86 resultados para Sarcoma sinovial
Resumo:
Este relato descreve um caso de sarcoma fibromixóide de baixo grau na parede torácica em uma paciente feminina de 23 anos de idade. A radiografia de tórax e a tomografia computadorizada demonstraram massa heterogênea na região inferior do hemitórax direito, com necrose e focos de calcificação. O exame histológico foi sugestivo de leiomioma, mas a imuno-histoquímica definiu o diagnóstico de sarcoma fibromixóide de baixo grau. A evolução clínica do caso foi boa, apesar dos aspectos de malignidade demonstrados na tomografia computadorizada.
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Sarcoma de Kaposi é uma neoplasia associada a condições de imunossupressão que acomete os vasos linfáticos e sanguíneos. É a neoplasia intra-hepática mais comum na síndrome da imunodeficiência adquirida. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética revelam múltiplos pequenos nódulos, proeminência e realce dos planos periportais, devido à presença de tecido neoplásico. Os autores descrevem um caso de paciente masculino, de 47 anos de idade, com síndrome da imunodeficiência adquirida e sarcoma de Kaposi disseminado.
Resumo:
Os autores apresentam casos de cistos epidurais, dentre eles os cistos sinoviais, discais, do ligamento amarelo e relacionados a bursite interespinhosa, todas essas condições determinando compressão radicular, do saco dural ou estenose do canal vertebral. Descrevem as características de imagem e localização na ressonância magnética nessas diferentes afecções.
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OBJETIVO: Descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos, o tratamento e o prognóstico dos pacientes com sarcoma epitelióide. MÉTODOS: Revisão do prontuário de 25 pacientes matriculados no INCA com o diagnóstico de sarcoma epitelióide, no período de 05 de junho de 1987 à 15 de julho de 2005. RESULTADOS: A idade mediana foi de 33 anos, variando de 10 à 70 anos. A localização primária mais freqüente foi os membros superiores em doze casos (48%). O tamanho do tumor foi descrito em 19 casos e a mediana foi de 5cm, variando de 1,5 à 15cm. A cirurgia foi realizada em dezessete pacientes com onze amputações. As margens cirúrgicas estavam livres em quinze pacientes, comprometidas em três e em sete não foram relatadas. Seis receberam tratamento com algum tipo de quimioterapia e quatorze receberam tratamento com radioterapia com dose mediana de 46,5Gy. Recidiva local ocorreu em treze casos (52%). Recidiva nodal foi diagnosticada em nove pacientes (36%). Metástase pulmonar foi diagnosticada em sete pacientes (28%). Seis pacientes realizaram o tratamento oncológico na sua totalidade no INCA. Atualmente doze estão vivos sem doença, dois estão vivos com doença e onze pacientes foram a óbito. CONCLUSÃO: O sarcoma epitelióide é um subtipo raro de sarcoma de partes moles que apresenta alta taxa de recidiva local, regional e metástase à distância. Incide principalmente nas extremidades de pacientes jovens. O tratamento cirúrgico consiste em ressecção alargada com margens livres.
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Examinaram-se os efeitos do estresse mecânico na resposta inflamatória e adaptativa dos tecidos articulares de cavalos atletas. O líquido sinovial foi colhido das articulações metacarpofalangeanas de eqüinos atletas antes, 3, 6 e 24 horas após o exercício, assim como de um grupo controle (cavalos não exercitados). A porcentagem de apoptose/necrose, o TNF-a e a PGE2 foram determinados pelo ensaio de AnexinaV/Iodeto de Propídeo, bioensaio (L929) e ELISA, respectivamente. Os resultados mostraram que a contagem total de células nucleadas foi sempre menor no grupo controle em relação ao grupo atleta (P<0,05). Observaram-se aumentos na porcentagem de células em apoptose (P<0,05) e necrose (P<0,05), concentração de PGE2 (P<0,05) e proteína sinovial (P<0,05), e diminuição da concentração de TNF-a (P<0,05) após 3 horas do término do exercício. O grupo atleta apresentou grau moderado de inflamação articular após o exercício intenso. Esta resposta dos tecidos articulares frente ao insulto mecânico do exercício, com maior intensidade às 3 horas após término da atividade esportiva e retornando à normalidade 24 horas após, revela a capacidade da adaptação articular ao estresse físico, em eqüinos atletas.
