderada diminuição e 0,3% grave diminuição da TFG. Verificou-se diferença significativa relacionada à idade e obesidade, sendo que quanto maior a idade ou quanto maior o índice de massa corporal, menor a TFG dos participantes. Indivíduos com hipertensão arterial sistêmica apresentaram tendência à queda da TFG em relação aos não hipertensos (p < 0,06).Conclusão:O presente estudo concluiu que a maior parte dos indivíduos estudados tinha TFG normal e que apenas 1,4% (IC 95% = 0,3 - 2,4) tinha disfunção de grau moderado ou superior.

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OBJETIVO: Avaliar o potencial evocado miogênico vestibular em pacientes com esclerose múltipla, como método de auxílio diagnóstico. FORMA DE ESTUDO: Caso-controle. MATERIAL E MÉTODO: Estudamos um grupo-controle (n=15) de indivíduos normais e um grupo experimental (n=15) que foi composto por pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla. Ambos os grupos foram submetidos ao exame de potencial evocado miogênico vestibular. Em cada orelha foram aplicados 200 estímulos na forma de cliques e repetidos por 2 ciclos consecutivos com objetivo de avaliar a reprodutibilidade. Os eletrodos ativos de superfície foram colocados no S‡superior do músculo esternocleidomastoideo e de referência na borda anterior da clavícula ipsilateral. Os indivíduos foram instruídos à rotação lateral da cabeça em direção contralateral à orelha estimulada. RESULTADOS: Obtivemos no potencial evocado miogênico vestibular respostas rápidas, reprodutíveis e bifásicas. A latência das ondas P1 e N2 e amplitude P1-N2 apresentaram um maior valor no grupo experimental quando comparada com o grupo-controle. Não observamos diferença significativa nas respostas das ondas P1 e N2 e amplitude P1-N2 quando comparamos as orelhas. Verificamos que os indivíduos com esclerose múltipla apresentaram ausência de respostas em 30% dos casos. Ao avaliarmos os indivíduos do grupo experimental com sintomas otoneurológicos e compararmos com os pacientes sem sintomas, observamos que a latência da onda P1, N2 e amplitude P1-N2 estiveram maiores nos casos sintomáticos. CONCLUSÃO: O potencial evocado miogênico vestibular foi considerado um bom método de auxílio diagnóstico da via vestíbulo-espinal nos casos de esclerose múltipla.

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OBJETIVO: este estudo teve como objetivo avaliar por meio de análise cefalométrica as diferenças nas proporções faciais de crianças respiradoras bucais e nasais. FORMA DE ESTUDO: coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionadas 60 crianças entre 6 e 10 anos que, após avaliação otorrinolaringológica para o diagnóstico do tipo de respiração, foram divididas em dois grupos: grupo I, constituído de crianças respiradoras bucais, com elevado grau de obstrução das vias aéreas e grupo II, composto de crianças respiradoras nasais. Os pacientes foram submetidos à avaliação ortodôntica por meio de radiografias cefalométricas em norma lateral, a fim de avaliar as proporções faciais, através das seguintes medidas cefalométricas: SN.GoGn, ArGo.GoMe, N-Me, N-ENA, ENA-Me, S-Go, S-Ar, Ar-Go; e os seguintes índices: iAF=S-Go / N-Me, iAFA=ENA-Me / N-Me e iPFA=N-ENA / ENA-Me. RESULTADO: Foi constatada que a inclinação do plano mandibular (SN.GoGn) nos pacientes respiradores bucais foi estatisticamente maior que nos respiradores nasais, enquanto que a proporção da altura facial posterior e anterior (iAF), e da altura facial anterior superior e inferior (iPFA) foram estatisticamente menores nos pacientes bucais, indicando altura facial posterior menor que a anterior e altura facial anterior inferior aumentada nesses pacientes. CONCLUSÃO: Pode-se concluir, então, que os respiradores bucais tendem a apresentar maior inclinação mandibular e padrão de crescimento vertical, evidenciando a influência da função respiratória no desenvolvimento craniofacial.

