113 resultados para Souza, Márcio, 1946- . Lealdade. Crítica e Interpretação


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do artigo o de extrair dos escritos de Taylor uma crtica da concepo de Kuhn a respeito de uma possvel unidade entre as cincias naturais e as cincias humanas, e dos de Kuhn uma crtica caracterizao proposta por Taylor para as cincias naturais. Deste empreendimento resulta uma reconceptualizao da unidade das cincias.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste ensaio propor uma interpretao daquilo que para muitos intrpretes constitui o enigma e a dificuldade maior da terceira Crtica de Kant: o fato de o filsofo remeter para a mesma faculdade do esprito (a faculdade de julgar - Urteilskraft) e para o mesmo princpio transcendental de apreciao (a teleoformidade ou conformidade a fins - Zweckmssigkeit) o fenmeno da arte humana e os fenmenos da natureza organizada - a esttica e a teleologia. Na leitura que propomos, tentamos perceber a fecundidade dessa estranha associao ("associao barroca", no dizer de Schopenhauer) precisamente para permitir pensar alguns dos problemas que coloca atualmente a racionalidade ecolgica, no aquela que visa excluir o homem da natureza como seu inimigo, mas uma conscincia ecolgica que defenda uma natureza viva com homens sensveis, com seres humanos tais que no pensam j a sua relao com a natureza como sendo uma relao de meros "senhores e possuidores" frente a um objeto inerte e destitudo de valor e de significao por si mesmo, mas que so capazes de contemplar e apreciar a natureza como valiosa por si mesma, de reconhec-la como um sistema de sistemas finalizados e de colaborar na sua preservao, que tm at perante ela genunos sentimentos de admirao pela sua beleza, de respeito pela sua sublimidade e de gratido pela sua exuberncia e favores. Em suma, propomo-nos mostrar a nova atitude perante a natureza que se deixa pensar a partir da Crtica do Juzo, considerada esta obra na sua complexidade sistemtica.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente artigo visa explicar o conceito kantiano de mxima. Seu propsito aduzir uma interpretao capaz de identificar as diferentes funes deste conceito na filosofia de Kant. Alm disso, o autor explora as consequncias da sua anlise na esfera da soluo da antinomia da faculdade de julgar teleolgica na terceira Crtica. No cerne desta antinomia est a alegao de Kant, segundo a qual toda a "aparncia" (Anschein) de conflito entre as mximas mecnica e teleolgica provm da confuso de um princpio da faculdade de julgar reflexiva com um princpio da faculdade de julgar determinante.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A partir da denncia da contraditria presena de pressupostos morais dogmticos na formulao dos princpios norteadores da atividade cientfica, Nietzsche concebe uma outra noo de cientificidade, compatvel com a opo hegemnica pelo saber, que ele reconhece como presente na cultura ocidental. O presente artigo visa a discutir sob quais parmetros Nietzsche, no perodo intermedirio de sua produo filosfica, empreende sua interpretao da cientificidade ocidental e como, apresentando-se como seu fomentador, ele formula uma crtica desmistificadora desta.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Apesar das mudanas do projeto kantiano, possvel identificar o problema da loucura como sendo abordado em duas perspectivas: uma fisiolgica, outra semntica. A abordagem fisiolgica corresponde ao modelo das cincias dos objetos dos sentidos externos. J a abordagem semntica da loucura se desenvolve dentro da tarefa crtica da filosofia, isto , como parte de uma investigao acerca do alcance e dos limites da razo humana. Nesse sentido, a loucura se insere em duas sries diferentes. No primeiro caso aparece vinculada s leses cerebrais, problemas de percepo ou at mesmo em relao ao consumo de substncias que alteram o funcionamento fsico. No segundo caso se relaciona com o entusiasmo do desvario proftico, o fanatismo religioso, o misticismo e at mesmo a iluso metafsica. Para desenvolver o nosso trabalho apresentaremos elementos da abordagem fisiolgica e da abordagem semntica encontradas em alguns dos diferentes textos e, por ltimo, realizaremos algumas consideraes sobre a possibilidade do desenvolvimento de um saber sobre a loucura em Kant.