Resumo:
Foram estudadas as características fisicoquímicas e citológicas do líquido sinovial da articulação temporomandibular de dez eqüinos hígidos. Verificou-se que o líquido é viscoso, amarelo claro a citrino, límpido e livre de partículas à temperatura ambiente. Houve contaminação da amostra por sangue em três amostras que se apresentaram amarelo avermelhadas a vermelhas e de aspecto turvo. A taxa de glicose variou entre 100 e 250 e a concentração protéica não ultrapassou 3,8g/dL. O número médio de células nucleadas foi de 417 células/µL, com predominância de grandes células mononucleares e linfócitos. As mensurações das características pesquisadas no líquido sinovial da articulação temporomandibular de eqüinos são de execução simples e passíveis de implantação na rotina de atendimentos clínico-cirúrgicos.
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A análise do líquido sinovial é de grande importância para identificar alterações citológicas e químicas de afecções inflamatórias supurativas e não supurativas, hemorragias, neoplasia ou doenças infecciosas. O objetivo deste estudo foi analisar os aspectos fisicoquímicos e citológicos do líquido sinovial da articulação temporomandibular em 24 equinos hígidos, sendo 12 machos e 12 fêmeas, que foram divididos em quatro grupos, sendo um grupo controle (Gc) com a idade variando de cinco a 13 anos, grupo 1 (G1) com a idade variando entre cinco e sete anos, grupo 2 (G2) com idade variando entre oito e dez anos e grupo 3 (G3) com idade que varia entre 11 e 13 anos. O líquido sinovial foi avaliado quanto ao seu volume, pH, densidade, glicose, proteínas totais, hemácias, células nucleadas, neutró filos, linfócitos e macrófagos. Os animais do presente estudo foram tratados para alterações dentárias leves e não foi possível detectar alterações fisicoquímicas e citológicas no líquido sinovial entre os diferentes grupos.
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The aims of the present study were to determine the prevalence of human herpesvirus type 8 (HHV-8) in HIV-positive Brazilian patients with (HIV+/KS+) and without Kaposi's sarcoma (HIV+/KS-) using PCR and immunofluorescence assays, to assess its association with KS disease, to evaluate the performance of these tests in detecting HHV-8 infection, and to investigate the association between anti-HHV-8 antibody titers, CD4 counts and staging of KS disease. Blood samples from 66 patients, 39 HIV+/KS+ and 27 HIV+/KS-, were analyzed for HHV-8 viremia in peripheral blood mononuclear cells by PCR and HHV-8 antigenemia for latent and lytic infection by immunofluorescence assay. Positive samples for latent nuclear HHV-8 antigen (LNA) antibodies were titrated out from 1/100 to 1/409,600 dilution. Clinical information was collected from medical records and risk behavior was assessed through an interview. HHV-8 DNA sequences were detected by PCR in 74.3% of KS+ patients and in 3.7% of KS- patients. Serological assays were similar in detecting anti-LNA antibodies and anti-lytic antigens in sera from KS+ patients (79.5%) and KS- patients (18.5%). HHV-8 was associated with KS whatever the method used, i.e., PCR (odds ratio (OR) = 7.4, 95% confidence interval (CI) = 2.16-25.61) or anti-LNA and anti-lytic antibodies (OR = 17.0, 95%CI = 4.91-59.14). Among KS+ patients, HHV-8 titration levels correlated positively with CD4 counts (rho 0.48, P = 0.02), but not with KS staging. HHV-8 is involved in the development of KS in different geographic areas worldwide, as it is in Brazil, where HHV-8 is more frequent among HIV+ patients. KS severity was associated with immunodeficiency, but no correlation was found between HHV-8 antibody titers and KS staging.
