123 resultados para Sudoeste alentejano
Resumo:
Loranthaceae são plantas hemiparasitas com distribuição geográfica mundial e representadas no Brasil por seis gêneros. Os mais importantes são Phthirusa, Psittacanthus e Struthanthus, os quais parasitam uma grande diversidade de plantas hospedeiras. Este trabalho avaliou a occurrência e a flutuação sazonal de moscas infestando os frutos de Psittacanthus plagiophyllus nos municípios de Anastácio, Aquidauana e Miranda, Mato Grosso do Sul, Brasil, onde ervas-de-passarinho são disseminadas. As coletas foram realizadas de junho de 1998 a julho de 2000 para obtenção de frutos maduros de P. plagiophyllus, seus insetos associados e catalogação dos seus hospedeiros. Os insetos foram criados para identificação, sendo obtidos 1.522 adultos de Neosilba spp., destes, 612 machos foram identificados a nível específico: Neosilba bifida Strikis & Prado (6 indivíduos), N. certa (Walker) (26 indivíduos), N. pendula (Bezzi) (16 indivíduos), N. zadolicha McAlpine & Steyskal (4 indivíduos) e duas diferentes espécies: morfotipo MSP1 (478 indivíduos) e morfotipo 4 (82 indivíduos). O período de mais alta infestação por Neosilba spp. ocorreu durante agosto de 1998 e de 1999 e, a espécie morfotipo MSP1 foi significativamente mais abundante que todas as outras. A morfotipo 4 foi a segunda mais abundante, diferindo significativamente de Neosilba zadolicha. Neosilba foi o único gênero de moscas frugívoras (Tephritoidea) infestante dos frutos de P. plagiophyllus e comportou-se como um invasor primário neste hospedeiro.
Resumo:
Os solos derivados de rochas serpentinizadas ou serpentinitos constituem um grupo especial de solos em toda superfície terrestre. De caráter ultramáfico, ou seja, rochas com mais de 70 % de minerais máficos (ferromagnesianos), os serpentinitos apresentam uma mineralogia pobre em sílica e escassa em Al, sendo, no entanto, muito enriquecida em Mg. São poucos os estudos sobre a morfologia, mineralogia, gênese e classificação dos solos desenvolvidos de tais rochas. Em ambiente tropical úmido no sudoeste de Minas Gerais, na zona do greenstone belt do Morro de Ferro, em superfícies geomórficas jovens, três perfis de solos representativos dessa paisagem sobre rochas serpentinizadas foram caracterizados por meio de descrições macro e micromorfológicas, análises granulométricas, químicas e por mineralogia de raios X das frações argila e silte. Complementarmente, para acompanhamento da alteração geoquímica dos horizontes do solo, foram feitas microanálises das seções delgadas por EDRX. Os solos foram classificados como Chernossolo Háplico Férrico típico, Cambissolo Háplico eutroférrico léptico e Neossolo Regolítico eutrófico típico e, embora situados num clima que favorece o rápido intemperismo, do ponto de vista morfológico e mineralógico, mostraram-se similares aos solos derivados de rochas serpentinizadas das regiões subtropicais e temperada. No processo de formação de solo, a evolução da trama segue a seguinte seqüência: alteração da rocha ® trama frâgmica ® trama porfírica com cavidades ® trama porfírica aberta por coalescência de cavidades. O processo de argiluviação é evidente e se dá em dois estádios distintos: argiluviação primária, que ocorre nas fendas e cavidades que se formam por alteração de rocha, e argiluviação secundária, verificada na porosidade mais aberta e evoluída da coalescência das cavidades. Os solos apresentam mineralogia pouco comum para solos tropicais, com presença de minerais primários de fácil decomposição até mesmo na fração argila, com destaque para o talco, clorita trioctaedral e ocorrência limitada de tremolita, sendo esta última abundante na fração silte. Óxidos de Fe, caulinita e os interestratificados de clorita-esmectita e de clorita-vermiculita completam a assembléia mineralógica. A tendência de evolução é para B textural ou para B nítico com mineralogia 1:1 e alto conteúdo de óxidos de Fe. Nas fases iniciais de alteração, os alteromorfos já apresentam composição química similar aos agregados do solo, com forte perda de Mg, Ca e Si e acúmulo relativo de Al e Fe. Nas três situações estudadas, ocorreu um rejuvenescimento superficial por erosão diferencial, que acumulou material grosseiro e removeu os finos, contribuindo para o incremento da relação textural.