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do artigo discutir a crtica de Philonenko (1981) aos conceitos sartrianos de "m-f" e "liberdade". Um dos pilares dessa crtica a defesa da noo de "coerncia do estilo", elemento indispensvel para resguardar a autenticidade to prezada por Sartre, segundo Philonenko. Contudo, continua este ltimo, ao afirmar "eu no sou jamais nenhuma de minhas condutas, nenhuma de minhas atitudes", Sartre limita a liberdade por ele defendida ao horizonte de uma maliciosa dissimulao, quer dizer, da m-f. Ns constatamos trs imprecises nessa crtica. Em primeiro lugar, a citada afirmao de Sartre foi mal interpretada. Mas, em segundo, se essa interpretao est correta, supondo que o estilo seja indispensvel autenticidade, ainda assim a liberdade sartriana no pode ser "para o mal", pois ela se caracteriza, em termos ontolgicos, como o prprio ser da realidade humana "em situao", e no em termos morais, como uma propriedade dessa realidade, cristalizada por um olhar atento sobre si ou sobre o outro, e julgada como boa ou m. Por fim, queremos concluir que, numa possvel conduta autntica, a derrocada da m-f no apenas prescinde do amparo a uma coerncia do estilo como tambm pressupe o reconhecimento angustiante de sua gratuidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A rinoplastia uma das mais desafiadoras cirurgias, seja pela diversidade de tcnicas que podem ser utilizadas, seja por seus resultados pouco previsveis em longo prazo. Cada paciente apresenta uma anatomia nasal diferente, influenciada pela hereditariedade e, portanto, pela raa, requerendo uma cirurgia especfica para cada caso. Na literatura internacional predominam dados relativos s tcnicas usadas em nariz caucasiano, os quais so raramente encontrados em nossa regio. OBJETIVO: Avaliar quais foram as manobras cirrgicas mais comumente realizadas nas rinoplastias dos pacientes da regio, no nosso servio. MATERIAL E MTODO: Foram avaliadas retrospectivamente as fichas operatrias de todos os pacientes submetidos rinoplastia no Servio de Residncia de Otorrinolaringologia da Universidade Federal de Uberlndia, no perodo de dezembro de 2003 a junho de 2004. RESULTADOS: Foram operados 166 pacientes, sendo que 118 (71,1%) foram submetidos inciso marginal com "delivery" das cartilagens laterais inferiores e algum tipo de procedimento sobre elas (poste, escudo cartilaginoso de Sheen, suturas, etc.). Apenas 45 pacientes (27,1%) foram submetidos "rinoplastia bsica" e 3 (1,8%), rinoplastia aberta. CONCLUSO: A maioria dos pacientes necessitou de algum tipo de procedimento adicional, sendo a "rinoplastia bsica", realizada freqentemente no nariz caucasiano, uma exceo aos nossos pacientes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Na ritidoplastia clssica, o centro mdio da face melhora pouco. A correo esttica da ptose da proeminncia malar, do acentuado sulco nasolabial e da linha do jaw, em grande parte dos casos, requer um acesso diferente, adotando a tcnica de ritidoplastia subperiosteal. OBJETIVO: Demonstrar a casustica e avaliar os resultados e complicaes com a tcnica de ritidoplastia subperiosteal no nosso servio. PACIENTES E MTODOS: De janeiro de 2001 a dezembro de 2005, 25 pacientes, entre 44 e 60 anos de idade, 24 do sexo feminino, foram submetidos ritidoplastia subperiosteal. Retrospectivamente foram avaliados resultados e complicaes. RESULTADOS: Destes, 20 apresentaram resultados satisfatrios, 4 apresentaram dficit esttico notado tanto pelo paciente quanto pelo cirurgio e 1 apresentou dficit esttico necessitando cirurgia revisional. Todos os pacientes apresentaram melhora do sulco nasolabial, eminncia malar e melhor definio da linha do jaw. A cirurgia revisional foi necessria em um paciente que referia pouca melhora. Quatro pacientes apresentaram uma retrao de pele na regio malar em decorrncia das suturas de suspenso. Um paciente apresentou paralisia transitria do ramo frontal do nervo facial. CONCLUSO: A ritidoplastia subperiosteal com acesso temporal se mostrou uma tcnica que produz resultados satisfatrios na grande maioria dos casos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Um dos fatores mais determinantes da dificuldade no manejo do zumbido a subjetividade da mensurao e, por conseqncia, da monitorizao do tratamento. REVISO: Nosso objetivo, neste artigo, fazer uma reviso bibliogrfica e anlise crtica dos principais mtodos existentes para a mensurao do zumbido. CONCLUSO: No existe consenso quanto aos mtodos de mensurao do zumbido, o que leva a crticas na metodologia de vrios artigos. Na realidade brasileira, os mtodos mais simples so os mais indicados.