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Kaposi's sarcoma (KS) became a critical health issue with the emergence of acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) in the 1980s. Four clinical-epidemiological forms of KS have been described: classical KS, endemic KS, iatrogenic KS, and AIDS-associated KS. In 1994, Kaposi's sarcoma-associated herpesvirus (KSHV) or human herpesvirus type 8 was identified by Chang and colleagues, and has been detected worldwide at frequencies ranging from 80 to 100%. The aim of the present study was to evaluate the frequency of KSHV infection in KS lesions from HIV-positive and HIV-negative patients in Brazil, as well as to review the current knowledge about KS transmission and detection. For these purposes, DNA from 51 cases of KS was assessed by PCR: 20 (39.2%) cases of classical KS, 29 (56.9%) of AIDS-associated KS and 2 (3.9%) of iatrogenic KS. Most patients were males (7.5:1, M/F), and mean age was 47.9 years (SD = ± 18.7 years). As expected, HIV-positive KS patients were younger than patients with classical KS. On the other hand, patients with AIDS-associated KS have early lesions (patch and plaque) compared to classical KS patients (predominantly nodular lesions). This is assumed to be the result of the early diagnose of KS in the HIV-positive setting. KSHV infection was detected by PCR in almost all cases (48/51; 94.1%), irrespectively of the clinical-epidemiological form of KS. These results show that KSHV is associated with all forms of KS in Brazilian patients, a fact that supports the role of this virus in KS pathogenesis.
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Piplartine {5,6-dihydro-1-[1-oxo-3-(3,4,5-trimethoxyphenyl)-2-propenyl]-2(1H)pyridinone} and piperine {1-5-(1,3)-benzodioxol-5-yl)-1-oxo-2,4-pentadienyl]piperidine} are alkaloid amides isolated from Piper. Both have been reported to show cytotoxic activity towards several tumor cell lines. In the present study, the in vivo antitumor activity of these compounds was evaluated in 60 female Swiss mice (N = 10 per group) transplanted with Sarcoma 180. Histopathological and morphological analyses of the tumor and the organs, including liver, spleen, and kidney, were performed in order to evaluate the toxicological aspects of the treatment with these amides. Administration of piplartine or piperine (50 or 100 mg kg-1 day-1 intraperitoneally for 7 days starting 1 day after inoculation) inhibited solid tumor development in mice transplanted with Sarcoma 180 cells. The inhibition rates were 28.7 and 52.3% for piplartine and 55.1 and 56.8% for piperine, after 7 days of treatment, at the lower and higher doses, respectively. The antitumor activity of piplartine was related to inhibition of the tumor proliferation rate, as observed by reduction of Ki67 staining, a nuclear antigen associated with G1, S, G2, and M cell cycle phases, in tumors from treated animals. However, piperine did not inhibit cell proliferation as observed in Ki67 immunohistochemical analysis. Histopathological analysis of liver and kidney showed that both organs were reversibly affected by piplartine and piperine treatment, but in a different way. Piperine was more toxic to the liver, leading to ballooning degeneration of hepatocytes, accompanied by microvesicular steatosis in some areas, than piplartine which, in turn, was more toxic to the kidney, leading to discrete hydropic changes of the proximal tubular and glomerular epithelium and tubular hemorrhage in treated animals.
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OBJETIVOS: Complementar dados de investigação anterior sobre o risco de indução de câncer devido à ingestão de 226Ra, 228Ra e 222Rn em fontes de águas minerais de uma região de altos níveis de radioatividade natural, do Brasil. Desta forma, foi realizada a estimativa de indução de câncer devido à ingestão de 238U e 234U nessas mesmas águas. MÉTODO: O coeficiente de risco para os isótopos naturais de urânio foi considerado como sendo o mesmo daquele utilizado para a indução de sarcoma ósseo pelo 226Ra e que a quantidade depositada no osso corresponde a 25 vezes a ingestão diária de 226Ra e a 11 vezes a ingestão diária dos isótopos de urânio de meia-vida longa. Amostras de água das fontes ultilizadas pela população de Água da Prata, Estado de São Paulo, foram coletadas, num período de um ano, de forma a abranger todas as estações. RESULTADOS: Foram encontradas concentrações variando de 2,0 a 28,4 mBq/L e de 4,7 a 143m Bq/L para 238U e 234U, respectivamente. Baseando-se nessas concentrações foi estimado o risco devido à ingestão dos isótopos de urânio: um total de 0,3 casos de câncer por 10(6) indivíduos expostos. Este dado indica que a ingestão crônica de urânio nas concentrações observadas nas fontes analisadas resultará em um acréscimo no número de casos de câncer fatais de 0,1 %. CONCLUSÕES: Se as incertezas na estimativa dos efeitos carcinogênicos forem levadas em consideração, pode-se concluir que praticamente nenhum caso de câncer ocorrerá devido à ingestão de urânio presente nas águas minerais analisadas.