Resumo:
Estudou-se a evolução geoquímica e mineralógica em três perfis distintos de alteração de rochas serpentinizadas que ocorrem nas imediações dos municípios de Alpinópolis e Fortaleza de Minas, no sudoeste do Estado de Minas Gerais, sob regimes de umidade e de temperatura údico e térmico, respectivamente. Nas condições atuais, o grau de evolução química e mineralógica é moderado em relação ao desenvolvido sobre outros tipos de rochas básicas e ultrabásicas da mesma área, caracterizando-se por uma importante perda de Na e Mg e, em menor proporção, de Ca e Si. O Al (localmente também o Fe) é o elemento menos móvel dos sistemas. O K é escasso no material de origem e nas zonas de alteração, e ocorre enriquecimento desse elemento nos horizontes superficiais por aporte externo. Os minerais primários mais facilmente intemperizáveis, como o talco, a tremolita e a clorita trioctaédrica, são abundantes ainda na fração argila desses solos tropicais com composição mineralógica pouco comum, mas são todos termodinamicamente instáveis. Do ponto de vista geoquímico, o processo de alteração atual pode ser definido como uma bissialitização, que pode coincidir com ferruginização, com formação de minerais trioctaédricos secundários por transformação direta de estrutura e também por neoformação, todos coexistindo com os minerais primários residuais. No entanto, as fases de maior evolução, em volumes com drenagem mais eficiente, tendem à monossialitização, com formação de caulinitas de diferentes graus de cristalinidade. A assembléia mineralógica existente evidencia a metaestabilidade e o caráter incipiente do sistema pedogenético.
Resumo:
O revolvimento de áreas em plantio direto (PD) há vários anos e o uso de gesso agrícola são práticas observadas entre os produtores na região do sudoeste de Goiás. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de doses de gesso agrícola (0, 1, 2, 4 e 6 Mg ha-1) em alguns atributos químicos em profundidade no solo e no rendimento de grãos de soja em plantio direto com revolvimento (PDR) e sem revolvimento (PDS). O delineamento foi em blocos completos ao acaso, em esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. A área vinha sendo conduzida há vários anos em PD, em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura argilosa, no sudoeste goiano, com os teores de Ca2+, Mg2+, K+, sulfato e CTC efetiva sendo determinados nas camadas de 0-5, 5- 10, 10-20 e 20-40 cm. Observou-se que no PDS a maior concentração dos cátions e do sulfato ocorreu na camada de 0-5 cm, enquanto no PDR o sulfato se concentrou na de 20-40 cm. O maior rendimento de grãos de soja ocorreu no PDS, porém não houve influência das doses de gesso.
Resumo:
Na região do Cerrado, as atividades agrícolas têm provocado impactos negativos, principalmente, na qualidade do solo e da água. Tanto em sistemas de exploração agrícola ou de pecuária, com diferentes manejos, a degradação física do solo é uma das consequências da redução da produtividade. O objetivo deste trabalho foi verificar a infiltração de água no solo sob influência de diferentes sistemas de manejo em um Latossolo Vermelho distrófico na região dos Cerrados. Os tratamentos foram os seguintes sistemas de manejo: a) solo sob vegetação nativa; b) solo com implantação de lavoura de soja durante um ano, seguido de três anos de pastagens; c) solo com implantação de lavoura de soja durante quatro anos, seguidos por quatro anos de pastagem; d) solo com lavoura de soja contínua em sistema de plantio direto; e e) solo com pastagem continuamente. Foram avaliadas, no período de 1995 a 2002, a velocidade de infiltração básica (VIB) e a infiltração de água acumulada no solo, utilizando o método de duplos anéis concêntricos. Os usos do solo com sistema de lavoura contínua, pecuária contínua e integração lavoura-pecuária tiveram a velocidade de infiltração básica e infiltração acumulada reduzidas em relação ao solo com vegetação nativa na região do Cerrado. Entre os sistemas estudados, o sistema de integração lavoura-pecuária foi o que apresentou valores mais próximos aos do solo sob vegetação nativa.