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A reabilitao vestibular (RV) uma tima opo teraputica para tratamento dos pacientes vestibulopatas. Contudo, mesmo quando bem conduzida, algumas vezes no surte os efeitos propostos. OBJETIVO: Avaliar a resposta de pacientes submetidos RV em relao s etiologias apresentadas. Forma de Estudo: Retrospectivo descritivo. PACIENTES E MTODO: Analisamos pacientes que concluram a RV e tinham diagnstico entre janeiro de 2002 e dezembro de 2004. Dividimos os pacientes em trs grupos, de acordo com a resposta RV e os comparamos em relao s etiologias. RESULTADOS: Observamos 13 casos sem melhora com a RV, 24 com melhora parcial e 22 com remisso dos sintomas. As etiologias encontradas foram cervical, trauma, metablica, central, transtornos da ansiedade e do humor, doena auto-imune, intolerncia ortosttica. A etiologia metablica apresentou evoluo significativamente melhor do que as demais. CONCLUSO: Quando associada adequada correo etiolgica, a RV uma tima opo no tratamento das vestibulopatias.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A prova calrica o teste da avaliao otoneurolgica que verifica a integridade do reflexo vestbulo-ocular e possibilita avaliar cada labirinto separadamente. Os principais aspectos relacionados realizao, interpretao e utilidade da prova calrica foram revistos. MTODOS: Realizou-se reviso sistemtica sobre as publicaes ocorridas nos ltimos cem anos sobre o assunto. Incluram-se artigos originais transversais e longitudinais, de reviso e meta-anlise. Excluram-se revises de papeleta, relatos de caso e editoriais. Os descritores utilizados foram: prova calrica, nistagmo, sistema vestibular, preponderncia direcional, predomnio labirntico, teste calrico monotermal, teste calrico com gua gelada, fenmeno de Bell. Pesquisou-se as bases de dados COCHRAINE, MEDLINE, LILACS, CAPES. RESULTADOS: De 818 resumos de artigos, selecionou-se inicialmente 93 que preenchiam os critrios de incluso. A leitura dos artigos resultou na seleo final de 55. Na anlise dos artigos, enfatizou-se na discusso fundamentos da prova calrica, tipos de estimulao utilizados, prova calrica monotermal e com gua gelada, questes relacionadas interpretao dos resultados, variveis e artefatos. COMENTRIOS FINAIS: os valores de referncia utilizados na prova calrica podem variar de servio para servio, com ponto de corte definido a partir de estudos locais. Semiotcnica cuidadosa fundamental para elevar a sensibilidade do exame.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O artigo trata de questes relacionadas evoluo do pensamento dos militares brasileiros, no perodo 1961-1989, em matria de relaes internacionais e Poltica Externa. Levanta algumas das limitaes da interpretao crtica tradicional e analisa a concepo de poltica internacional prevalecente na doutrina das Foras Armadas. Procura destacar, por fim, traos distintivos que marcaram o pensamento dos militares sobre o assunto, incluindo sua vinculao com as grandes tendncias histricas da diplomacia brasileira.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo parte da premissa de que, para garantir o acesso a fontes de matrias-primas, que lhe permitiriam manter o poderio econmico e militar no futuro, os Estados Unidos tinham a necessidade de possuir o controle sobre a segurana interna brasileira. Elencando fatos e situaes que evidenciavam esse interesse econmico nas aes dos organismos governamentais norte-americanos, mesmo os que aparentemente no tratavam da questo, como o caso da CIA e do Pentgono, o estudo busca amparo, embora superficialmente, nas doutrinas de conteno e de reserva estratgica para ao final concluir que, em razo da ausncia de uma ideologia de segurana nacional e de mecanismos governamentais de alerta, a segurana interna brasileira foi conduzida pelos Estados Unidos durante as duas primeiras dcadas da Guerra Fria.