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OBJETIVO: Complementar dados de investigação anterior sobre o risco de indução de câncer devido à ingestão de 226Ra, 228Ra e 222Rn em fontes de águas minerais de uma região de altos níveis de radioatividade natural, do Brasil. Desta forma, foi realizada a estimativa de indução de câncer devido à ingestão de 238U e 234U nessas mesmas águas. MÉTODO: O coeficiente de risco para os isótopos naturais de urânio foi considerado como sendo o mesmo daquele utilizado para a indução de sarcoma ósseo pelo 226Ra e que a quantidade depositada no osso corresponde a 25 vezes a ingestão diária de 226Ra e a 11 vezes a ingestão diária dos isótopos de urânio de meia-vida longa. Amostras de água das fontes ultilizadas pela população de Água da Prata, Estado de São Paulo, foram coletadas, num período de um ano, de forma a abranger todas as estações. RESULTADOS: Foram encontradas concentrações variando de 2,0 a 28,4 mBq/L e de 4,7 a 143m Bq/L para 238U e 234U, respectivamente. Baseando-se nessas concentrações foi estimado o risco devido à ingestão dos isótopos de urânio: um total de 0,3 casos de câncer por 10(6) indivíduos expostos. Este dado indica que a ingestão crônica de urânio nas concentrações observadas nas fontes analisadas resultará em um acréscimo no número de casos de câncer fatais de 0,1 %. CONCLUSÕES: Se as incertezas na estimativa dos efeitos carcinogênicos forem levadas em consideração, pode-se concluir que praticamente nenhum caso de câncer ocorrerá devido à ingestão de urânio presente nas águas minerais analisadas.
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O presente trabalho, além da revisão da literatura sobre quimiotipagem do C. neoformans, com novos dados sobre a epidemiologia da criptococose, teve por finalidade principal a caracterização das duas variedades desta levedura em pacientes com neurocriptococose, HIV + e HIV -. As variedades neoformans e gattii estão hoje bem definidas bioquimicamente, com o emprego do meio C.G.B., proposto por KWON-CHUNG et al. (1982) 24. O isolamento do C. neoformans var. gattii das flores e folhas do Eucalyptus camaldulensis e do Eucalyptus tereticornis, na Austrália, através dos trabalhos de ELLIS & PFEIFFER (1990)16 e PFEIFFER & ELLIS (1992)41, possibilitou investigações epidemiológicas das mais interessantes sobre este microrganismo, levedura capsulada a qual SANFELICE50, 51, na Itália, em 1894 e 1895 despertou a atenção do meio médico. BUSSE8, em 1894, descrevia o primeiro caso de criptococose humana sob a forma de lesão óssea, simulando sarcoma. As pesquisas nacionais sobre o assunto em foco foram destacadas, seguindo-se a experiência dos Autores com o meio de C.G.B. (L - canavanina, glicina e azul de bromotimol). Foi possível, através deste meio o estudo de 50 amostras de líquor, sendo 39 procedentes de aidéticos (78%) e 11 de não aidéticos (22%). De pacientes HIV+, 37 (74%) foram identificados como C. neoformans var. neoformans e 2 (4%) como C. neoformans var. gattii. Dos HIV- 8 ( 16%) foram classificados como C. neoformans var. neoformans e 3 (6%) como C. neoformans var. gattii. Através deste trabalho, evidencia-se a importância da neurocriptococose, principalmente entre os aidéticos, demonstrando-se mais uma vez o interesse do meio CGB na quimiotipagem do C. neoformans em suas duas variedades, ganhando em importância a demonstração de que duas espécies de eucalipto podem funcionar como "árvores-hospedeiras" para o Cryptococcus neoformans var. gattii.