Resumo:
A busca de sistemas de manejo do solo como aqueles que integram lavoura e pecuária, visando à recuperação e, ou, manutenção da qualidade do solo, é fundamental para o manejo sustentável da agropecuária. A hipótese deste estudo é que o uso do solo em sistema de integração lavoura-pecuária melhora as suas propriedades físicas, contribuindo dessa maneira para uma exploração agrícola sustentável do solo na região sudoeste do Cerrado. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes sistemas de manejo em algumas propriedades físicas de um solo na região dos Cerrados. O solo é classificado como Latossolo Vermelho distrófico, na região do Cerrado, onde foram avaliados os seguintes sistemas de manejo: solo sob vegetação natural; solo com implantação de lavoura de soja durante um ano e seguido de três anos de pastagens; solo com implantação de lavoura de soja durante quatro anos, seguidos por quatro anos de pastagem; solo com lavoura de soja contínua em sistema de plantio direto; e solo com pastagem continuamente. Foram avaliadas a densidade do solo, a resistência do solo à penetração e a estabilidade dos agregados em água, no período de 1995 a 2006. O uso do solo com a forrageira BRACHIARIA DECUMBENS como pastagem contínua proporcionou menor impacto nas propriedades físicas do solo, em relação aos manejos com integração lavoura-pecuária e lavoura contínua.
Vegetação campestre de areais do Sudoeste do Rio Grande do Sul sob pastejo e com exclusão do pastejo
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi caracterizar os efeitos de dois manejos do pastejo, sobre a vegetação natural do entorno de areais, da região Sudeste do Rio Grande do Sul. Foram estudadas 41 parcelas de comunidades de 4,5x9 m: 30 sob pastejo e 11 em areais excluídos do pastejo. A composição da vegetação foi analisada por meio de inventário das espécies de plantas vasculares, presentes nas parcelas, e por meio de estimativa da abundância/cobertura de cada espécie e substrato exposto. Foram identificadas 53 espécies, distribuídas em 43 gêneros e 16 famílias. Apareceram em mais de 50% das comunidades estudadas: Axonopus pressus, Elionurus sp., Schizachyrium microstachyum, Bulbostylis sp., Senecio sp., Baccharis coridifolia, Psidium sp., Cardionema ramosissima e Borreria verticillata. Andropogon lateralis esteve restrita ao município de Alegrete, próximo ao rio Ibicuí. A exclusão do pastejo aumenta a cobertura vegetal e a diversidade em comparação a comunidades pastejadas. Vegetação natural sob pastejo é mais suscetível ao processo de arenização. Areais manejados sob pastejo apresentam mais substrato exposto e Elionurus sp., Axonopus pressus e Cardionema ramosissima.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de 12 combinações de três clones de painel (PB 311, PB 314 e RRIM 600) com quatro clones de copa (F 4512, MDF 180, IAN 6158 e IAN 6543) de seringueira cultivados no sudoeste do Estado do Mato Grosso. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram avaliados: produção de borracha seca, percentagem de plantas aptas à sangria, secamento de painel, estado nutricional, teor de borracha seca, plasticidade Wallace (P0 e P30), índice de retenção de plasticidade e viscosidade Mooney. As combinações das copas IAN 6543 e MDF 180 com os painéis PB 311, RRIM 600 e PB 314 apresentaram estado nutricional adequado, com produtividade de borracha seca acima de 1,41 Mg ha-1 por ano. O clone de copa IAN 6158 propiciou, em oito anos, as maiores quantidades de plantas aptas à sangria. As combinações painel/copa apresentaram baixa incidência de secamento de painel, exceto PB 311 x IAN 6158. As borrachas das 12 combinações painel/copa apresentam boa resistência à degradação térmica e alta retenção de plasticidade.