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As causas de tontura são de difícil diagnóstico. Atualmente dispomos de uma variedade de exames complementares, contudo, nenhum avalia bem a função vestibular. Os testes mais utilizados para este fim são as provas eletronistagmográficas e posturográficas. OBJETIVO: O objetivo do trabalho foi o de analisar os resultados da estabilometria de pacientes com queixa de tontura que apresentaram eletronistagmografia normal e compará-los aos de um grupo controle. FORMA DE ESTUDO: Prospectivo, do tipo seccional transversal. MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se no SME do Serviço de Otorrinolaringologia do HUCFF/UFRJ. No total foram avaliados 22 pacientes (15 mulheres e sete homens) com idade média de 47,6±9 anos. O grupo controle foi de 25 sujeitos saudáveis (18 mulheres e sete homens) com idade média de 46,8±7 anos. Todos os indivíduos foram submetidos à estabilometria com os olhos abertos, em seguida por olhos fechados, durante 30 segundos cada. RESULTADOS: O grupo de pacientes apresentou resultados estatisticamente significativos em todos os parâmetros estabilimétricos avaliados quando comparados ao grupo controle. Na comparação dos resultados com os olhos fechados e abertos, apenas a velocidade média ântero-posterior no grupo controle foi significativa. CONCLUSÃO: Conclui-se que o grupo de pacientes apresentou resultados estatisticamente significativos em relação ao grupo controle em todos os parâmetros estabilométricos analisados, demonstrando, assim, que o grupo de pacientes com queixa de tontura apresentou maior instabilidade na posição ortostática do que o grupo de sujeitos saudáveis.

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Há controvérsias sobre a interferência da cafeína no teste vestibular. O café é a fonte mais rica em cafeína. Enquanto em alguns serviços os pacientes são orientados a suspender a ingestão de café 24 a 48 horas antes da realização do teste, outros não consideram necessária a suspensão da ingestão dessa bebida. OBJETIVO: Avaliar o efeito da cafeína no resultado do teste vestibular. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Estudo comparativo, transversal, pareado. O teste vestibular foi realizado em duplicidade, com intervalo máximo de cinco dias entre um e outro exame. No primeiro teste, os pacientes foram orientados a não ingerir café 24 horas antes do exame; no segundo teste, os pacientes foram orientados a beber café como de costume. Todos os participantes tinham indicação clínica de se submeter ao teste vestibular e tinham o hábito de tomar café. RESULTADOS: Participaram do estudo 19 mulheres com idade média de 49,5 anos. O consumo médio de café foi de três xícaras por dia. As queixas de ansiedade e cefaléia foram associadas ao teste realizado com suspensão do café. Não houve diferença estatisticamente significante nos resultados dos exames realizados com e sem ingestão de café. CONCLUSÃO: A ingestão moderada de café não interferiu no resultado do teste vestibular. Considerando ser recomendável que o paciente esteja tranqüilo ao se submeter ao teste vestibular e que a meia-vida da cafeína é de apenas seis horas, sugerimos que a orientação para a suspensão súbita e completa da ingestão moderada de café antes do teste vestibular para os indivíduos habituados à ingestão diária seja reavaliada.

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Alterações metabólicas, como acontecem no Diabetes mellitus, têm sido mencionadas no desenvolvimento e manutenção das queixas relacionadas ao aparelho vestibular e auditivo. OBJETIVO: Investigar o aparelho vestibular em uma população de indivíduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 1. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 19 indivíduos, sendo 10 do gênero feminino (52,6%) e 9 do gênero masculino (47,3%), com idades variando de 8 a 25 anos, com diagnóstico médico de Diabetes mellitus tipo 1. Para comparação dos resultados, foi selecionado um grupo controle com outros 19 indivíduos, equiparando-se idade e sexo. O protocolo de avaliação consistiu de anamnese, inspeção otoscópica, avaliação do equilíbrio estático e dinâmico, provas cerebelares e avaliação vectoeletronistagmográfica. DESENHO CIENTÍFICO: Clínico prospectivo. RESULTADOS: Encontrou-se na amostra estudada alteração à vectoeletronistagmografia em 36,84% (n=7) dos indivíduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 1, sendo 21,06% (n=4) Síndrome Vestibular Periférica Deficitária e 15,79% (n=3) Síndrome Vestibular Periférica Irritativa. CONCLUSÃO: Concluiu-se que indivíduos com Diabetes mellitus Tipo 1 podem ter seu aparelho vestibular comprometido, mesmo que não apresentem queixas otoneurológicas.