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar o comportamento de 13 genótipos (variedades e híbridos) de bananeira dos grupos genômicos AAA, AAAA, AAB e AAAB, em dois ciclos de produção, no sudoeste da Bahia, região de Guanambi, mediante o uso de descritores fenotípicos relevantes para a identificação e seleção de indivíduos superiores. Foram avaliadas as variedades Prata-Anã e Pacovan (AAB), Grande Naine e Nanicão (AAA), e os híbridos PA42-44, Preciosa, Japira, Pacovan Ken e ST12-31 (AAAB) e Ambrosia, Calipso, Bucaneiro e FHIA-02 (AAAA), selecionadas na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 13 tratamentos, cinco repetições, parcelas constituídas por 20 plantas, seis úteis, e espaçamento de 3,00 m x 2,00 m. Foram considerados os caracteres: altura da planta, perímetro do pseudocaule, número de folhas vivas no florescimento e na colheita, número de dias do plantio ao florescimento e à colheita, peso do cacho e de pencas, número de frutos, peso, comprimento e diâmetro do fruto. A 'Grande Naine' e a 'Nanicão' destacaram-se nos caracteres peso do cacho e das pencas, número de frutos, peso e comprimento do fruto; o híbrido FHIA-02 apresentou o maior diâmetro do fruto nos dois ciclos de produção e a maior precocidade para florescimento e colheita no segundo ciclo; a 'Calipso' foi o mais tardia para colheita; o ST12-31 apresentou a maior altura; a variedade Prata-Anã destacou-se no caráter número de folhas vivas no florescimento e na colheita; os híbridos tipo prata, PA42-44, Pacovan Ken, Preciosa e Japira destacaram-se nos parâmetros relacionados à qualidade dos frutos quando comparados às suas genitoras 'Prata-Anã' e 'Pacovan', respectivamente; houve incremento nos parâmetros que refletem o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do primeiro para o segundo ciclo de produção em todos os genótipos avaliados.
Resumo:
Cinco cultivares de bananeira resistentes a Sigatoka Negra foram cultivadas na área experimental da Universidade Federal de Goiás, no município de Jataí, localizado na região Sudoeste do Estado. O objetivo foi introduzir genótipos resistentes a Sigatoka Negra no Estado, bem como fazer a caracterização morfológica desses materiais nessas condições climáticas. O trabalho foi realizado por meio da avaliação, em três ciclos produtivos, dos seguintes componentes de produção: intervalo em dias entre o plantio e o florescimento, número de folhas no florescimento e na colheita, número de pencas por cacho, frutos por cacho e frutos por penca, comprimento do cacho e dos frutos e peso do engaço, das pencas e do cacho. As cultivares falsa FHIA-18 e Caipira produziram em média aos 393 dias, apresentando maior precocidade em relação às demais cultivares. Como era esperado, a FHIA-21, que é uma bananeira tipo Terra, apresentou um ciclo maior (488 dias). O clima e a altitude de Jataí-GO podem ter contribuído para o aumento do ciclo das cinco cultivares quando comparado com outras regiões. Para as características de produção, a FHIA-01 e a falsa FHIA-18 se destacaram das demais. Para o número de pencas, a Thap Maeo se destacou nos três ciclos, mostrando a característica deste genótipo. As maiores alturas na floração foram observadas nas cultivares FHIA-21 e Thap Maeo, que também foram as que mais sofreram com os efeitos do vento.
Resumo:
A jabuticabeira é uma fruteira nativa de ocorrência não generalizada na região sudoeste do Paraná, o que leva à hipótese de que esta espécie apresenta algumas preferências edafoclimáticas. Esse trabalho teve como objetivo investigar as condições ecogeográficas e edafoclimáticas dos ambientes de ocorrência natural da jabuticabeira na região sudoeste do Paraná. O estudo foi efetuado em 14 sítios de ocorrência dessa espécie. Foram registradas 4.036 plantas adultas pertencentes à espécie Plinia cauliflora, em 201,9 ha de mata do Ecossistema Floresta com Araucária. Os sítios estão localizados predominantemente entre 650 e 850 m de altitude, e as plantas localizam-se sempre na parte mais alta da topossequência, local menos propenso à ocorrência de geadas. Jabuticabeiras que ocorrem em sítios de menor altitude e com maior temperatura média anual são maiores que aquelas em sítios de maior altitude e menor temperatura. Os solos onde ocorrem as jabuticabeiras são argilosos, fortemente ácidos (pH próximo a 4,0), com alto teor de matéria orgânica e ferro, alta saturação de alumínio, baixo teor de fósforo e muito baixo índice de saturação de bases.
Resumo:
O experimento foi instalado no município de Aparecida do Rio Doce-GO, no sudoeste Goiano, durante os anos de 2007 e 2008, com o objetivo de avaliar o comportamento fenológico, bem como o requerimento térmico em diferentes épocas de poda: (1) 09-07-07, (2) 28-09-07, (3) 03-03-08 e (4) 19-04-08. Avaliou-se a duração, em dias, dos estádios fenológicos: poda até gemas inchadas; gemas inchadas (gema algodão) a início de brotação (ponta verde); brotação a 5 - 6 folhas separadas; 5 - 6 folhas separadas ao início do florescimento; início do florescimento ao pleno florescimento, pleno florescimento a "chumbinho"; "chumbinho" a "ervilha"; "ervilha" a ½ baga; ½ baga à início da maturação e início da maturação até plena maturação. Os requerimentos térmicos foram obtidos em termos de graus-dia (GD) necessários para atingir os seguintes subperíodos: poda a brotação, brotação a floração e floração a colheita. A duração do ciclo foi de 127; 130; 163 e 161 dias para as épocas de podas 1; 2; 3 e 4, respectivamente, sendo que, nas épocas 1 e 2, a colheita foi antecipada em 32 dias em relação às demais. Os períodos compreendidos entre início e final de maturação, ½ baga a início da maturação; "ervilha" a ½ baga apresentaram a maior duração nas 4 épocas de poda. O maior e o menor requerimento térmico, considerando temperaturas-base de 10 e 12 °C, foram registrados para as podas de julho (menor ciclo) e de abril (segundo maior ciclo) com 2.214,5 e 1.911,5 GD e 1.960,3 e 1.638,3 GD, respectivamente.
Resumo:
O experimento foi realizado no município de Aparecida do Rio Doce-GO, no sudoeste Goiano, durante os anos de 2007 e 2008, visando a caracterizar a produção da videira 'Niágara Rosada', em diferentes épocas de poda: (1) 09-07-07; (2) 28-09-07; (3) 03-03-08 e (4) 19-04-08. Variáveis associadas à produção por planta, avaliação de cachos e bagas, folhas remanescentes na colheita, posição de brotos na gema e quantidade de cachos/broto, pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e relação SS/AT foram analisadas nas produções obtidas nas quatro épocas de poda. A maior massa de cachos foi encontrada nas podas de julho e de abril. As podas realizadas em março e abril permitiram maior número de cachos e maior produtividade. A poda de setembro apresentou maior comprimento, largura e massa de bagas. A qualidade dos frutos foi semelhante entre as safras, mostrando apenas diferenças significativas para pH, AT e para a relação SS/AT nas quatro épocas. A época de poda 3 apresentou o menor valor de folhas remanescentes em relação às demais (6,15 folhas), não sendo considerado como grande desfolha nem causando quedas de produtividade. Para a avaliação da posição do broto na gema, a maior média foi observada na época de poda 1, sendo que as gemas de maior frequência de emissão de ramos com frutos foram aquelas onde se aplicou a cianamida hidrogenada (3ª a 6ª gema), indispensável na estimulação das brotações em videiras. Então, conclui-se que a videira Niágara Rosada pode ser podada nas quatro épocas do ano estudadas no Sudoeste Goiano, já que as avaliações dos cachos e bagas mostraram-se satisfatórias em relação a outras regiões, e as precipitações não afetaram a qualidade final dos frutos em nenhum dos períodos.
Resumo:
Parasitoides são importantes agentes de controle natural de tefritídeos, e os conhecimentos sobre as relações tritróficas podem subsidiar o manejo destas pragas. Este trabalho objetivou estimar índices de parasitismo em moscas-das-frutas, em 21 espécies vegetais, e identificar as espécies de parasitoides associados, nas condições do semiárido do sudoeste da Bahia. Oito hospedeiros apresentaram infestação por Anastrepha spp. e, destes, em quatro, ocorreu parasitismo superior a 20,0%, sendo: 20,8% (Ziziphus joazeiro L.); 21,3% (Spondias tuberosa L.); 32,4% (Spondias purpurea L.) e 57,1% (Malpighia emarginata L.). Os parasitoides coletados pertencem à família Braconidae, sendo 89% de Doryctobracon areolatus e 11% de Asobara anastrephae.